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O DOIS DE JULHO
Fiquei muito triste ao passar pelo OBELISCO que foi construído em homenagem ao 2 de
julho, totalmente abandonado, sujo, cheio de lixo e porcarias.
Lembro quando o Senhor Manoel Amorim de Almeida era Presidente do Instituto
Historico de Ilhéus, ele promovia uma solenidade naquele local, com a participação de
auToridades militares, políticos e principalmente por alunos de diversas escolas
públicas municipais e estadual.
Após o falecimento do Seu Manoel Amorin de Almeida nada se tem feito à respeito de
atividades culturais principalmente pela preservação do patrimônio histórico da cidade
de Ilhéus.
Vejamos a estatua de Sphafo suja, abandonada, os leõesinhos da praça D. Eduardo,
quebrados e sujos, bustos de Misael Tavares e outras personalidades que muito
trabalharam em prol do desenvolvimento deste municpio, o Cristo Redentou sujo sem
nenhuma proteção, arrodeado de barracas e cadeiras impedindo os turistas tirar fotos.
Em fim precisamos cuidar do nosso patrimônio histórico e isso cabe não somente ao
Prefeito Municipal mais principalmente a todos Clubes de Serviços (Rotary, Lions,
Academia de Letras, Maçonarias, Sindicatos, Secretária de Cultura e Educação,
Associação Comercial, CDL entre outras entidades de classe.
A propósito peço licença para republicar um trabalho elaborado por um estudante
anônimo à respeito do 2 de Julho.
“A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha
Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do
domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador,
que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que,
mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das
tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua
importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho.
Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são
feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O
marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército
Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a
felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.
Independência da Bahia
No dia 7 de setembro de 1822, dom Pedro I proclamou a independência em uma viagem de
volta de Santos para São Paulo. Esse dia é considerado a data da emancipação do Brasil
como nação, o dia da Independência. Entretanto, durante algum tempo ocorreram lutas em
diversos pontos do território brasileiro contra tropas portuguesas, que defendiam a
continuidade da dominação de Portugal sobre o Brasil. Essas lutas pela consolidação da
independência prolongaram-se do final de 1822 ao final de 1823. Além do Rio de Janeiro,
estenderam-se pelas províncias da Bahia (até julho de 1823), Pará (outubro de 1823),
Maranhão, Piauí, Ceará (agosto de 1823) e Cisplatina, pois nessas províncias o contingente
das tropas portuguesas era grande.
A libertação de Salvador do domínio de tropas portuguesas foi longa e difícil. Na realidade, as
lutas contra as forças portuguesas do brigadeiro Madeira de Melo, a mais alta autoridade militar
da província, começaram a crescer desde 1820. Com a independência proclamada por dom
Pedro, os conflitos aumentaram.
Entrada do exército libertador em Salvador, de Presciliano Silva No
dia 2 de julho de 1823, as tropas brasileiras entram vitoriosas em Salvador.
Salvador: foco de resistência portuguesa
Portugal desejava fazer de Salvador um foco de resistência à independência da Colônia. No
início de 1823, tropas portuguesas chegaram a Salvador para reforçar os contingentes da
Metrópole. As tropas brasileiras de Manuel Pedro, que havia sido nomeado por dom Pedro
para a mesma função de Madeira de Melo, foram derrotadas. Diante da derrota, recuaram para
o Recôncavo Baiano, pois os habitantes dessa região eram os maiores defensores da
independência.
A partir de então começou o cerco a Salvador, onde concentravam-se os militares e os
comerciantes portugueses. Cercada, a cidade ficou incomunicável, sem alimentos e munição.
Madeira de Melo pediu ajuda a Portugal e dom Pedro envia o general Labatut para reforçar as
tropas brasileiras. As entradas de Salvador ficaram praticamente interditadas pelas forças que
defendiam a independência. Madeira de Melo não tem outra alternativa a não ser ir para o
ataque. No dia 8 de novembro de 1822, trava-se em Pirajá uma das batalhas mais duras e
violentas da libertação da Bahia e Madeira de Melo teve de recuar.
Nos primeiros meses de 1823, a situação de Salvador deteriorou muito. Sem alimentos, as
doenças matavam cada vez mais pessoas. Diante dessa situação, o chefe português permite a
saída dos moradores de Salvador e cerca de 10 mil pessoas deixam a capital da província. Em
fins de maio, uma nova frota brasileira comandada pelo inglês lord Cochrane chega a Salvador.
Vendo que era inútil a resistência, as tropas portuguesas se rendem.
O mês de julho começa com o embarque dos portugueses. No dia 2, o Exército brasileiro entra
vitorioso em Salvador.
As guerras de independência, em especial a que se travou na Bahia, revelam um aspecto
importante no processo da emancipação política do Brasil, muitas vezes pouco valorizado em
nossos estudos históricos: a independência enfrentou uma questão militar. E como o Brasil não
tinha uma estrutura militar adequada às necessidades de seu imenso território, precisou lançar
mão de tropas mercenárias, comandadas por oficiais estrangeiros.
Recôncavo Baiano
Recôncavo Baiano é a área situada em torno da baía de Todos os Santos. Era uma região rica,
com muitos engenhos de açúcar, povoados e vilas.
Os habitantes das vilas e povoados do Recôncavo Baiano eram na maioria defensores da
Independência. Proprietários ricos logo começaram a organizar batalhões patrióticos de
mulatos e negros para lutar contra os portugueses. E muitas Câmaras Municipais decidiram
desafiar as ordens de Madeira de Melo, aclamando oficialmente dom Pedro como imperador e
Defensor Perpétuo do Brasil.
Da união entre os soldados da capital e do interior nasceu o Exército Patriótico, forte e
combativo. Sua combatividade ficaria ainda maior com os reforços enviados de outras
províncias, principalmente Pernambuco.
A 22 de setembro de 1822, anuciou-se a ruptura definitiva: a Câmara de Cachoeira instalou na
cidade um governo paralelo, o Conselho Interino do governo da província da Bahia. A situação
se invertia. Agora era o interior que governava, preparando-se para retomar a capital.
Para chegar a este dia, muita luta foi travada...
O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro,
Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias
não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava
recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar.
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha
uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares,
proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta
movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns
deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito
baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo
derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no
Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também
estavam presos.
Movimentação pela independência:
Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e
civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as
ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a
manifestação de 3 de Novembro de 1821.
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião
Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se
passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.Força
portuguesa:
No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias,
chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de
Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro
pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.
Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando
que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o
forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste
episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou
sendo morta.
Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações
entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias
baianas fugiram para as cidades do recôncavo.
Contra-ataque brasileiro:
No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do
exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e
entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de
Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos
poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de
Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de
Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de
defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de
Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão
de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais
brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do
comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do
Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força
da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob
domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante
destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou
apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador
consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.
Personagens Princípais:
Caboclo e Cabocla:Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e
os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história
conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de
um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque
lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos
depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações.
Maria Quitéria:A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao
ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do
exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi
consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador.
Joana Angélica:Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados
brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.
Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas
por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de
Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.
General Pedro Labatut:Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim
Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut
conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.
Coronel José Joaquim de Lima e Silva:Assumiu o comando geral do exército brasileiro
depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas.
Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a
guerra.”
Bibliografia consultada:
Brasil, História e Sociedade, de Francisco M. P. Teixeira. São Paulo, Ática, 2000.
As guerras da independência, de Arlenice Almeida da Silva. São Paulo, Ática, 1995.
Historia da Bahia, de Luis Henrique Dias Tavares. Bahia, Correio da Bahia,2000.
www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/guerra_independencia
www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/datas_hist
Colaboração de Luiz Castro
Bacharel Administração de Empresa

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O Dois de Julho

  • 1. O DOIS DE JULHO Fiquei muito triste ao passar pelo OBELISCO que foi construído em homenagem ao 2 de julho, totalmente abandonado, sujo, cheio de lixo e porcarias. Lembro quando o Senhor Manoel Amorim de Almeida era Presidente do Instituto Historico de Ilhéus, ele promovia uma solenidade naquele local, com a participação de auToridades militares, políticos e principalmente por alunos de diversas escolas públicas municipais e estadual. Após o falecimento do Seu Manoel Amorin de Almeida nada se tem feito à respeito de atividades culturais principalmente pela preservação do patrimônio histórico da cidade de Ilhéus. Vejamos a estatua de Sphafo suja, abandonada, os leõesinhos da praça D. Eduardo, quebrados e sujos, bustos de Misael Tavares e outras personalidades que muito trabalharam em prol do desenvolvimento deste municpio, o Cristo Redentou sujo sem nenhuma proteção, arrodeado de barracas e cadeiras impedindo os turistas tirar fotos. Em fim precisamos cuidar do nosso patrimônio histórico e isso cabe não somente ao Prefeito Municipal mais principalmente a todos Clubes de Serviços (Rotary, Lions, Academia de Letras, Maçonarias, Sindicatos, Secretária de Cultura e Educação, Associação Comercial, CDL entre outras entidades de classe. A propósito peço licença para republicar um trabalho elaborado por um estudante anônimo à respeito do 2 de Julho. “A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória. Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
  • 2. Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte. Independência da Bahia No dia 7 de setembro de 1822, dom Pedro I proclamou a independência em uma viagem de volta de Santos para São Paulo. Esse dia é considerado a data da emancipação do Brasil como nação, o dia da Independência. Entretanto, durante algum tempo ocorreram lutas em diversos pontos do território brasileiro contra tropas portuguesas, que defendiam a continuidade da dominação de Portugal sobre o Brasil. Essas lutas pela consolidação da independência prolongaram-se do final de 1822 ao final de 1823. Além do Rio de Janeiro, estenderam-se pelas províncias da Bahia (até julho de 1823), Pará (outubro de 1823), Maranhão, Piauí, Ceará (agosto de 1823) e Cisplatina, pois nessas províncias o contingente das tropas portuguesas era grande. A libertação de Salvador do domínio de tropas portuguesas foi longa e difícil. Na realidade, as lutas contra as forças portuguesas do brigadeiro Madeira de Melo, a mais alta autoridade militar da província, começaram a crescer desde 1820. Com a independência proclamada por dom Pedro, os conflitos aumentaram. Entrada do exército libertador em Salvador, de Presciliano Silva No dia 2 de julho de 1823, as tropas brasileiras entram vitoriosas em Salvador. Salvador: foco de resistência portuguesa Portugal desejava fazer de Salvador um foco de resistência à independência da Colônia. No início de 1823, tropas portuguesas chegaram a Salvador para reforçar os contingentes da Metrópole. As tropas brasileiras de Manuel Pedro, que havia sido nomeado por dom Pedro para a mesma função de Madeira de Melo, foram derrotadas. Diante da derrota, recuaram para o Recôncavo Baiano, pois os habitantes dessa região eram os maiores defensores da independência. A partir de então começou o cerco a Salvador, onde concentravam-se os militares e os comerciantes portugueses. Cercada, a cidade ficou incomunicável, sem alimentos e munição. Madeira de Melo pediu ajuda a Portugal e dom Pedro envia o general Labatut para reforçar as tropas brasileiras. As entradas de Salvador ficaram praticamente interditadas pelas forças que defendiam a independência. Madeira de Melo não tem outra alternativa a não ser ir para o ataque. No dia 8 de novembro de 1822, trava-se em Pirajá uma das batalhas mais duras e violentas da libertação da Bahia e Madeira de Melo teve de recuar.
  • 3. Nos primeiros meses de 1823, a situação de Salvador deteriorou muito. Sem alimentos, as doenças matavam cada vez mais pessoas. Diante dessa situação, o chefe português permite a saída dos moradores de Salvador e cerca de 10 mil pessoas deixam a capital da província. Em fins de maio, uma nova frota brasileira comandada pelo inglês lord Cochrane chega a Salvador. Vendo que era inútil a resistência, as tropas portuguesas se rendem. O mês de julho começa com o embarque dos portugueses. No dia 2, o Exército brasileiro entra vitorioso em Salvador. As guerras de independência, em especial a que se travou na Bahia, revelam um aspecto importante no processo da emancipação política do Brasil, muitas vezes pouco valorizado em nossos estudos históricos: a independência enfrentou uma questão militar. E como o Brasil não tinha uma estrutura militar adequada às necessidades de seu imenso território, precisou lançar mão de tropas mercenárias, comandadas por oficiais estrangeiros. Recôncavo Baiano Recôncavo Baiano é a área situada em torno da baía de Todos os Santos. Era uma região rica, com muitos engenhos de açúcar, povoados e vilas. Os habitantes das vilas e povoados do Recôncavo Baiano eram na maioria defensores da Independência. Proprietários ricos logo começaram a organizar batalhões patrióticos de mulatos e negros para lutar contra os portugueses. E muitas Câmaras Municipais decidiram desafiar as ordens de Madeira de Melo, aclamando oficialmente dom Pedro como imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Da união entre os soldados da capital e do interior nasceu o Exército Patriótico, forte e combativo. Sua combatividade ficaria ainda maior com os reforços enviados de outras províncias, principalmente Pernambuco. A 22 de setembro de 1822, anuciou-se a ruptura definitiva: a Câmara de Cachoeira instalou na cidade um governo paralelo, o Conselho Interino do governo da província da Bahia. A situação se invertia. Agora era o interior que governava, preparando-se para retomar a capital. Para chegar a este dia, muita luta foi travada... O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar. Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta
  • 4. movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente. O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos. Movimentação pela independência: Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821. Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.Força portuguesa: No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas. Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares. Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
  • 5. Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo. Contra-ataque brasileiro: No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello. Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador. Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil. Em maio de 1823, Labatut, em uma demostração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil. Personagens Princípais:
  • 6. Caboclo e Cabocla:Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações. Maria Quitéria:A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador. Joana Angélica:Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta. Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.
  • 7. General Pedro Labatut:Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil. Coronel José Joaquim de Lima e Silva:Assumiu o comando geral do exército brasileiro depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas. Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a guerra.” Bibliografia consultada: Brasil, História e Sociedade, de Francisco M. P. Teixeira. São Paulo, Ática, 2000. As guerras da independência, de Arlenice Almeida da Silva. São Paulo, Ática, 1995. Historia da Bahia, de Luis Henrique Dias Tavares. Bahia, Correio da Bahia,2000. www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/guerra_independencia www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/datas_hist Colaboração de Luiz Castro Bacharel Administração de Empresa