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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Escola de Minas – DECIV
Patologia das Construções
Patologia
das
Fundações
ETAPAS IMPORTANTES:
• Determinar o número de furos de
sondagem, bem como a sua localização;
• Analisar um perfil de sondagem;
• Saber escolher a fundação ideal para
uma determinada edificação;
• Especificar corretamente o tipo de
impermeabilização a ser utilizada em
alicerce;
• Especificar o tipo de dreno e a sua
localização.
Causas de patologias em
fundações
• Ausência ou falhas nas investigações dos
solos:
–Número insuficiente de sondagens;
–Erro de localização;
–Procedimentos fraudulentos;
–Influência da vegetação;
–Presença de matações.
Causas de patologias em
fundações
• Problemas envolvendo o comportamento
do solo:
–Adoção de perfil de projeto otimista;
–Existência de aterro assimétrico;
–Falta de travamento em duas direções
no topo das estacas;
–Não observação da flambagem das
estacas muito esbeltas, dependendo
das cargas nominais da superestrutura.
Causas de patologias em
fundações
• Problemas envolvendo o desconhecimento do
comportamento real das fundações:
–Adoção de sistemas de fundações diferentes;
–Recalques diferenciais;
–Adoção de fundações profundas para solos
compactados assentes a camada
compressível;
–Elementos de fundação como reforço.
Causas de patologias em
fundações
• Problemas envolvendo a estrutura de
fundação:
–Erro na determinação das cargas atuantes na
fundação;
–Erros no dimensionamento de vigas de
equilíbrio, etc;
–Armaduras densas;
–Armaduras das estacas tracionadas
calculadas sem verificar a fissuração.
Causas de patologias em
fundações
• Problemas envolvendo as especificações
construtivas:
–Cota de assentamento;
–Tipos e características do solo;
–Tensões admissíveis adotados;
–Características do concreto;
–Recobrimento da armadura.
Causas de patologias em
fundações
• Execuções-falha:
–Envolvendo o elemento estrutural da
fundação:
• Adensamento deficiente e vibração
inadequada do concreto;
• Estrangulamento de seção de pilares
enterrados;
• Junta de dilatação mal executada.
Causas de patologias em
fundações
• Execuções-falha:
–Problemas genéricos:
•Erros de locação;
•Falta de limpeza da cabeça de
estaca para vinculação ao bloco;
•Flexão dos elementos cravados.
Causas de patologias em
fundações
Eventos pós-conclusão da fundação:
a. Carregamento próprio da
superestrutura;
b. Movimento da massa do solo;
c. Vibrações ou choques.
Situações práticas
Situações práticas
Situações práticas
Situações práticas
Trincas típicas de patologias devido a
fundações
Trincas típicas de patologias devido a
fundações
Trincas típicas de patologias devido a
fundações
Trincas típicas de patologias devido a
fundações
Trincas típicas de patologias devido a
fundações
Ação de íons sulfatos sobre blocos de
concreto na fundação
• concentrações de sulfatos solúveis no solo
acima de 0,1% (150 mg/l na água) produzem
danos no concreto:
– perda progressiva de massa e resistência.
• velocidade de ataque a uma estrutura de
concreto é mais intensa quando:
– uma das faces permite evaporação, estando a outra
em contato com água ou solo em que se tem a
presença de íons sulfatos.
• São os casos de porões, galerias, muros de
arrimo e lajes no solo, blocos de concreto.
Ação de íons sulfatos sobre blocos de
concreto na fundação
• Os principais fatores que influenciam o
ataque por sulfatos são:
–quantidade e natureza do sulfato
presente,
–nível da água e sua variação sazonal,
–fluxo da água subterrânea e
porosidade do solo,
–forma da construção e qualidade do
concreto.
Ação de íons sulfatos sobre blocos de
concreto na fundação
• O edifício Érika, situado na cidade de
Olinda-PE, construído em 1987, teve a
degradação dos blocos de concreto
comprovada, em decorrência da
presença dos íons sulfatos na água do
subsolo, resultando no desabamento
ocorrido em novembro de 1999.
Ação de íons sulfatos sobre blocos de
concreto na fundação
• A análise das amostras de água coletadas no
local mostrou o conteúdo médio superior a
650 mg/litro considerado moderado
• o lençol freático banhava o embasamento e
tinha nível variável;
• o solo era arenoso e, portanto, permeável;
• os embasamentos funcionavam como muros
de arrimo e os blocos de concreto tinham
baixa resistência.
Ação de íons sulfatos sobre blocos de
concreto na fundação
• A análise das amostras de água coletadas
no local mostrou o conteúdo médio
superior a 650 mg/litro considerado
moderado
• o lençol freático banhava o
embasamento e tinha nível variável;
• o solo era arenoso e, portanto,
permeável; os embasamentos
funcionavam como muros
Principais causas de sinistros em taludes.
• Aterro sem remoção da camada
superficial de solo mole.
• Aterro sobre solo inclinado .
• Aterro com solo impróprio .
• Altura inadequada das camadas de
aterro.
• Compactação inadequada .
Principais causas de sinistros em taludes.
• Inclinação e proteção superficial
inadequada dos taludes.
• Presença de dutos de água ou esgoto sob o
aterro.
• Captação e lançamento inadequado das
águas pluviais.
• Presença de turfa orgânica numa camada
inferior.
• Corte com inclinação muito acentuada.
• O aterro fora construído
havia mais de vinte anos e
se apresentara estável até
aquela data;
• A terraplenagem efetuada
pela empreiteira alterou
as condições de equilíbrio
existentes, resultando na
ruptura do maciço terroso
e no conseqüente colapso
total da residência que
ficava sobre ele.
Sinistros em Muros de Arrimo
• Têm sido a causa de vários sinistros no Brasil:
• Principalmente por erros de projeto ou falhas
durante a execução da obra.
• Conforme artigo publicado pelo prof. Costa
Nunes, na revista Estrutura, foram analisados
300 casos:
SINISTRO EM ARRIMOS DEVIDO À
FUNDAÇÃO INADEQUADA
Sinistro em Arrimos com Fundação em Estacas
SINISTRO EM ARRIMOS SOBRE TERRENO
INCLINADO
SINISTRO EM ARRIMOS MAL PROJETADOS
• Não levar em consideração o valor do empuxo da
água.
• Não prever sobre cargas adicionais no terrapleno
• Não eficiente sistema de drenagem;
• Corrosão das armaduras.
SINISTRO DEVIDO A FALHAS NA
EXECUÇÃO DE ESTACAS
• Os problemas na execução das fundações
com estacas são:
–Estacas fora da posição correta.
–Erros de cravação .
–Nega falsa.
–Falhas na execução de estacas
moldadas no local .
–Outros
STRAUSS e do tipo BROCAS
RECALQUE DEVIDO A REBAIXAMENTO DO
LENÇOL FREÁTICO
• É utilizado em todo tipo de obra que requer
escavações em profundidades abaixo do nível
da água natural (galerias, metrô, tuneis, etc);
• Possibilidades de ocorrência de recalque nas
fundações das edificações vizinhas;
• Executar a escavação utilizando-se paredes
impermeáveis, e o sistema de rebaixamento por
sua vez deverá ficar restrito ao interior da
escavação.
• Recorrer ao reforço da fundação prejudicada.
Reforço de fundações
• Normalmente os recalques podem ser
causados:
–vazamento hidráulicos,
–Infiltração de águas pluviais,
–Rebaixamento de lençol freático
–Construções de obras nas
proximidades,
–Erro de projeto.
Reforço de fundações
• Análise dos danos existentes na edificação.
• Medições da evolução das anomalias e dos
recalques diferenciais.
• Análise das características geotécnicas do
subsolo.
• Análise das características da Infra-estrutura e da
Superestrutura.
• Definição da causa e do reforço de fundações a
ser adotado.
Reforço de fundações
• Reforço com estaca de reação ou estaca
mega.
Reforço de fundações
• Reforço com estaca raiz.
–É executada utilizando-se camisa metálica
de pequeno diâmetro, que permite a
injeção, compressão, da calda de cimento
para o solo.
–Forma o corpo da estaca.
–Recebe armadura em toda sua extensão;
–Utiliza equipamento de pequeno porte.
Reforço de fundações
• Reforço com estaca raiz.
Reforço de fundações
• Reforço com estaca raiz.
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• Reforço com estaca raiz.
Reforço de fundações
• Reforço através da injeção de calda de
cimento no solo.
Reforço de fundações
• Reforço com brocas.
Reforço de fundações
• Reforço com brocas.
• A sua execução se torna difícil ou até mesmo
inviável quando:
– O terreno local é constituído por aterro com
entulho de obra. A escavação não é possível
devido à presença de vários obstáculos que
impendem a escavação.
–Terrenos arenosos com nível de água
elevado dificultam a escavação -
desmoronamento das paredes laterais da
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Reforço de fundações
• Reforço com sapatas.
Reforço de fundações
• Reforço com sapatas.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas – DECIV Patologia das Construções Patologia das Fundações
  • 2.
  • 3. ETAPAS IMPORTANTES: • Determinar o número de furos de sondagem, bem como a sua localização; • Analisar um perfil de sondagem; • Saber escolher a fundação ideal para uma determinada edificação; • Especificar corretamente o tipo de impermeabilização a ser utilizada em alicerce; • Especificar o tipo de dreno e a sua localização.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Causas de patologias em fundações • Ausência ou falhas nas investigações dos solos: –Número insuficiente de sondagens; –Erro de localização; –Procedimentos fraudulentos; –Influência da vegetação; –Presença de matações.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Causas de patologias em fundações • Problemas envolvendo o comportamento do solo: –Adoção de perfil de projeto otimista; –Existência de aterro assimétrico; –Falta de travamento em duas direções no topo das estacas; –Não observação da flambagem das estacas muito esbeltas, dependendo das cargas nominais da superestrutura.
  • 12. Causas de patologias em fundações • Problemas envolvendo o desconhecimento do comportamento real das fundações: –Adoção de sistemas de fundações diferentes; –Recalques diferenciais; –Adoção de fundações profundas para solos compactados assentes a camada compressível; –Elementos de fundação como reforço.
  • 13. Causas de patologias em fundações • Problemas envolvendo a estrutura de fundação: –Erro na determinação das cargas atuantes na fundação; –Erros no dimensionamento de vigas de equilíbrio, etc; –Armaduras densas; –Armaduras das estacas tracionadas calculadas sem verificar a fissuração.
  • 14. Causas de patologias em fundações • Problemas envolvendo as especificações construtivas: –Cota de assentamento; –Tipos e características do solo; –Tensões admissíveis adotados; –Características do concreto; –Recobrimento da armadura.
  • 15. Causas de patologias em fundações • Execuções-falha: –Envolvendo o elemento estrutural da fundação: • Adensamento deficiente e vibração inadequada do concreto; • Estrangulamento de seção de pilares enterrados; • Junta de dilatação mal executada.
  • 16. Causas de patologias em fundações • Execuções-falha: –Problemas genéricos: •Erros de locação; •Falta de limpeza da cabeça de estaca para vinculação ao bloco; •Flexão dos elementos cravados.
  • 17. Causas de patologias em fundações Eventos pós-conclusão da fundação: a. Carregamento próprio da superestrutura; b. Movimento da massa do solo; c. Vibrações ou choques.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Trincas típicas de patologias devido a fundações
  • 31. Trincas típicas de patologias devido a fundações
  • 32. Trincas típicas de patologias devido a fundações
  • 33. Trincas típicas de patologias devido a fundações
  • 34. Trincas típicas de patologias devido a fundações
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação • concentrações de sulfatos solúveis no solo acima de 0,1% (150 mg/l na água) produzem danos no concreto: – perda progressiva de massa e resistência. • velocidade de ataque a uma estrutura de concreto é mais intensa quando: – uma das faces permite evaporação, estando a outra em contato com água ou solo em que se tem a presença de íons sulfatos. • São os casos de porões, galerias, muros de arrimo e lajes no solo, blocos de concreto.
  • 56. Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação • Os principais fatores que influenciam o ataque por sulfatos são: –quantidade e natureza do sulfato presente, –nível da água e sua variação sazonal, –fluxo da água subterrânea e porosidade do solo, –forma da construção e qualidade do concreto.
  • 57. Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação • O edifício Érika, situado na cidade de Olinda-PE, construído em 1987, teve a degradação dos blocos de concreto comprovada, em decorrência da presença dos íons sulfatos na água do subsolo, resultando no desabamento ocorrido em novembro de 1999.
  • 58. Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação • A análise das amostras de água coletadas no local mostrou o conteúdo médio superior a 650 mg/litro considerado moderado • o lençol freático banhava o embasamento e tinha nível variável; • o solo era arenoso e, portanto, permeável; • os embasamentos funcionavam como muros de arrimo e os blocos de concreto tinham baixa resistência.
  • 59. Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação • A análise das amostras de água coletadas no local mostrou o conteúdo médio superior a 650 mg/litro considerado moderado • o lençol freático banhava o embasamento e tinha nível variável; • o solo era arenoso e, portanto, permeável; os embasamentos funcionavam como muros
  • 60.
  • 61. Principais causas de sinistros em taludes. • Aterro sem remoção da camada superficial de solo mole. • Aterro sobre solo inclinado . • Aterro com solo impróprio . • Altura inadequada das camadas de aterro. • Compactação inadequada .
  • 62. Principais causas de sinistros em taludes. • Inclinação e proteção superficial inadequada dos taludes. • Presença de dutos de água ou esgoto sob o aterro. • Captação e lançamento inadequado das águas pluviais. • Presença de turfa orgânica numa camada inferior. • Corte com inclinação muito acentuada.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. • O aterro fora construído havia mais de vinte anos e se apresentara estável até aquela data; • A terraplenagem efetuada pela empreiteira alterou as condições de equilíbrio existentes, resultando na ruptura do maciço terroso e no conseqüente colapso total da residência que ficava sobre ele.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74. Sinistros em Muros de Arrimo • Têm sido a causa de vários sinistros no Brasil: • Principalmente por erros de projeto ou falhas durante a execução da obra. • Conforme artigo publicado pelo prof. Costa Nunes, na revista Estrutura, foram analisados 300 casos:
  • 75. SINISTRO EM ARRIMOS DEVIDO À FUNDAÇÃO INADEQUADA
  • 76. Sinistro em Arrimos com Fundação em Estacas
  • 77. SINISTRO EM ARRIMOS SOBRE TERRENO INCLINADO
  • 78. SINISTRO EM ARRIMOS MAL PROJETADOS • Não levar em consideração o valor do empuxo da água. • Não prever sobre cargas adicionais no terrapleno • Não eficiente sistema de drenagem; • Corrosão das armaduras.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83. SINISTRO DEVIDO A FALHAS NA EXECUÇÃO DE ESTACAS • Os problemas na execução das fundações com estacas são: –Estacas fora da posição correta. –Erros de cravação . –Nega falsa. –Falhas na execução de estacas moldadas no local . –Outros
  • 84.
  • 85. STRAUSS e do tipo BROCAS
  • 86.
  • 87. RECALQUE DEVIDO A REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO • É utilizado em todo tipo de obra que requer escavações em profundidades abaixo do nível da água natural (galerias, metrô, tuneis, etc); • Possibilidades de ocorrência de recalque nas fundações das edificações vizinhas; • Executar a escavação utilizando-se paredes impermeáveis, e o sistema de rebaixamento por sua vez deverá ficar restrito ao interior da escavação. • Recorrer ao reforço da fundação prejudicada.
  • 88. Reforço de fundações • Normalmente os recalques podem ser causados: –vazamento hidráulicos, –Infiltração de águas pluviais, –Rebaixamento de lençol freático –Construções de obras nas proximidades, –Erro de projeto.
  • 89. Reforço de fundações • Análise dos danos existentes na edificação. • Medições da evolução das anomalias e dos recalques diferenciais. • Análise das características geotécnicas do subsolo. • Análise das características da Infra-estrutura e da Superestrutura. • Definição da causa e do reforço de fundações a ser adotado.
  • 90. Reforço de fundações • Reforço com estaca de reação ou estaca mega.
  • 91. Reforço de fundações • Reforço com estaca raiz. –É executada utilizando-se camisa metálica de pequeno diâmetro, que permite a injeção, compressão, da calda de cimento para o solo. –Forma o corpo da estaca. –Recebe armadura em toda sua extensão; –Utiliza equipamento de pequeno porte.
  • 92. Reforço de fundações • Reforço com estaca raiz.
  • 93. Reforço de fundações • Reforço com estaca raiz.
  • 94. Reforço de fundações • Reforço com estaca raiz.
  • 95.
  • 96. Reforço de fundações • Reforço através da injeção de calda de cimento no solo.
  • 97. Reforço de fundações • Reforço com brocas.
  • 98. Reforço de fundações • Reforço com brocas. • A sua execução se torna difícil ou até mesmo inviável quando: – O terreno local é constituído por aterro com entulho de obra. A escavação não é possível devido à presença de vários obstáculos que impendem a escavação. –Terrenos arenosos com nível de água elevado dificultam a escavação - desmoronamento das paredes laterais da broca, –Adrenagem do buraco.
  • 99. Reforço de fundações • Reforço com sapatas.
  • 100. Reforço de fundações • Reforço com sapatas.