Solução para avenida alagada em Ilhéus com participação da iniciativa privada
1. ILHÉUS – COM A PALAVRA OS LEIGOS
SEGUNDO CAPÍTULO
Os leigos agora vão tentar resolver em definitivo um caso tão simples, que é
aquele absurdo, que já dura anos na Avenida Lomanto Júnior.
Não temos mais como aceitarmos tais falta de criatividade, vontade de resolver
e talvez um pouco de inteligência, que me desculpem.
2. Ora, toda vez que chove a situação é a mesma, e fácil de resolver e sem custo
praticamente nenhum.
Solução: desentupir os bueiros, daquele trecho, entre o Posto Roma e a
Alvorada (abrigo de ônibus, em frente o Pontal Praia Hotel), repor as grades de
cimento das “bocas de lobos”, e finalmente abrir a saída das águas pluviais
para a Baía do Pontal”. Qual é o mistério, para acabar com aquela imundice?
Logo após este pequeno serviço e com esta barreira ultrapassada, tentar
convencer os empresários desta grande avenida, que é passagem obrigatória
nos sentidos sul e norte, a ADOTAREM parte do trecho, como já vem sendo
feito com as praças de Ilhéus. Eles se encarregariam na aquisição do novo piso
para substituir as “Pedras Portuguesas”, pois estão comprometidas pelo limo,
sujeira impregnada e em muitos trechos nem existem mais.
Como seria?
Dividir o comprimento da avenida pelo número de empresários que aderissem
ao projeto, tais como CICON, MORELLI, Posto Roma, GBARBOSA, BAVEL,
PONTAL PRAIA HOTEL, PIER POUSADA DO PONTAL, FARMÁCIA a ser
inaugurada por estes dias, CHURRASCARIA GAÚCHA, PIZARRIA PINÓQUIO,
RESTAURANTE CORONEL JUCA, RESTAURANTE MANJERICÃO, diversas
outras pousada, restaurantes e bares, além de duas escolas neste trecho. Pois,
todos deste complexo seriam beneficiados, e teriam uma avenida digna a
apresentar num cartão postal. Isto já ocorre na capital baiana, que é
administrada pelo ACM Neto, e, diga-se de passagem, com uma boa aceitação
popular. Lá, qualquer empresa que queira construir um condomínio, ou
3. qualquer outro empreendimento na área urbana, é obrigada dentro dos seus
projetos a serem aprovados pela prefeitura, toda infraestrutura de ruas,
pavimentação, iluminação, saneamento, etc., em torno dos acessos. E não
como vemos por aqui, só estas empresas construindo, e se querem ao mínimo,
pavimentar as ruas em tornos de acesso. Tai para quem quiser ver os prédios
recém-construídos na Avenida Lomanto Júnior, sem nenhuma pavimentação,
onde a lama impera em tornos deles. Isto não é mais admissível numa cidade
grande, onde a mobilidade urbana de respeito, pelo menos tem que haver a
pavimentação, e estas empresas, não podem mais se dá luxo de transferir para
o poder público, já que são elas as principais favorecidas, esta é que a verdade
A contribuição seria com a participação de “x” número de metros quadrados de
piso, e demais materiais como sacos de cimentos, etc., a serem compradas
numa determinada casa de material de construção, previamente selecionada e
que fosse parceira também, para que o preço fosse mais acessível. Caberia a
prefeitura a mão de obra, com os servidores especializados nesta área do seu
quadro de profissionais, como também a coordenação da obra.
No nosso entender, o se faz desse jeito, ou outro jeito criativo, ou teremos até o
final desta gestão uma avenida cada vez pior, tendo como base uma prefeitura
falida, pela irresponsabilidade dos últimos oito anos de administração pública.
Se optarmos por verbas do Estado da Bahia, ficaremos mais uma vez, com a
cuia na mão a depender da boa vontade e sadismo deste governador.
É bom alertar, que nesta reurbanização seja eliminado o coqueiral para ser
substituído por árvores tipo arbustivo, pois este coqueiral, que foi plantado na
4. gestão do atual prefeito, já se encontra fora dos padrões de embelezamento e
além do mais já atingiram uma altura que não condiz mais com o bom senso de
um perigo constante a quem por ali transitam diariamente.
Agora se nada disso tenha
fundamento, então que nosso
gestor faça seus secretários
saírem dos gabinetes e venham a
campo e ver no dia a dia o que
acontece fora do ar condicionado.
E juntos alimentem o prefeito de
informações e sugestões viáveis
e a curtíssimo prazo, por uma
Ilhéus combalida e que precisa
de uma sacudida o mais rápido
possível, que terá efeito positivo
com ajuda de todos os cidadãos moradores desta cidade. O prefeito passa, os
secretários passam e nós ficamos a cada quatro anos, na busca de solução
através do voto, que não vai adiantar mais nada. Temos que ser ativos agora,
pois senão vamos cada vez mais chorar, reclamar e não sair deste marasmo.
Ficamos indignados, quando vemos
aquela pintura de cal que está sendo
feita agora, que chamo de “engana
que eu gosto”, como o nosso dinheiro
do IPTU, pra nada, pois é só no outro
dia cair uma chuva e tudo jogado no
lixo, virando uma imundice só. Pintar
os meios fios de branco ajuda e
muito na visibilidade da cidade, e dá
um ar de limpeza e isto é necessário,
o que condenamos é ser feita, em
cima da areia, com bueiros entupidos, só para tapear. O dinheiro que já foi
gasto com isso em 16 meses daria para acabar com esta triste incompetência
de administrar a coisa pública, tudo por falta de bons secretários, que muitas
vezes são escolhidos só pelo lado político, e os assessores destes, que são na
sua maioria, sem compromisso e sem certo grau de responsabilidade, não tão
nem aí. Aqueles que poderiam estar nestes cargos e que são confiáveis, não o
querem e com toda razão, por que não seria bem visto pelo demais, e a
panelinha o faria um ladrão, ou qualquer outro pejorativo, sem nunca ter sido. E
jamais ele conseguiria apagar tal mácula.
Tem horas, que quando vemos aquela água pluvial enojando a todos e ainda
tem aqueles motoristas sádicos e principalmente de ônibus, que passam nas
poças e jogam aquela água nos pedestres e ainda dão risadas, queríamos nós
se ainda tivéssemos o mesmo vigor físico de 30 anos, pegar uma picareta,
abrir de fora a fora a calçada em direção a Baía do Pontal, para que as águas
5. pluviais escoassem. Este drama daquela água empoçada parece piada mais é
verdade.
Espero que, não sejamos repetitivos, e que a solução seja rápida, pois o
inverno se aproxima e aí as chuvas são mais constantes, apesar de um volume
menor em milímetros.
José Rezende Mendonça