O documento discute técnicas de plantio e poda de árvores urbanas. Aborda tópicos como o plantio correto de mudas, a formação de troncos sólidos através da poda, e os objetivos e métodos da poda como redução de riscos e melhoria estética.
2. NORMA BRASILEIRA FLORESTAS URBANAS – MANEJO DE ÁRVORES,
ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS
Em desenvolvimento no ABNT/CEE-103 – Manejo florestal, com os
Capítulos:
• Poda
• Requisitos de segurança no trabalho
• Adubação
• Sistemas de suporte para árvores (cabeamento, hastes e estais)
• Proteção de árvores em novos loteamentos e junto a construções
civis
• Plantio e transplantio
• Instalação de para raios em árvores?
• Manejo integrado de vegetação em faixas de passagem?
7. Tutor com
amarrilho de
borracha ou
corda sisal
Covas de diâmetro 3 vezes a
largura do topo do torrão e com a
mesma altura
Tai chi chuan do plantio
8. Árvores em Meio Urbano e em Meio Florestal
Árvore em ambiente florestal em
diferentes fases de crescimento
Crescimento com
tronco único e galhos
codominantes no ápice
da copa
13. AUSÊNCIA DE INTERVÊNÇÕES PODE
ACARRETAR
•Desenvolvimento de galhos baixos;
•Troncos codominantes e frágeis;
•Defeitos como casca inclusa;
•Acúmulo de galhos mortos.
A formação de troncos/caules codominantes e
defeitos como casca inclusa podem levar a um risco
grande de quebras
19. Objetivos da Poda
•Reduzir riscos de quedas
•Oferecer desobstrução
•Reduzir o sombreamento da copa e a resistência ao vento
•Manter a saúde
•Influenciar na produção de flores ou frutos
•Melhorar a vista
•Melhorar a estética
20. Objetivos da Poda
Reduzir riscos de quedas
Programa de PODA DE FORMAÇÃO que começa no plantio e pode continuar nos primeiros 25 anos ou mais,
dependendo da espécie.
•Criação de um tronco sólido
•Desenvolvimento de arquitetura de galhos que sustentarão a árvore por um longo período
•Aplicável a árvores mais velhas: limpeza, desbaste, redução, elevação ou restauração
21. Objetivos da Poda
Oferecer desobstrução
Conduzir o crescimento da árvore para fora de algum objeto ou serviço.
As árvores normalmente crescem para preencher o espaço retirado na
poda podas regulares para manter o espaço artificial
22. Objetivos da Poda
Oferecer desobstrução
Encurtar ou remover galhos baixos pode levantar a copa e permitir o
trânsito de pedestres e veículos
Plantio recente
23. Objetivos da Poda
Reduzir a resistência ao vento
Estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprova
que a poda reduz o ângulo de curvatura do tronco, quando
árvores são submetidas a ventos de alta intensidade
24. Objetivos da Poda
Manter a saúde
A limpeza da copa pode contribuir para a
manutenção da saúde das árvores,
especialmente em árvores de meia-idade
e adultas
25. Objetivos da PodaInfluenciar na produção de
flores ou frutos
•Influência no número e/ou tamanho das flores ou frutos – frutíferas;
•Aumento no tamanho dos cachos de flores em certas espécies;
•Eliminação da produção de frutos pela remoção de flores ou frutos em desenvolvimento.
26. Objetivos da Poda
Melhorar a vista
Remoção de galhos vivos da borda, da copa, do topo da árvore, ou na lateral inferior da
copa. Essa poda pode incluir desbaste, redução, mocheamento e elevação.
27. Objetivos da Poda
Melhorar a estética
Promover melhorarias na aparência. Limpeza, redução, desbaste, mocheamento e
restauração podem ser usados para atingir esse objetivo
28. A Junção (base) do Galho
Quando os galhos permanecem pequenos em relação ao diâmetro do tronco, um colar
inchado se desenvolve ao redor da base do galho. O colar é formado pela sobreposição e
deformação de madeira do tronco e dos galhos.
A madeira sobreposta forma uma união firme. Dentro do colar, na maior parte das árvores,
há uma barreira química única chamada zona de proteção do galho. Sua função é retardar a
disseminação de organismos decompositores dentro do tronco.
Se o colar for removido ou seriamente danificado, a podridão pode chegar mais facilmente à
madeira do tronco e trazer problemas. Quando dois caules de tamanho aproximadamente
igual (caules codominantes, relação de diâmetro maior que 80 por cento) surgem de uma
união, há pouca madeira sobreposta. O resultado é uma união mais frágil.
A podridão pode entrar quando um caule é removido, pois não há zona de proteção do
galho na base de um galho/caule codominante.
31. A Junção (base) do Galho
Forquilha boa
Forquilha ruim
Fotos: Ed Gilman - UF
32. A Junção (base) do Galho
A união fica ainda mais frágil quando casca inclusa é parte da situação. A casca
inclusa fica presa e encravada dentro da união quando os dois caules crescem e se
desenvolvem.
Esta condição enfraquece a união, tornando a árvore propensa a queda naquele
ponto. Tradicionalmente não há crista de casca formada na parte superior da união
quando há casca inclusa.
Os galhos e caules com casca inclusa devem ser removidos ou encurtados em
árvores jovens. A remoção em árvores grandes pode não ser uma boa opção
devido ao potencial de podridão.
Reduzir o comprimento do caule ou instalar um sistema de suporte estrutural (veja
Best Management Practices: Tree Support Systems) podem ser alternativas para se
minimizar a probabilidade de quedas de galhos grossos.
33. A Junção (base) do Galho – casca inclusa
Fotos: Ed Gilman - UF
34. Poda de Elevação: um processo paulatino
Métodos de Poda - Tipos
Antes... 5 anos depois
35. Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
Remoção seletiva de galhos e caules para diminuir a altura e/ou largura de uma
árvore ou arbusto com objetivos principais de:
•Minimizar o risco de quedas;
•Reduzir o peso ou largura;
•Desobstruir redes elétricas;
•Remover a vegetação de edificações ou outras estruturas;
•Melhorar a aparência da planta.
Partes da copa podem ser reduzidas, como galhos individuais, para balancear o
dossel, fornecer espaço livre, ou reduzir a probabilidade de quebras de galhos com
defeitos. Ocasionalmente, a copa inteira é reduzida.
A redução da copa deve ser feita com cortes de redução, não com cortes de destopo.
36. Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
CORTES DE REDUÇÃO
Planejar a
linha de corte
como a
bissetriz do
ângulo
formado
entre a linha
da crista e
uma linha
horizontal
37. Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
CORTES DE REDUÇÃO
O galho deve
ser cortado
junto a outro
galho cujo
diâmetro seja
no mínimo
1/3 de seu
próprio
diâmetro.
38. Métodos de Poda - Tipos
Poda de Redução
Redução Destopo
Poda em redes de eletricidade
Crescimento Crescimento
39. Poda de Formação
Remoção de galhos e caules vivos para influenciar a orientação,
espaçamento, taxa de crescimento, força de fixação e tamanho final
dos galhos e caules.
Usada em árvores jovens e de meia-idade para ajudar na formação
de um tronco sustentável e melhorar a distribuição dos galhos
estruturais.
40. Poda de Formação
Deve-se selecionar os galhos estruturais (definitivos), subordinando ou
removendo ramos ou galhos competidores.
A seleção da estrutura pode levar de 10 a 20 anos ou mais,
dependendo do clima, tipo de árvore, e sua localização.
Os galhos estruturais devem estar livres de defeitos sérios, como
tortuosidades, casca inclusa e rachaduras, além de estar entre
os maiores na árvore e serem espaçados apropriadamente.
41. Poda de Formação
Passo a passo para se estabelecer um líder dominante em uma árvore
jovem ou de meia idade, e estimular um líder a dominar a copa.
1. Escolha um caule que possa ser o melhor líder.
2. Identifique quais caules e galhos estão competindo com esse líder.
3. Decida quanto retirar desses caules competidores.
4. Evite que galhos cresçam mais que metade do diâmetro do tronco
através de uma poda regular.
42. Poda de Formação
Princípios de uma estrutura robusta
em árvores urbanas:
• Um tronco dominante
• Junções de galhos fortes
• Copa balanceada
Forma ruim Forma boa
43. ARQUITETURA DAS COPAS
LIGADA À GENÉTICA DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
PREVISÃO DO ESPAÇO OCUPADO PELA PLANTA
ADULTA
PERMITE CONHECIMENTO ANTECIPADO DO COMPORTAMENTO DA ÁRVORE E
DO PROCEDIMENTO DAS PODAS CONDUTIVAS
44. ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS
CRECIMENTO TERMINAL: MERISTEMA APICAL
MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO INDEFINIDA
TRONCOS VERTICAIS RETOS (MONOPODIAIS)
MERISTEMA APICAL COM DURAÇÃO DEFINIDA DESENVOLVIMENTO DE MERSITEMAS
LATERAIS (SIMPODIAIS)
45. ARQUITETURA DAS COPAS - MODELOS
MERISTEMA APICAL: DIREÇAO DE CRESCIMENTO
CRESCIMENTO PARA O ALTO, VERTICAL: ORTOTRÓPICO
CRESCIMENTO HORIZONTAL OU OBLÍQUO: PLAGIOTRÓPICO
63. CONFEA
Autarquia federal (sede/foro em Brasília);
Instância superior do Sistema Confea/Crea;
Normatiza e julga em 3ª e última instância as
questões a ele submetidas.
64. CREA-MG
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
Criado pelo Decreto n° 23.569 de 1933 e mantida pela Lei n° 5.194 de
1966
Exerce o papel institucional de primeira (Câmaras) e segunda (Plenário)
instâncias do Sistema Confea/Creas.
Crea fiscaliza as profissões das áreas de:
Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e
Agrimensura
Nível Técnico, Tecnológioco e Superior
66. Inspetorias
Unidades regionais: 65 inspetorias,
divididas em 12 regionais
Mantém contato com Entidades de
Classe e Instituições de Ensino
Aproxima o Conselho dos
profissionais
Agiliza processos e prestação de
serviços
Fiscaliza em sua circunscrição
Divulga legislação
Orienta interessados
67. Fiscalização
É a atividade fim do Crea-Minas e visa a proteção da
sociedade, garantindo que apenas profissionais
legalmente habilitados exerçam as atividades das
áreas de Engenharia e Agronomia no nível técnico e
superior.
68. Fiscalização
Através da fiscalização, o Crea-Minas assegura qualidade aos produtos e
serviços prestados pelos profissionais da área tecnológica, garantindo a
preservação da vida humana diante dos fatores de riscos ligados às
atividades desenvolvidas nas áreas fiscalizadas pelo Conselho.
70. Habilitação e Registro
É preciso fazer o registro e efetuar o
pagamento da anuidade para o exercício da
profissão.
No registro serão definidas todas as
atribuições do profissional.
A documentação necessária pode ser
encontrada no site: www.crea-mg.org.br
71. Níveis de Formação Profissional:
Técnico;
Pós-técnico;
Graduação superior tecnológica;
Graduação superior plena;
Pós-graduação lato sensu (especialização);
Pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
72. Gupos: Engenharia
Agronomia
Âmbitos da Agronomia
• Engenharia Agronômica
• Engenharia Florestal
• Engenharia Agrícola
• Engenharia de Pesca
• Engenharia de Aquicultura
Âmbito da Meteorologia
73. ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Eng. Agrônomo:
Decreto nº 23.196 de 1933,
Art. 7º da Lei nº 5.194 de 1966 e
Art. 5º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
Eng. Florestal:
Art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966 e
Art. 10º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
74. ART
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Instituída pela Lei 6.496/77
Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a
execução de obras ou prestação de quaisquer serviços
profissionais referentes à Engenharia e à Agronomia
fica sujeito á “Anotação de Responsabilidade Técnica”
(ART).
75. ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
ART é o instrumento que define, para os efeitos legais,
os responsáveis técnicos pela execução de obras ou
prestação de serviços relativos às profissões abrangidas
pelo Sistema Confea/Crea (Art. 2º, Resolução 1.025/09 do
Confea).
76. • Tem valor de contrato;
• Constitui o acervo Técnico do Profissional;
• Define para os efeitos legais os responsáveis
técnicos pelo empreendimento;
• A falta de ART sujeita o profissional ou empresa a
multas e demais cominações legais.
ART - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA