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Conceito de Mineral
Nuno Correia 08-09
4
 Mineral é uma substância sólida, homogénea,
cristalina, de composição química bem definida,
ou variável dentro de certos limites, formada por
processos naturais e inorgânicos, sem a
intervenção do Homem.
Inorgânico
 excluem-se substâncias
orgânicas.
Nuno Correia 08-09
5
Composição química definida
 Existem, certos minerais, devido à semelhança de
características de algumas partículas, átomos ou
iões, elas podem intersubstituir-se em proporções
variáveis.
Nuno Correia 08-09
6
Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2
Actinolite
Sólido e cristalino
Nuno Correia 08-09
7
 O gelo, forma cristalina
da água, no estado
sólido, é inorgânico,
pelo que, quando
natural, é um mineral.
Natural
Nuno Correia 08-09
8
 A pérola não é uma
mineral, já que se trata
de um produto
segregado por um
animal, sendo,
portanto, orgânico.
Nuno Correia 08-099
Propriedades de identificação
Físicas
Ópticas
Mecânicas
Cor
Risca
Brilho
Dureza
Clivagem
Fractura
Densidade
Cor
 Na sua maioria, os
minerais apresentam-se
coloridos.
Nuno Correia 08-09
10
Nuno Correia 08-09
11
Idiocromáticos
 do grego ídios "próprio"
+ khrõma "cor“).
Nuno Correia 08-09
12
Azutite
Idiocromáticos
Nuno Correia 09/10
13
Azurite e Malaquite – Carbonatos de cobre
Alocromáticos
 Do grego állos “outro” + khrõma “cor”).
 não apresentam cor constante.
Nuno Correia 08-09
14
Risca ou traço
 A cor do mineral quando
reduzido a pó.
Nuno Correia 08-09
15
Nuno Correia 09/10
16
 Esta propriedade é importante na identificação de
minerais, porque mesmo que a cor do mineral
varie, a risca, normalmente, mantém-se constante,
podendo, em certo casos, ser diferente da própria
cor do mineral.
Traço
Nuno Correia 08-09
17
 É a cor do pó do mineral. Pode ser obtido riscando
uma placa porosa de porcelana ou, se o mineral é
mais duro do que a porcelana, usando um
almofariz .
Nuno Correia 08-09
18
Brilho
Nuno Correia 08-09
19
 É o modo como os
minerais reflectem
a luz natural.
Nuno Correia 09/10
20
 Na observação desta propriedade, apenas se
consideram superfícies inalteradas e, se possível,
obtidas por fractura recente.
Brilho Metálico
Nuno Correia 09/10
21
 Os minerais podem ter
brilho metálico.
Brilho não metálico ou vulgar.
Nuno Correia 09/10
22
Nuno Correia 08-09
23
Brilho Submetálico
 Em certos casos, como na volframite, por exemplo, o
brilho é do tipo metálico, mas sensivelmente mais
fraco, designando-se então por brilho submetálico.
Nuno Correia 08-09
24
Minas da Panasqueira -
Fundão
 Os minerais de brilho metálico, com excepção dos
metais nativos, têm risca escura ou mesmo negra.
Nuno Correia 08-09
25
Pirite
Clivagem
Nuno Correia 08-09
26
 Propriedade de alguns
minerais que tendem a
partir-se segundo
determinadas
superfícies.
Exemplos
Nuno Correia 09/10
27
Grafite
Nuno Correia 09/10
28
 Os lápis são feitos de grafite — um mineral cuja
clivagem é tão fácil que minúsculas lâminas vão
aderindo ao papel, permitindo, assim, a escrita.
Ortóclase
Nuno Correia 09/10
29
 A ortóclase deve o seu nome à clivagem
característica que se faz segundo duas direcções
ortogonais (perpendiculares).
Nuno Correia 08-09
30
Fractura
 O quartzo não apresenta clivagem e, quando
percutido, desagrega-se em fragmentos com
superfícies mais ou menos irregulares, sem
direcção privilegiada.
Nuno Correia 08-09
31
Obsidiana – Vidro
vulcânico
Dureza
 Em Mineralogia, a dureza consiste na resistência que
o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado
(sulcado) por outro mineral ou por determinados
objectos.
Nuno Correia 08-09
32
Nuno Correia 09/10
33
 É condicionada pela
estrutura e pelo tipo
de ligações entre as
partículas e, por isso,
pode variar com a
direcção considerada.
Densidade
Nuno Correia 09/10
34
 é uma propriedade particularmente relacionada
com a composição química, como se reconhece
pela elevada densidade dos minerais com
elementos metálicos.
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suspensos numa mola da aço, em forma de
hélice, que se deforma proporcionalmente ao
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Reacção com os ácidos
Nuno Correia 08-09
37
 Há minerais que, devido
à sua composição
química, reagem com os
ácidos. Por exemplo, a
calcite é facilmente
identificável devido a
esta propriedade.
Análises com equipamentos
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Nuno Correia 09/10
38
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Estrutura cristalina dos minerais
Nuno Correia 09/10
39
 possuem estrutura cristalina, distinguindo-se dos
outros sólidos cujas partículas elementares se
encontram dispersas de forma irregular e
desordenada - estrutura amorfa ou vítrea.
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Nuno Correia 09/10
40
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Nuno Correia 09/10
41
 da natureza das partículas que se irão agrupar
(composição química do mineral) e das condições
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Nuno Correia 09/10
42
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tempo, o espaço
disponível e a temperatura
condicionam o
crescimento e o tamanho
final dos cristais.
Nuno Correia 09/10
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cristalização podem
conduzir à formação
de cristais de faces
planas ou à formação
de cristais sem forma
geométrica definida e
de faces irregulares.
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Silicatos
Nuno Correia 09/10
44
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tetraedro de silício.
(SiO4)4+
Polimorfismo
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45
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de possuírem a mesma
composição química,
originam malhas
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estruturas cristalinas
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46
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pode originar a calcite ou a aragonite, dois
minerais polimorfos.
Nuno Correia 09/10
47
 A natureza das partículas
elementares, as ligações
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tridimensional da rede
cristalina conferem a cada
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Recursos Minerais e Processos Geológicos

  • 1. Processos e materias geológicos importantes em ambientes terrestres
  • 2. A importância dos recursos minerais na evolução da tecnologia2 Radioterapia Cobaltite CD / videojogos Tantalite + Columbite = coltan
  • 4. Conceito de Mineral Nuno Correia 08-09 4  Mineral é uma substância sólida, homogénea, cristalina, de composição química bem definida, ou variável dentro de certos limites, formada por processos naturais e inorgânicos, sem a intervenção do Homem.
  • 6. Composição química definida  Existem, certos minerais, devido à semelhança de características de algumas partículas, átomos ou iões, elas podem intersubstituir-se em proporções variáveis. Nuno Correia 08-09 6 Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2 Actinolite
  • 7. Sólido e cristalino Nuno Correia 08-09 7  O gelo, forma cristalina da água, no estado sólido, é inorgânico, pelo que, quando natural, é um mineral.
  • 8. Natural Nuno Correia 08-09 8  A pérola não é uma mineral, já que se trata de um produto segregado por um animal, sendo, portanto, orgânico.
  • 9. Nuno Correia 08-099 Propriedades de identificação Físicas Ópticas Mecânicas Cor Risca Brilho Dureza Clivagem Fractura Densidade
  • 10. Cor  Na sua maioria, os minerais apresentam-se coloridos. Nuno Correia 08-09 10
  • 12. Idiocromáticos  do grego ídios "próprio" + khrõma "cor“). Nuno Correia 08-09 12 Azutite
  • 13. Idiocromáticos Nuno Correia 09/10 13 Azurite e Malaquite – Carbonatos de cobre
  • 14. Alocromáticos  Do grego állos “outro” + khrõma “cor”).  não apresentam cor constante. Nuno Correia 08-09 14
  • 15. Risca ou traço  A cor do mineral quando reduzido a pó. Nuno Correia 08-09 15
  • 16. Nuno Correia 09/10 16  Esta propriedade é importante na identificação de minerais, porque mesmo que a cor do mineral varie, a risca, normalmente, mantém-se constante, podendo, em certo casos, ser diferente da própria cor do mineral.
  • 17. Traço Nuno Correia 08-09 17  É a cor do pó do mineral. Pode ser obtido riscando uma placa porosa de porcelana ou, se o mineral é mais duro do que a porcelana, usando um almofariz .
  • 19. Brilho Nuno Correia 08-09 19  É o modo como os minerais reflectem a luz natural.
  • 20. Nuno Correia 09/10 20  Na observação desta propriedade, apenas se consideram superfícies inalteradas e, se possível, obtidas por fractura recente.
  • 21. Brilho Metálico Nuno Correia 09/10 21  Os minerais podem ter brilho metálico.
  • 22. Brilho não metálico ou vulgar. Nuno Correia 09/10 22
  • 24. Brilho Submetálico  Em certos casos, como na volframite, por exemplo, o brilho é do tipo metálico, mas sensivelmente mais fraco, designando-se então por brilho submetálico. Nuno Correia 08-09 24 Minas da Panasqueira - Fundão
  • 25.  Os minerais de brilho metálico, com excepção dos metais nativos, têm risca escura ou mesmo negra. Nuno Correia 08-09 25 Pirite
  • 26. Clivagem Nuno Correia 08-09 26  Propriedade de alguns minerais que tendem a partir-se segundo determinadas superfícies.
  • 28. Grafite Nuno Correia 09/10 28  Os lápis são feitos de grafite — um mineral cuja clivagem é tão fácil que minúsculas lâminas vão aderindo ao papel, permitindo, assim, a escrita.
  • 29. Ortóclase Nuno Correia 09/10 29  A ortóclase deve o seu nome à clivagem característica que se faz segundo duas direcções ortogonais (perpendiculares).
  • 31. Fractura  O quartzo não apresenta clivagem e, quando percutido, desagrega-se em fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, sem direcção privilegiada. Nuno Correia 08-09 31 Obsidiana – Vidro vulcânico
  • 32. Dureza  Em Mineralogia, a dureza consiste na resistência que o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado (sulcado) por outro mineral ou por determinados objectos. Nuno Correia 08-09 32
  • 33. Nuno Correia 09/10 33  É condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as partículas e, por isso, pode variar com a direcção considerada.
  • 34. Densidade Nuno Correia 09/10 34  é uma propriedade particularmente relacionada com a composição química, como se reconhece pela elevada densidade dos minerais com elementos metálicos. A balança de Joly possui um sistema de pratos suspensos numa mola da aço, em forma de hélice, que se deforma proporcionalmente ao peso dos corpos que neles se colocam. Determinação da densidade de um mineral A densidade é uma relação entre o peso de um corpo e o seu volume: D= P/V
  • 35. Nuno Correia 09/1035 Um dos pratos, o superior, situa-se acima do nível da água enquanto o inferior fica sempre mergulhado na água de um copo de vidro colocado na plataforma do aparelho.
  • 36. Nuno Correia 09/1036 D = L2 - L1 / L2 - L3 ou seja D= P/V http://memoriarecenteeantiga.blogspot.com/2008/06/balana-de-joly.html
  • 37. Reacção com os ácidos Nuno Correia 08-09 37  Há minerais que, devido à sua composição química, reagem com os ácidos. Por exemplo, a calcite é facilmente identificável devido a esta propriedade.
  • 38. Análises com equipamentos sofisticados Nuno Correia 09/10 38 X-ray Diffraction X-ray Fluorescence
  • 39. Estrutura cristalina dos minerais Nuno Correia 09/10 39  possuem estrutura cristalina, distinguindo-se dos outros sólidos cujas partículas elementares se encontram dispersas de forma irregular e desordenada - estrutura amorfa ou vítrea.
  • 41. A estrutura cristalina depedende Nuno Correia 09/10 41  da natureza das partículas que se irão agrupar (composição química do mineral) e das condições do meio líquido onde o mineral vai cristalizar.
  • 42. Nuno Correia 09/10 42  A agitação do meio, o tempo, o espaço disponível e a temperatura condicionam o crescimento e o tamanho final dos cristais.
  • 43. Nuno Correia 09/10 43  As condições de cristalização podem conduzir à formação de cristais de faces planas ou à formação de cristais sem forma geométrica definida e de faces irregulares. Brasil
  • 44. Silicatos Nuno Correia 09/10 44  motivo cristalino mais vulgar nas rochas é o tetraedro de silício. (SiO4)4+
  • 45. Polimorfismo Nuno Correia 09/10 45  Certos minerais, apesar de possuírem a mesma composição química, originam malhas elementares e estruturas cristalinas muito diferentes
  • 46. Calcite e Aragonite Nuno Correia 09/10 46  CaCO3, que ao cristalizar sob condições diferentes pode originar a calcite ou a aragonite, dois minerais polimorfos.
  • 47. Nuno Correia 09/10 47  A natureza das partículas elementares, as ligações entre elas e a forma tridimensional da rede cristalina conferem a cada mineral determinadas propriedades que permitem fazer a sua identificação.