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Novos modelos de cursos EAD:
breve histórico e evolução dos
modelos de cursos de educação
a distância
Sandra Regina Rudiger Ayyad
CAPÍTULO 1...................................................................03
CAPÍTULO 2...................................................................05
CAPÍTULO 3...................................................................10
CONCLUSÃO..................................................................16
REFERÊNCIAS.................................................................18
SUMÁRIO
3
Sandra Regina Rudiger Ayyad
1.1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo vamos analisar o histórico da evolução da
EAD, os fatores que determinaram seu sucesso para o
mundo de hoje.
1.2. EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD
A evolução da EAD está dividida historicamente em três mo-
mentos: inicial, intermediário e outro mais moderno. A fase inicial
é marcada pelas Escolas Internacionais (1904) seguidas pela
Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923); O Instituto Monitor
(1939) e o Instituto Universal Brasileiro (1941) se enquadram na
fase intermediária; e, na fase moderna, citam-se três organiza-
ções que influenciaram a EAD no Brasil de maneira decisiva: a
Associação Brasileira de Telê educação – ABT, o Instituto de Pes-
quisas Espaciais Avançadas – IPAE e a Associação Brasileira de
Educação à distância – ABED. (MAIA; MATTAR, 2007).
Quanto à legislação da EAD no Brasil, as bases legais
para a modalidade foram estabelecidas pela Lei de Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20
de dezembro de 1996) que foi regulamentada pelo De-
creto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05. (MAIA;
MATTAR, 2007; pg.28).
1CAPÍTULO
4
Sandra Regina Rudiger Ayyad
Portaria n.º 4.059, de 10 de dezembro de 2004: “O MI-
NISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribui-
ções, considerando o disposto no art. 81 da Lei n.º 9.394, de
20 de dezembro de 1996, e no art. 1º do Decreto n.º 2.494,
de 10 de fevereiro de 1998, resolve: Art. 1.º As instituições
de ensino superior poderão introduzir, na organização pe-
dagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos,
a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem
modalidade semipresencial, com base no art. 81 da Lei n.º
9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria”.
Ainda de acordo com MAIA; MATTAR, 2007; “No gover-
no Lula, merecem ainda ser citados: a Portaria nº 4.059, de
2004, que trata da oferta de 20 % da carga horária dos
cursos superiores na modalidade semipresencial”.
5
Sandra Regina Rudiger Ayyad
2.1. INTRODUÇÃO
A
nalisamos brevemente o histórico da EAD, sua evolu-
ção e a contextualização no Brasil. Verificamos nes-
ta pesquisa que há uma variedade de propostas
em EAD. Neste momento, analisaremos os diferentes
setores onde se pratica EAD, assim como as diversas ativida-
des e modalidades envolvidas na EAD.
2.2. MODELOS DE EAD
No Brasil, a maior concentração de cursos credenciados a
distância ocorre no Ensino Superior. Estes cursos estão nas moda-
lidades: sequenciais, tecnológicos, graduação e pós-graduação.
(MAIA; MATTAR, 2007; pg.42)
De acordo com MAIA; MATTAR, 2007; pg.43; a Univer-
sidade aberta do Brasil (UAB) combina diversos materiais,
como impressos, áudios, vídeos, multimídias, internet e video-
conferências para consolidarem o ensino.
No Brasil o rompimento de alguns paradigmas, com rela-
ção em que os “modelos” pedagógicos tradicionais e que já
não atendem à realidade social do aluno. Uma característica
muito importante que deve ser detida pelo profissional da
EAD é se ater à necessidade de educar e não apenas de
2CAPÍTULO
6
Sandra Regina Rudiger Ayyad
ensinar, pois conforme ressalta (MORAN,2006) essas ações
não são sinônimas. “No ensino organiza-se uma série de ativi-
dades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas
específicas do conhecimento (ciências, história, matemática).
Na educação o Foco, além de ensinar, é ajudar a integrar
ensino e vida, Conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter
uma visão de totalidade. Educar é ajudar a integrar todas
as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual,
emocional, profissional, que nos realize e que contribua para
modificar a sociedade que temos.” (MORAN, 2006, p. 12).
Vamos analisar quais são os Modelos de Cursos ofertados
em EAD.
Cursos livres: Cursos livres, como o próprio nome já diz,
são treinamentos que podem ser sobre qualquer assunto e
não são regulamentados por nenhum órgão do governo ou
lei. Como exemplo, podemos citar cursos de maquiagem, culi-
nária, xadrez, entre outros.
Cursos preparatórios: Preparam o aluno para uma con-
quista ou um alcance de objetivo determinado. Os mais famo-
sos são os preparatórios para concursos, mas também podem
ser para preparar pessoas a conquistarem uma vaga no ves-
tibular, provas ou exames como OAB e Enem, inclusive para
vagas de emprego.
Cursos técnicos: Cursos que tem o cunho mais profissional,
visto que tem como objetivo a formação de pessoas para
integrar o mercado de trabalho. Esses cursos requerem o
cumprimento de determinados pré-requisitos como forma de
aprovação e elegibilidade frente ao Ministério da Educação.
Cursos profissionalizantes: São parecidos com os cursos
técnicos, sendo que não possuem pré-requisitos frente a ór-
gãos governamentais. Também tem como objetivo a formação
e preparação de profissionais para o mercado de trabalho.
Cursos universitários: São voltados para a qualificação de
nível superior, geralmente com um nível de qualidade elevado e
garantia do Ministério de Educação para funcionar. Como exem-
plo, podemos citar os cursos de graduação e pós graduação.
Cursos de extensão: Com a mesma função do curso de
especialização, a ideia aqui é ajudar jovens profissionais
graduandos a aprofundarem seus conhecimentos sobre de-
terminado assunto ou tema adquiridos na graduação.
7
Sandra Regina Rudiger Ayyad
Cursos corporativos: Com um cunho mais empresarial do
que os demais, os cursos corporativos tem como objetivo ca-
pacitar colaboradores a alcançarem objetivos dentro de suas
empresas. Aqui, é ajudado a resolver tarefas variadas visan-
do aprimorar resultados corporativos.
Uma proposta em EAD, além de proporcionar formação
intelectual, precisa ser capaz de romper fronteiras e de atuar
em prol da prática dos “Quatro Pilares da Educação” que
fundamentam a educação e foram apresentados por Jaques
Delors1
a UNESCO No relatório editado sob a forma do livro:
“Educação: Um Tesouro a Descobrir” (1999) induzindo a ati-
tudes sociais positivas. Portanto, para lidar com esse contexto
o educador deve adotar o papel de mediador pedagógico
que dispõe de métodos, formas e linguagens que alcance a
todos, além de induzir a participação, interatividade e reali-
zação das atividades propostas.
Entendendo que o conhecimento humano acumulado ao
longo do tempo é algo inatingível, a UNESCO, aponta
este caminho.
Analisando o documento da UNESCO, entendemos que o
primeiro dos 4 pilares da educação trata tanto da aquisição
do saber quanto do domínio sobre os próprios meios para
isso. Esse aprendizado pretende que cada pessoa possa co-
nhecer o mundo que a rodeia, conseguindo assim viver digna-
mente, desenvolver capacidades profissionais e se comunicar.
Esse pilar também aborda o prazer pela compreensão,
pelo conhecimento e pelo descobrimento. Incentiva a pesquisa
individual para o aumento do saber, o despertar da curiosi-
dade intelectual, a formação de um senso crítico e o desenvol-
vimento de autonomia para a capacidade de discernimento.
Para isso, é necessário antes de tudo, aprender a apren-
der. Recebemos muitas informações a todo instante, muitas
vezes ficamos no “piloto-automático”. Para que o processo de
descoberta ocorra com duração e assimilação profunda, é
preciso exercitar a atenção, a memória e o pensamento.
1 Os quatro pilares são “Aprender a aprender”, “Aprender a fazer”, “Aprender
a ser” e “Aprender a conviver”. DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação.
1999. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Pistas%20
e%20recomendações>. Acesso em: 28/04/2013. http://unesdoc.unesco.org/ima-
ges/0010/001095/109590por.pdf
8
Sandra Regina Rudiger Ayyad
O segundo dos 4 pilares da educação está intrinsecamente
ligado ao primeiro. Ele se refere à formação do profissional.
Fala sobre como conseguir usar os conhecimentos adquiridos
na prática, no mercado de trabalho.
Ele precisa ser pensado à luz dos novos avanços tecnológi-
cos, que “desmaterializam” o trabalho. Afinal, a tendência é
que as tarefas manuais sejam cada vez mais realizadas por
máquinas, e esse fato não deve ser ignorado.
Esse aprendizado deve considerar que, nos dias de hoje, os
empregadores estão substituindo a exigência de “competência
material” por uma que incorpora qualificação, comportamento
social, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa e gosto
pelo risco. As qualidades humanas, não transmitidas pelas for-
mações tradicionais, ganham destaque neste cenário.
O terceiro dos 4 pilares da educação diz respeito ao apren-
dizado da não-violência. Ele parte da premissa de que o com-
bate à intolerância e à violência é mais efetivo se grupos dife-
rentes encontrarem objetivos em comum pelos quais lutar, em vez
de simplesmente serem postos um em contato com o outro. Dessa
maneira, a hostilidade dá lugar a um espírito colaborativo.
É necessário que, na construção desse aprendizado, haja
uma conscientização da interdependência que existe entre to-
dos os seres humanos do planeta. Isso deve começar desde
muito cedo. A descoberta do outro passa também pela des-
coberta de si mesmo.
Propõe-se nesse pilar que haja primeiro a descoberta do
outro de forma progressiva. Posteriormente, e para o resto
da vida, recomenda-se que os diferentes grupos participem
de projetos em comum, em um ambiente igualitário. Esse mé-
todo poderia evitar ou resolver conflitos que estão latentes.
Para esse aprendizado, é importante que a educação formal
reserve tempo para que os estudantes sejam iniciados em pro-
jetos de cooperação, que devem ater-se não somente a práticas
desportivas e culturais, mas também sociais e humanitárias.
O último dos 4 pilares da educação fala sobre o desenvol-
vimento do ser como um todo. Ele defende que o ser humano
precisa se tornar apto a pensar de forma autônoma e crítica,
sendo capaz de formular o próprio juízo de valor e sabendo
que atitudes tomar ante as circunstâncias da vida.
Para isso, ele precisará de referências intelectuais que lhe
permitam uma compreensão de mundo e o desenvolvimento
9
Sandra Regina Rudiger Ayyad
de um comportamento responsável e justo. Este pilar incentiva
ainda a diversidade de talentos e de personalidades, não
padronizado comportamentos individuais. Por isso, é impor-
tante que os jovens tenham, em todos os momentos possíveis,
ocasiões para descobertas e experimentações estéticas, ar-
tísticas, desportivas, científicas, culturais e sociais.
10
Sandra Regina Rudiger Ayyad
3.1. INTRODUÇÃO
U
niversidade Corporativa é uma instituição de ensino vin-
culada a empresas públicas ou privadas. Também co-
nhecida como Universidade Empresarial, a Universidade
Corporativa pode oferecer treinamentos a colaborado-
res a partir de cursos técnicos ou de graduação a nível superior.
A UC é considerada como o campo de atuação da Pedagogia
Empresarial. Os sistemas de educação corporativa (SECs) têm
desempenhado papel estratégico na construção da competitivi-
dade empresarial por meio do desenvolvimento das competên-
cias humanas atreladas às competências empresariais.
5.2. UNIVERSIDADES CORPORATIVAS
A educação é instrumento necessário às mu-
danças crescentes e ao desenvolvimento no
país. Se por um lado é inquestionável sua im-
portância, por outro, a falta de investimento na
qualificação e educação da força de traba-
lho é um dos maiores obstáculos encontrados
para o progresso. A iniciativa das empresas
de buscarem integrar esforços pela formação
profissional, criando suas próprias escolas,
paralelamente ao sistema educacional, não é
contemporânea da era tecnológica e remonta
ao final do século XIX (MEISTER,1999).
3CAPÍTULO
11
Sandra Regina Rudiger Ayyad
A Educação Corporativa, viabilizada através de uni-
versidades originadas no âmbito das próprias empresas,
condições e espaços para a criação e disseminação de
conhecimentos, estruturando programas voltados para me-
lhores resultados e para consolidar a cultura da empresa
em cada funcionário.
A concepção de universidade corporativa (UC) nasce no
berço da cultura americana, cujos valores, tais como compe-
tição, tomada de risco e inovação, estão voltados para um
mercado econômico forte. As Universidades Corporativas sur-
giram na década de 1950 nos Estados Unidos.
De acordo com MAIA; MATTAR, 2007, pg. 48; a “orga-
nização que aprende” é um conceito cada vez mais comum,
na teoria e na prática da administração de empresas. Neste
aspecto existem várias empresas de referência como a Toyo-
ta, Sun, Motorola, IBM e Mc Donald´s (com a Universidade do
Hambúrguer), que constituíram universidades corporativas.”
Com isso, entendemos que Dentro das grandes empresas, o uso
da educação a distância em suas universidades corporativas
não é mais novidade. As empresas se voltaram para a gestão
do conhecimento no intuito de entender, organizar, controlar e
lucrar com esse valor intangível que são as pessoas.
Entendemos portanto que as Universidades Corporativas
são instituições de ensino vinculadas a empresas públicas
ou privadas. Elas são conhecidas também como Universida-
de Empresariais. A Universidade Corporativa pode oferecer
treinamentos a colaboradores a partir de cursos técnicos ou
de graduação a nível superior.
As grandes empresas decidem pela abertura dos centros
de ensino em busca de um desenvolvimento completo dos seus
colaboradores; sendo que o sistema de ensino é focado ao
desenvolvimento de habilidades voltadas à organização. A
universidade corporativa tem como objetivos preparar os
colaboradores para trabalhar com novas técnicas, atualizar
práticas de trabalhos ou criar projetos que possam ser im-
plantados dentro da empresa.
Para isso a utilização do Ensino a Distância muitas empre-
sas estão investindo nessa tendência das universidades corpo-
rativas, principalmente através do e-learning e oferecimento
de cursos online, que podem ser acessados por colaboradores
de diversas localidades.
12
Sandra Regina Rudiger Ayyad
É o caso de organizações como Caixa Econômica Federal,
Banco do Brasil e AmBev que investem em treinamento e capa-
citação através de suas universidades corporativas, entre outras.
A AmBev foi uma das pioneiras em universidade corpora-
tiva. Criou em 1995 a Universidade Brahma, hoje atualizada
para Universidade Corporativa AmBev, que oferece diversos
cursos e certificações para seus colaboradores, tornando-se
um dos maiores casos de sucesso em educação corporativa.
UniBB – Universidade Corporativa do Banco do Brasil,
considerada um recurso estratégico pela instituição, sua uni-
versidade corporativa visa não apenas capacitar seus fun-
cionários, mas também consolidar sua imagem institucional e
disseminar sua visão de futuro na empresa.
Essas são algumas das melhores universidades corporati-
vas do Brasil e oferecem treinamentos para diversas áreas:
Para atendimento ao consumidor, para as equipes de venda
e comercial, para gestores e líderes, etc.
A ferramenta pode ser usada também para treinar o uso de
novos softwares e sistemas adotados pela empresa, além de de-
senvolver técnicas e habilidades pessoais que facilitam o trabalho.
Hoje, já são contabilizadas mais de 150 exemplos de uni-
versidade corporativa no Brasil. E a previsão é que esse nú-
mero aumente consideravelmente em pouco tempo, uma vez
que a procura pelo desenvolvimento de novas universidades
também está crescendo.
O surgimento das UCs foi o grande marco da passagem
do tradicional “centro de treinamento e desenvolvimento”
(T&D) para uma preocupação mais ampla e abrangente com
a educação de todos os colaboradores de uma empresa, e,
na prática, é com o seu advento que vem à tona a nova mo-
dalidade de educação corporativa. Assim sendo, ao longo
deste capítulo, universidade corporativa e educação corpo-
rativa serão aplicados como termos equivalentes.
Várias empresas - como Motorola, McDo-
nald’s, Grupo Accor, Coca-Cola, Algar e
Brahma - têm universidades corporativas,
algumas delas virtuais. A Brahma desenvol-
veu um MBA próprio, o Master in Brahma
Administration, no qual investe 800.000 re-
ais anualmente. As aulas e treinamentos são
13
Sandra Regina Rudiger Ayyad
ministrados por altos executivos da empre-
sa e por alguns consultores convidados. O
BankBoston criou a Boston School que minis-
tra aulas sobre mercado financeiro, contabi-
lidade e desenvolvimento de competências.
O Grupo Accor inventou a Academia Accor
que forma e desenvolve funcionários de to-
dos os níveis. E se necessário, leva a escola
até os alunos em qualquer canto do país. A
Universidade do Hambúrguer da McDonald’s
representa um investimento de 7 milhões de
dólares e tem auditório, laboratório, biblio-
teca, videoteca, cozinha para testes e sala
de edição de vídeo. Recebe pessoal de ní-
vel gerencial e empresários do sistema de
franquia da organização, além de alunos
do Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia e
Chile. A Caterpillar tem um Centro de De-
senvolvimento de Recursos Humanos cobrindo
uma área de 3.100 metros quadrados, um
complexo equipado com estúdios multimídia
e softwares especialmente criados para o
autodesenvolvimento dos funcionários. São
essas empresas que se colocam acima da
média das demais, mostrando as últimas ten-
dências no desenvolvimento de seu pessoal.
(CHIAVENATO, http://www.portaladm.adm.
br/Tga/tga8.htm; ACESSO: 28/04/2013).
Para compreender a importância das UCs tanto como novo
padrão para a educação superior quanto, num sentido am-
plo, como instrumento-chave de mudança cultural, é importan-
te compreender as forças que sustentaram o aparecimento
desse fenômeno (MEISTER, 1999). Em essência, são cinco:
• Organizações flexíveis — a emergência da orga-
nização não hierárquica, enxuta e flexível, com capaci-
dade de dar respostas rápidas ao turbulento ambiente
empresarial;
• Era do conhecimento — o advento e a consolidação da
economia do conhecimento, na qual conhecimento é a nova
14
Sandra Regina Rudiger Ayyad
base para a formação de riqueza nos níveis individual, em-
presarial ou nacional;
• Rápida obsolescência do conhecimento — a redução
do prazo de validade do conhecimento associado ao sentido
de urgência;
• Empregabilidade — o novo foco na capacidade de em-
pregabilidade/ocupacionalidade para a vida toda em lugar
do emprego para toda a vida;
• Educação para estratégia global — uma mudança fun-
damental no mercado da educação global, evidenciando-se
a necessidade de formar pessoas com visão global e pers-
pectiva internacional dos negócios.
“À medida que as companhias olham para
o século XXI, mudança será constante. No-
vos consumidores, novos produtos, novos
serviços, novas alianças e novas oportuni-
dades surgem destas mudanças. O objetivo
real de uma UC é preparar todos os em-
pregados de uma organização para tirar
vantagem dessas mudanças emergentes
e institucionalizar uma cultura de apren-
dizagem contínua alinhada às estratégias
centrais do negócio.” (MEISTER, 1998).
Ainda de acordo com (MEISTER, 1999), O modelo de UC,
é baseado em competências e interliga aprendizagem às ne-
cessidades estratégicas de negócios. Ou seja, a UC é um sis-
tema de desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão
de pessoas por competências, o que faz com que seu objetivo
principal seja o desenvolvimento e a instalação das compe-
tências consideradas críticas para a viabilização das estraté-
gias de negócio.
MEISTER (1999) entende que um dos principais objetivos
da Universidade Corporativa é tornar o aprendizado um va-
lor e uma atividade permanente no cotidiano empresarial,
visando à formação de qualidade da força de trabalho. São
programas de capacitação orientados para os objetivos da
organização, de caráter intensivo e permanente, garantindo,
além de resultados, uma linguagem comum, o que faz desses
centros agentes de mudanças. Esse autor concebe a universi-
15
Sandra Regina Rudiger Ayyad
dade corporativa com a função de “centralizar o gerencia-
mento estratégico da educação e do treinamento” (MEISTER,
1999, p. 65), o que a coloca como uma função da gestão de
pessoas, a despeito de qualquer pretensão em concebê- la
como unidade empresarial à parte.
As organizações que aplicam os princípios inerentes à UC
estão criando um sistema de aprendizagem contínua. O pro-
pósito é que toda a empresa aprenda e trabalhe com novos
processos e novas soluções e compreenda a importância da
aprendizagem permanente vinculada a metas empresariais.
De modo geral, a missão de uma UC consiste em formar e
desenvolver os talentos na gestão dos negócios, promovendo
a gestão do conhecimento organizacional (geração, assimila-
ção, difusão e aplicação) através de um processo de apren-
dizagem ativa e continua.
16
Sandra Regina Rudiger Ayyad
A
nalisando a questão levantada em nosso projeto.
Quais os Modelos de EAD aplicados aos diferentes
setores onde se pratica EAD? Entendemos que exis-
tem vários e com diferentes aplicações.
A necessidade de estudos sistemáticos e a análise de vá-
rias aplicações da metodologia e uso de tecnologias em Edu-
cação a Distância faz-se necessária para o conhecimento do
potencial de uma modalidade educacional que tem muito a
contribuir na melhoria da educação como um todo, mas re-
quer planejamento cuidadoso, equipes multidisciplinares e
comprometimento institucional para que possa gerar cursos
e programas que atendam às expectativas e necessidades
dos alunos e que sejam factíveis para as organizações que
os promovem. A educação a distância, na medida em que a
sociedade se conecta mais, utiliza mais os mesmos ambientes
virtuais para acesso à informação e para compartilhamento
de discussões e experiências.
Existem várias possibilidades de uso de mídias, estratégias
pedagógicas, tipos de cursos e instituições para EAD. A análi-
se de diversas alternativas e possibilidades podem contribuir
para uma definição mais clara não só na adequação de al-
gumas iniciativas, como também dos limites desta modalidade
educacional. Podemos avançar muito mais na integração dos
modelos focados na transmissão, no conteúdo e no professor
CONCLUSÃO
17
Sandra Regina Rudiger Ayyad
com os modelos colaborativos de efetiva pesquisa, colabora-
ção e compartilhamento.
	 O projeto de um SEC a partir da noção de competên-
cia crítica empresarial é o que realmente o diferencia de um
centro de T&D tradicional. O advento desses sistemas educa-
cionais estratégicos rompe a separação entre tempo e espa-
ço de aprendizagem e de trabalho, exigindo que se trabalhe
simultaneamente as dimensões da formação e da prática das
pessoas, para que desenvolvam suas competências de forma
a contribuir efetivamente para o sucesso empresarial.
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nova concepção de aprendizado e Interatividade. São Paulo: Futura.
Sandra Regina Rudiger Ayyad
Formada em psicologia, possui três pós graduações em: ad-
ministração de recursos humanos, Docência no Ensino Superior
e Metodologias do Ensino a Distância. Estudou mestrado em
filosofia. Durante nove anos foi professora para cursos superio-
res onde também atuou na pós graduação e cursos de exten-
são, na UNIBAN/ Anhanguera Educacional. Exerceu também
a função de coordenadora do curso Tecnológico em Gestão
de Recursos Humanos. Como Profissional é atuante na área de
Recursos Humanos, onde atende como consultora e palestrante
em várias empresas. Sócia e diretora da RUDIGER & AYYAD
Treinamento e Desenvolvimento; Ministra cursos, workshops e
palestras. É também escritora dos livros Mente Alquimíca (edito-
ra STS, 1997), A cabala e as empresas (editora Madras, 2001),
Cabala Ner Tamid (Amazon) e Novos modelos de cursos EAD
(Amazon) e coautora dos livros Manual das múltiplas inteligên-
cias, Damas de ouro e Manual completo de treinamentos compor-
tamentais, todos publicados pela Literare Books.
Contatos
sandrarudiger@uol.com.br
Facebook: rudigerayyadrudiger
Blog: https://cabalanertamid.blogspot.com/
(11) 22831799 / (11) 949340527

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Evolução dos modelos EAD

  • 1. Novos modelos de cursos EAD: breve histórico e evolução dos modelos de cursos de educação a distância Sandra Regina Rudiger Ayyad
  • 2. CAPÍTULO 1...................................................................03 CAPÍTULO 2...................................................................05 CAPÍTULO 3...................................................................10 CONCLUSÃO..................................................................16 REFERÊNCIAS.................................................................18 SUMÁRIO
  • 3. 3 Sandra Regina Rudiger Ayyad 1.1. INTRODUÇÃO Neste capítulo vamos analisar o histórico da evolução da EAD, os fatores que determinaram seu sucesso para o mundo de hoje. 1.2. EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD A evolução da EAD está dividida historicamente em três mo- mentos: inicial, intermediário e outro mais moderno. A fase inicial é marcada pelas Escolas Internacionais (1904) seguidas pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923); O Instituto Monitor (1939) e o Instituto Universal Brasileiro (1941) se enquadram na fase intermediária; e, na fase moderna, citam-se três organiza- ções que influenciaram a EAD no Brasil de maneira decisiva: a Associação Brasileira de Telê educação – ABT, o Instituto de Pes- quisas Espaciais Avançadas – IPAE e a Associação Brasileira de Educação à distância – ABED. (MAIA; MATTAR, 2007). Quanto à legislação da EAD no Brasil, as bases legais para a modalidade foram estabelecidas pela Lei de Dire- trizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996) que foi regulamentada pelo De- creto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05. (MAIA; MATTAR, 2007; pg.28). 1CAPÍTULO
  • 4. 4 Sandra Regina Rudiger Ayyad Portaria n.º 4.059, de 10 de dezembro de 2004: “O MI- NISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribui- ções, considerando o disposto no art. 81 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1º do Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve: Art. 1.º As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pe- dagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial, com base no art. 81 da Lei n.º 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria”. Ainda de acordo com MAIA; MATTAR, 2007; “No gover- no Lula, merecem ainda ser citados: a Portaria nº 4.059, de 2004, que trata da oferta de 20 % da carga horária dos cursos superiores na modalidade semipresencial”.
  • 5. 5 Sandra Regina Rudiger Ayyad 2.1. INTRODUÇÃO A nalisamos brevemente o histórico da EAD, sua evolu- ção e a contextualização no Brasil. Verificamos nes- ta pesquisa que há uma variedade de propostas em EAD. Neste momento, analisaremos os diferentes setores onde se pratica EAD, assim como as diversas ativida- des e modalidades envolvidas na EAD. 2.2. MODELOS DE EAD No Brasil, a maior concentração de cursos credenciados a distância ocorre no Ensino Superior. Estes cursos estão nas moda- lidades: sequenciais, tecnológicos, graduação e pós-graduação. (MAIA; MATTAR, 2007; pg.42) De acordo com MAIA; MATTAR, 2007; pg.43; a Univer- sidade aberta do Brasil (UAB) combina diversos materiais, como impressos, áudios, vídeos, multimídias, internet e video- conferências para consolidarem o ensino. No Brasil o rompimento de alguns paradigmas, com rela- ção em que os “modelos” pedagógicos tradicionais e que já não atendem à realidade social do aluno. Uma característica muito importante que deve ser detida pelo profissional da EAD é se ater à necessidade de educar e não apenas de 2CAPÍTULO
  • 6. 6 Sandra Regina Rudiger Ayyad ensinar, pois conforme ressalta (MORAN,2006) essas ações não são sinônimas. “No ensino organiza-se uma série de ativi- dades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemática). Na educação o Foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, Conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para modificar a sociedade que temos.” (MORAN, 2006, p. 12). Vamos analisar quais são os Modelos de Cursos ofertados em EAD. Cursos livres: Cursos livres, como o próprio nome já diz, são treinamentos que podem ser sobre qualquer assunto e não são regulamentados por nenhum órgão do governo ou lei. Como exemplo, podemos citar cursos de maquiagem, culi- nária, xadrez, entre outros. Cursos preparatórios: Preparam o aluno para uma con- quista ou um alcance de objetivo determinado. Os mais famo- sos são os preparatórios para concursos, mas também podem ser para preparar pessoas a conquistarem uma vaga no ves- tibular, provas ou exames como OAB e Enem, inclusive para vagas de emprego. Cursos técnicos: Cursos que tem o cunho mais profissional, visto que tem como objetivo a formação de pessoas para integrar o mercado de trabalho. Esses cursos requerem o cumprimento de determinados pré-requisitos como forma de aprovação e elegibilidade frente ao Ministério da Educação. Cursos profissionalizantes: São parecidos com os cursos técnicos, sendo que não possuem pré-requisitos frente a ór- gãos governamentais. Também tem como objetivo a formação e preparação de profissionais para o mercado de trabalho. Cursos universitários: São voltados para a qualificação de nível superior, geralmente com um nível de qualidade elevado e garantia do Ministério de Educação para funcionar. Como exem- plo, podemos citar os cursos de graduação e pós graduação. Cursos de extensão: Com a mesma função do curso de especialização, a ideia aqui é ajudar jovens profissionais graduandos a aprofundarem seus conhecimentos sobre de- terminado assunto ou tema adquiridos na graduação.
  • 7. 7 Sandra Regina Rudiger Ayyad Cursos corporativos: Com um cunho mais empresarial do que os demais, os cursos corporativos tem como objetivo ca- pacitar colaboradores a alcançarem objetivos dentro de suas empresas. Aqui, é ajudado a resolver tarefas variadas visan- do aprimorar resultados corporativos. Uma proposta em EAD, além de proporcionar formação intelectual, precisa ser capaz de romper fronteiras e de atuar em prol da prática dos “Quatro Pilares da Educação” que fundamentam a educação e foram apresentados por Jaques Delors1 a UNESCO No relatório editado sob a forma do livro: “Educação: Um Tesouro a Descobrir” (1999) induzindo a ati- tudes sociais positivas. Portanto, para lidar com esse contexto o educador deve adotar o papel de mediador pedagógico que dispõe de métodos, formas e linguagens que alcance a todos, além de induzir a participação, interatividade e reali- zação das atividades propostas. Entendendo que o conhecimento humano acumulado ao longo do tempo é algo inatingível, a UNESCO, aponta este caminho. Analisando o documento da UNESCO, entendemos que o primeiro dos 4 pilares da educação trata tanto da aquisição do saber quanto do domínio sobre os próprios meios para isso. Esse aprendizado pretende que cada pessoa possa co- nhecer o mundo que a rodeia, conseguindo assim viver digna- mente, desenvolver capacidades profissionais e se comunicar. Esse pilar também aborda o prazer pela compreensão, pelo conhecimento e pelo descobrimento. Incentiva a pesquisa individual para o aumento do saber, o despertar da curiosi- dade intelectual, a formação de um senso crítico e o desenvol- vimento de autonomia para a capacidade de discernimento. Para isso, é necessário antes de tudo, aprender a apren- der. Recebemos muitas informações a todo instante, muitas vezes ficamos no “piloto-automático”. Para que o processo de descoberta ocorra com duração e assimilação profunda, é preciso exercitar a atenção, a memória e o pensamento. 1 Os quatro pilares são “Aprender a aprender”, “Aprender a fazer”, “Aprender a ser” e “Aprender a conviver”. DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. 1999. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Pistas%20 e%20recomendações>. Acesso em: 28/04/2013. http://unesdoc.unesco.org/ima- ges/0010/001095/109590por.pdf
  • 8. 8 Sandra Regina Rudiger Ayyad O segundo dos 4 pilares da educação está intrinsecamente ligado ao primeiro. Ele se refere à formação do profissional. Fala sobre como conseguir usar os conhecimentos adquiridos na prática, no mercado de trabalho. Ele precisa ser pensado à luz dos novos avanços tecnológi- cos, que “desmaterializam” o trabalho. Afinal, a tendência é que as tarefas manuais sejam cada vez mais realizadas por máquinas, e esse fato não deve ser ignorado. Esse aprendizado deve considerar que, nos dias de hoje, os empregadores estão substituindo a exigência de “competência material” por uma que incorpora qualificação, comportamento social, capacidade de trabalho em equipe, iniciativa e gosto pelo risco. As qualidades humanas, não transmitidas pelas for- mações tradicionais, ganham destaque neste cenário. O terceiro dos 4 pilares da educação diz respeito ao apren- dizado da não-violência. Ele parte da premissa de que o com- bate à intolerância e à violência é mais efetivo se grupos dife- rentes encontrarem objetivos em comum pelos quais lutar, em vez de simplesmente serem postos um em contato com o outro. Dessa maneira, a hostilidade dá lugar a um espírito colaborativo. É necessário que, na construção desse aprendizado, haja uma conscientização da interdependência que existe entre to- dos os seres humanos do planeta. Isso deve começar desde muito cedo. A descoberta do outro passa também pela des- coberta de si mesmo. Propõe-se nesse pilar que haja primeiro a descoberta do outro de forma progressiva. Posteriormente, e para o resto da vida, recomenda-se que os diferentes grupos participem de projetos em comum, em um ambiente igualitário. Esse mé- todo poderia evitar ou resolver conflitos que estão latentes. Para esse aprendizado, é importante que a educação formal reserve tempo para que os estudantes sejam iniciados em pro- jetos de cooperação, que devem ater-se não somente a práticas desportivas e culturais, mas também sociais e humanitárias. O último dos 4 pilares da educação fala sobre o desenvol- vimento do ser como um todo. Ele defende que o ser humano precisa se tornar apto a pensar de forma autônoma e crítica, sendo capaz de formular o próprio juízo de valor e sabendo que atitudes tomar ante as circunstâncias da vida. Para isso, ele precisará de referências intelectuais que lhe permitam uma compreensão de mundo e o desenvolvimento
  • 9. 9 Sandra Regina Rudiger Ayyad de um comportamento responsável e justo. Este pilar incentiva ainda a diversidade de talentos e de personalidades, não padronizado comportamentos individuais. Por isso, é impor- tante que os jovens tenham, em todos os momentos possíveis, ocasiões para descobertas e experimentações estéticas, ar- tísticas, desportivas, científicas, culturais e sociais.
  • 10. 10 Sandra Regina Rudiger Ayyad 3.1. INTRODUÇÃO U niversidade Corporativa é uma instituição de ensino vin- culada a empresas públicas ou privadas. Também co- nhecida como Universidade Empresarial, a Universidade Corporativa pode oferecer treinamentos a colaborado- res a partir de cursos técnicos ou de graduação a nível superior. A UC é considerada como o campo de atuação da Pedagogia Empresarial. Os sistemas de educação corporativa (SECs) têm desempenhado papel estratégico na construção da competitivi- dade empresarial por meio do desenvolvimento das competên- cias humanas atreladas às competências empresariais. 5.2. UNIVERSIDADES CORPORATIVAS A educação é instrumento necessário às mu- danças crescentes e ao desenvolvimento no país. Se por um lado é inquestionável sua im- portância, por outro, a falta de investimento na qualificação e educação da força de traba- lho é um dos maiores obstáculos encontrados para o progresso. A iniciativa das empresas de buscarem integrar esforços pela formação profissional, criando suas próprias escolas, paralelamente ao sistema educacional, não é contemporânea da era tecnológica e remonta ao final do século XIX (MEISTER,1999). 3CAPÍTULO
  • 11. 11 Sandra Regina Rudiger Ayyad A Educação Corporativa, viabilizada através de uni- versidades originadas no âmbito das próprias empresas, condições e espaços para a criação e disseminação de conhecimentos, estruturando programas voltados para me- lhores resultados e para consolidar a cultura da empresa em cada funcionário. A concepção de universidade corporativa (UC) nasce no berço da cultura americana, cujos valores, tais como compe- tição, tomada de risco e inovação, estão voltados para um mercado econômico forte. As Universidades Corporativas sur- giram na década de 1950 nos Estados Unidos. De acordo com MAIA; MATTAR, 2007, pg. 48; a “orga- nização que aprende” é um conceito cada vez mais comum, na teoria e na prática da administração de empresas. Neste aspecto existem várias empresas de referência como a Toyo- ta, Sun, Motorola, IBM e Mc Donald´s (com a Universidade do Hambúrguer), que constituíram universidades corporativas.” Com isso, entendemos que Dentro das grandes empresas, o uso da educação a distância em suas universidades corporativas não é mais novidade. As empresas se voltaram para a gestão do conhecimento no intuito de entender, organizar, controlar e lucrar com esse valor intangível que são as pessoas. Entendemos portanto que as Universidades Corporativas são instituições de ensino vinculadas a empresas públicas ou privadas. Elas são conhecidas também como Universida- de Empresariais. A Universidade Corporativa pode oferecer treinamentos a colaboradores a partir de cursos técnicos ou de graduação a nível superior. As grandes empresas decidem pela abertura dos centros de ensino em busca de um desenvolvimento completo dos seus colaboradores; sendo que o sistema de ensino é focado ao desenvolvimento de habilidades voltadas à organização. A universidade corporativa tem como objetivos preparar os colaboradores para trabalhar com novas técnicas, atualizar práticas de trabalhos ou criar projetos que possam ser im- plantados dentro da empresa. Para isso a utilização do Ensino a Distância muitas empre- sas estão investindo nessa tendência das universidades corpo- rativas, principalmente através do e-learning e oferecimento de cursos online, que podem ser acessados por colaboradores de diversas localidades.
  • 12. 12 Sandra Regina Rudiger Ayyad É o caso de organizações como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e AmBev que investem em treinamento e capa- citação através de suas universidades corporativas, entre outras. A AmBev foi uma das pioneiras em universidade corpora- tiva. Criou em 1995 a Universidade Brahma, hoje atualizada para Universidade Corporativa AmBev, que oferece diversos cursos e certificações para seus colaboradores, tornando-se um dos maiores casos de sucesso em educação corporativa. UniBB – Universidade Corporativa do Banco do Brasil, considerada um recurso estratégico pela instituição, sua uni- versidade corporativa visa não apenas capacitar seus fun- cionários, mas também consolidar sua imagem institucional e disseminar sua visão de futuro na empresa. Essas são algumas das melhores universidades corporati- vas do Brasil e oferecem treinamentos para diversas áreas: Para atendimento ao consumidor, para as equipes de venda e comercial, para gestores e líderes, etc. A ferramenta pode ser usada também para treinar o uso de novos softwares e sistemas adotados pela empresa, além de de- senvolver técnicas e habilidades pessoais que facilitam o trabalho. Hoje, já são contabilizadas mais de 150 exemplos de uni- versidade corporativa no Brasil. E a previsão é que esse nú- mero aumente consideravelmente em pouco tempo, uma vez que a procura pelo desenvolvimento de novas universidades também está crescendo. O surgimento das UCs foi o grande marco da passagem do tradicional “centro de treinamento e desenvolvimento” (T&D) para uma preocupação mais ampla e abrangente com a educação de todos os colaboradores de uma empresa, e, na prática, é com o seu advento que vem à tona a nova mo- dalidade de educação corporativa. Assim sendo, ao longo deste capítulo, universidade corporativa e educação corpo- rativa serão aplicados como termos equivalentes. Várias empresas - como Motorola, McDo- nald’s, Grupo Accor, Coca-Cola, Algar e Brahma - têm universidades corporativas, algumas delas virtuais. A Brahma desenvol- veu um MBA próprio, o Master in Brahma Administration, no qual investe 800.000 re- ais anualmente. As aulas e treinamentos são
  • 13. 13 Sandra Regina Rudiger Ayyad ministrados por altos executivos da empre- sa e por alguns consultores convidados. O BankBoston criou a Boston School que minis- tra aulas sobre mercado financeiro, contabi- lidade e desenvolvimento de competências. O Grupo Accor inventou a Academia Accor que forma e desenvolve funcionários de to- dos os níveis. E se necessário, leva a escola até os alunos em qualquer canto do país. A Universidade do Hambúrguer da McDonald’s representa um investimento de 7 milhões de dólares e tem auditório, laboratório, biblio- teca, videoteca, cozinha para testes e sala de edição de vídeo. Recebe pessoal de ní- vel gerencial e empresários do sistema de franquia da organização, além de alunos do Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia e Chile. A Caterpillar tem um Centro de De- senvolvimento de Recursos Humanos cobrindo uma área de 3.100 metros quadrados, um complexo equipado com estúdios multimídia e softwares especialmente criados para o autodesenvolvimento dos funcionários. São essas empresas que se colocam acima da média das demais, mostrando as últimas ten- dências no desenvolvimento de seu pessoal. (CHIAVENATO, http://www.portaladm.adm. br/Tga/tga8.htm; ACESSO: 28/04/2013). Para compreender a importância das UCs tanto como novo padrão para a educação superior quanto, num sentido am- plo, como instrumento-chave de mudança cultural, é importan- te compreender as forças que sustentaram o aparecimento desse fenômeno (MEISTER, 1999). Em essência, são cinco: • Organizações flexíveis — a emergência da orga- nização não hierárquica, enxuta e flexível, com capaci- dade de dar respostas rápidas ao turbulento ambiente empresarial; • Era do conhecimento — o advento e a consolidação da economia do conhecimento, na qual conhecimento é a nova
  • 14. 14 Sandra Regina Rudiger Ayyad base para a formação de riqueza nos níveis individual, em- presarial ou nacional; • Rápida obsolescência do conhecimento — a redução do prazo de validade do conhecimento associado ao sentido de urgência; • Empregabilidade — o novo foco na capacidade de em- pregabilidade/ocupacionalidade para a vida toda em lugar do emprego para toda a vida; • Educação para estratégia global — uma mudança fun- damental no mercado da educação global, evidenciando-se a necessidade de formar pessoas com visão global e pers- pectiva internacional dos negócios. “À medida que as companhias olham para o século XXI, mudança será constante. No- vos consumidores, novos produtos, novos serviços, novas alianças e novas oportuni- dades surgem destas mudanças. O objetivo real de uma UC é preparar todos os em- pregados de uma organização para tirar vantagem dessas mudanças emergentes e institucionalizar uma cultura de apren- dizagem contínua alinhada às estratégias centrais do negócio.” (MEISTER, 1998). Ainda de acordo com (MEISTER, 1999), O modelo de UC, é baseado em competências e interliga aprendizagem às ne- cessidades estratégicas de negócios. Ou seja, a UC é um sis- tema de desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão de pessoas por competências, o que faz com que seu objetivo principal seja o desenvolvimento e a instalação das compe- tências consideradas críticas para a viabilização das estraté- gias de negócio. MEISTER (1999) entende que um dos principais objetivos da Universidade Corporativa é tornar o aprendizado um va- lor e uma atividade permanente no cotidiano empresarial, visando à formação de qualidade da força de trabalho. São programas de capacitação orientados para os objetivos da organização, de caráter intensivo e permanente, garantindo, além de resultados, uma linguagem comum, o que faz desses centros agentes de mudanças. Esse autor concebe a universi-
  • 15. 15 Sandra Regina Rudiger Ayyad dade corporativa com a função de “centralizar o gerencia- mento estratégico da educação e do treinamento” (MEISTER, 1999, p. 65), o que a coloca como uma função da gestão de pessoas, a despeito de qualquer pretensão em concebê- la como unidade empresarial à parte. As organizações que aplicam os princípios inerentes à UC estão criando um sistema de aprendizagem contínua. O pro- pósito é que toda a empresa aprenda e trabalhe com novos processos e novas soluções e compreenda a importância da aprendizagem permanente vinculada a metas empresariais. De modo geral, a missão de uma UC consiste em formar e desenvolver os talentos na gestão dos negócios, promovendo a gestão do conhecimento organizacional (geração, assimila- ção, difusão e aplicação) através de um processo de apren- dizagem ativa e continua.
  • 16. 16 Sandra Regina Rudiger Ayyad A nalisando a questão levantada em nosso projeto. Quais os Modelos de EAD aplicados aos diferentes setores onde se pratica EAD? Entendemos que exis- tem vários e com diferentes aplicações. A necessidade de estudos sistemáticos e a análise de vá- rias aplicações da metodologia e uso de tecnologias em Edu- cação a Distância faz-se necessária para o conhecimento do potencial de uma modalidade educacional que tem muito a contribuir na melhoria da educação como um todo, mas re- quer planejamento cuidadoso, equipes multidisciplinares e comprometimento institucional para que possa gerar cursos e programas que atendam às expectativas e necessidades dos alunos e que sejam factíveis para as organizações que os promovem. A educação a distância, na medida em que a sociedade se conecta mais, utiliza mais os mesmos ambientes virtuais para acesso à informação e para compartilhamento de discussões e experiências. Existem várias possibilidades de uso de mídias, estratégias pedagógicas, tipos de cursos e instituições para EAD. A análi- se de diversas alternativas e possibilidades podem contribuir para uma definição mais clara não só na adequação de al- gumas iniciativas, como também dos limites desta modalidade educacional. Podemos avançar muito mais na integração dos modelos focados na transmissão, no conteúdo e no professor CONCLUSÃO
  • 17. 17 Sandra Regina Rudiger Ayyad com os modelos colaborativos de efetiva pesquisa, colabora- ção e compartilhamento. O projeto de um SEC a partir da noção de competên- cia crítica empresarial é o que realmente o diferencia de um centro de T&D tradicional. O advento desses sistemas educa- cionais estratégicos rompe a separação entre tempo e espa- ço de aprendizagem e de trabalho, exigindo que se trabalhe simultaneamente as dimensões da formação e da prática das pessoas, para que desenvolvam suas competências de forma a contribuir efetivamente para o sucesso empresarial.
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação à distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendi- zagem Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.2, p. 327-340, jul./dez. 2003. ALONSO, Kátia M. A Educação a Distância no Brasil: a busca da iden- tidade. In: PRETI, O. (Org.). Educação a Distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: EDUFMT, 1996. p. 57-74. ALONSO, Kátia Morosov. Tecnologias da informação e comunicação: sobre redes e escolas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 29, n. 104, p. 747-768, 2008. ARETIO, L. G. Educación a distancia hoy. Universidad Nacional de Educación a Distancia, 1994. In: GUAREZI, R. C. M; MATOS, M. M. Edu- cação a distância sem segredos. Curitiba: Ibpex, 2009. BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. 2 ed. Campinas: Auto- res Associados, 2001. CAMARGO, M. C. R. A contribuição da universidade corporativa no desenvolvimento das competências dos gerentes de linha de frente em or- ganizações de serviços de alimentação. 2001. 109 f. Dissertação (Mes- trado em Administração) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo: 2001. Disponível em. Acessado em 26 jan. 2013. CASTRO, C.M.; GUARANYS, L.O. O ensino por correspondência: uma estratégia do desenvolvimento educacional no Brasil. Manuscrito. Rio de Janeiro, 1977. CHIAVENATO,Idalberto;disponível: http://www.portaladm.adm.br/ Tga/tga8.htm; Acesso; 28/04/2013. DECRETO n.o 2494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o Art. 80 da Lei n.o 9.394, de 20 de dezembro de 1996. DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. 1999. Disponí- vel em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Pistas%20 e%20recomendações>. Acesso em: 28/04/2013. DUTRA, J.S. (coord.). Gestão por Competências. São Paulo: Editora Gente, 2001. DUTRA, J.S. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Pers- pectivas. São Paulo: Atlas, 2002. EBOLI, M. (coord.). Coletânea Universidades Corporativas: Educação para empresas no século 21. São Paulo: Schmukler Editores, 1999.
  • 19. EBOLI, M. Educação Corporativa no Brasil: Mitos e Verdades. São Paulo: Gente, 2004. FORMIGA, Marcos(2009). A terminologia da EAD. In: LITTO, Frederic M., FORMIGA, Marcos. (org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, p. 39 -46. GUAREZI, R. C. M; MATOS, M. M. Educação a distância sem segredos. Curitiba: Ibpex, 2009. KATZ, H.H. A state of the art on the independent private School indus- try in the state of Illinois. Advisor Council on Vocational Education, 1973, May, p. 6-7. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da infor- mática. Campinas: Papirus, 2007. KERCKHOVE, Derrick. A pele da cultura: uma investigação sobre a nova realidade eletrônica. Lisboa: Relógio D’água Editores, 1995. KNELLER, George. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. MAIA, Carmem. Guia brasileiro de educação a distância. São Paulo: Editora Esfera, 2001. MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EAD.1 ed. São Paulo: Pear- son Prentice, 2007. MARTINS, Onilza Borges; POLAK, Ymiracy Nascimento Souza; KRELLING, Paulo César Lopes. A Educação a distância na Universidade Federal do Paraná: Novos cenários e novos caminhos. Guia didático. 2 ed. Curitiba: Editora da UFPR, 2001. MEISTER, J., Corporate universities: lessons in building a world-class work force. Rev. And Updated Ed., Boston,USA: McGraw-Hill, 1998. MEISTER, J. Educação Corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999. MEISTER, J. Building a Learning Organization – 7 Lessons to involve your CEO. Lincoln: iUniverse.com, Inc., 2001. MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos, BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12ª ed. São Paulo: Papirus, 2006. MORAN, José M. O que é Educação a Distância; artigo ECA/ USP; 2010, Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm Acesso em: 28/04/2013. NOVA, Cristiane. ALVES, Lynn (2003). Educação a Distância: uma nova concepção de aprendizado e Interatividade. São Paulo: Futura.
  • 20. Sandra Regina Rudiger Ayyad Formada em psicologia, possui três pós graduações em: ad- ministração de recursos humanos, Docência no Ensino Superior e Metodologias do Ensino a Distância. Estudou mestrado em filosofia. Durante nove anos foi professora para cursos superio- res onde também atuou na pós graduação e cursos de exten- são, na UNIBAN/ Anhanguera Educacional. Exerceu também a função de coordenadora do curso Tecnológico em Gestão de Recursos Humanos. Como Profissional é atuante na área de Recursos Humanos, onde atende como consultora e palestrante em várias empresas. Sócia e diretora da RUDIGER & AYYAD Treinamento e Desenvolvimento; Ministra cursos, workshops e palestras. É também escritora dos livros Mente Alquimíca (edito- ra STS, 1997), A cabala e as empresas (editora Madras, 2001), Cabala Ner Tamid (Amazon) e Novos modelos de cursos EAD (Amazon) e coautora dos livros Manual das múltiplas inteligên- cias, Damas de ouro e Manual completo de treinamentos compor- tamentais, todos publicados pela Literare Books. Contatos sandrarudiger@uol.com.br Facebook: rudigerayyadrudiger Blog: https://cabalanertamid.blogspot.com/ (11) 22831799 / (11) 949340527