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TEXTO ÁUREO
•"E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse:
Entendes tu o que lês?" (At 8.30)
VERDADE PRÁTICA
•As técnicas de interpretação auxiliam na
compreensão da Bíblia, mas não são infalíveis;
por isso, não podem ser colocadas acima da
autoridade da Palavra de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 8.26-30
26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai
para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para
Gaza, que está deserto.
27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco,
mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era
superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém
para adoração,
28 regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías.
29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro.
30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse:
Entendes tu o que lês?
OBJETIVOS
I) Expor que a Bíblia precisa ser interpretada;
II) Pontuar os pressupostos pentecostaispara a leitura da
Bíblia;
III) Apresentar os princípios básicos de interpretaçãobíblica.
INTRODUÇÃO
• A leitura e o estudo das Escrituras são um dever e um
privilégio. Por isso, temos que zelar pelo conhecimento
bíblico e estar conscientes da necessidade de aplicar o
texto sagrado em nossas vidas.
• Tiago alerta que que devemos ser cumpridores da
Palavra e não apenas ouvintes (Tg 1.22). Nesta lição,
veremos a importância dos princípios basilares da
interpretação bíblica.
•1 • A BÍBLIA
PRECISA SER
INTERPRETADA
1. A importância da exegese.
• O termo "exegese" vem do grego ex, traduzido como
"fora", e agein com o sentido de "guiar". Literalmente
significa "guiar para fora", isto é, extrair a intenção das
palavras de um texto.
• Assim, o alvo da exegese é deixar que as Escrituras
digam o que o Espírito Santo pretendia no seu contexto
original.
• Dessa forma, para não fazer o texto significar aquilo
que Deus não pretendeu, é necessário um minucioso
exame das Escrituras (2Tm 2.15).
2. As limitações dos leitores.
• Nesse aspecto é preciso reconhecer que toda a vez que
lemos a Bíblia, estamos interpretando. Isso porque
todos os leitores são também intérpretes (Dn 9.2).
• O problema dessa constatação reside nas ideias que
trazemos conosco antes mesmo de começarmos a
leitura da Bíblia (Ef 4.22).
• Por conseguinte, nem sempre o "entendimento"
daquilo que lemos reproduz a verdadeira "intenção" do
Espírito Santo (2 Pe 3.16).
3. A natureza das Escrituras.
• Nesse ponto, ratificamos que a necessidade de a Bíblia
ser interpretada acha- se na natureza da própria
Palavra de Deus.
• Como já estudado, o texto bíblico foi escrito
majoritariamente em duas línguas distintas (hebraico e
grego), no período aproximado de 1600 anos, por
cerca de 40 autores que viveram em épocas e culturas
diferentes.
• Portanto, os textos canônicos possuem
particularidades que não podem ser ignoradas.
•2
• PRESSUPOSTOS
PENTECOSTAIS
PARA LER A
BÍBLIA
1. Autoridade da Bíblia.
• Uma das marcas do Pentecostalismo é o seu
compromisso inegociável com as Escrituras. Cremos na
inspiração divina, verbal e plenária da Palavra de Deus,
nossa autoridade final em questões de fé e prática
(2Tm 3.16).
• Portanto, ao ler o livro sagrado temos como
pressuposto sua inerrância e infalibilidade. Tudo o que
está escrito é verdadeiro e serve para o nosso ensino
(Rm 15.4). Nessa compreensão, refutamos a
relativização e a desobediência aos preceitos bíblicos
(Ap 22.19).
2. A iluminaçã o do Espírito
Santo.
• A doutrina da Iluminação se refere à atuação do Espírito
Santo na vida do crente, que o capacita a discernir as
verdades da Palavra de Deus (Ef 1.17118; 1 Jo 5.20).
Somente o estudo racional não é suficiente para o
entendimento da revelação escrita de Deus.
• Contudo, a iluminação não é uma fonte paralela de
revelação e nem substitui o exame das Escrituras; ao
contrário, pois à medida que estudamos, o Espírito nos
concede a compreensão.
3. O valor da experiência
• O texto sagrado é útil para o ensino, repreensão, e
correção a fim de tornar o salvo perfeito (2Tm 3.16,17).
• Essas declarações demonstram que a Bíblia deve ser
aplicada ao nosso viver diário. As verdades bíblicas são
confirmadas quando experimentadas pela Igreja do
Senhor (Me 16.20).
• Nesse aspecto, por exemplo, cremos que o livro de Atos
não apenas descreve a experiência pentecostal da
Igreja Primitiva, como também a torna válida para os
nossos dias (At 2.1-4, 38-39).
•3
• REGRAS
BÁSICAS DE
INTERPRETA
ÇÃO
1. A Escritura é sua própria
intérprete.
• A "hermenêutica " tem origem no termo grego
hermeneutikós que, na teologia, designa os princípios
que regem a interpretação dos textos sagrados. Lutero
desenvolveu a máxima de que a Escritura tem de ser
interpretada e entendida por si própria (Is 8.20).
• Significa que devemos estudar a Bíblia seguindo o
método pelo qual uma parte do texto auxilia na
compreensão de outro texto. Essa afirmação é legítima
porque a coesão da Escritura é o resultado de um único
autor divino (Pv 30.5,6).
2. Princípios de interpretação
bíblica.
• Dentre os princípios gramaticais, históricos e literários,
enfatizamos que o texto bíblico tem sentido único e
sempre que possível deve ser interpretado
literalmente. Nesse aspecto, é preciso tomar cuidado
com as expressões de uso simbólico/alegórico. Por
exemplo, Cristo disse: "Tomai, comei, isto é o meu
corpo" (Mt 26.26). Esse texto mostra que "corpo" aqui
não está no sentido literal, mas no figurado.
• Outro princípio refere-se ao contexto, isto é, analisar os
versículos que precedem e seguem o texto que se
estuda.
3. Os perigos da hermenêutica
pós-moderna.
• Nossa ortodoxia refuta todo e qualquer método que
nega a inspiração verbal e plenária da Bíblia e sua
consequente autoridade (2 Pe1.21).
• Assim sendo, o intérprete não pode criar outro cânon
dentro do cânon bíblico, ou seja, não cabe ao estudante
fragmentar ou relativizar os textos inspirados.
• Não se pode empregar métodos subjetivos focados no
leitor em prejuízo do texto e do autor bíblico.
Ratificamos que as experiências devem ser submetidas
ao crivo das Escrituras Sagradas (At17-11).
CONCLUSÃO
• A Bíblia Sagrada deve ser lida e interpretada. Nesse
mister, somos auxiliados pela exegese e pela
hermenêutica.
• Contudo, nenhuma das técnicas de interpretação estão
acima da autoridade da Palavra de Deus.
• O que a igreja crê e professa deve ser interpretado à luz
da própria Escritura.
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Interpretação Bíblica

  • 1.
  • 2. TEXTO ÁUREO •"E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?" (At 8.30)
  • 3. VERDADE PRÁTICA •As técnicas de interpretação auxiliam na compreensão da Bíblia, mas não são infalíveis; por isso, não podem ser colocadas acima da autoridade da Palavra de Deus.
  • 4. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Atos 8.26-30 26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do Sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto. 27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração, 28 regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. 29 E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. 30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que lês?
  • 5. OBJETIVOS I) Expor que a Bíblia precisa ser interpretada; II) Pontuar os pressupostos pentecostaispara a leitura da Bíblia; III) Apresentar os princípios básicos de interpretaçãobíblica.
  • 6. INTRODUÇÃO • A leitura e o estudo das Escrituras são um dever e um privilégio. Por isso, temos que zelar pelo conhecimento bíblico e estar conscientes da necessidade de aplicar o texto sagrado em nossas vidas. • Tiago alerta que que devemos ser cumpridores da Palavra e não apenas ouvintes (Tg 1.22). Nesta lição, veremos a importância dos princípios basilares da interpretação bíblica.
  • 7. •1 • A BÍBLIA PRECISA SER INTERPRETADA
  • 8. 1. A importância da exegese.
  • 9. • O termo "exegese" vem do grego ex, traduzido como "fora", e agein com o sentido de "guiar". Literalmente significa "guiar para fora", isto é, extrair a intenção das palavras de um texto. • Assim, o alvo da exegese é deixar que as Escrituras digam o que o Espírito Santo pretendia no seu contexto original. • Dessa forma, para não fazer o texto significar aquilo que Deus não pretendeu, é necessário um minucioso exame das Escrituras (2Tm 2.15).
  • 10. 2. As limitações dos leitores.
  • 11. • Nesse aspecto é preciso reconhecer que toda a vez que lemos a Bíblia, estamos interpretando. Isso porque todos os leitores são também intérpretes (Dn 9.2). • O problema dessa constatação reside nas ideias que trazemos conosco antes mesmo de começarmos a leitura da Bíblia (Ef 4.22). • Por conseguinte, nem sempre o "entendimento" daquilo que lemos reproduz a verdadeira "intenção" do Espírito Santo (2 Pe 3.16).
  • 12. 3. A natureza das Escrituras.
  • 13. • Nesse ponto, ratificamos que a necessidade de a Bíblia ser interpretada acha- se na natureza da própria Palavra de Deus. • Como já estudado, o texto bíblico foi escrito majoritariamente em duas línguas distintas (hebraico e grego), no período aproximado de 1600 anos, por cerca de 40 autores que viveram em épocas e culturas diferentes. • Portanto, os textos canônicos possuem particularidades que não podem ser ignoradas.
  • 15. 1. Autoridade da Bíblia.
  • 16. • Uma das marcas do Pentecostalismo é o seu compromisso inegociável com as Escrituras. Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Palavra de Deus, nossa autoridade final em questões de fé e prática (2Tm 3.16). • Portanto, ao ler o livro sagrado temos como pressuposto sua inerrância e infalibilidade. Tudo o que está escrito é verdadeiro e serve para o nosso ensino (Rm 15.4). Nessa compreensão, refutamos a relativização e a desobediência aos preceitos bíblicos (Ap 22.19).
  • 17. 2. A iluminaçã o do Espírito Santo.
  • 18. • A doutrina da Iluminação se refere à atuação do Espírito Santo na vida do crente, que o capacita a discernir as verdades da Palavra de Deus (Ef 1.17118; 1 Jo 5.20). Somente o estudo racional não é suficiente para o entendimento da revelação escrita de Deus. • Contudo, a iluminação não é uma fonte paralela de revelação e nem substitui o exame das Escrituras; ao contrário, pois à medida que estudamos, o Espírito nos concede a compreensão.
  • 19. 3. O valor da experiência
  • 20. • O texto sagrado é útil para o ensino, repreensão, e correção a fim de tornar o salvo perfeito (2Tm 3.16,17). • Essas declarações demonstram que a Bíblia deve ser aplicada ao nosso viver diário. As verdades bíblicas são confirmadas quando experimentadas pela Igreja do Senhor (Me 16.20). • Nesse aspecto, por exemplo, cremos que o livro de Atos não apenas descreve a experiência pentecostal da Igreja Primitiva, como também a torna válida para os nossos dias (At 2.1-4, 38-39).
  • 22. 1. A Escritura é sua própria intérprete.
  • 23. • A "hermenêutica " tem origem no termo grego hermeneutikós que, na teologia, designa os princípios que regem a interpretação dos textos sagrados. Lutero desenvolveu a máxima de que a Escritura tem de ser interpretada e entendida por si própria (Is 8.20). • Significa que devemos estudar a Bíblia seguindo o método pelo qual uma parte do texto auxilia na compreensão de outro texto. Essa afirmação é legítima porque a coesão da Escritura é o resultado de um único autor divino (Pv 30.5,6).
  • 24. 2. Princípios de interpretação bíblica.
  • 25. • Dentre os princípios gramaticais, históricos e literários, enfatizamos que o texto bíblico tem sentido único e sempre que possível deve ser interpretado literalmente. Nesse aspecto, é preciso tomar cuidado com as expressões de uso simbólico/alegórico. Por exemplo, Cristo disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo" (Mt 26.26). Esse texto mostra que "corpo" aqui não está no sentido literal, mas no figurado. • Outro princípio refere-se ao contexto, isto é, analisar os versículos que precedem e seguem o texto que se estuda.
  • 26. 3. Os perigos da hermenêutica pós-moderna.
  • 27. • Nossa ortodoxia refuta todo e qualquer método que nega a inspiração verbal e plenária da Bíblia e sua consequente autoridade (2 Pe1.21). • Assim sendo, o intérprete não pode criar outro cânon dentro do cânon bíblico, ou seja, não cabe ao estudante fragmentar ou relativizar os textos inspirados. • Não se pode empregar métodos subjetivos focados no leitor em prejuízo do texto e do autor bíblico. Ratificamos que as experiências devem ser submetidas ao crivo das Escrituras Sagradas (At17-11).
  • 28. CONCLUSÃO • A Bíblia Sagrada deve ser lida e interpretada. Nesse mister, somos auxiliados pela exegese e pela hermenêutica. • Contudo, nenhuma das técnicas de interpretação estão acima da autoridade da Palavra de Deus. • O que a igreja crê e professa deve ser interpretado à luz da própria Escritura.