Os portais institucionais de periódicos operam nas principais universidades e instituições de pesquisas dos países da Rede SciELO com objetivos comuns de contribuir para fortalecer a sustentabilidade, promover o aperfeiçoamento dos periódicos e sua visibilidade. Em muitos casos, compartilham periódicos indexados nas respectivas coleções nacionais da Rede SciELO. O escopo do grupo de trabalho compreenderá, por um lado, a análise das políticas, modelos de gestão, funções, objetivos, metodologias, experiências exitosas e desafios dos portais institucionais em prol do aperfeiçoamento e visibilidade dos periódicos publicados no âmbito da instituição. Por outro lado, o grupo, discutirá a interoperabilidade e compatibilidade com o Modelo SciELO de Publicação de coleções nacionais de periódicos, em particular no que se refere à adoção de padrões e práticas comuns como critérios de seleção, indicadores comuns ou compatíveis de uso e desempenho, textos em XML/JATS e, mais especificamente, das boas práticas de comunicação da ciência aberta, como preprints e gestão de dados de pesquisa. A compatibilidade contribuirá para racionalizar infraestruturas, baixar custos e aumentar a interoperabilidade. O grupo deverá contar com a participação de lideranças dos portais institucionais de periódicos e a expectativa é que o compartilhamento de experiências, conclusões e recomendações contribuam para o aperfeiçoamento da gestão e operação dos portais e sua interoperabilidade com as coleções SciELO.

1. Estatísticas de Uso
Visão Geral de produção e compartilhamento
fabio.batalha@erudit.org
Fabio Batalha C Santos
Érudit (www.erudit.org)

2. Visão Geral
● Tipos de acessos
○ Visitas (Visits), Visualuzaçoes de páginas (Page Views), Hits
● Ferramentas
● COUNTER
● Consolidação de estatísticas de uso de plataformas independentes (Portais de periódicos)
● Estatísticas de uso para produção de:
○ Métricas alternativas de desempenho
○ Avaliação de uso dos documentos, periódicos e coleções
● Filtros e consolidação de acessos por contexto (Considerando o Modelo de Negócio)
○ Formatos (HTML, PDF, Epub, etc)
○ Período de acessos
○ Por periódico
○ Por coleção
○ Tipo de documento
○ País de origem dos acessos
○ Data de Publicação dos documentos
○ Afiliação dos autores
○ País de afiliação dos autores
○ etc

3. “VISITS - PAGEVIEWS - HITS”
3 11 40
Proporçoes meramente ilustrativas

4. O que realmente importa?
VISITAS

5. Ferramentas - AWStats
● Contagem de acessos
● Utilitário para consolidação de logs de acessos produzidos pelos Web
Servers
● Normalmente utilizado por gestores de infra-estrutura e sistemas
● Agnóstico a modelos de negócio
● Contagem geral de acessos:
Pageviews, Visits, Hits, Bandwidth, robos, HTTP status code, pais de origem
do acesso, sistema operacional, browse, etc

6. Ferramentas - Google Analytics
● Contagem de acessos
● Limite de 10 milhões de “Pageviews” mensais
● JavaScript no site (fácil implantaçao)
● Agnóstico a modelos de negócio
● Além de computar acessos e apresentá-los por diversas facetas, também serve para avaliar o
comportamento dos usuários de um site, como por exemplo:
tempo de permanência, fluxo ou padrões de navegação dos usuários, ponto de entrada, ponto de
saída, volume de saída por número de páginas visitadas, país de origem, dispositivos utilizados,
sistema operacional, dispositivos móveis (modelos e versões), browsers (modelos e versões)
● Não contabiliza os acessos a recursos como PDFs, Imagens, Vídeos, etc
● Possui API para consultas
● Possui interface de usuários robusta para consultas

7. Ferramentas - Soluções Proprietárias
● SciELO Analytics (Acessos)
● Relatórios internos de acessos
● Relatórios oferecidos por frameworks
○ OJS
○ DSpace
○ Fedora Commons
○ Drupal
○ Wordpress
○ etc
● Sistemas de catálogo de bibliotecas

8. Counter
● Code of Practice Release 5
○ Criado colaborativamente entre bibliotecas e publishers.
○ Conjunto de práticas para produção e compartilhamento de indicadores de uso de recursos
eletrônicos
○ Regras para processamento de logs de acessos
■ Filtro de Robos
■ Filtro de Acessos por IP e tipo de documento
■ etc
○ Requer a implementação do protocolo SUSHI (Standardized Usage Statistics Harvesting
Initiative)
○ Requer a implementação de relatórios de acordo com o escopo do conteúdo (Livros,
Periódicos, Base de Dados, etc)
○ Produção e entrega de relatórios por demanda através do protocolo SUSHI
○ Realiza Registro e Auditoria de fornecedores de relatórios (Certificação)

9. Counter é para que e para quem?
“The COUNTER standard was originally developed to provide a service to librarians and other people who
purchase subscriptions to publishers’ content. The intention was to allow librarians to easily compare their
usage across different publishers’ content, and let them use that information to calculate a cost-per-
download for their subscriptions. COUNTER reports were not originally intended to be used by publishers
as a way of measuring usage across their client base, but they are increasingly being used for that
purpose.”
Fonte: The Friendly Guide to Release 5 for Providers

10. Counter Reports
Fonte: The Friendly Guide to Release 5 for Providers

11. Visão de Implantação
P
C
P
P
A
SUSHI
C
B
P
C Coleçoes
P Periódicos
B Bibliotécas
A Agregador de Relatórios
A
P
P
Logs
Logs
<estruturado>
SUSHI
Processamento
100% Counter?
Relatórios Counter?
Outros Relatórios?

12. Por onde começar
● Fazer uso de soluções prontas (Google Analytics, Awstats, outros)
● Desenvolver uma solução que produza valor agregado aos indicadores de uso (Indicadores alinhados ao Modelo de Negócio)
○ Começar a guardar os logs de acessos desde já (logs do Web Server)
■ Definir regras para armazenar arquivos de log para futuramente serem utilizados para computar os dados de
acesso de acordo com as regras definidas
○ Definir com os envolvidos os objetivos a serem alcançados
■ Relatórios almejados (Alinhados ao modelo de negócio)
● Counter
● Outros
■ Nível de aderência ao Counter
■ Certificação é importante (sim ou nao)
○ Filtros e relatórios devem ser avaliados previamente ao desenvolvimento de uma solução
■ Complexidade de desenvolvimento
■ Tempo de desenvolvimento
■ Capacidade para produção por demanda de relatórios solicitados (nível de artigo)
■ Manutenção da solução
■ Auditoria dos fornecedores de dados
● COUNTER
● Nao COUNTER

13. Perguntas?
fabio.batalha@erudit.org
Fabio Batalha C Santos
Érudit (www.erudit.org)