O documento discute os atos do penitente no sacramento da confissão, incluindo exame de consciência, contrição, confissão dos pecados ao sacerdote e cumprimento da penitência imposta. Também aborda temas como o sigilo sacramental, indulgências e a distinção entre pecado mortal e venial.
2. Quais são os atos do penitente?
Os atos próprios do penitente são os seguintes: um diligente
exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é
perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se
fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não
mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados
feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento
de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente
para reparar o dano causado pelo pecado
3. Introdução
Medo, vergonha, falta de sinceridade..., são
perigos a evitar na confissão. Se estamos
conscientes de que é o próprio Jesus Cristo
quem perdoa os pecados por intermédio do
sacerdote, superaremos melhor essas atitudes
que retraem certos cristãos de se confessarem.
5. Acusação dos Pecados
A acusação espontânea feita ao sacerdote
constitui uma parte essencial do sacramento da
Penitência. Os penitentes devem, na confissão,
enumerar todos os pecados mortais de que têm
consciência, após se terem seriamente examinados.
6. Em casos de grave necessidade, pode-se recorrer à celebração
comunitária da reconciliação, com confissão geral e absolvição geral. Tal
necessidade grave pode ocorrer quando há um perigo iminente de morte,
sem que os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de
cada penitente. A necessidade grave pode existir também quando, tendo
em conta o número dos penitentes, não há confessores bastantes para
ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de
modo que os penitentes, sem culpa sua, se vejam privados durante muito
tempo da graça sacramental ou da Sagrada Comunhão. Neste caso, para
a validade da absolvição, os fiéis devem ter o propósito de confessar
individualmente os seus pecados em tempo oportuno. Pertence ao bispo
diocesano julgar se as condições requeridas para a absolvição geral
existem. Uma grande afluência de fiéis, por ocasião de grandes festas ou
de peregrinações, não constitui um caso de grave necessidade.
7. Quando alguém se esquece de mencionar na
confissão um ou mais pecados mortais que tenha
cometido, e depois se recorda desse pecado, deve
mencioná-lo na próxima confissão, mas não é
necessário que corra imediatamente ao confessor.
Devido à contrição universal do penitente, o pecado
por ele esquecido já foi indiretamente perdoado;
fica apenas a obrigação de mencioná-lo, se o
recorda, na confissão seguinte, para que seja
diretamente perdoado.
8. Uma só coisa pode viciar a nossa confissão e
torná-la “má” ou sacrílega: omitir consciente
e deliberadamente a manifestação de um
pecado que temos a certeza de ser mortal e
que deveríamos confessar. Proceder assim é
não querer cumprir uma das condições que
Deus nos pede para nos conceder o seu
perdão. Se não nos “abrimos” a Deus, Deus
não abrirá o seu tribunal ao perdão.
9. Os pecados que dizemos em confissão estão cobertos
pelo mais estrito vínculo de segredo que existe na terra. Este
vínculo de segredo – o sigilo sacramental – proíbe o
sacerdote de revelar por qualquer motivo, sem exceção
alguma, o que lhe foi dito em confissão. O penitente é o
único que pode dispensar o sacerdote desse sigilo. Nem
mesmo ao próprio penitente pode o sacerdote mencionar
fora da confissão as faltas de que tomou conhecimento, a
não ser que o penitente assim o deseje e declare.
Um sacerdote não pode revelar o que lhe disseram na
confissão sacramental nem mesmo para salvar o mundo
inteiro da destruição. Se porventura violasse o sigilo
sacramental, seria condenado com o mais estrito tipo de
excomunhão que a Igreja pode infligir.
10. Para se poder receber o sacramento da
Penitência, é necessário confessar algum
pecado atual, porque este sacramento foi
instituído para perdoar os pecados cometidos
depois do batismo. A pessoa que não tivesse
cometido absolutamente nenhum pecado não
poderia receber o sacramento da Penitência,
pois não haveria matéria sobre a qual o
sacramento pudesse atuar.
11. Se não temos pecados mortais a confessar, acusar-nos
de um ou mais pecados veniais – de que estejamos
verdadeiramente arrependidos – dar-nos-á condições
para receber o sacramento da Penitência e as graças
correspondentes. Se não pudermos recordar-nos sequer
de um pecado venial cometido depois da última
confissão, então podemos voltar a confessar algum
pecado da nossa vida passada.
12. Recomendações relativas à confissão
Ao enunciarmos os pecados, falar ao confessor clara e
distintamente, mas em voz muito baixa. Pouco poderá
ajudar-nos o sigilo da confissão se dissermos os nossos
pecados com um vozeirão tal que os ouçam todos os que
estão na Igreja. As pessoas que ouvem mal podem pedir
para confessar-se na sacristia. As pessoas que tem um
sério impedimento para falar, podem levar a sua confissão
previamente escrita num papel e entregá-lo ao sacerdote,
que o destruirá depois de o ter lido.
Nunca mencionaremos os pecados dos outros.
13. A não ser que seja necessário para reparar uma confissão
mal feita, não queiramos fazer uma confissão geral (que
abranja toda ou a maior parte de nossa vida) sem
consultar previamente o confessor. Uma confissão geral
rara vez é aconselhável, exceto talvez em ocasiões
decisivas da vida, tais como o casamento, a ordenação ou
a profissão religiosa.
Escutemos atentamente o sacerdote quando nos impõe a
penitência, bem como os conselhos que nos possa dar. Se
não o ouvimos bem, devemos dizê-lo. Se ficamos com
alguma dúvida ou temos um conselho a pedir, não
hesitemos em dizê-lo.
14. Continuemos a escutar atentamente o sacerdote enquanto
pronuncia as palavras da absolvição. Já nos doemos dos
nossos pecados e essa dor permanece na alma. Não é
correto recitar verbalmente um ato de contrição enquanto o
sacerdote pronuncia as palavras de absolvição.
Finalmente, devemos permanecer alguns minutos na Igreja
depois de nos termos confessado, para agradecer a Deus
as graças que acaba de conceder-nos e cumprir também a
penitência que o confessor nos impôs, se esta consiste em
algumas orações.
15. Pecado e castigo
O pecado mortal provoca duas espécies de
castigo. Em primeiro lugar, o castigo eterno, a
perda de Deus para sempre, que é a sua sequela
inevitável. Perdoada a culpa do pecado, seja pelo
batismo, seja no sacramento da Penitência, fica
perdoado esse castigo eterno.
16. Além do castigo eterno, há também um castigo temporal
(quer dizer, por um certo período de tempo), que podemos
dever a Deus mesmo depois de o pecado mortal ter sido
perdoado, e que o pecado venial também merece. Este
castigo temporal é a reparação que devemos oferecer a
Deus (pelos méritos de Cristo) por termos violado a sua
justiça, mesmo depois de perdoado o pecado; é a satisfação
que oferecemos a Deus pelas nossas insuficiências na
intensidade da dor pelos nossos pecados. Pagamos este
débito com os sofrimentos do purgatório, a não ser que o
cancelemos nesta vida mediante adequadas obras de
penitência.
17. A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a
situação pessoal do penitente e procurar o seu bem
espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à gravidade e
natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração,
num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do
próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo,
na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais
penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo que,
sozinho, expiou os nossos pecados uma vez por todas. Tais
penitências fazem que nos tornemos co-herdeiros de Cristo
Ressuscitado, uma vez que também sofremos com Ele.
18. A penitência interior do cristão pode ter expressões muito
variadas. A Sagrada Escritura e os Santos Padres insistem
sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola,
que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus
e aos outros. A par da purificação radical operada pelo
Batismo ou pelo martírio, citam-se como meios de obter o
perdão dos pecados os esforços realizados para se
reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência.
19. As indulgências
As indulgências proporcionam-nos um modo acessível e
proveitoso de podermos satisfazer pelo castigo temporal que
ficamos devendo depois de os nossos pecados terem sido
perdoados. Podemos ganhar indulgências todos os dias, e
sempre será bom ter presente que abreviam o nosso
purgatório. O Catecismo da Igreja Católica define-as assim:
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal
devida pelos pecados cuja culpa já foi perdoada, remissão
que o fiel bem disposto obtém em certas e determinadas
condições pela intervenção da Igreja que, como dispensadora
da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro
das satisfações de Cristo e dos santos.” (CIC 1471)
20. No plano salvífico de Deus, nem uma só oração, nem
uma lágrima de arrependimento, nem uma picada de dor
se perdem: até o menor mérito satisfatório que uma
pessoa possa ganhar e de que não precise para os seus
próprios pecados, junta-se ao tesouro de méritos de que
a Igreja pode dispor para atender às necessidades
espirituais dos seus filhos, intimamente unidos uns aos
outros pelo vínculo da Comunhão dos Santos. Este
grande depósito de satisfação acumulada está a nossa
disposição para pagarmos as penas temporais devidas
pelos nossos pecados. É o chamado tesouro espiritual
da Igreja, que a Igreja conserva e distribui.
21. A base desse tesouro espiritual da Igreja encontra-se
nos méritos infinitamente satisfatórios do próprio Cristo.
Sendo Deus, tudo o que Ele fez e sofreu tinha um valor
infinito. Com a sua vida e morte, Jesus constituiu um
depósito inesgotável de méritos, suficiente para atender
às necessidades de toda a humanidade até o fim dos
tempos. A esse tesouro somam-se os méritos de Maria,
nossa Santíssima Mãe (que não necessitou desses
méritos para si), os dos santos que fizeram boas obras
muito além das suas necessidades, e as satisfações
excedentes de todos os membros do Corpo Místico de
Cristo.
22. Qualquer oração ou boa obra a que foram concedidas
indulgências é como um cheque que a Igreja nos põe nas
mãos. Podemos descontá-lo da conta do banco espiritual
das superabundantes satisfações de Cristo e dos santos, e
assim pagar a nossa própria dívida para com Deus. Esta
dívida é paga em maior ou menor grau – no caso das
indulgências parciais – segundo o amor com que fizermos a
obra enriquecida com indulgências.
23. Às vezes, no entanto, a Igreja dá-nos, por assim dizer, um
cheque em branco contra o seu tesouro espiritual: é o que
chamamos indulgência plenária. Neste caso, é como se a
Igreja nos dissesse: “Cumpra estas condições que estabeleci
– com todas as disposições devidas – e eu, sua Mãe, a Igreja,
tirarei do meu tesouro espiritual toda a satisfação que for
necessária para apagar inteiramente as suas dívidas de pena
temporal.”
Se ganhássemos uma indulgência plenária e morrêssemos
logo após, reunir-nos-íamos a Deus no céu imediatamente,
sem ter que satisfazer pelos nossos pecados no purgatório.
24. Na prática, é muito difícil ter a certeza de se ter ganho
uma indulgência plenária. Para consegui-la, é necessário
estar absolutamente desprendido de todo o pecado
deliberado, o que exige uma dor sincera de todos os
pecados, tanto veniais como mortais, e o propósito de evitar
daí por diante até o menor pecado. Nem sempre podemos ter
a certeza de que a nossa renúncia ao pecado é tão total
como se exige. A Igreja, no entanto, ao conceder uma
indulgência plenária, concede-se com a ideia de que, se não
estamos devidamente preparados para lucrá-la, ao menos
ganhemos a indulgência parcialmente, segundo a maior ou
menor perfeição das nossas disposições.
25. Para ganhar cada uma das indulgências plenárias,
além da condição mencionada, são requeridas outras
três: confissão sacramental, comunhão eucarística e
oração pelas intenções do Sumo Pontífice. As três
condições podem ser preenchidas em dias diversos,
antes ou após a realização da obra prescrita; mas
convém que a comunhão e a oração pelas intenções
do Soberano Pontífice se façam no mesmo dia em
que se pratica a obra.
26. Uma pessoa pode começar a ganhar uma indulgência mesmo
com um pecado mortal na alma, mas deve estar em estado de
graça ao terminar a obra a que se concederam indulgências. Por
exemplo, se se podem ganhar indulgências visitando um santuário,
desde que também nos confessemos e comunguemos, podemos
estar em pecado mortal no momento em que realizamos a visita, e
ainda ganhar a indulgência se recebermos dignamente os
sacramentos da Penitência e da Eucaristia e rezarmos pelas
intenções do Santo Padre. Para este último ponto, é suficiente
rezar um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
27. Além disso, é necessário ter ao menos a intenção geral de
lucrar a indulgência visto que a Igreja não nos força a aceitá-la.
Para isto, basta a intenção geral. Assim, se cada domingo
formulo esta intenção: “Deus misericordioso, quero ganhar
todas as indulgências que puder nesta semana e sempre”,
então ganharei quaisquer indulgências que tenham sido
concedidas às orações e boas obras que diga ou faça durante
essa semana, mesmo que não me lembre disso no momento
de realizá-las, e mesmo que ignore se tal ação ou oração goza
de indulgências concedidas pela Igreja. Melhor ainda que
expressar essa intenção uma vez por semana, é a prática de
fazê-lo cada dia, como parte das nossas orações da manhã.
28. As indulgências plenárias são tão numerosas e as obras
prescritas para lucrá-las tão fáceis, que só a mais
irresponsável das preguiças espirituais nos pode levar a
descurá-las ou ignorá-las.
A indulgência plenária só pode ser lucrada uma vez por dia.
Excetua-se apenas a indulgência plenária que a Igreja
concede em perigo de morte, que pode ser ganha mesmo que,
nesse dia, o moribundo já tenha lucrado outra indulgência
plenária. Nisto difere as plenárias das parciais, que podem ser
ganhas tantas vezes quantas se realizem as obras prescritas.
Assim, quando rezo com devoção a Salve-Rainha, ganho uma
indulgência parcial, e, se a disser cem vezes nesse dia,
ganharei cem vezes essa indulgência.
Indulgências plenárias
29. As indulgências plenárias que ganhamos não
podem ser aplicadas a outras pessoas vivas. Nesta
matéria, cada qual tem que enfrentar o seu próprio
débito. Mas podemos aplicar todas as indulgências
– plenárias ou parciais – às almas do purgatório.
30. Como a Igreja tem autoridade direta sobre os seus membros
vivos, podemos ter a certeza dos efeitos das indulgências que
ganhamos para nós, sempre que cumpramos as condições
necessárias. Mas a Igreja não tem autoridade direta sobre as
almas do purgatório. As indulgências que oferecemos por elas são
a título de sufrágio, isto é, tem o valor de petição a Deus, para que
as aplique à pessoa por quem se oferece. Se essa indulgência é
realmente aplicada ou não, depende da misericórdia de Deus.
Devemos confiar em que essa alma receberá a indulgência que
ganhamos para ela; mas, como não há maneira de sabê-lo com
certeza, a Igreja permite que ofereçamos mais de uma indulgência
plenária pela alma do mesmo defunto.
31. As indulgências outorgadas à recitação do terço são tão
numerosas como seria de esperar de uma devoção cujo
centro é Aquela que é o “refúgio dos pecadores”. Ao
recitarmos as cinco dezenas do terço, a Igreja concede uma
indulgência parcial, mesmo que as contas do terço não
estejam bentas. Se essa recitação for feita em família ou
numa Igreja, pode-se ganhar indulgência plenária, desde
que se rezem cinco dezenas sem interrupção, em voz alta e
meditando cada mistério. Também foi concedida indulgência
parcial ao uso devoto de um terço devidamente bento.
32. A Via-Sacra é outro fácil atalho para o céu. Todas as
vezes que a fazemos diante de estações legitimamente
eregidas, ganhamos indulgência plenária. A Igreja concede
também indulgência plenária aos que – estando impedidos
de ir a uma igreja ou capela para fazer a Via-Sacra –
dedicam pelo menos meia hora à leitura e meditação da
paixão e morte de Cristo.
33. Para ganhar a indulgência da Via-Sacra, o que se requer
é que vamos de estação em estação – costumam ser
cruzes, quadros ou relevos – meditando nos sofrimentos de
Cristo. Isto quer dizer que devemos considerar o significado
do que Jesus quis sofrer por nós e tirar disso alguma
conclusão prática. Por exemplo, se meditarmos que Jesus
foi despojado da última coisa que lhe restava – as suas
vestes –, sentir-nos-emos envergonhados das nossas
ânsias de possuir sempre mais e da nossa cegueira em
relação às necessidades do próximo.
34. Podemos fazer a Via-Sacra em poucos minutos
ou numa hora. Desde que percorramos as estações
meditando sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo, ganharemos a indulgência. Quando a Via-
Sacra é feita publicamente por um grupo (como na
paróquia, durante a Quaresma), basta que um dos
presentes vá de estação em estação, mas todos têm
que fazer a sua meditação pessoal.
35. O Enchiridion Indulgentiarum contém uma longa relação de
indulgências, que são manifestação da solicitude maternal da Igreja para
com seus filhos. Todas elas constituem, além disso, um incentivo para
vivermos uma vida cristã mais intensa e para santificarmos os deveres
cotidianos. Assim, por exemplo, estão enriquecidas com indulgência
parcial as seguintes práticas piedosas: fazer o sinal da Cruz, dizendo
“Em nome do Pai ...”, a visita ao Santíssimo Sacramento para adorá-lo
(se se prolonga por meia hora, a indulgência é plenária); dizer uma
comunhão espiritual; fazer oração mental; visitar um cemitério e lá rezar,
pelo menos mentalmente, pelos defuntos (esta indulgência aplica-se às
almas do Purgatório, e é plenária se a visita se faz entre o dia 1º e 8 de
novembro); ler a Bíblia (a indulgência é plenária se a leitura se faz
durante meia hora); ensinar ou aprender a doutrina cristã; participar de
um recolhimento mensal, etc.
36. E, ao lado dessas práticas espirituais, há três concessões gerais de
indulgências, com as quais a Igreja quer ajudar os fiéis a impregnar de
espírito cristão a vida diária.
Concede-se indulgência parcial ao fiel cristão que, ao cumprir os seus
deveres e aceitar os sacrifícios da vida, levanta o coração a Deus com
confiança humilde, acrescentando – mesmo que seja só mentalmente
– uma jaculatória.
Também se concede indulgência parcial ao fiel cristão que, com fé e
espírito de caridade, se dedica – mediante um esforço pessoal ou com
os seus bens materiais a servir os irmãos que padecem necessidade.
Por último, concede-se indulgência parcial àqueles que, com espírito
de penitência, se abstém espontaneamente de alguma coisa lícita que
lhes seja agradável.