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Manual
Técnico de
Poda de
Árvores
Instrutor: Amarildo Lanes Luz
(Técnico em Meio Ambiente)
Manual Técnico de Poda de
Árvores
As orientações contidas nesse trabalho apoiarão as
ações dos profissionais que atuam diretamente no
trato com a arborização, realizando podas de
limpeza e formação ou ainda, em situações
extraordinárias, efetuando podas de emergência
ou adequação. O Manual é composto por textos
técnicos e ilustrações esquemáticas sobre os
principais tipos de poda.
É preciso que o agente responsável pela execução ou
supervisão do manejo da arborização tenha em mente
que, ao realizar a poda, está cometendo uma agressão a
um organismo vivo, que possui estrutura e funções bem
definidas e processos próprios de defesa contra seus
inimigos naturais.
Diante disso, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte
e a época da intervenção são decisões que podem
condenar uma árvore à morte lenta ou contribuir para o
seu desenvolvimento biológico.
Objetivos de Poda
A poda, na arborização urbana, visa basicamente:
 Poda de formação - conferir à árvore uma forma
adequada durante o seu desenvolvimento);
 Poda de limpeza - eliminar ramos mortos,
danificados, doentes ou praguejados);
 Poda de emergência - remover partes da árvore
que colocam em risco a segurança das pessoas);
 Poda de adequação - remover partes da árvore
que interferem ou causam danos incontornáveis às
edificações ou aos equipamentos urbanos).
Emprego dos tipos de Poda
 Poda de formação - é empregada para substituir os
mecanismos naturais que inibem as brotações laterais
e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa
altura que permita o livre trânsito de pedestres de
veículos.
 Poda de limpeza - é empregada para evitar que a
queda de ramos mortos coloque em risco a
integridade física das pessoas e do patrimônio público
e particular, bem como para impedir o emprego de
agrotóxicos no meio urbano e evitar que a
permanência de ramos danificados comprometa o
desenvolvimento sadio das árvores.
Emprego dos tipos de Poda
 Poda de emergência a mais traumática para a árvore
e para a vida urbana, é empregada para remover
partes da árvore que colocam em risco a integridade
física das pessoas ou do patrimônio público ou
particular.
 Poda de adequação -é empregada para solucionar
ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a
arborização. É motivada pela escolha inadequada da
espécie, pela não realização da poda de formação, e
principalmente por alterações do uso do solo, do
subsolo e do espaço aéreo.
Emprego dos tipos de Poda
 Poda de emergência a mais traumática para a árvore
e para a vida urbana, é empregada para remover
partes da árvore que colocam em risco a integridade
física das pessoas ou do patrimônio público ou
particular.
 Poda de adequação -é empregada para solucionar
ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a
arborização. É motivada pela escolha inadequada da
espécie, pela não realização da poda de formação, e
principalmente por alterações do uso do solo, do
subsolo e do espaço aéreo.
Época e reação da árvore às
podas
Durante o ciclo de vida de uma árvore, basicamente
dois sistemas de defesa são consolidados para protegê-
la de agressões, como a poda, por exemplo.
Estes sistemas de defesa atuam na região da CASCA e
na região do LENHO.
Reação da árvore às podas
As árvores produzem tecido lenhoso e,
ao longo da vida, vão subdividindo
este lenho em vários compartimentos.
Desta forma, o interior de uma árvore
(lenho) passa a oferecer uma maior
resistência a possíveis invasões.
O processo de compartimentalização
das lesões ocorre tendo como base as
células do COLAR. Se este colar for
lesionado, perderá sua eficiência
protetora, pois os microrganismos irão
penetrar pelas células adjacentes ao
lenho (células lesionadas).
Efetuando o corte corretamente através da
identificação do Colar, Crista da Casca e Fossa Basal
De acordo com a figura, neste
caso manter a crista da casca e o
colar.
Neste caso, o plano de corte é
paralelo e rente ao tronco, já que
o colar não é mais funcional.
Efetuando o corte corretamente
Os ramos secos/senis, doentes, praguejados ou parasitados
podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões acima de 5 cm.
Para esses casos, a poda deverá ser executada em 3 cortes.
O terceiro corte deve preservar
o colar e a crista da casca
intactos.
Efetuando o corte corretamente
A poda aplicada a um ramo vital, de
dimensão superior a 5cm, que não está
preparado pela planta para a remoção,
deve ser realizada sempre que possível em
duas etapas:
 Na primeira etapa, o ramo é cortado à
distância de 0,5m a 1,0m do tronco.
Esse primeiro corte debilitará o ramo e
ativará os mecanismos de defesa.
 Na segunda, um ou dois períodos
vegetativos após o primeiro corte, é
concluída a remoção do ramo
cortando-o junto ao tronco, sempre
mantendo intactos a crista de casca e
o colar da base do ramo.
Lei federal 9.605/98
Decreto federal 3.179/99
Ferramentas e Equipamentos
Em primeiro lugar, deve-se garantir a segurança por meio
da utilização dos equipamentos de proteção individual
(EPIs), que consistem basicamente em óculos,
capacetes, cintos de segurança, luvas de couro, sapatos
com solado reforçado, esporas quando tecnicamente
recomendáveis e protetores auriculares.
Cada ferramenta tem suas características próprias,
servindo para realização de operações específicas.
 Tesoura de poda: são utilizadas para o corte de ramos
ainda ligados às árvores, sendo específicas
para os ramos pequenos de até 15mm de diâmetro.
 Podão: recomendado para ramos de até 25mm de
diâmetro e pode ser utilizado para ramos de até 6m
de altura
 Serras manuais: utilizados para ramos de 2,5 a 15cm
de diâmetro
 Serras elétricas: para ramos com diâmetro superior a
15 cm
Observação: Ferramentas de impacto como machado,
foice e facão só devem ser utilizadas para o corte dos
ramos que foram podados e já estão no solo, visando
diminuir o volume de material a ser transportado.
Ferramentas e Equipamentos
O mais importante equipamento/acessório, e de
grande utilização, é a corda. A de sisal
(confeccionada em fibras naturais) é considerada
a melhor, por ser pouco elástica e menos
escorregadia, proporcionando maior segurança
ao podador. É imprescindível em operações nas
copas das árvores e na segurança pessoal.
Outros equipamentos/acessórios utilizados na
operação são escadas, andaimes e plataformas
elevatórias que facilitam a aproximação aos ramos
a serem podados.
Ferramentas e Equipamentos
Manual Técnico de Poda de Árvores, Diretora do
DEPAVE/SVMA - Célia Seri Kawai, Coordenação
DEPAVE/SVMA - Engo. Agrônomo Marcelo Cocco
Urtado Engo. Agrônomo Ricardo B. Borgianni
Equipe técnica – SVMA(Secretaria Verde do Meio
Ambiente da Cidade de São Paulo)
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  • 1. Manual Técnico de Poda de Árvores Instrutor: Amarildo Lanes Luz (Técnico em Meio Ambiente)
  • 2. Manual Técnico de Poda de Árvores As orientações contidas nesse trabalho apoiarão as ações dos profissionais que atuam diretamente no trato com a arborização, realizando podas de limpeza e formação ou ainda, em situações extraordinárias, efetuando podas de emergência ou adequação. O Manual é composto por textos técnicos e ilustrações esquemáticas sobre os principais tipos de poda.
  • 3. É preciso que o agente responsável pela execução ou supervisão do manejo da arborização tenha em mente que, ao realizar a poda, está cometendo uma agressão a um organismo vivo, que possui estrutura e funções bem definidas e processos próprios de defesa contra seus inimigos naturais. Diante disso, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção são decisões que podem condenar uma árvore à morte lenta ou contribuir para o seu desenvolvimento biológico.
  • 4. Objetivos de Poda A poda, na arborização urbana, visa basicamente:  Poda de formação - conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento);  Poda de limpeza - eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados);  Poda de emergência - remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas);  Poda de adequação - remover partes da árvore que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos).
  • 5. Emprego dos tipos de Poda  Poda de formação - é empregada para substituir os mecanismos naturais que inibem as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.  Poda de limpeza - é empregada para evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco a integridade física das pessoas e do patrimônio público e particular, bem como para impedir o emprego de agrotóxicos no meio urbano e evitar que a permanência de ramos danificados comprometa o desenvolvimento sadio das árvores.
  • 6. Emprego dos tipos de Poda  Poda de emergência a mais traumática para a árvore e para a vida urbana, é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular.  Poda de adequação -é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.
  • 7. Emprego dos tipos de Poda  Poda de emergência a mais traumática para a árvore e para a vida urbana, é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular.  Poda de adequação -é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.
  • 8. Época e reação da árvore às podas Durante o ciclo de vida de uma árvore, basicamente dois sistemas de defesa são consolidados para protegê- la de agressões, como a poda, por exemplo. Estes sistemas de defesa atuam na região da CASCA e na região do LENHO.
  • 9. Reação da árvore às podas As árvores produzem tecido lenhoso e, ao longo da vida, vão subdividindo este lenho em vários compartimentos. Desta forma, o interior de uma árvore (lenho) passa a oferecer uma maior resistência a possíveis invasões. O processo de compartimentalização das lesões ocorre tendo como base as células do COLAR. Se este colar for lesionado, perderá sua eficiência protetora, pois os microrganismos irão penetrar pelas células adjacentes ao lenho (células lesionadas).
  • 10. Efetuando o corte corretamente através da identificação do Colar, Crista da Casca e Fossa Basal De acordo com a figura, neste caso manter a crista da casca e o colar. Neste caso, o plano de corte é paralelo e rente ao tronco, já que o colar não é mais funcional.
  • 11. Efetuando o corte corretamente Os ramos secos/senis, doentes, praguejados ou parasitados podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões acima de 5 cm. Para esses casos, a poda deverá ser executada em 3 cortes. O terceiro corte deve preservar o colar e a crista da casca intactos.
  • 12. Efetuando o corte corretamente A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está preparado pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas:  Na primeira etapa, o ramo é cortado à distância de 0,5m a 1,0m do tronco. Esse primeiro corte debilitará o ramo e ativará os mecanismos de defesa.  Na segunda, um ou dois períodos vegetativos após o primeiro corte, é concluída a remoção do ramo cortando-o junto ao tronco, sempre mantendo intactos a crista de casca e o colar da base do ramo.
  • 13. Lei federal 9.605/98 Decreto federal 3.179/99
  • 14. Ferramentas e Equipamentos Em primeiro lugar, deve-se garantir a segurança por meio da utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), que consistem basicamente em óculos, capacetes, cintos de segurança, luvas de couro, sapatos com solado reforçado, esporas quando tecnicamente recomendáveis e protetores auriculares. Cada ferramenta tem suas características próprias, servindo para realização de operações específicas.
  • 15.  Tesoura de poda: são utilizadas para o corte de ramos ainda ligados às árvores, sendo específicas para os ramos pequenos de até 15mm de diâmetro.  Podão: recomendado para ramos de até 25mm de diâmetro e pode ser utilizado para ramos de até 6m de altura  Serras manuais: utilizados para ramos de 2,5 a 15cm de diâmetro  Serras elétricas: para ramos com diâmetro superior a 15 cm Observação: Ferramentas de impacto como machado, foice e facão só devem ser utilizadas para o corte dos ramos que foram podados e já estão no solo, visando diminuir o volume de material a ser transportado. Ferramentas e Equipamentos
  • 16. O mais importante equipamento/acessório, e de grande utilização, é a corda. A de sisal (confeccionada em fibras naturais) é considerada a melhor, por ser pouco elástica e menos escorregadia, proporcionando maior segurança ao podador. É imprescindível em operações nas copas das árvores e na segurança pessoal. Outros equipamentos/acessórios utilizados na operação são escadas, andaimes e plataformas elevatórias que facilitam a aproximação aos ramos a serem podados. Ferramentas e Equipamentos
  • 17. Manual Técnico de Poda de Árvores, Diretora do DEPAVE/SVMA - Célia Seri Kawai, Coordenação DEPAVE/SVMA - Engo. Agrônomo Marcelo Cocco Urtado Engo. Agrônomo Ricardo B. Borgianni Equipe técnica – SVMA(Secretaria Verde do Meio Ambiente da Cidade de São Paulo) Bibliografia