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Hipertextos multimodais -
Leitura e escrita na era digital


                                         Nívia Aniele


    GOMES, Luiz Fernando. Hipertextos multimodais
    - Leitura e escrita na era digital. Jundiaí, Paco
    Editorial: 2010. Gomes
Capítulo 3

O capítulo discute:

● sobre os estudos referentes à tendência de a imagem dividir em
   melhores proporções o
espaço que vem sendo, ultimamente dominado pela palavra.

● a relação verbal x não verbal.

● apresenta a definição dos termos: multimídia, hipermídia,
   hipermodalidade e
multimodalidade.
3.1 O verbal e o não verbal


   Os códigos são divididos em duas grandes
    categorias: verbal e não verbal.

   O primeiro se organiza com base na
    linguagem duplamente articulada e o
    segundo envolve sentidos como os visuais,
    auditivos, sinestésicos, olfativos e gustativos.
Os limites entre texto e imagem estão cada
vez mais tênues. Kress (2005) e Kress e Van
Leewen defendem a ideia de que as
modalidades culturalmente valorizadas
mudam ao longo da história e que
atualmente estamos vendo a escrita ceder
lugar para a imagem e que esta mudança
traz consequências para a comunicação,
quer por meios eletrônicos ou impressos.
   Relações da fusão imagem-texto:

a) alguns tipos de imagens, em certos contextos,
   podem ser mais esclarecedores que o texto escrito
   e
b) a combinação de texto escrito e imagem pode
   favorecer a melhor construção de sentidos.

   As imagens possuem um impacto emocional mais
    direto, enquanto o texto escrito traz um apelo maior
    ao raciocínio lógico.
3.2 Relações entre texto e imagem
   Barthes (1977, p.38). Trabalho significativo sobre entre a relação imagem-
    texto e se baseia em uma lógica de três possibilidades de como as imagens
    e os textos se inter-relacionam:

a) ancoragem: texto escrito tem função de conotar e direcionar a leitura,
    propondo um viés de
leitura da imagem.

b) ilustração: a imagem é que esclarece o texto, expandindo a informação
    verbal

c) relay: texto e imagens são complementares: ex.: cartuns e tiras cômicas.

   Martinec e Salway (2005) dividem as relações imagem-texto em relações
    de status e relações lógico-semânticas.
3.3 Relações de status no construto
imagem-texto

   Relações entre imagem e texto passam a
    ocupar um status desigual quando um dos
    dois modifica o outro. Eles estabelecem uma
    relação de dependência entre os termos
    onde o elemento modificador é considerado
    dependente do elemento modificado.
   Imagem = texto


    propõe duas subclassificações: independente ou
    complementar.


   Independente: quando o texto e a imagem estão
    juntos no mesmo documento e nao há sinais de que
    modifique o outro (informações em paralelo)


   Complementares: juntos e modificam-se
    mutualmente.
   Nos status independente e complementar,
    uma imagem inteira se relaciona com um
    texto inteiro; na imagem subordinada,
    relaciona-se somente uma parte do texto

   Em relação ao status temos o seguinte
    resumo:

   imagem inteira com o texto inteiro;
   imagem inteira com parte do texto;
   texto inteiro com parte da imagem
3.4 Imagem e texto: Funções diferentes
   Kress (2003 e 2005) defende que o deslocamento da imagem para a
    modalidade dominante traz conseqüências radicais como:

a) sai de uma lógica temporal para uma lógica do espaço, onde todos os
    elementos estão presentes simultaneamente e sua construção é
    espacial e, portanto, simultânea.

b) escrita e fala estariam mais aptas para representar eventos ao longo do
   tempo enquanto que a imagem estaria mais apta para a expressão de
   entidades e relações

   Lemke (1997, p. 288) “nenhum texto duplica exatamente o que uma
    imagem significa para nós: texto e imagem juntos não são duas
    maneiras de se dizer a mesma coisa; o texto significa mais quando
    justaposto a imagens e vice-versa”.
   Relação entre imagem e texto e suas
    aplicações curriculares e pedagógicas (Kress,
    2003):

   “curricular porque pode-se sentir que uma
    entidade que tem existência espacial ‘na
    realidade’ é mais bem representada no modo
    espacial da imagem; e pedagógica por que
    pode-se sentir que essa geração, e
    determinado grupo de alunos, é melhor
    atingido através da imagem, por uma série de
    razões”.
3.5 Multimídia e hipermídia
   Mídia: além de referir-se ao recurso pelo qual a
    informação é transmitida, ou seja, o canal ou o meio
    de comunicação através do qual se desenvolve
    uma comunicação, o termo mídia também designa
    o suporte (CD, CD-RW, memória física, redes
    digitais, etc.).

   Hipermídia: conjunto de meios que permite o
    acesso similtâneo a textos, imagens e sons de
    modo interativo e não linear, possibilitando fazer
    links entre elementos de mídia, controlar a própria
    navegação e até extrair telas e sons cuja sequência
    constituirá uma versão pessoal do usuário.
   Para Gosciola, a diferença entre multimídia e
    hipermídia é enfatizada pelo volume maior de
    interatividade que esta última permite.

   Existe a multimídia linear, fechada, e a multimídia
    não linear, ou seja, um sistema aberto.

   A hipermídia é uma forma de multimídia onde textos,
    sons e imagens estão ligados entre si e que podem
    ser acessados em qualquer ordem, num princípio
    combinatório que tende ao infinito, desde que o
    programa assim o permita.
3.6 Hipermodalidade e
multimodalidade

   Multimodalidade: o termo foi introduzido
    para realçar a importância de se levar em
    consideração os diferentes modos de
    representação: imagens, música, gestos
    sons, etc. além dos elementos lexicais,nas
    análises de textos (Iedema, 2003).
   A tendência para uma análise multimodal
    gira em torno de dois aspectos:

a) a descentralização da linguagem como
    favorecedora da construção de sentido; e

b) um novo olhar sobre os cada vez mais
    tênues limites entre os papéis da linguagem,
    da imagem, do suporte, do layout, do
    desenho do documento, etc.
   A multimodalidade é um reconhecimento de
    que a língua não é o centro da comunicação,
    pois os gestos e a fala co-ocorrem, a língua e
    a imagem trabalham juntas e ainda, a
    imagem, a língua e o som são coordenados
Hipermodalidade (Lemke 2002)

   representa a fusão da multimodalidade com a
    hipertextualidade.

   É uma maneira de se nomear as novas interações
    entre os significados das palavras, imagens e sons
    na hipermídia, isto é, sem artefatos semióticos nos
    quais significantes em diferentes escalas de
    organização sintagmática estao ligados em redes
    complexas. Para ele, a hipermodalidade é mais que
    a multimodalidade, da mesma forma que o hipertexto
    vai além do texto tradicional.

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Hipertextos multimodais - Leitura e escrita na era digital

  • 1. Hipertextos multimodais - Leitura e escrita na era digital Nívia Aniele GOMES, Luiz Fernando. Hipertextos multimodais - Leitura e escrita na era digital. Jundiaí, Paco Editorial: 2010. Gomes
  • 2. Capítulo 3 O capítulo discute: ● sobre os estudos referentes à tendência de a imagem dividir em melhores proporções o espaço que vem sendo, ultimamente dominado pela palavra. ● a relação verbal x não verbal. ● apresenta a definição dos termos: multimídia, hipermídia, hipermodalidade e multimodalidade.
  • 3. 3.1 O verbal e o não verbal  Os códigos são divididos em duas grandes categorias: verbal e não verbal.  O primeiro se organiza com base na linguagem duplamente articulada e o segundo envolve sentidos como os visuais, auditivos, sinestésicos, olfativos e gustativos.
  • 4. Os limites entre texto e imagem estão cada vez mais tênues. Kress (2005) e Kress e Van Leewen defendem a ideia de que as modalidades culturalmente valorizadas mudam ao longo da história e que atualmente estamos vendo a escrita ceder lugar para a imagem e que esta mudança traz consequências para a comunicação, quer por meios eletrônicos ou impressos.
  • 5. Relações da fusão imagem-texto: a) alguns tipos de imagens, em certos contextos, podem ser mais esclarecedores que o texto escrito e b) a combinação de texto escrito e imagem pode favorecer a melhor construção de sentidos.  As imagens possuem um impacto emocional mais direto, enquanto o texto escrito traz um apelo maior ao raciocínio lógico.
  • 6. 3.2 Relações entre texto e imagem  Barthes (1977, p.38). Trabalho significativo sobre entre a relação imagem- texto e se baseia em uma lógica de três possibilidades de como as imagens e os textos se inter-relacionam: a) ancoragem: texto escrito tem função de conotar e direcionar a leitura, propondo um viés de leitura da imagem. b) ilustração: a imagem é que esclarece o texto, expandindo a informação verbal c) relay: texto e imagens são complementares: ex.: cartuns e tiras cômicas.  Martinec e Salway (2005) dividem as relações imagem-texto em relações de status e relações lógico-semânticas.
  • 7. 3.3 Relações de status no construto imagem-texto  Relações entre imagem e texto passam a ocupar um status desigual quando um dos dois modifica o outro. Eles estabelecem uma relação de dependência entre os termos onde o elemento modificador é considerado dependente do elemento modificado.
  • 8. Imagem = texto  propõe duas subclassificações: independente ou complementar.  Independente: quando o texto e a imagem estão juntos no mesmo documento e nao há sinais de que modifique o outro (informações em paralelo)  Complementares: juntos e modificam-se mutualmente.
  • 9. Nos status independente e complementar, uma imagem inteira se relaciona com um texto inteiro; na imagem subordinada, relaciona-se somente uma parte do texto  Em relação ao status temos o seguinte resumo:  imagem inteira com o texto inteiro;  imagem inteira com parte do texto;  texto inteiro com parte da imagem
  • 10. 3.4 Imagem e texto: Funções diferentes  Kress (2003 e 2005) defende que o deslocamento da imagem para a modalidade dominante traz conseqüências radicais como: a) sai de uma lógica temporal para uma lógica do espaço, onde todos os elementos estão presentes simultaneamente e sua construção é espacial e, portanto, simultânea. b) escrita e fala estariam mais aptas para representar eventos ao longo do tempo enquanto que a imagem estaria mais apta para a expressão de entidades e relações  Lemke (1997, p. 288) “nenhum texto duplica exatamente o que uma imagem significa para nós: texto e imagem juntos não são duas maneiras de se dizer a mesma coisa; o texto significa mais quando justaposto a imagens e vice-versa”.
  • 11. Relação entre imagem e texto e suas aplicações curriculares e pedagógicas (Kress, 2003):  “curricular porque pode-se sentir que uma entidade que tem existência espacial ‘na realidade’ é mais bem representada no modo espacial da imagem; e pedagógica por que pode-se sentir que essa geração, e determinado grupo de alunos, é melhor atingido através da imagem, por uma série de razões”.
  • 12. 3.5 Multimídia e hipermídia  Mídia: além de referir-se ao recurso pelo qual a informação é transmitida, ou seja, o canal ou o meio de comunicação através do qual se desenvolve uma comunicação, o termo mídia também designa o suporte (CD, CD-RW, memória física, redes digitais, etc.).  Hipermídia: conjunto de meios que permite o acesso similtâneo a textos, imagens e sons de modo interativo e não linear, possibilitando fazer links entre elementos de mídia, controlar a própria navegação e até extrair telas e sons cuja sequência constituirá uma versão pessoal do usuário.
  • 13. Para Gosciola, a diferença entre multimídia e hipermídia é enfatizada pelo volume maior de interatividade que esta última permite.  Existe a multimídia linear, fechada, e a multimídia não linear, ou seja, um sistema aberto.  A hipermídia é uma forma de multimídia onde textos, sons e imagens estão ligados entre si e que podem ser acessados em qualquer ordem, num princípio combinatório que tende ao infinito, desde que o programa assim o permita.
  • 14. 3.6 Hipermodalidade e multimodalidade  Multimodalidade: o termo foi introduzido para realçar a importância de se levar em consideração os diferentes modos de representação: imagens, música, gestos sons, etc. além dos elementos lexicais,nas análises de textos (Iedema, 2003).
  • 15. A tendência para uma análise multimodal gira em torno de dois aspectos: a) a descentralização da linguagem como favorecedora da construção de sentido; e b) um novo olhar sobre os cada vez mais tênues limites entre os papéis da linguagem, da imagem, do suporte, do layout, do desenho do documento, etc.
  • 16. A multimodalidade é um reconhecimento de que a língua não é o centro da comunicação, pois os gestos e a fala co-ocorrem, a língua e a imagem trabalham juntas e ainda, a imagem, a língua e o som são coordenados
  • 17. Hipermodalidade (Lemke 2002)  representa a fusão da multimodalidade com a hipertextualidade.  É uma maneira de se nomear as novas interações entre os significados das palavras, imagens e sons na hipermídia, isto é, sem artefatos semióticos nos quais significantes em diferentes escalas de organização sintagmática estao ligados em redes complexas. Para ele, a hipermodalidade é mais que a multimodalidade, da mesma forma que o hipertexto vai além do texto tradicional.