2. Universidade Uniderp/Anhanguera
Woodstock
Daniele Parron Prado
Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda
Campo Grande - MS, 2009
3. Sumário
Inspiração ........................................................................................................................... 04
Painel de Inspiração ........................................................................................................ 05
Festival de Woodstock ....................................................................................................... 06
Hippies ........................................................................................................................... 11
Público Alvo ..................................................................................................................... 15
Painel Público Alvo ............................................................................................................... 16
Croquis.................................................................................................................................. 17
Fichas Técnicas .................................................................................................................... 28
Cartela de Cores ............................................................................................................... 33
Cartela de Tecidos ............................................................................................................... 34
Marca ................................................................................................................................... 35
Plano de Coleção ................................................................................................................. 37
Embalagem ........................................................................................................................... 38
Conclusão ............................................................................................................................ 39
Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 40
4. Inspiração
A inspiração surgiu de um festival do qual todos já ouviram comentários diversas vezes, bem ou mal, compreendendo ou não; O
Festival de música de Woodstock, (informalmente chamado de Woodstock ou Festival de Woodstock) ocorrido em agosto de
1969.
Trata-se de um cenário com milhares de fontes de inspiração, em praticamente todos os campos imagináveis, o mundo fervia, a
política era contestada, discutida como nunca, formava-se uma nova economia mundial, a música era a voz do jovem, revelavam-se
as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos
governos. Nesta época (mais precisamente início dos anos 60) teve início uma grande revolução comportamental como o
surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. Era o ápice de movimentos de
comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse
movimento foi também chamado de contracultura.
Woodstock foi escolhido como inspiração justamente por conter os aspectos ideológicos que a coleção contém, o espírito de
liberdade, desprendimento das regras impostas pela sociedade e pelo mercado da moda, não ter medo ou vergonha de se
expressar pela vestimenta, um preconceito pelo qual os jovens da época passavam, eram tachados (ainda hoje, muitas pessoas
ainda são) pelo seu modo de vestir, de viver, e de se expressar.
Analisando sob o âmbito da moda, se vê que o que acontecia, o que era feito, não tinha nada de esquisito ou estranho, essa
idéia cabia apenas aos sem visão do futuro. Futuro esse que iria mostrar que o que se via, o que explodia, era tão forte, tão criativo e
tão original que se transformou em fonte de influência para estilistas e estudantes da moda do mundo todo por mais de três décadas,
até os dias de hoje.
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6. Woodstock
Um mês depois de o homem pisar na Lua, aconteceu na fazenda de leite alugada
de Max Yasgur, em Bethel (ao contrário do que muitos pensam, não aconteceu na
cidade de nome Woodstock, e sim em Bethel, que ficava à uma hora e meia de
distância, e que com 2.300 habitantes, não comportava o evento), NY, costa leste dos
EUA, o Woodstock Music & Art Fair, anunciado como "Uma Exposição Aquariana: 3
Dias de Paz & Música" ou como é mais conhecido, Festival de Woodstock, aconteceu
entre os dias 15 e 17 de agosto (6ª a domingo) de 1969 e completa 40 anos nesse ano
de 2009. É considerado até hoje o maior evento musical de todos os tempos.
Identificou uma série de acontecimentos marcantes - o fim de uma era hippie, o apogeu
da contracultura e o início da revolução sexual.
Cartaz de divulgação do festival
O festival foi idealizado por quatro jovens, John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld e Michael Lang. Roberts e Rosenman
eram jovens milionários procurando um investimento para seu dinheiro. Os dois até colocaram um anúncio no jornal dizendo:
“Jovens homens com capital ilimitado procuram oportunidades de investimento e propostas de negócios interessantes e originais”.
Lang e Jornfeld tinham idéias interessantes e originais – mas não tinham o dinheiro. Os dois pensavam em fazer uma gravadora
independente especializada em rock localizada numa cidadezinha afastada de Manhattam chamada Woodstock, ou em realizar um
festival misturando exposição cultural, shows de rock e estilo de vida contracultura (movimento de mobilização e contestação
social, questiona valores centrais vigentes e instituídos na cultura ocidental). O Quarteto acabou se encontrando e decidindo pelo
festival, mas no campo e com o nome de Woodstock. O evento foi tomando forma.
Para atrair o público alvo, os jovens, foram usados todos os símbolos e frases consagradas pela contracultura. O próprio
slogan do evento, “três dias de paz e música”, era baseado na contracultura. O slogan continha em si o sentimento antiguerra, o
conceito da Era de Aquárius, e a intenção dos organizadores de manter a paz no evento. O próprio Kornfeld explicou que o festival
não deveria ser pensado como construção de palcos, assinatura de contatos ou venda de ingressos. Woodstock deveria ser um
estado de espírito, um acontecimento para se tornar um ícone de toda uma geração. Os organizadores foram considerados loucos
e pretensiosos por intencionarem realizar o maior festival de música já feito e reunir 100 mil pessoas. Mas Woodstock superou todas
as expectativas e revelou um verdadeiro fenômeno.
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7. Em 21 de agosto, os tanques soviéticos invadem Praga para reprimir protestos de aniversário da invasão de 1968. A guerra do
Vietnã em escalada, o assassinato de Sharon Tate e de seus amigos pela família Manson, o assassinato de Martin Luther em
Memphis, Tenessee, e ainda a morte de Robert Kennedy, também abatido a tiros, foram eventos emblemáticos desse tempo. E em 5
de dezembro durante o concerto dos Rolling Stones em Altamont, Califórnia, os Hell's Angels, contratados para fazer a segurança
do evento, assassinam o jovem negro Meredith Hunter, que assistia ao show. Década de extremos.
O Festival de Woodstock foi uma celebração à chegada da Era de Aquário, e nada representava melhor do que isso, o
significado dessa Nova Era. Ou melhor, um outro evento que culminou em 20 de julho de 1969, carregava em si o mesmo
simbolismo: a chegada do Homem (da Humanidade) à Lua. Outra utopia que se tornava realidade. O homem saltou de seu último
limite terrestre, a conquista do Everest, em 1953 para o espaço exterior, o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik (1957),
e as primeiras naves do programa espacial soviético. E com a motivação da Guerra Fria, os anos 60 dão início a uma nova utopia.
Em 1961, o presidente John Kennedy, lança o desafio de colocar astronautas na Lua ainda na década de 60. Isso é muito pós-
moderno. Sua morte não modificou o roteiro do Programa Apollo – principalmente a Apollo 8 (representa a partida, porque colocou
humanos além da órbita terrestre baixa); a Apollo 11 (representa a chegada, o objetivo alcançado); e a Apollo 13, pela epopéia que
foi o retorno à Terra – que teve 17 missões, todas bem sucedidas (menos a Apollo 13, que mostrou a todos o nível de aventura que
eram aquelas viagens). Os soviéticos mudaram seu programa por causa do fracasso de seus foguetes para missão desse porte e
passaram a investir em vôos de longa duração em órbita baixa, que se mostrou muito eficaz nas experiências de permanência no
espaço e suas implicações no organismo humano.
Não há nada mais representativo do simbolismo da Era de Aquário do que a imagem da própria Terra flutuando no imenso
vazio, vista do espaço.
Quando a imagem foi divulgada aqui na Terra, o poeta Archibald MacLeish escreveu no
“New York Times”: “Ver a Terra como ela realmente é, pequena e azul e bela naquele eterno
silêncio em que flutua, é ver-nos como viajantes juntos sobre a Terra, irmãos nesse brilhante
afeto em meio ao frio eterno – irmãos que agora se sabem realmente irmãos”. No livro
“Nascer da Terra: como o homem viu a Terra pela primeira vez”, 2008, Robert Poole acredita
que esse evento “é o nascimento espiritual do movimento ambientalista”, porque “é o
momento em que o sentimento da era espacial deixou de ser o que ela significava para o
espaço para ser o que significa para a Terra”.
O Festival de Woodstock foi projetado para 50.000 pessoas, chegaram 500.000 jovens,
daí o caos nas rodovias (os 160 km de estrada que liga Nova York a Bethel eram percorridos
Imagem da Terra vista da Lua
em mais de 8 hs, com gente abandonando seus carros nos acostamentos e seguindo a pé),
e na infra estrutura geral de produção, como alimentação e toaletes, compensados pela
constelação de artistas que se apresentaram e pelo espírito de confraternização e da
filosofia de paz e amor.
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8. Mesmo com a chuva que caiu no 2º dia, o que se viu foi tudo se transformar em brincadeira, todo
mundo escorregando na lama, batucando com o que encontravam pela frente. Não houve pânico
nem violência. Muitas mães levaram suas crianças ao festival. Pessoas da região cooperaram com
doações de frutas, sanduíches e enlatados, o que não significava de forma alguma que esses
alimentos chegariam ao seu destino, por causa de fatores como o tráfego, para citar apenas um. Todos
os espaços da fazenda foram tomados. A cobertura médica teve a participação de 70 médicos e 36
enfermeiras, que realizaram mais de 6.000 atendimentos, sendo que os casos mais graves eram
levados de helicópteros para os hospitais. Morreram 3 pessoas, sendo 1 caso de overdose de heroína,
1 atropelamento por trator e 1 por crise aguda de apendicite. Houve também o nascimento de 2
crianças. 600 homens cuidaram do policiamento, entre seguranças contratados e policiais voluntários,
que diante de tal situação, tiveram que fechar os olhos para os excessos de consumo de drogas e sexo
livre.
Janis Joplin em sua apresentação no festival
Quem abriu o Festival foi Richie Havens com seu violão de 12 cordas. Foi tocando até não ter mais músicas, então resolveu
improvisar sobre uma música chamada “Motherless Child”, acrescentando a palavra 'freedom' e repedindo-a à exaustão, criou a
empolgante “Freedom”, como ficou conhecida a canção, e sua performance foi incluída no álbum e no filme oficiais do festival. A
produção tentou levar Beatles, Bob Dylan, The Doors, Led Zeppelin e Frank Zappa, mas não conseguiu. No caso dos Beatles, John
impôs a condição de incluir a participação da Plastic Ono Band, o que fez com que a produção retirasse o convite. Apresentaram-se
Jimi Hendrix, Janis Joplin (precisou de apoio para entrar no palco), Santana, The Who, Joan Baez, Joe Cocker, Jefferson Airplane,
The Band, 10 Years After, Country Joe & The Fish, John Sebastian, Tim Hardin, Ravi Shankar, Arlo Guthrie, Canned Heat, Sly & The
Family Stone, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Crosby, Still, Nash & Young, Sha-Na-Na, Paul Butterfield Band, The
Incredible String Band e outros. O Festival de Woodstock foi o estopim para que nos anos 70 houvesse uma explosão de
reivindicações de minorias étnicas e sexuais, de forma jamais imaginada pela sociedade norte-americana. Revoluções
comportamentais, sexo alternativo (com respaldo das pílulas anticoncepcionais). O evento foi transformado em documentário
inovador (aparição simultânea de vários quadros na tela) por Michael Wadleigh. Foi lançado em 1970 e ganhou Oscar de “Melhor
Documentário” de 1971. E graças ao filme pudemos ter uma dimensão do que foi. O desbunde de Woodstock é pura contestação e
ativismo. Tom Wolf (jornalista e escritor norte-americano) mais de uma vez chamou a década de 60 de “We Decade” e a década
seguinte de “Me Decade”, para concluir que finalizava ali em Woodstock uma era de experimentações e força criativa para dar lugar
a uma egotrip voltada para a ascensão profissional e social e o rock sendo controlado pelo mercado. Quando Lennon disse “Dream
is Over”, referia-se a isso.
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9. Embora exista uma discussão entre aqueles que afirmam que 1968 e
eventos como os festivais e o Movimento Hippie não tenham contribuído para
mudanças duradouras, observa-se que ainda hoje, de alguma forma
vivenciamos as mudanças ocorridas nesse tempo, inclusive para o fim da
guerra do Vietnã e suas consequências positivas e também em relação aos
direitos civis e minorias étnicas e sexuais, que se organizaram e foram à luta
por seus direitos.
Grandes performances aconteceram. Talvez, o ponto máximo tenha sido
quando Jimi Hendrix tocou o hino americano com sua guitarra imitando sons
de bombas e aviões e transformando sua performance num gesto ritualístico,
ao botar fogo em sua guitarra. Apresentação de Jimi Hendrix, encerrando o festival
Muitos dizem que o Woodstock foi o fim de toda a ingenuidade e utopia que cercavam os anos 60. Outros dizem que foi o
apogeu de todas as mudanças e desenvolvimento na sociedade. Mas todos concordam que o festival foi um marco importante não
só para a história, mas para a história do homem.
Um museu foi criado no local onde aconteceu o festival. O Museu de Bethel Woods, inaugurado em junho de 2008.
Mas apesar do festival não ter sido na cidade de Woodstock, a fama de cidade hippie
ficou com ela. É lá que ainda vivem os jovens daquela época, que vieram para o festival e
nunca mais deixaram Woodstock. Eles hoje, se orgulham de inspirar as novas gerações.
As figuras remanescentes da era hippie ainda circulam pregando o mesmo "paz e
amor". Ricochet, de barba longa e grisalha, diz que se hoje as novas gerações se
preocupam com a ecologia, com a paz, agradeça ao movimento hippie.
Museu de Bethel Woods
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10. Pela cidade colorida é fácil perceber a influência. Uma garota conta que usa a música, a arte e a criatividade pra criar a paz. Uma
estudante de artes completa: viver em Woodstock já é manter viva a filosofia hippie.
Talvez seja por isso que o vovô Woodstock se orgulhe tanto de ter ido ao festival. Mas não pergunte
detalhes... Ele costuma dizer que quem se lembra de alguma coisa daqueles três dias, não esteve em
Woodstock.
Morador da cidade de Woodstock
Apresentações
Trinta e três apresentações foram realizadas ao longo dos quatro dias do evento. Festival deveria durar três dias, mas atrasos
prolongaram o evento que só terminou no início da tarde da segunda-feira.
Sexta-feira, 15 de agosto Sábado, 16 de agosto Domingo, 17 de agosto para
Segunda, 18 de agosto
Quill, quarenta minutos para quatro
Richie Havens músicas
Swami Satchidananda - deu a Keef Hartley Band The Grease Band
invocação para o festival
Country Joe McDonald Joe Cocker
Sweetwater
John Sebastian Country Joe and the Fish
The Incredible String Band
Santana Ten Years After
Bert Sommer
Canned Heat The Band
Tim Hardin
Mountain Blood, Sweat & Tears
Ravi Shankar
Grateful Dead Johnny Winter com a
Melanie participação do seu irmão, Edgar
Creedence Clearwater Revival
Arlo Guthrie Winter
Janis Joplin com The Kozmic Blues Band
Joan Baez Crosby, Stills & Nash
Sly & the Family Stone
Neil Young
The Who começou às 4 da manhã, dando
Sha-Na-Na
início a um conjunto de 25 músicas,
incluindo Tommy Jimi Hendrix
Jefferson Airplane
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11. Hippies
“Os hippies se opunham radicalmente aos valores culturais
considerados importantes na sociedade: o trabalho, o
patriotismo e nacionalismo, a ascensão social e até mesmo
a "estética padrão".”
Os Hippies, junto com a Nova Esquerda e o Movimento dos Direitos Civis, são o tripé daquilo que ficou conhecido como
Contracultura. A palavra 'Hippies', – de hip, hipsters, que vem de hep, que quer dizer, estar por dentro, descolado, bacana, – saiu na
imprensa pela 1ª vez, no artigo “A New Haven For Beatniks”, em 5 de setembro de 1965, assinado pelo jornalista de San Francisco,
CA, Michael Fallon. Nesse artigo ele escreve sobre o “Blue Unicorn”, um coffee house, usando o termo hippie para se referir à nova
geração de beatniks (beatniks é um coletivo que faz parte de um movimento socio-cultural nos anos 50 e princípios dos anos 60 que
subscreveram um estilo de vida anti-materialista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial) que se mudaram de North Beach para
Haight-Ashbury, distrito de S. Francisco. Mas tornou-se massificado pela mídia a partir de 1967, depois que o colunista Herb Caen,
do “Crônica de S. Francisco”, passou a se referir a hippies, em suas colunas diárias. Segundo Malcolm X, a palavra hippy, que
aparece na língua Wolof do oeste africano, tem reminiscências no fim dos anos 40 no Harlem (bairro de Manhattan na cidade de
Nova Iorque, conhecido por ser um grande centro cultural e comercial dos afro-americanos) e era usado para descrever um tipo
específico de 'branco' que age de forma mais 'negro' que os negros. Porém, suas raízes remontam aos filósofos gregos Diógenes de
Sinopes e Epícuro de Samos.
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12. Diógenes de Sinopes ( 413 a.C. – Sinop, hoje na Turquia), é o maior representante do cinismo. Ele desprezava a opinião
pública, e seus únicos bens eram um alforge, um bastão e uma tigela (que simbolizavam o desapego e a auto-suficiência perante o
mundo). A felicidade, entendida como auto-domínio e liberdade espiritual, era a verdadeira realização de uma vida. Defendia a
liberdade sexual total, a igualdade entre homens e mulheres, a supressão das armas e da moeda, entre outras coisas.
Epícuro de Samos (341 a.C. – Atenas – discípulo de Diógenes), dizia que ser feliz era mais barato do que se pensa.
Considerava que a busca da felicidade e do prazer estavam condicionadas ao domínio sobre as emoções e sobre si mesmo, e
elegeu 3 questões principais frugais para alcançar a felicidade. 1. Amigos – não apenas tê-los, mas conviver com eles. Comprou
uma grande casa, convidou um monte de amigos para morar juntos e assim, foi um precursor da vida em comunidade. 2. Liberdade
pessoal – sem dependência de patrões cruéis. Independência em relação ao consumismo, e, 3. Auto-reflexão – encarar as
questões que incomodam de frente, analisá-las com sinceridade e resolvê-las.
As influências também passam pelas idéias de Jesus Cristo, Buda, São Francisco de Assis, Krishna, Gandhi, Henry David
Thoreau (Walden ou A Vida nos Bosques e Desobediência Civil), e outros. Em 1890, inspirados nas obras de Nietzche, Herman
Hesse e Eduard Baltzer, jovens alemães iniciaram um movimento de volta à natureza, abandonando seus status sociais e buscando
valores espirituais pagãos que tinham raízes em seus ancestrais. Com a imigração alemã para solo norte americano, décadas
depois, surgiu a 1ª loja de produtos naturais, mais saudáveis, no sudoeste da Califórnia, onde puderam praticar um estilo de vida
mais alternativo em um clima mais ameno. Jovens americanos influenciados por esse estilo de vida criaram um grupo chamado
“Nature Boys” e se fixaram no deserto californiano. Esse movimento tornou-se popular em 1947 quando Nat King Cole gravou uma
canção “Nature Boy” de autoria de um dos integrantes do grupo. Remanescentes desse grupo, incluindo o famoso Gipsy Boots,
foram para o Norte da Califórnia em 1967, bem à época do Verão do Amor, San Francisco. Também o movimento jamaicano
Rastafari, propunha volta à natureza e volta às raízes filosóficas africanas. Na década de 50, por causa da imigração em larga
escala de jamaicanos para a Inglaterra, influenciou o desenvolvimento do movimento hippie inglês com contatos que permitiam aos
jovens brancos comprar cannabis das comunidades negras.
O Verão do Amor, 1967, em S. Francisco, a capital dos hippies, foi um evento que atraiu 200.000 pessoas e um consumo
inacreditável de LSD. Os 'beats' novaiorquinos entre outros, chegaram a S. Francisco, onde criaram um reduto inicialmente em
North Beach. “Se você for a S. Francisco, não deixe de colocar flores em seus cabelos”, dizia a canção de John Phillips, dos Mamas
and The Papas, cantada por Scott Mackenzie.
Conceitos como paz, amor, liberdade sexual, maconha, LSD, underground e contracultura, começaram a antagonizar aos da
Guerra do Vietnã, materialismo, consumismo, individualismo. Emergiam novos e urgentes referenciais. Os hippies eram
basicamente contestadores, isso fruto de educação mais liberal, o que estimulava uma maior capacidade de expressão crítica,de se
colocar diante de fatos como poluição atmosférica, questão ambiental, racismo, pobreza, o estilo dos pais, o consumismo
exagerado. Contra o stablishment, os valores da classe média, armas nucleares (principalmente na Inglaterra), a Guerra do Vietnã
(principalmente nos EUA), políticas ortodoxas, Nixon, ultra direita, doutrinação ideológica. A favor do paganismo, religiões e
filosofias orientais, liberação sexual, LSD, expansão de consciência, vida em comunidades, paz, amor liberdade pessoal.
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13. Essa era a cena hippie. Basicamente saíram do campo para a cidade e lá, pregavam o
contato com a natureza e a volta para o campo, ao mundo caipira, que não gostavam dos
hippies. Caipiras gostavam de música country, Willie Nelson ou até de Bob Dylan e Joan Baez.
Nos anos 60 o folk foi eletrificado. A cultura hippie era mais comportamental que musical, mas
influenciaram caipiras, folks, beats, Beatles e outros na Inglaterra e Europa que influenciaram
sua contrapartida norte americana e na fusão de rock, folk, blues e rock psicodélico. Cabelos e
barbas compridos eram considerados ofensivos para quem não estava associado à
contracultura. A língua oficial era o rock. E mesmo sendo o movimento caracterizado pela
busca do prazer, não cruzaram os braços diante da opressão e das injustiças sociais.
É fato que o espírito criativo e positivo iniciado em 1961começou a desaparecer com a
visão horrorosa da Guerra do Vietnã, os assassinatos de John e Robert Kennedy, e de Martin
Luther King. O Movimento Hippie é idenficado com a “We decade”, conforme colocou Tom Wolf,
em contraposição “a “Me decade” simbolizado pelos anos 70. Colaborou com aspectos
inovadores, criativos e humanizadores. O espírito de “conheça-se e expresse-se” do começo e
do meio dos anos 60, combinava idealmente com sensibilidade comunitária e identificação
Desfile de moda com inspiração no piscodelismo
grupal. Começou nos EUA nos 60, foi para outros países e teve seu declínio nos anos 70. Mas
presentes nos anos 60 e 70 deixou marcas para as gerações seguintes: Amor Livre; Vida em comunidade; Negação de
todas as regras do capitalismo; Decisões tomadas em conjunto; Agricultura de subsistência;
Troca solidária como moeda; Moda: Roupas brilhantes de inspiração indiana, estampas
inspiradas em motivos psicodélicos; Valores religiosos com influência oriental; Pacifismo e
contra as guerras; Bases do Movimento Ambientalista. Influências na cultura como: HQ; Poesia
Concreta; Cultura de Massa; Artes Plásticas, dentre outros.
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14. Curiosidades
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas
com menos frequência, mas muitas nunca deixaram de ser usadas por jovens e "coroas" (que é uma gíria hippie).
Paz e amor - Tranquilo, tudo bem Jóia - Tudo bem
Arquibaldo - Torcedor de arquibancada Podes crer - Acredite; concordo
Barra - Dificuldade Repeteco - Repetição
Bicho - Amigo Cara - pessoa, usado para mulheres e
homens
Parada - Negócio
Sacar - entender
Bicho Grilo - Hippie
Pô - Exclamação de contrariedade
Bichogrilês - Idioma dos Hippies
Meu - pessoa, cara
Biônico - Político nomeado pelo governo
Massa - Legal
Bode - Confusão
Não dá nada - não tem problema
Patota - Galera
Corta essa! - desiste, muda (exclamação)
Capanga - Bolsa
Mudar a cabeça - mudar o modo de pensar
Chacrinha - Conversa sem objetivos
Acertar as cabeças - combinar (pessoas)
Coroa - pessoa não-jovem (mais de 50 anos)
Falou e disse - disse tudo
Dar o cano - quebrar compromissos
Velha e velho - pai e mãe
Dar um giro - sair, passear
Véio - amigo
Eu tô que tô - Eu Estou bem
Caô - conversa fiada; mentira
Fazer a cabeça - mudar a cabeça de alguém
Falou - Tchau, Até Mais
Parafrentex - Atual
Psicodélico - Estranho
Geraldino - Torcedor de geral
Goiaba - Bobo
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15. Público Alvo
Mulheres com espírito livre, uma visão leve da vida, um estilo despojado, desprendidas de tudo o que é supérfluo, que desejam
apenas sentir-se bem com a roupa que vestem, sentir-se elas mesmas e expressando através desse comportamento sua visão da
vida e do mundo. E por que não dizer, sua perspectiva política, cultural e social. Por nutrirem um grande interesse em décadas e
comportamentos passados são mulheres um tanto quanto nostálgicas, que apreciam música, filmes, livros e filosofia.
São mulheres entre 15 e 35 anos, com um estilo diferente do “massificado”, que não se deixam influenciar facilmente,
encantadas pelo estilo hippie-chic, folk, peças com aparência rústica, bordados, estampas florais ou psicodélicas, couro, camurça,
feltro, franjas, penas etc... As tonalidades predominantes nas peças e acessórios preferidos são as naturais ou neutras, como creme,
marrom, caramelo, verde musgo, contrastando com tons metalizados, violetas e bordô, ferrugem e alaranjados.
Enfim, mulheres que procuram por uma marca, um lugar certo para encontrar peças com suas preferências, visto que
geralmente encontram dificuldade nas oferecidas pela maioria das lojas.
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28. Ficha Técnica
Referência: 08 Data: novembro/2009 Tecidos Linha Aviamentos
Descrição do Produto: Vestido modelo tubo, com
franjas por toda sua extensão. Decote em U na
Produto Veludo Suede Gutermann Zíper Invisível
frente/costas, sem mangas. Pence leve na cintura.
Desenho Técnico:
Cor Marrom Marrom Marrom
Frente Costas
Quantidade 2,00 m 10,00 m 40 cm
Referência Ref: 665 Ref: 6189 Ref: 4866
Composição 100% Poliéster 100% Poliéster Sintético
Amostras:
28
29. Ficha Técnica
Referência: 06 Data: novembro/2009 Tecidos Linha Aviamentos
Descrição do Produto: Vestido modelo tubo, com alças
e barras pregadas por ilhós. Pence leve na cintura.
Produto Lamê Gutermann Zíper Ilhós
estampado Sintético Invisível
Desenho Técnico:
Cor Marrom Marrom Marrom Prata
Frente Costas mesclado
(vários tons)
Quantidade 1,5 m 10,00 m 30 cm 22
Referência Ref: 487 Drima Ref: 987 Ref: 214
Ref: 4245
Composição 100% Poliéster 100% Poliéster Sintético Alumínio
com elastano
Amostras:
29
30. Ficha Técnica
Referência: 09 Data: novembro/2009 Tecidos Linha Aviamentos
Descrição do Produto: Vestido frente única, modelo
tubo, franzido no busto, com alças entrelaçadas nas
argolas. Decote em V. Produto Crepe Gutermann Argolas
Acetinado
Desenho Técnico:
Cor Azul Azul Prata
Frente Costas (estampado)
Quantidade 2,00 m 10,00 m 2
Referência Ref: 789 Ref: 6232 Ref: 1542
Composição 85% Poliéster 100% Poliéster Metal
15% Acetato Sintético
Amostras:
30
31. Ficha Técnica
Referência: 10 Data: novembro/2009 Tecidos Linha Aviamentos
Descrição do Produto: Blusa levemente justa, com
decote em V, mangas justas 15cm de comprimento.
Produto Cetim Sol Franjas de
Com franjas no decote na frente.
veludo suede
Desenho Técnico:
Cor Marrom Claro Marrom Marrom
Frente Costas
Quantidade 1,00 m 5,00 m 30 Tiras
Referência Ref: 100 Ref: 244 Ref: 5653
Composição 97% Poliéster 100% Poliéster 100% Poliéster
3% Elastano
Amostras:
31
32. Ficha Técnica
Referência: 10 Data: novembro/2009 Tecidos Linha Aviamentos
Descrição do Produto: Saia reta de renda, com forro
de cetim com elastano, com detalhes levemente Renda
franzidos na barra. Sem cós. Produto Cetim Sol Zíper Invisível
Francesa
Misto
Desenho Técnico:
Cor Creme Dourado Dourado Dourado
Frente Costas
Quantidade 1,00 m 1,00 m 10,00 m 20 cm
Referência Ref: Ref: Ref: 48 Ref: 366
2789 456
Composição 67% 62% 100% Poliéster Sintético
Viscose Poliéster
23%
23%
Ceda
Algodão 3%
Elastano
Amostras:
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33. Cartela de Cores
Marrom Escuro Vermelho Tijolo Púrpura Azulado Rosa Suave Dourado
Preto Azul Marinho Cinza Verde Amarelado Violeta Acinzentado
Azul Petróleo Marrom Avermelhado Laranja Vermelho Púrpura
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34. Cartela de Tecidos
Veludo Suede Lamê Crepe Acetinado Renda Francesa
Camurçado Cetim Malha Jeans Sarja
Algodão Malha (de forro) Algodão Puro Jeans
Camurça Nobuque Veludo Cotelê Cetim Malha Viscolycra
Oxford risca de giz Malha de Elastano Piquet Organza
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35. Marca
Aquarian
A marca Aquarian surgiu inspirada no “conceito” da Era de Aquário disseminada em meados dos anos 60. A questão da troca de
eras no campo astrológico é um tanto quanto imprecisa, visto que existem diversos estudos, cálculos e pontos de vista diferentes
para a denominação da entrada de certa era. Certas organizações sobre astrologia supõem que a Era de Aquário começou no dia 4
de fevereiro de 1962, baseadas no Livro do Zodíaco. O livro do Zodíaco contém um mapa cósmico onde anuncia 4 de fevereiro de
1962 como o dia da entrada da Era de Aquário. Muitos astrônomos afirmam que puderam estudar este grande acontecimento
cósmico, que puderam comprovar de forma matemática que esta formidável conjunção realizou-se na Constelação de Aquário.
Outras congregações estão ainda aguardando que se inicie a Era de Aquário. Muitos supõem que a Era de Aquário se inicia
depois do ano 2000, baseados em que somente em cada 2 mil anos o Sol passa de um signo zodiacal a outro. Outros dizem que as
datas prováveis aproximadas para entrada na Era de Aquário serão em 2638, 2654, 2680 ou 2009, contudo todas elas são bastante
próximas umas das outras tendo em conta que algumas são cálculos para um evento a ter lugar apenas no século XXV.
Cada Era tem sua própria atmosfera ou visão de mundo, devido à influência do signo do zodíaco prevalecente em todos os
planetas durante o seu trânsito, bem como suas configurações e as relações entre eles. Cada vez que se inicia uma nova era, os
planetas se reúnem em pleno congresso cósmico em tal ou qual signo zodiacal.
O motivo pelo qual a marca recebeu esse nome são as implicações, os “conceitos” como dito no início, vindas com a entrada da
Era de Aquário, que define que com sua chegada, se começa um novo tempo, uma nova atmosfera e visão do mundo pelos seres
humanos, uma reforma da velha ordem e um questionamento de todas as idéias sobre a sociedade, religião e relacionamentos. Isto
l e v a r á a u m a b u s c a d e n o v a s f o r m a s d e s e r .
Essas implicações caracterizam muito a essência do que a marca pretende passar ao público.
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36. Prediz-se que a Era Aquariana será uma era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os
problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual,
dado que Aquário é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é associado com a intuição (conhecimento
acima da razão) e percepções diretas do coração e, a nível mundano, este planeta rege a eletricidade e tecnologia.
Unidade e integração são temas da Era de Aquário, bem como excentricidade, originalidade, inovação, pensamento
independente, amor pela inovação e desprezo pela tradição, são todos traços fortes de Aquário. Assim, podemos esperar
inventividade e criatividade em todas as esferas da vida. Podemos olhar para frente a um mundo verdadeiramente multicultural,
onde as diferenças individuais sejam valorizadas e respeitadas e, ao mesmo tempo, seremos capazes de trabalhar
cooperativamente para o bem de todos. Esse é o foco principal da marca, enfatizar as consequências positivas vindas com a Era de
Aquário, mas também deixar claro que com essas mudanças o ser humano terá em mãos dois “poderes”: O de ser mais “humano”,
enxergar não só a si mesmo, seus amigos e sua família, mas seu planeta, a humanidade como um todo e por outro lado, o de um forte
avanço científico e tecnológico que se usado em prol do mau, poderá destruir todos os valores humanos, bem como sua existência.
“
Ainda que, a seu devido tempo, todos nós tenhamos direito aos benefícios da Era Aquariana, há a possibilidade, agora, para
aqueles que aspiram a uma vida melhor e mais espiritualizada, pôr-se em sintonia com o espírito da Era vindoura e preparar sua
receptividade às influências aquarianas. Aquele que viver sinceramente uma vida de serviço para a humanidade e que exercite
seus dons de compaixão, altruísmo e benevolência, progredirá no caminho evolutivo conforme os esforços que fizer para
responder às influências de Aquarius.”
Fraternidade Rosacruz
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37. Plano de Coleção
O intuito da coleção Primavera-Verão 2011 da marca Aquarian, é proporcionar ao público, algo novo, diferente, interessante,
sem impor insegurança, um cuidado, uma restrição quanto aonde usá-lo. Peças que são diferentes, porém não extravagantes, com
detalhes criativos, que podem ser usadas tranquilamente desde o supermercado ao shopping mais requisitado da cidade.
A coleção tem aspectos retrôs que afetam o saudosismo dos potenciais clientes, esses, que apreciam a cultura e a moda das
décadas de 60 e 70, mas que não abrem mão de algo moderno e inovador. De certa forma, também afirma a força e o impacto dos
fatos, resultantes dessas décadas que atingiram o mundo, a política e a moda. A força, a criatividade, a ânsia de mostrar sua opinião
e sua vontade através da vestimenta foi um dos fatos mais característicos e contraditórios da época. Isso agradava a muitos, da
mesma forma que muitos a reprovavam. Apesar de tudo e todos, mais de 40 anos depois, está provada a força que o jovem e a moda
têm em influenciar o mundo todo. Essa é a meta da coleção, proporcionar a esse público, de personalidade forte ou não, com
posicionamento político ou não, compreender que a indumentária expressa o humor, a personalidade, o que a pessoa quer dizer ao
mundo e que agora podem encontrar uma forma de fazê-lo de modo acessível e com produtos únicos e criativos, elaborados
especialmente para eles.
Nos dias de hoje, a música e a política já não atingem nem interessam tanto aos jovens, um último desejo é que o público que
adquirir uma peça da coleção reflita seu papel na sociedade, não finja mais não ser parte desse todo, que enxergue sua posição, que
não simplesmente aceite tudo como se tem visto ser feito pela maioria dos jovens Brasileiros, afinal de contas a pessoa admiradora
da marca, como pode ser claramente observado, não é o tipo que se abstém de seus direitos. A vida, o mundo, não pode mais ser
encarado como um dia após do outro, todos sabem que há muita coisa a mudar, muito a consertar, principalmente em nosso país
onde o que a maioria das pessoas quer é paz e amor, o infinito slogan do um tanto longínquo Woodstock... e é claro, muita diversão.
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38. Embalagem
As peças serão entregues em embalagens de papel, em forma de sacola com alças. As sacolas terão um adesivo com
o logo da Marca Aquarian.
As etiquetas estarão presentes em todas as peças, com o logo da marca.
ian
uar
Aq
Aquarian
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39. Conclusão
A conclusão tirada através do portfólio é a de que através da coleção, e da ideologia contida na marca, pude mostrar e fazer
entender um pouco mais da década, do movimento, do contexto social, das conseqüências dos fatos ocorridos não só no Festival de
Woodstock, mas na década de 60 como um todo. Creio também que o trabalho ajudou a desmistificar a questão dos Hippies e (ou)
pessoas que são adeptas de suas ideologias e de seu modo de viver. Aqui se deu o esclarecimento de que não são pessoas que só
desejam se drogar, que não dão importância a nada, que não trabalham ou que não tem família, que não se importam com a nação,
como muitos pensam, muito pelo contrário, pode-se perceber que a questão do ser humano em suas raízes mais primordiais é o
núcleo, o alvo por trás de todas as suas reivindicações. Muitas das questões abordadas no final da década de 60 por aqueles jovens
que lá estavam, são não só abordadas hoje, como foram estabelecidas políticas para resolver alguns dos problemas que essas
pessoas já discutiam e clamavam por soluções em 1969, como por exemplo, a questão ambiental, desmatamento, emissão de
gases poluentes, necessidade do ser humano de viver em seu meio natural pois já se percebia que num futuro próximo poderia
haver problemas (como o estresse e a depressão, por exemplo) afetando a massa populacional devido ao intenso ritmo de trabalho
que já havia se estabelecido na sociedade, não só na americana mas praticamente nas do mundo todo.
Passou também a mensagem de que é possível, de um modo um tanto quando simples ou até precário e sem verbas
milionárias, como patrocínio de grandes marcas, efetuar algo como Woodstock, que mostre ao mundo a força de um pensamento,
de uma vontade.
Enfim, apesar da forma como tudo foi feito, no festival especificamente, não ter sido visto com bons olhos por muitos, pode-se
ver que hoje a maioria das pessoas tem do festival outra imagem, e acredito que a moda, bem como exposições, livros, filmes e
documentários contribuíram muito para chegarmos a esse panorama. Vejo que meu trabalho é apenas uma pequena mostra do que
foi o festival e do que se passava na época, porém é mais uma página, mais um pingo d'água para limpar a visão dos que se negam a
enxergar a realidade.
Analisando pelo lado pessoal, aprendi muito enquanto trabalhava na montagem do portfólio, li livros, diversos sites, assisti a
filmes, documentários, entrevistas da época, desenhos com Woodstock como tema (South Park), pesquisei sobre as bandas
participantes do evento, busquei letras de músicas dessas bandas para entender melhor a mensagem passada por elas, aprendi
mais sobre astrologia, signos, eras, devido a minha marca, ou seja, me trouxe muito aprendizado, além de um aprimoramento de
minha criatividade para criar, escrever, pensar, vestir, agir, etc. Concluo assim, que retirei somente coisas positivas através da
elaboração do trabalho, além do fato de o mesmo ter deixado maior ainda minha admiração pelas décadas de 1960 e 1970 e suas
correspondentes ideologias.
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40. Referências Bibliográficas
http://fottus.com/pessoas/fotos-woodstock-40-anos-1969/
O Livro de Ouro dos Mistérios da Antigüidade - Peter James & Nick Thorpe, tradução de Laura Alvez e Aurélio Rebelo, Ediouro,
pag. 212.
Max Heindel, Colectâneas de um Místico (Capítulo IX: A Volta de Cristo, Capítulo X: A Próxima Era)
Aconteceu em Woodstock, Elliot Tiber Editora: Best Seller
http://www.bocc.ubi.pt/pag/santos-vitor-aleister-crowley-e-a-contracultura.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hippie
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1264751-7085,00-FESTIVAL+DE+WOODSTOCK+COMPLETA+ANOS.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contracultura
http://web.stcloudstate.edu/kaleidoscope/2008/Judas%20Hippie%20%20Mathew%20Sandahl.jpg
http://www.jornalbemestar.com.br/materias_interna.php?idMateria=20
http://www.seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/viewFile/130/89
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77011998000200005&script=sci_arttext
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_de_aqu%C3%A1rio
http://rosaecruz.no.sapo.pt/temas/rf_05.htm
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