O documento discute três fatos sobre como os usuários realmente usam a web: 1) Eles não querem ter que pensar sobre como usar sites e preferem que as coisas sejam óbvias, 2) Eles geralmente tomam a primeira opção razoável em vez de considerar todas as opções, e 3) Eles geralmente atingem seus objetivos sem realmente entenderem como as coisas funcionam.
3. Primeira lei de usabilidade: Não me faça pensar!
Princípio primordial: Não me faça pensar!
Páginas web devem ser evidentes e auto-explicativas
Entendimento: O que é e como usar
Objetividade na navegação: “OK, aí está o ___, isso é um ___ e aqui
está o que quero.”
4. Primeira lei de usabilidade: Não me faça pensar!
Páginas web que fazem o usuário pensar geram pensamentos em
forma de perguntas. Exemplos:
• Por onde começar?
• Posso clicar neste link?
• Porque usaram este nome?
O trabalho dos desenvolvedores é se livrar dessas perguntas.
5. Coisas que nos fazem pensar
Todos os componentes de páginas web podem gerar pensamentos
desnecessários como, por exemplo, nomes de coisas com os quais
o usuário não está familiarizado (botões, links, etc.).
Essas coisas sempre se encontram dentro de um intervalo entre o
“óbvio” e o “requer raciocínio”. Os desenvolvedores devem sempre
tender para o lado do “óbvio”.
Fácil reconhecimento de links e botões: O usuário não deve gastar
tempo pensando se algo pode ou não ser clicado.
Durante o uso da web, cada mínima dúvida aumenta o trabalho do
usuário e desvia sua atenção do objetivo principal. O acúmulo de
pequenas distrações pode confundir.
Usuários não gostam de ter de descobrir como fazer as coisas.
7. Coisas que nos fazem pensar
• A maior parte “dessa conversa mental” ocorre em uma fração de
segundo, mais é um processo bastante turbulento.
• Pode gerar outras dúvidas ao usuário.
Onde estou?
Onde devo começar?
Onde eles colocaram o ________?
Principio básico é eliminar as perguntas
9. Como realmente usamos a Web
• A diferença está em como achamos que elas usam a Web e como
elas realmente o fazem.
• Na maioria das vezes o usuário da uma olhada rápida, examina parte
do texto e clica no primeiro link que lhe interessar.
Sexo
Venda
Grátis
10. A realidade do usuário é muito mais parecida com “passando por um
painel de propaganda a 140 km por hora
14. Nós não lemos as páginas. Damos uma olhada nelas
• Geralmente estamos com pressa
• Sabemos que não precisamos ler tudo
• Somos bons nisso
Em caso de estudo de documentação, e especificação de produtos que o
usuário deseja adquirir, essa regra não se aplica.
18. Fato #2
Não fazemos escolhas, fazemos o que é suficiente
“Quando estamos projetando uma página, tendemos a supor que os
usuários examinarão a página, considerarão todas as opções
disponíveis e escolherão a melhor.“
Na verdade...
escolhemos a primeira opção razoável → fazer o que for suficiente.
Livro:
Fontes do poder: como Com:
Tomada naturalista
as pessoas tomam - pressão de tempo
de decisões
decisões - objetivos vagos
- informações limitadas
de Gary Klein
- condições inconstantes
Por:
- bombeiros
- pilotos
- jogadoes de xadrez
- operadores de usina nuclear
19. Fato #2
Não fazemos escolhas, fazemos o que é suficiente
O grupo de Klein analisou o caso dos Comandantes de bombeiros
em situação de incêndios.
1º estudo, foi baseado num modelo amplamente aceito na tomada
de decisões:
" Ao se deparar com um problema, a pessoa coleta
informações, identifica possíveis soluções e escolhe a
melhor".
Devido a importância da decisão e a extrema pressão de tempo foi
considerada a hipótese de que os comandantes iriam comparar
apenas duas opções.
20. Fato #2
Não fazemos escolhas, fazemos o que é suficiente
RESULTADO:
Os comandantes não comparavam quaisquer opções.
O primeiro plano razoável que vinha em mente, era testado
mentalmente e se não fosse encontrado problema era executado.
21. Fato #2
Não fazemos escolhas, fazemos o que é suficiente
• Geralmente estamos com pressa.
Segundo Klein: "Otimizar é difícil e demora muito. Fazer o que for suficiente é
mais eficiente".
• Não há punição para uma escolha errada.
A penalidade por fazer algo errado é apenas uns cliques no
botão voltar, o que torna o ato de “fazer o suficiente“ uma
estratégia efetiva.
No caso de páginas que demoram a carregar o usuário se vê
obrigado a fazer as escolhas com mais cuidado.
Motivo pelo qual os usuários não gostam de páginas que demoram
para carregar...
22. Fato #2
Não fazemos escolhas, fazemos o que é suficiente
• Ponderar as opções pode não melhorar as chances.
Em sites mal elaborados, se esforçar para fazer a melhor escolha não ajuda.
Utilizar a primeira suposição e usar o botão voltar é mais eficiente.
• Adivinhar é mais divertido.
• Dá menos trabalho que ponderar as opções;
• Se adivinhar corretamente é mais rápido;
• Introduz o elemento de sorte, poder se deparar com algo surpreendente e bom.
É claro que isto não quer dizer que os usuários nunca ponderam, vai
depender de sua maneira de pensar, sua pressão de tempo e quanta
confiança no site eles possuem.
23. Fato #3
Não descobrimos como as coisas funcionam. Nós
apenas atingimos nosso objetivo.
“As pessoas usam coisas o tempo todo sem compreender ou com
idéias completamente equivocadas sobre como elas funcionam.“
“São poucas as pessoas que ao se depararem com uma nova
tecnologia gastam algum tempo lendo instruções. Ao invés disso,
seguem em frente tentando atingir seu objetivo criando suas
próprias idéias de como estão fazendo e porque funciona”
27. Por que isso acontece?
• Não é importante para nós;
• Se encontramos alguma coisa que funcione, ficamos com ela.
O usuário não entende....
• Não utiliza todos os recursos disponíveis
• O usuário atingiu seu objetivo? talvez...
• É importante o usuário entender como funciona?
28. O usuário entende como funciona...
• Chance maior de localizar o que procura;
• O usuário consegue visualizar melhor o que o site oferece;
• O usuário se sentirá mais esperto e com mais controle.
29. Se a vida lhe der limões...
• “Por que eu não arrumo um emprego no supermercado local? Pelo menos lá
meu trabalho talvez seja apreciado.”
• E então, o que fazer?