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PublicRelationsPractices
Managerial Case Studies&Problems
Allen H. Center
Patrick Jackson
1995
Numa empresa, algumas situações podem mudar drasticamente, ou seja, a crise é um
ponto de viragem. Uma empresa que não esteja preparada para lidar com a crise está
constantemente em risco. Algumas emergências de crise podem ser antecipadas ou até
evitadas, por isso é que a gestão de crise, a antecipação e os programas de comunicação de
crise têm sido uma parte importante nas Relações Públicas.
O termo Gestão de Crise não implica que uma organização ou os seus Relações
Públicas tenham que gerir as influências externas. O que deve, e tem que ser gerido é a
resposta. Isto depende se os profissionais compreendem três coisas:
O ambiente público e político onde está a ocorrer a crise.
A cultura e o funcionamento interno da organização enfrentando uma crise.
Natureza Humana – Como é que as pessoas e os grupos envolvidos reagem à crise em
si e como é que tentam aliviá-la.
HandbookofPublicRelations
Robert L. Heath
2001
Hoje em dia, as pessoas estão conscientes de que a gestão e a comunicação de crise
são fatores importantes nos negócios. As organizações têm que estar preparadas para lidar
com a crise e para preveni-la, se possível. O apoio dos stakeholders e dos públicos é crucial
para a existência de uma organização.
Uma crise é um acontecimento com um resultado potencialmente negativo afetando
tanto a organização como os seus públicos. Interrompe o normal funcionamento da
organização, ou até pode ameaçar a sua existência. Nem todas as crises significam a
“destruição da empresa”, como Fink (1986) referiu: uma crise é um “ponto de viragem”. É
possível a organização mudar para melhor durante um período de crise.
Uma crise tem 5 etapas. A primeira, a descoberta, é referida por Barton (1993) como a
etapa em que a organização está à espera de sinais de aviso. A segunda etapa é a praparaçao/
prevenção, na qual a organização tem em atenção os sinais de aviso e elabora planos para
evitar a crise. A terceira etapa, contenção, é o esforço para limitar a duração da crise ou evitar
que ela se torne mais séria. A quarta etapa, recuperação, são os esforços para voltar à
normalidade. A quinta etapa, aprendizagem, é o processo de avaliação de crise e determinar
as perdas e os ganhos (se é que houve alguns) e como fazer da crise uma aprendizagem para o
futuro.
PublicRelationsTheory II
CarlIt. Botan
VicentHazleton
2006
Quando se analiza a comunicação/ gestão de crise, existem três lições importantes: “sê
rápido, sê consistente, sê aberto”. Ser rápido é a lição mais comum. (e.g., Darling, 1994;
Kempner, 1995).
Os especialistas de crise proclamam a necessidade de “espalhar a p+alavra” na
primeira hora de crise. (Lukaszeweski, 1997).

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  • 1. PublicRelationsPractices Managerial Case Studies&Problems Allen H. Center Patrick Jackson 1995 Numa empresa, algumas situações podem mudar drasticamente, ou seja, a crise é um ponto de viragem. Uma empresa que não esteja preparada para lidar com a crise está constantemente em risco. Algumas emergências de crise podem ser antecipadas ou até evitadas, por isso é que a gestão de crise, a antecipação e os programas de comunicação de crise têm sido uma parte importante nas Relações Públicas. O termo Gestão de Crise não implica que uma organização ou os seus Relações Públicas tenham que gerir as influências externas. O que deve, e tem que ser gerido é a resposta. Isto depende se os profissionais compreendem três coisas: O ambiente público e político onde está a ocorrer a crise. A cultura e o funcionamento interno da organização enfrentando uma crise. Natureza Humana – Como é que as pessoas e os grupos envolvidos reagem à crise em si e como é que tentam aliviá-la. HandbookofPublicRelations Robert L. Heath 2001 Hoje em dia, as pessoas estão conscientes de que a gestão e a comunicação de crise são fatores importantes nos negócios. As organizações têm que estar preparadas para lidar com a crise e para preveni-la, se possível. O apoio dos stakeholders e dos públicos é crucial para a existência de uma organização. Uma crise é um acontecimento com um resultado potencialmente negativo afetando tanto a organização como os seus públicos. Interrompe o normal funcionamento da organização, ou até pode ameaçar a sua existência. Nem todas as crises significam a
  • 2. “destruição da empresa”, como Fink (1986) referiu: uma crise é um “ponto de viragem”. É possível a organização mudar para melhor durante um período de crise. Uma crise tem 5 etapas. A primeira, a descoberta, é referida por Barton (1993) como a etapa em que a organização está à espera de sinais de aviso. A segunda etapa é a praparaçao/ prevenção, na qual a organização tem em atenção os sinais de aviso e elabora planos para evitar a crise. A terceira etapa, contenção, é o esforço para limitar a duração da crise ou evitar que ela se torne mais séria. A quarta etapa, recuperação, são os esforços para voltar à normalidade. A quinta etapa, aprendizagem, é o processo de avaliação de crise e determinar as perdas e os ganhos (se é que houve alguns) e como fazer da crise uma aprendizagem para o futuro. PublicRelationsTheory II CarlIt. Botan VicentHazleton 2006 Quando se analiza a comunicação/ gestão de crise, existem três lições importantes: “sê rápido, sê consistente, sê aberto”. Ser rápido é a lição mais comum. (e.g., Darling, 1994; Kempner, 1995). Os especialistas de crise proclamam a necessidade de “espalhar a p+alavra” na primeira hora de crise. (Lukaszeweski, 1997).