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Técnicas de Plantio e Poda de Árvores Urbanas
NORMA BRASILEIRA FLORESTAS URBANAS – MANEJO DE ÁRVORES,
ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS
Em desenvolvimento no ABNT/CEE-103 – Manejo florestal, com os
Capítulos:
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• Requisitos de segurança no trabalho
• Adubação
• Sistemas de suporte para árvores (cabeamento, hastes e estais)
• Proteção de árvores em novos loteamentos e junto a construções
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• Plantio e transplantio
• Instalação de para raios em árvores?
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Porte 2,5 m
Diâmetro do tronco  3,0 cm
Galhos bem distribuídos
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Porte 2,5 m
Diâmetro do tronco  3,0 cm
COVA DE PLANTIO
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Covas de diâmetro 3 vezes a
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tronco único e galhos
codominantes no ápice
da copa
Árvores em Meio Urbano
Expressão da forma específica
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•Acúmulo de galhos mortos.
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defeitos como casca inclusa podem levar a um risco
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APARENTEMENTE UMA BELA
ÁRVORE
QUANDO VISTA
DE PERTO
MESMA ÁRVORE 5
ANOS DEPOIS
Objetivos da Poda
•Reduzir riscos de quedas
•Oferecer desobstrução
•Reduzir o sombreamento da copa e a resistência ao vento
•Manter a saúde
•Influenciar na produção de flores ou frutos
•Melhorar a vista
•Melhorar a estética
Objetivos da Poda
Reduzir riscos de quedas
Programa de PODA DE FORMAÇÃO que começa no plantio e pode continuar nos primeiros 25 anos ou mais,
dependendo da espécie.
•Criação de um tronco sólido
•Desenvolvimento de arquitetura de galhos que sustentarão a árvore por um longo período
•Aplicável a árvores mais velhas: limpeza, desbaste, redução, elevação ou restauração
Objetivos da Poda
Oferecer desobstrução
Conduzir o crescimento da árvore para fora de algum objeto ou serviço.
As árvores normalmente crescem para preencher o espaço retirado na
poda  podas regulares para manter o espaço artificial
Objetivos da Poda
Oferecer desobstrução
Encurtar ou remover galhos baixos pode levantar a copa e permitir o
trânsito de pedestres e veículos
Plantio recente
Objetivos da Poda
Reduzir a resistência ao vento
Estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprova
que a poda reduz o ângulo de curvatura do tronco, quando
árvores são submetidas a ventos de alta intensidade
Objetivos da Poda
Manter a saúde
A limpeza da copa pode contribuir para a
manutenção da saúde das árvores,
especialmente em árvores de meia-idade
e adultas
Objetivos da PodaInfluenciar na produção de
flores ou frutos
•Influência no número e/ou tamanho das flores ou frutos – frutíferas;
•Aumento no tamanho dos cachos de flores em certas espécies;
•Eliminação da produção de frutos pela remoção de flores ou frutos em desenvolvimento.
Objetivos da Poda
Melhorar a vista
Remoção de galhos vivos da borda, da copa, do topo da árvore, ou na lateral inferior da
copa. Essa poda pode incluir desbaste, redução, mocheamento e elevação.
Objetivos da Poda
Melhorar a estética
Promover melhorarias na aparência. Limpeza, redução, desbaste, mocheamento e
restauração podem ser usados para atingir esse objetivo
A Junção (base) do Galho
Quando os galhos permanecem pequenos em relação ao diâmetro do tronco, um colar
inchado se desenvolve ao redor da base do galho. O colar é formado pela sobreposição e
deformação de madeira do tronco e dos galhos.
A madeira sobreposta forma uma união firme. Dentro do colar, na maior parte das árvores,
há uma barreira química única chamada zona de proteção do galho. Sua função é retardar a
disseminação de organismos decompositores dentro do tronco.
Se o colar for removido ou seriamente danificado, a podridão pode chegar mais facilmente à
madeira do tronco e trazer problemas. Quando dois caules de tamanho aproximadamente
igual (caules codominantes, relação de diâmetro maior que 80 por cento) surgem de uma
união, há pouca madeira sobreposta. O resultado é uma união mais frágil.
A podridão pode entrar quando um caule é removido, pois não há zona de proteção do
galho na base de um galho/caule codominante.
A Junção (base) do Galho
Fotos: Ed Gilman - UF
A Junção (base) do Galho
A Junção (base) do Galho
Forquilha boa
Forquilha ruim
Fotos: Ed Gilman - UF
A Junção (base) do Galho
A união fica ainda mais frágil quando casca inclusa é parte da situação. A casca
inclusa fica presa e encravada dentro da união quando os dois caules crescem e se
desenvolvem.
Esta condição enfraquece a união, tornando a árvore propensa a queda naquele
ponto. Tradicionalmente não há crista de casca formada na parte superior da união
quando há casca inclusa.
Os galhos e caules com casca inclusa devem ser removidos ou encurtados em
árvores jovens. A remoção em árvores grandes pode não ser uma boa opção
devido ao potencial de podridão.
Reduzir o comprimento do caule ou instalar um sistema de suporte estrutural (veja
Best Management Practices: Tree Support Systems) podem ser alternativas para se
minimizar a probabilidade de quedas de galhos grossos.
A Junção (base) do Galho – casca inclusa
Fotos: Ed Gilman - UF
Poda de Elevação: um processo paulatino
Métodos de Poda - Tipos
Antes... 5 anos depois
Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
Remoção seletiva de galhos e caules para diminuir a altura e/ou largura de uma
árvore ou arbusto com objetivos principais de:
•Minimizar o risco de quedas;
•Reduzir o peso ou largura;
•Desobstruir redes elétricas;
•Remover a vegetação de edificações ou outras estruturas;
•Melhorar a aparência da planta.
Partes da copa podem ser reduzidas, como galhos individuais, para balancear o
dossel, fornecer espaço livre, ou reduzir a probabilidade de quebras de galhos com
defeitos. Ocasionalmente, a copa inteira é reduzida.
A redução da copa deve ser feita com cortes de redução, não com cortes de destopo.
Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
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Planejar a
linha de corte
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Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
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Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
Redução Destopo
Poda em redes de eletricidade
Crescimento Crescimento
Poda de Formação
Remoção de galhos e caules vivos para influenciar a orientação,
espaçamento, taxa de crescimento, força de fixação e tamanho final
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Usada em árvores jovens e de meia-idade para ajudar na formação
de um tronco sustentável e melhorar a distribuição dos galhos
estruturais.
Poda de Formação
Deve-se selecionar os galhos estruturais (definitivos), subordinando ou
removendo ramos ou galhos competidores.
A seleção da estrutura pode levar de 10 a 20 anos ou mais,
dependendo do clima, tipo de árvore, e sua localização.
Os galhos estruturais devem estar livres de defeitos sérios, como
tortuosidades, casca inclusa e rachaduras, além de estar entre
os maiores na árvore e serem espaçados apropriadamente.
Poda de Formação
Passo a passo para se estabelecer um líder dominante em uma árvore
jovem ou de meia idade, e estimular um líder a dominar a copa.
1. Escolha um caule que possa ser o melhor líder.
2. Identifique quais caules e galhos estão competindo com esse líder.
3. Decida quanto retirar desses caules competidores.
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Poda de Formação
Princípios de uma estrutura robusta
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ARQUITETURA DAS COPAS
LIGADA À GENÉTICA DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
PREVISÃO DO ESPAÇO OCUPADO PELA PLANTA
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PERMITE CONHECIMENTO ANTECIPADO DO COMPORTAMENTO DA ÁRVORE E
DO PROCEDIMENTO DAS PODAS CONDUTIVAS
ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS
CRECIMENTO TERMINAL: MERISTEMA APICAL
MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO INDEFINIDA 
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MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO DEFINIDA  DESENVOLVIMENTO DE MERSITEMAS
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ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS
MERISTEMA APICAL: DIREÇAO DE CRESCIMENTO
CRESCIMENTO PARA O ALTO, VERTICAL: ORTOTRÓPICO
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CRESCIMENTO
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CICATRIZAÇÃO DE LESÕES/COMPARTIMENTALIZAÇÃO
ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS
COLAR
ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS
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crista crista
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morto
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ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS
COLAR
TÉCNICADE CORTE
TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES
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#1
#2
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Colar
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deve ter no
mínimo 1/3 do
diâmetro do
galho podado”
Lateral
A regra 90-3-90 de Shigo “
“Em noventa por cento
(90%) das situações, 3
galhos podem ser
podados para garantir
90% da limpeza.”
TÉCNICAS DE CORTE
NÃO “DESTOPAR” A
ÁRVORE!
Conselhos Profissionais
Autarquias federais criadas para
regulamentar e fiscalizar o exercício
profissional (OAB e CRM).
CONFEA
 Autarquia federal (sede/foro em Brasília);
 Instância superior do Sistema Confea/Crea;
 Normatiza e julga em 3ª e última instância as
questões a ele submetidas.
CREA-MG
 Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
 Criado pelo Decreto n° 23.569 de 1933 e mantida pela Lei n° 5.194 de
1966
 Exerce o papel institucional de primeira (Câmaras) e segunda (Plenário)
instâncias do Sistema Confea/Creas.
 Crea fiscaliza as profissões das áreas de:
Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e
Agrimensura
Nível Técnico, Tecnológioco e Superior
Câmaras Especializadas
Agrimensura AgronomiaCivil Elétrica
Geologia e MinasMecânica e Metalurgia Eng. Química
Eng. de Segurança
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Inspetorias
 Unidades regionais: 65 inspetorias,
divididas em 12 regionais
 Mantém contato com Entidades de
Classe e Instituições de Ensino
 Aproxima o Conselho dos
profissionais
 Agiliza processos e prestação de
serviços
 Fiscaliza em sua circunscrição
 Divulga legislação
 Orienta interessados
Fiscalização
É a atividade fim do Crea-Minas e visa a proteção da
sociedade, garantindo que apenas profissionais
legalmente habilitados exerçam as atividades das
áreas de Engenharia e Agronomia no nível técnico e
superior.
Fiscalização
Através da fiscalização, o Crea-Minas assegura qualidade aos produtos e
serviços prestados pelos profissionais da área tecnológica, garantindo a
preservação da vida humana diante dos fatores de riscos ligados às
atividades desenvolvidas nas áreas fiscalizadas pelo Conselho.
ESTUDANTE
QUALIFICADO
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FORMATURA
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PROFISSIONAIS
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profissão.
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encontrada no site: www.crea-mg.org.br
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Pós-graduação lato sensu (especialização);
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Eng. Agrônomo:
Decreto nº 23.196 de 1933,
Art. 7º da Lei nº 5.194 de 1966 e
Art. 5º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
Eng. Florestal:
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ART
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
 Instituída pela Lei 6.496/77
Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a
execução de obras ou prestação de quaisquer serviços
profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia
fica sujeito á “Anotação de Responsabilidade Técnica”
(ART).
ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
ART é o instrumento que define, para os efeitos legais,
os responsáveis técnicos pela execução de obras ou
prestação de serviços relativos às profissões abrangidas
pelo Sistema Confea/Crea (Art. 2º, Resolução 1.025/09 do
Confea).
• Tem valor de contrato;
• Constitui o acervo Técnico do Profissional;
• Define para os efeitos legais os responsáveis
técnicos pelo empreendimento;
• A falta de ART sujeita o profissional ou empresa a
multas e demais cominações legais.
ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Muito obrigado
Pedro Mendes Castro
pedro@cemig.com.br
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Tecnicas de podas de arvores urbanas pedro mendes castro

  • 1. Técnicas de Plantio e Poda de Árvores Urbanas
  • 2. NORMA BRASILEIRA FLORESTAS URBANAS – MANEJO DE ÁRVORES, ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS Em desenvolvimento no ABNT/CEE-103 – Manejo florestal, com os Capítulos: • Poda • Requisitos de segurança no trabalho • Adubação • Sistemas de suporte para árvores (cabeamento, hastes e estais) • Proteção de árvores em novos loteamentos e junto a construções civis • Plantio e transplantio • Instalação de para raios em árvores? • Manejo integrado de vegetação em faixas de passagem?
  • 3. MUDAS Porte 2,5 m Diâmetro do tronco  3,0 cm Galhos bem distribuídos Raízes saudáveis
  • 4. Porte 2,5 m Diâmetro do tronco  3,0 cm
  • 5. COVA DE PLANTIO Dimensões Recomendadas - Brasil 0,6 m 0,6 m 0,6 m
  • 6.
  • 7. Tutor com amarrilho de borracha ou corda sisal Covas de diâmetro 3 vezes a largura do topo do torrão e com a mesma altura Tai chi chuan do plantio
  • 8. Árvores em Meio Urbano e em Meio Florestal Árvore em ambiente florestal em diferentes fases de crescimento Crescimento com tronco único e galhos codominantes no ápice da copa
  • 9.
  • 10.
  • 11. Árvores em Meio Urbano Expressão da forma específica
  • 12. Árvores em Meio Urbano Expressão da forma específica
  • 13. AUSÊNCIA DE INTERVÊNÇÕES PODE ACARRETAR •Desenvolvimento de galhos baixos; •Troncos codominantes e frágeis; •Defeitos como casca inclusa; •Acúmulo de galhos mortos. A formação de troncos/caules codominantes e defeitos como casca inclusa podem levar a um risco grande de quebras
  • 15. Troncos e galhos codominantes
  • 19. Objetivos da Poda •Reduzir riscos de quedas •Oferecer desobstrução •Reduzir o sombreamento da copa e a resistência ao vento •Manter a saúde •Influenciar na produção de flores ou frutos •Melhorar a vista •Melhorar a estética
  • 20. Objetivos da Poda Reduzir riscos de quedas Programa de PODA DE FORMAÇÃO que começa no plantio e pode continuar nos primeiros 25 anos ou mais, dependendo da espécie. •Criação de um tronco sólido •Desenvolvimento de arquitetura de galhos que sustentarão a árvore por um longo período •Aplicável a árvores mais velhas: limpeza, desbaste, redução, elevação ou restauração
  • 21. Objetivos da Poda Oferecer desobstrução Conduzir o crescimento da árvore para fora de algum objeto ou serviço. As árvores normalmente crescem para preencher o espaço retirado na poda  podas regulares para manter o espaço artificial
  • 22. Objetivos da Poda Oferecer desobstrução Encurtar ou remover galhos baixos pode levantar a copa e permitir o trânsito de pedestres e veículos Plantio recente
  • 23. Objetivos da Poda Reduzir a resistência ao vento Estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprova que a poda reduz o ângulo de curvatura do tronco, quando árvores são submetidas a ventos de alta intensidade
  • 24. Objetivos da Poda Manter a saúde A limpeza da copa pode contribuir para a manutenção da saúde das árvores, especialmente em árvores de meia-idade e adultas
  • 25. Objetivos da PodaInfluenciar na produção de flores ou frutos •Influência no número e/ou tamanho das flores ou frutos – frutíferas; •Aumento no tamanho dos cachos de flores em certas espécies; •Eliminação da produção de frutos pela remoção de flores ou frutos em desenvolvimento.
  • 26. Objetivos da Poda Melhorar a vista Remoção de galhos vivos da borda, da copa, do topo da árvore, ou na lateral inferior da copa. Essa poda pode incluir desbaste, redução, mocheamento e elevação.
  • 27. Objetivos da Poda Melhorar a estética Promover melhorarias na aparência. Limpeza, redução, desbaste, mocheamento e restauração podem ser usados para atingir esse objetivo
  • 28. A Junção (base) do Galho Quando os galhos permanecem pequenos em relação ao diâmetro do tronco, um colar inchado se desenvolve ao redor da base do galho. O colar é formado pela sobreposição e deformação de madeira do tronco e dos galhos. A madeira sobreposta forma uma união firme. Dentro do colar, na maior parte das árvores, há uma barreira química única chamada zona de proteção do galho. Sua função é retardar a disseminação de organismos decompositores dentro do tronco. Se o colar for removido ou seriamente danificado, a podridão pode chegar mais facilmente à madeira do tronco e trazer problemas. Quando dois caules de tamanho aproximadamente igual (caules codominantes, relação de diâmetro maior que 80 por cento) surgem de uma união, há pouca madeira sobreposta. O resultado é uma união mais frágil. A podridão pode entrar quando um caule é removido, pois não há zona de proteção do galho na base de um galho/caule codominante.
  • 29. A Junção (base) do Galho Fotos: Ed Gilman - UF
  • 30. A Junção (base) do Galho
  • 31. A Junção (base) do Galho Forquilha boa Forquilha ruim Fotos: Ed Gilman - UF
  • 32. A Junção (base) do Galho A união fica ainda mais frágil quando casca inclusa é parte da situação. A casca inclusa fica presa e encravada dentro da união quando os dois caules crescem e se desenvolvem. Esta condição enfraquece a união, tornando a árvore propensa a queda naquele ponto. Tradicionalmente não há crista de casca formada na parte superior da união quando há casca inclusa. Os galhos e caules com casca inclusa devem ser removidos ou encurtados em árvores jovens. A remoção em árvores grandes pode não ser uma boa opção devido ao potencial de podridão. Reduzir o comprimento do caule ou instalar um sistema de suporte estrutural (veja Best Management Practices: Tree Support Systems) podem ser alternativas para se minimizar a probabilidade de quedas de galhos grossos.
  • 33. A Junção (base) do Galho – casca inclusa Fotos: Ed Gilman - UF
  • 34. Poda de Elevação: um processo paulatino Métodos de Poda - Tipos Antes... 5 anos depois
  • 35. Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução Remoção seletiva de galhos e caules para diminuir a altura e/ou largura de uma árvore ou arbusto com objetivos principais de: •Minimizar o risco de quedas; •Reduzir o peso ou largura; •Desobstruir redes elétricas; •Remover a vegetação de edificações ou outras estruturas; •Melhorar a aparência da planta. Partes da copa podem ser reduzidas, como galhos individuais, para balancear o dossel, fornecer espaço livre, ou reduzir a probabilidade de quebras de galhos com defeitos. Ocasionalmente, a copa inteira é reduzida. A redução da copa deve ser feita com cortes de redução, não com cortes de destopo.
  • 36. Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução CORTES DE REDUÇÃO Planejar a linha de corte como a bissetriz do ângulo formado entre a linha da crista e uma linha horizontal
  • 37. Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução CORTES DE REDUÇÃO O galho deve ser cortado junto a outro galho cujo diâmetro seja no mínimo 1/3 de seu próprio diâmetro.
  • 38. Métodos de Poda - Tipos Poda de Redução Redução Destopo Poda em redes de eletricidade Crescimento Crescimento
  • 39. Poda de Formação Remoção de galhos e caules vivos para influenciar a orientação, espaçamento, taxa de crescimento, força de fixação e tamanho final dos galhos e caules. Usada em árvores jovens e de meia-idade para ajudar na formação de um tronco sustentável e melhorar a distribuição dos galhos estruturais.
  • 40. Poda de Formação Deve-se selecionar os galhos estruturais (definitivos), subordinando ou removendo ramos ou galhos competidores. A seleção da estrutura pode levar de 10 a 20 anos ou mais, dependendo do clima, tipo de árvore, e sua localização. Os galhos estruturais devem estar livres de defeitos sérios, como tortuosidades, casca inclusa e rachaduras, além de estar entre os maiores na árvore e serem espaçados apropriadamente.
  • 41. Poda de Formação Passo a passo para se estabelecer um líder dominante em uma árvore jovem ou de meia idade, e estimular um líder a dominar a copa. 1. Escolha um caule que possa ser o melhor líder. 2. Identifique quais caules e galhos estão competindo com esse líder. 3. Decida quanto retirar desses caules competidores. 4. Evite que galhos cresçam mais que metade do diâmetro do tronco através de uma poda regular.
  • 42. Poda de Formação Princípios de uma estrutura robusta em árvores urbanas: • Um tronco dominante • Junções de galhos fortes • Copa balanceada Forma ruim Forma boa
  • 43. ARQUITETURA DAS COPAS LIGADA À GENÉTICA DAS ESPÉCIES ARBÓREAS PREVISÃO DO ESPAÇO OCUPADO PELA PLANTA ADULTA PERMITE CONHECIMENTO ANTECIPADO DO COMPORTAMENTO DA ÁRVORE E DO PROCEDIMENTO DAS PODAS CONDUTIVAS
  • 44. ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS CRECIMENTO TERMINAL: MERISTEMA APICAL MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO INDEFINIDA  TRONCOS VERTICAIS RETOS (MONOPODIAIS) MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO DEFINIDA  DESENVOLVIMENTO DE MERSITEMAS LATERAIS (SIMPODIAIS)
  • 45. ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS MERISTEMA APICAL: DIREÇAO DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO PARA O ALTO, VERTICAL: ORTOTRÓPICO CRESCIMENTO HORIZONTAL OU OBLÍQUO: PLAGIOTRÓPICO
  • 50. CRESCIMENTO POR EIXOS PLAGIOTRÓPICOS HÁBITOS DE CRESCIMENTO 
  • 52. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS COLAR
  • 53. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS CRISTA DA CASCA crista crista Galho morto Galho vivo COLAR
  • 54. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DOS GALHOS COLAR
  • 55. TÉCNICADE CORTE TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES NUNCA CORTAR O COLAR!
  • 56. TÉCNICAS DE CORTE TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES NUNCA CORTAR O COLAR!
  • 57. TÉCNICAS DE CORTE TÉCNICA DE CORTE: CORTE EM TRÊS FASES NUNCA CORTAR O COLAR!
  • 58. CORTE JUNTO AO COLAR Corte no colar #1 #2 #3 Colar
  • 59. Números úteis • “O ramo lateral remanescente deve ter no mínimo 1/3 do diâmetro do galho podado” Lateral
  • 60. A regra 90-3-90 de Shigo “ “Em noventa por cento (90%) das situações, 3 galhos podem ser podados para garantir 90% da limpeza.”
  • 61. TÉCNICAS DE CORTE NÃO “DESTOPAR” A ÁRVORE!
  • 62. Conselhos Profissionais Autarquias federais criadas para regulamentar e fiscalizar o exercício profissional (OAB e CRM).
  • 63. CONFEA  Autarquia federal (sede/foro em Brasília);  Instância superior do Sistema Confea/Crea;  Normatiza e julga em 3ª e última instância as questões a ele submetidas.
  • 64. CREA-MG  Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais  Criado pelo Decreto n° 23.569 de 1933 e mantida pela Lei n° 5.194 de 1966  Exerce o papel institucional de primeira (Câmaras) e segunda (Plenário) instâncias do Sistema Confea/Creas.  Crea fiscaliza as profissões das áreas de: Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e Agrimensura Nível Técnico, Tecnológioco e Superior
  • 65. Câmaras Especializadas Agrimensura AgronomiaCivil Elétrica Geologia e MinasMecânica e Metalurgia Eng. Química Eng. de Segurança do Trabalho
  • 66. Inspetorias  Unidades regionais: 65 inspetorias, divididas em 12 regionais  Mantém contato com Entidades de Classe e Instituições de Ensino  Aproxima o Conselho dos profissionais  Agiliza processos e prestação de serviços  Fiscaliza em sua circunscrição  Divulga legislação  Orienta interessados
  • 67. Fiscalização É a atividade fim do Crea-Minas e visa a proteção da sociedade, garantindo que apenas profissionais legalmente habilitados exerçam as atividades das áreas de Engenharia e Agronomia no nível técnico e superior.
  • 68. Fiscalização Através da fiscalização, o Crea-Minas assegura qualidade aos produtos e serviços prestados pelos profissionais da área tecnológica, garantindo a preservação da vida humana diante dos fatores de riscos ligados às atividades desenvolvidas nas áreas fiscalizadas pelo Conselho.
  • 70. Habilitação e Registro É preciso fazer o registro e efetuar o pagamento da anuidade para o exercício da profissão. No registro serão definidas todas as atribuições do profissional. A documentação necessária pode ser encontrada no site: www.crea-mg.org.br
  • 71. Níveis de Formação Profissional: Técnico; Pós-técnico; Graduação superior tecnológica; Graduação superior plena; Pós-graduação lato sensu (especialização); Pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
  • 72. Gupos: Engenharia Agronomia Âmbitos da Agronomia • Engenharia Agronômica • Engenharia Florestal • Engenharia Agrícola • Engenharia de Pesca • Engenharia de Aquicultura Âmbito da Meteorologia
  • 73. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS Eng. Agrônomo: Decreto nº 23.196 de 1933, Art. 7º da Lei nº 5.194 de 1966 e Art. 5º da Resolução do Confea nº 218, de 1973. Eng. Florestal: Art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966 e Art. 10º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
  • 74. ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA  Instituída pela Lei 6.496/77 Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito á “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).
  • 75. ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea (Art. 2º, Resolução 1.025/09 do Confea).
  • 76. • Tem valor de contrato; • Constitui o acervo Técnico do Profissional; • Define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento; • A falta de ART sujeita o profissional ou empresa a multas e demais cominações legais. ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
  • 77. Muito obrigado Pedro Mendes Castro pedro@cemig.com.br (31)35063268