SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
1
EM MARCHA NOVA GUERRA FRIA
Fernando Alcoforado*
Na era contemporânea, uma das estratégias do governo norte-americano consiste em
impedir a Rússia de alçar à condição de grande potência mundial ou mesmo regional.
Na prática, o governo dos Estados Unidos quer evitar o enfrentamento no futuro de uma
Rússia revigorada. Sobre a Rússia, é importante destacar que seus objetivos estratégicos
são: 1) defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas
forças da OTAN; e, 2) alcançar a condição de potência mundial perdida com o fim da
União Soviética. Para defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados
Unidos e pelas forças da OTAN, a estratégia militar da Rússia prevê o rearmamento do
Exército e da Marinha com o uso de armas convencionais e nucleares como resposta a
um ataque contra o país (Ver o artigo de Bruno Quadros e Quadros sob o título A nova
doutrina militar da Rússia: mais do mesmo? publicado no site
<http://www.enciclopedia.com.pt/news.php?readmore=181>). A expansão da OTAN
rumo às fronteiras russas é o principal perigo externo ao país.
Mazat e Serrano, pesquisadores do Instituto de Economia Política da UFRJ, afirmam no
artigo acima citado que a intervenção da OTAN na Sérvia em 1999 foi percebida pela
população russa e por seus dirigentes como uma ameaça para a segurança do país. O
bombardeio da Sérvia mostrou de forma nítida quanto a estratégia de cerco organizada
pelos Estados Unidos e seus aliados, através do avanço programado da OTAN e da
União Europeia nas zonas antigamente controladas pela União Soviética, podia
representar um perigo para a soberania da Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao
poder iria modificar radicalmente esse quadro geopolítico, até então muito desfavorável
para a Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder da Rússia em 2000, marcou o
início da recuperação geopolítica da Rússia, cuja posição tinha sido muito enfraquecida
durante o governo Ieltsin na década de 1990. Putin representa a ascensão ao poder de
uma ampla e sólida coalizão de interesses econômicos e políticos que se uniram quanto
à necessidade de recompor as bases mínimas de operação de um Estado capitalista
moderno que superasse a fase selvagem e predadora da “acumulação primitiva” na
Federação Russa.
A recuperação geopolítica da Rússia foi possível graças à afirmação de um projeto
nacionalista de recuperação do Estado russo por parte de Putin, segundo Mazat e
Serrano. Os dirigentes russos, na última década, decidiram concentrar seus esforços na
reconquista de um domínio geopolítico sobre a área da ex-União Soviética. Eles
pretendiam fazer com que fossem respeitadas as antigas fronteiras da União Soviética, à
exceção dos países Bálticos. Mas a maior preocupação dos russos em termos de
segurança provém da atuação da OTAN no ex-bloco soviético. Assim, a Rússia se opôs
vigorosamente em 2007 ao projeto de escudo antimíssil que os norte-americanos
queriam instalar na Europa Central (Polônia, República Tcheca), por meio da OTAN.
Esse escudo antimíssil deveria supostamente proteger os membros europeus da OTAN
contra a ameaça iraniana (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação
Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano
publicado no website
<http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>).
Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que os dirigentes russos, na década de 2000,
voltaram a dar prioridade à questão das forças armadas, visando reverter a acelerada
2
decadência do potencial militar do país durante a década de 1990. O objetivo dessa
reconstituição parcial do poder militar russo consistia em dar uma base material mais
forte à estratégia de afirmação diplomática e geopolítica da Rússia frente às tentativas
permanentes de enfraquecimento do país por parte dos Estados Unidos e de seus aliados
europeus. Em 2000, pela primeira vez desde 1992, a Federação Russa aumentou seu
orçamento de defesa. Em 2003, foram entregues à Força Aérea russa os primeiros caças
desde 1992, assim como helicópteros de ataque em 2004. Em 2006, começou, também,
o fornecimento à Força Aérea do Sukhoi 34, novo avião voltado ao ataque de longa
distância. Num artigo publicado em fevereiro de 2012, Vladimir Putin anunciou que a
Rússia ia gastar 580 bilhões de euros em armamento nos próximos dez anos para
modernizar seu exército.
A partir do ano 2000, a Rússia resolveu desenvolver uma parceria estratégica com a
China. A Rússia considerou que a China poderia ajudá-la na sua resistência às ambições
geopolíticas dos Estados Unidos tanto na Europa Oriental, quanto no Cáucaso ou na
Ásia Central. A Organização da Cooperação de Xangai (Shanghai Cooperation
Organization – SCO) foi criada em 2001 para estabelecer uma aliança entre a Rússia e a
China em termos militares e de combate ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso e
ao separatismo na região da Ásia. A SCO é uma organização de cooperação política e
militar que se propõe explicitamente ser um contrapeso aos Estados Unidos e às forças
militares da OTAN. Putin resolveu as últimas disputas territoriais com a China em
2004, tornando segura sua fronteira oriental. Os dois países defendem, em geral,
posições convergentes na ONU e nos demais fóruns internacionais, como, por exemplo,
o G20 (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da
“Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website
<http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>).
Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que a parceria entre a China e a Rússia existe,
também, no setor do armamento. Ao longo da década de 1990, as vendas de armas para
a China foram essenciais para a sobrevivência do complexo militar-industrial russo. A
Rússia continuou sendo o maior fornecedor de armas modernas da China nos anos 2000
e houve mais recentemente transferência de tecnologia militar russa para a produção de
novas armas chinesas. Além disso, os chineses permanecem grandes clientes de
hidrocarbonetos russos. Enfim, a parceria estratégica entre China e Rússia é tão
fundamental para os dois países que as diferenças acerca da questão energética, ou
outras divergências de interesses, naturais entre duas potências, por mais importantes
que sejam não foram capazes de ameaçar a colaboração entre os dois países no que diz
respeito à tentativa de limitar o poder dos Estados Unidos.
Gastos de defesa da Rússia deverão aumentar em 25 por cento em 2015, atingindo
níveis recordes. Este reequipamento e modernização de seu hardware militar segue a
reorganização de suas unidades militares em uma força de reação rápida, visto com
grande efeito na anexação da Crimeia. A Rússia está flexionando seus músculos
militares, apresentando o maior desafio de Moscou à estratégia de defesa do Ocidente
desde o fim da Guerra Fria. Em 2010, o Parlamento russo (Duma) aprovou um
programa para 2011-2020 que destinou 20 trilhões de rublos para o rearmamento e
acrescentou três trilhões de rublos para atualizar a indústria militar. A ambição
declarada é a de que, até 2020, as forças armadas russas serão 70 por cento "modernas".
O exército vai receber 2.300 novos tanques, a Força Aérea 1200 aviões, incluindo
helicópteros e a Marinha 50 navios de superfície e 28 submarinos (Ver o artigo
3
Moscow’s military upgrade may force West to rethink strategy de Stefan Hedlund,
publicado no website <http://geopolitical-info.com/en/defense-and-security/moscow-s-
military-upgrade-may-force-west-to-rethink-strategy>).
É importante observar que a Rússia é hoje um grande fornecedor de armas para os
países que querem manter sua independência em relação aos Estados Unidos, como a
Índia. Da mesma forma, as nações que sofrem de embargo sobre armas por parte dos
Estados Unidos como a China, a Venezuela ou o Irã fazem compras militares com a
Rússia. Além disso, a Rússia continua sendo a grande potência nuclear mundial ao lado
dos Estados Unidos. As sanções unilaterais que os Estados Unidos já impuseram à Rússia
devido a seu comportamento na Ucrânia e a ameaça de impor ainda mais sanções apressou o
desejo da Rússia de encontrar novas saídas para o seu gás e petróleo. Em 16 de maio de
2014, Rússia e China anunciaram a assinatura de um “tratado de amizade” contemplando
um acordo sobre o gás, pelo qual os dois países irão construir um gasoduto para exportar gás
russo para a China. A China vai emprestar à Rússia o dinheiro com o qual esta construirá a
sua parte do gasoduto. A Gazprom (maior produtora russa de gás e de petróleo) fez algumas
concessões de preço à China (Ver o artigo O jogo geopolítico da Rússia e da China de
Immanuel Wallerstein publicado no website <http://outraspalavras.net/posts/o-jogo-
geopolitico-de-moscou-e-pequim/>).
Uma hipótese que vem sendo aventada é a de que os Estados Unidos estão por trás da
queda atual no preço do petróleo para afetar as economias de países inimigos como a
Rússia, Irã e Venezuela. Por conta da queda dos preços do petróleo, a Rússia está
enfrentando no momento um violento ataque especulativo com a fuga de capitais do
país da qual está resultando uma vertiginosa queda do poder aquisitivo de sua moeda, o
Rublo. Pode-se afirmar que, a partir de um ponto de vista geopolítico, muito
provavelmente, os Estados Unidos não pressionarão para reduzir a oferta do produto
visando manter a queda no preço do barril de petróleo. Cabe observar que a paulatina
queda dos preços do petróleo desde junho passado já alcançou US$ 48 por barril no
momento e pode evoluir para US$ 30 por barril nos próximos meses que podem colocar
em xeque a economia da Rússia e de outros países produtores de petróleo que são
dependentes de sua receita de exportação. O entendimento de muitos especialistas em
energia é o de que a queda no preço do barril de petróleo não pode durar muito tempo
porque seria prejudicial não apenas para a Rússia, mas também para os Estados Unidos
que teria inviabilizada a exploração do xisto que só seria viável economicamente com
US$ 80 por barril.
Apesar de o próprio Estados Unidos serem prejudicados com a queda do preço do barril
de petróleo, tudo leva a crer que, em curto prazo, esta política interessa ao governo dos
Estados Unidos a fim de, por um lado, desestabilizar a economia russa para vergar seu
governo, ou mesmo derrubar sua principal liderança, Putin, que está vencendo o conflito
com a Ucrânia, motivo pelo qual sofre sanções econômicas, além de fornecer tecnologia
nuclear ao Irã e, por outro lado, derrubar o regime iraniano, cuja economia, já
fragilizada pelas sanções econômicas, depende mais do que nunca de preços do petróleo
acima de US$ 100 por barril. Os Estados Unidos são inimigos mortais do Irã, por
constituírem o último produtor de petróleo no Oriente Médio não alinhado ao Ocidente
e com planos de desenvolver tecnologia nuclear. Petróleo e gás natural contribuem com
mais de 68% da receita de exportação da Rússia e mais de 50% do orçamento do
governo.
4
A tentativa de desestabilizar a economia russa pode contribuir, entretanto, para o
incremento da escalada militar confrontando a Rússia contra os Estados Unidos e as
forças do OTAN. O agravamento da situação econômica da Rússia resultante da queda
do preço do barril de petróleo e o estrangulamento econômico resultante das sanções
impostas pelos Estados Unidos e União Europeia poderão radicalizar o conflito com os
Estados Unidos fazendo com que o governo russo decida pela intervenção militar
preventiva na Ucrânia que poderia reforçar ainda mais o poder de Vladimir Putin no
comando da Rússia mobilizando a nação contra o inimigo externo. Em contrapartida, os
Estados Unidos e as forças da OTAN deverão atuar ampliando o cerco da Rússia dando
início a uma nova Guerra Fria.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...
A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...
A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...Grupo de Economia Política IE-UFRJ
 
O imperativo da construção de um mundo de paz
O imperativo da construção de um mundo de pazO imperativo da construção de um mundo de paz
O imperativo da construção de um mundo de pazFernando Alcoforado
 
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO Fernando Alcoforado
 
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentos
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentosO Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentos
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentosGRAZIA TANTA
 
Geografia 1
Geografia 1Geografia 1
Geografia 1D3xter
 
O confronto estados unidos e china na era contemporânea
O confronto estados unidos e china na era contemporâneaO confronto estados unidos e china na era contemporânea
O confronto estados unidos e china na era contemporâneaFernando Alcoforado
 
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...I SEMIC ESPM - 2012
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.Roberto Rabat Chame
 
Cap 13 mundo ex socialista
Cap 13 mundo ex socialistaCap 13 mundo ex socialista
Cap 13 mundo ex socialistaFernanda Lopes
 
Antecedentesgeopoliticoseestrategico
AntecedentesgeopoliticoseestrategicoAntecedentesgeopoliticoseestrategico
Antecedentesgeopoliticoseestrategicoborgesnuria
 
As aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
As aventuras guerreiras do império da pastilha elásticaAs aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
As aventuras guerreiras do império da pastilha elásticaGRAZIA TANTA
 

Mais procurados (14)

A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...
A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...
A Geopolítica da Federação Russa em Relação aos EUA e à Europa: Vulnerabilida...
 
O imperativo da construção de um mundo de paz
O imperativo da construção de um mundo de pazO imperativo da construção de um mundo de paz
O imperativo da construção de um mundo de paz
 
A nova geopolítica da energia
A nova geopolítica da energiaA nova geopolítica da energia
A nova geopolítica da energia
 
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO
O CONFLITO RÚSSIA E UCRÂNIA COMO NOVO FOCO DE GUERRA NO MUNDO
 
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentos
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentosO Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentos
O Pentágono e a Nato. gastos militares e armamentos
 
Geografia 1
Geografia 1Geografia 1
Geografia 1
 
O confronto estados unidos e china na era contemporânea
O confronto estados unidos e china na era contemporâneaO confronto estados unidos e china na era contemporânea
O confronto estados unidos e china na era contemporânea
 
Crise na ucrânia
Crise na ucrâniaCrise na ucrânia
Crise na ucrânia
 
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...
Política de hidrocarbonetos russa: dependência europeia do gás natural russo ...
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 618 an 02 maiol 2017.
 
Ascensão e queda da urss marcos
Ascensão e queda da urss marcosAscensão e queda da urss marcos
Ascensão e queda da urss marcos
 
Cap 13 mundo ex socialista
Cap 13 mundo ex socialistaCap 13 mundo ex socialista
Cap 13 mundo ex socialista
 
Antecedentesgeopoliticoseestrategico
AntecedentesgeopoliticoseestrategicoAntecedentesgeopoliticoseestrategico
Antecedentesgeopoliticoseestrategico
 
As aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
As aventuras guerreiras do império da pastilha elásticaAs aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
As aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
 

Destaque

Destaque (9)

Marlon figueroa ensdb
Marlon figueroa ensdbMarlon figueroa ensdb
Marlon figueroa ensdb
 
Em ilhéus a br 415 já foi duplicada
Em ilhéus a br 415 já foi duplicadaEm ilhéus a br 415 já foi duplicada
Em ilhéus a br 415 já foi duplicada
 
Evolución de la tecnología
Evolución de la tecnologíaEvolución de la tecnología
Evolución de la tecnología
 
One Cape 2040 Process to finalise the vision
One Cape 2040 Process to finalise the visionOne Cape 2040 Process to finalise the vision
One Cape 2040 Process to finalise the vision
 
Tefa1
Tefa1Tefa1
Tefa1
 
Own shi(f)t
Own shi(f)tOwn shi(f)t
Own shi(f)t
 
Impacta
Impacta Impacta
Impacta
 
Señales analogicas y digitales
Señales analogicas y digitalesSeñales analogicas y digitales
Señales analogicas y digitales
 
Social media recruitment understanding change.
Social media recruitment   understanding change.Social media recruitment   understanding change.
Social media recruitment understanding change.
 

Semelhante a Rússia reforça poder militar em nova Guerra Fria

Tendencias geopoliticas da era contemporanea
Tendencias geopoliticas da era contemporaneaTendencias geopoliticas da era contemporanea
Tendencias geopoliticas da era contemporaneaRoberto Rabat Chame
 
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...Faga1939
 
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdf
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdfA 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdf
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdfFaga1939
 
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdf
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdfO CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdf
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdfFaga1939
 
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfMUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfFaga1939
 
A Hegemonia dos EUA
A Hegemonia dos EUAA Hegemonia dos EUA
A Hegemonia dos EUAJoão Lima
 
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...Faga1939
 
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfO RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfFaga1939
 
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãnia
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãniaO complexo impasse político no conflito rússia ucrãnia
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãniaFernando Alcoforado
 
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdf
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdfA GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdf
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdfFaga1939
 
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O Mundo
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O MundoAula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O Mundo
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O MundoProfMario De Mori
 
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...Faga1939
 
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdfPedroEnrico4
 
Crise da ucrânia 2013 2014
Crise da ucrânia 2013 2014Crise da ucrânia 2013 2014
Crise da ucrânia 2013 2014Ternuma
 
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIAL
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIALLOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIAL
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIALFernando Alcoforado
 
Aspectos geopolíticos do pós guerra
Aspectos geopolíticos do pós guerraAspectos geopolíticos do pós guerra
Aspectos geopolíticos do pós guerraAna Paula Alves
 

Semelhante a Rússia reforça poder militar em nova Guerra Fria (17)

Tendencias geopoliticas da era contemporanea
Tendencias geopoliticas da era contemporaneaTendencias geopoliticas da era contemporanea
Tendencias geopoliticas da era contemporanea
 
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...
DA NOVA GUERRA FRIA, DA GUERRA COMERCIAL, DA GUERRA FINANCEIRA E DA GUERRA CI...
 
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdf
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdfA 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdf
A 3ª GUERRA MUNDIAL E OS RESPONSÁVEIS POR SUA ECLOSÃO.pdf
 
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdf
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdfO CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdf
O CONFLITO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA E SEUS CENÁRIOS FUTUROS.pdf
 
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfMUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
MUNDO RUMO À 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
 
A Hegemonia dos EUA
A Hegemonia dos EUAA Hegemonia dos EUA
A Hegemonia dos EUA
 
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...
A DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIA HEGEMÔNICA E SUAS NEFASTAS CONS...
 
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdfO RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
O RISCO DE ECLOSÃO DA 3ª GUERRA MUNDIAL.pdf
 
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãnia
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãniaO complexo impasse político no conflito rússia ucrãnia
O complexo impasse político no conflito rússia ucrãnia
 
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdf
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdfA GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdf
A GUERRA E A PAZ ENTRE ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA.pdf
 
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O Mundo
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O MundoAula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O Mundo
Aula Sobre QuestõEs PolíTicas Do Brasil E O Mundo
 
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...
O IMPERATIVO DO FIM DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR E DA ECONOMIA DE GUERRA NO...
 
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf
40627_8096217448bb163ef447e9a3f774f153.pdf
 
Crise da ucrânia 2013 2014
Crise da ucrânia 2013 2014Crise da ucrânia 2013 2014
Crise da ucrânia 2013 2014
 
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIAL
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIALLOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIAL
LOUCOS E CEGOS CONDUZEM O MUNDO RUMO A NOVA GUERRA MUNDIAL
 
19-GUERRA-FRIA-2019-LISTA.pdf
19-GUERRA-FRIA-2019-LISTA.pdf19-GUERRA-FRIA-2019-LISTA.pdf
19-GUERRA-FRIA-2019-LISTA.pdf
 
Aspectos geopolíticos do pós guerra
Aspectos geopolíticos do pós guerraAspectos geopolíticos do pós guerra
Aspectos geopolíticos do pós guerra
 

Mais de Roberto Rabat Chame

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoCaso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoRoberto Rabat Chame
 
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroSimpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroRoberto Rabat Chame
 
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaBAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomProjeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirDETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017Roberto Rabat Chame
 
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeSALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacGovernador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacRoberto Rabat Chame
 
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaBaile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaRoberto Rabat Chame
 

Mais de Roberto Rabat Chame (20)

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
 
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoCaso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
 
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroSimpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
 
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaBAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
 
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomProjeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
 
Manifesto CGTB
Manifesto CGTBManifesto CGTB
Manifesto CGTB
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
 
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirDETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
 
37 CIPM
37 CIPM37 CIPM
37 CIPM
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
 
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
 
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeSALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
 
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacGovernador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
 
O Dois de Julho
O Dois de JulhoO Dois de Julho
O Dois de Julho
 
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaBaile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
 

Rússia reforça poder militar em nova Guerra Fria

  • 1. 1 EM MARCHA NOVA GUERRA FRIA Fernando Alcoforado* Na era contemporânea, uma das estratégias do governo norte-americano consiste em impedir a Rússia de alçar à condição de grande potência mundial ou mesmo regional. Na prática, o governo dos Estados Unidos quer evitar o enfrentamento no futuro de uma Rússia revigorada. Sobre a Rússia, é importante destacar que seus objetivos estratégicos são: 1) defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas forças da OTAN; e, 2) alcançar a condição de potência mundial perdida com o fim da União Soviética. Para defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas forças da OTAN, a estratégia militar da Rússia prevê o rearmamento do Exército e da Marinha com o uso de armas convencionais e nucleares como resposta a um ataque contra o país (Ver o artigo de Bruno Quadros e Quadros sob o título A nova doutrina militar da Rússia: mais do mesmo? publicado no site <http://www.enciclopedia.com.pt/news.php?readmore=181>). A expansão da OTAN rumo às fronteiras russas é o principal perigo externo ao país. Mazat e Serrano, pesquisadores do Instituto de Economia Política da UFRJ, afirmam no artigo acima citado que a intervenção da OTAN na Sérvia em 1999 foi percebida pela população russa e por seus dirigentes como uma ameaça para a segurança do país. O bombardeio da Sérvia mostrou de forma nítida quanto a estratégia de cerco organizada pelos Estados Unidos e seus aliados, através do avanço programado da OTAN e da União Europeia nas zonas antigamente controladas pela União Soviética, podia representar um perigo para a soberania da Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder iria modificar radicalmente esse quadro geopolítico, até então muito desfavorável para a Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder da Rússia em 2000, marcou o início da recuperação geopolítica da Rússia, cuja posição tinha sido muito enfraquecida durante o governo Ieltsin na década de 1990. Putin representa a ascensão ao poder de uma ampla e sólida coalizão de interesses econômicos e políticos que se uniram quanto à necessidade de recompor as bases mínimas de operação de um Estado capitalista moderno que superasse a fase selvagem e predadora da “acumulação primitiva” na Federação Russa. A recuperação geopolítica da Rússia foi possível graças à afirmação de um projeto nacionalista de recuperação do Estado russo por parte de Putin, segundo Mazat e Serrano. Os dirigentes russos, na última década, decidiram concentrar seus esforços na reconquista de um domínio geopolítico sobre a área da ex-União Soviética. Eles pretendiam fazer com que fossem respeitadas as antigas fronteiras da União Soviética, à exceção dos países Bálticos. Mas a maior preocupação dos russos em termos de segurança provém da atuação da OTAN no ex-bloco soviético. Assim, a Rússia se opôs vigorosamente em 2007 ao projeto de escudo antimíssil que os norte-americanos queriam instalar na Europa Central (Polônia, República Tcheca), por meio da OTAN. Esse escudo antimíssil deveria supostamente proteger os membros europeus da OTAN contra a ameaça iraniana (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website <http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>). Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que os dirigentes russos, na década de 2000, voltaram a dar prioridade à questão das forças armadas, visando reverter a acelerada
  • 2. 2 decadência do potencial militar do país durante a década de 1990. O objetivo dessa reconstituição parcial do poder militar russo consistia em dar uma base material mais forte à estratégia de afirmação diplomática e geopolítica da Rússia frente às tentativas permanentes de enfraquecimento do país por parte dos Estados Unidos e de seus aliados europeus. Em 2000, pela primeira vez desde 1992, a Federação Russa aumentou seu orçamento de defesa. Em 2003, foram entregues à Força Aérea russa os primeiros caças desde 1992, assim como helicópteros de ataque em 2004. Em 2006, começou, também, o fornecimento à Força Aérea do Sukhoi 34, novo avião voltado ao ataque de longa distância. Num artigo publicado em fevereiro de 2012, Vladimir Putin anunciou que a Rússia ia gastar 580 bilhões de euros em armamento nos próximos dez anos para modernizar seu exército. A partir do ano 2000, a Rússia resolveu desenvolver uma parceria estratégica com a China. A Rússia considerou que a China poderia ajudá-la na sua resistência às ambições geopolíticas dos Estados Unidos tanto na Europa Oriental, quanto no Cáucaso ou na Ásia Central. A Organização da Cooperação de Xangai (Shanghai Cooperation Organization – SCO) foi criada em 2001 para estabelecer uma aliança entre a Rússia e a China em termos militares e de combate ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso e ao separatismo na região da Ásia. A SCO é uma organização de cooperação política e militar que se propõe explicitamente ser um contrapeso aos Estados Unidos e às forças militares da OTAN. Putin resolveu as últimas disputas territoriais com a China em 2004, tornando segura sua fronteira oriental. Os dois países defendem, em geral, posições convergentes na ONU e nos demais fóruns internacionais, como, por exemplo, o G20 (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website <http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>). Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que a parceria entre a China e a Rússia existe, também, no setor do armamento. Ao longo da década de 1990, as vendas de armas para a China foram essenciais para a sobrevivência do complexo militar-industrial russo. A Rússia continuou sendo o maior fornecedor de armas modernas da China nos anos 2000 e houve mais recentemente transferência de tecnologia militar russa para a produção de novas armas chinesas. Além disso, os chineses permanecem grandes clientes de hidrocarbonetos russos. Enfim, a parceria estratégica entre China e Rússia é tão fundamental para os dois países que as diferenças acerca da questão energética, ou outras divergências de interesses, naturais entre duas potências, por mais importantes que sejam não foram capazes de ameaçar a colaboração entre os dois países no que diz respeito à tentativa de limitar o poder dos Estados Unidos. Gastos de defesa da Rússia deverão aumentar em 25 por cento em 2015, atingindo níveis recordes. Este reequipamento e modernização de seu hardware militar segue a reorganização de suas unidades militares em uma força de reação rápida, visto com grande efeito na anexação da Crimeia. A Rússia está flexionando seus músculos militares, apresentando o maior desafio de Moscou à estratégia de defesa do Ocidente desde o fim da Guerra Fria. Em 2010, o Parlamento russo (Duma) aprovou um programa para 2011-2020 que destinou 20 trilhões de rublos para o rearmamento e acrescentou três trilhões de rublos para atualizar a indústria militar. A ambição declarada é a de que, até 2020, as forças armadas russas serão 70 por cento "modernas". O exército vai receber 2.300 novos tanques, a Força Aérea 1200 aviões, incluindo helicópteros e a Marinha 50 navios de superfície e 28 submarinos (Ver o artigo
  • 3. 3 Moscow’s military upgrade may force West to rethink strategy de Stefan Hedlund, publicado no website <http://geopolitical-info.com/en/defense-and-security/moscow-s- military-upgrade-may-force-west-to-rethink-strategy>). É importante observar que a Rússia é hoje um grande fornecedor de armas para os países que querem manter sua independência em relação aos Estados Unidos, como a Índia. Da mesma forma, as nações que sofrem de embargo sobre armas por parte dos Estados Unidos como a China, a Venezuela ou o Irã fazem compras militares com a Rússia. Além disso, a Rússia continua sendo a grande potência nuclear mundial ao lado dos Estados Unidos. As sanções unilaterais que os Estados Unidos já impuseram à Rússia devido a seu comportamento na Ucrânia e a ameaça de impor ainda mais sanções apressou o desejo da Rússia de encontrar novas saídas para o seu gás e petróleo. Em 16 de maio de 2014, Rússia e China anunciaram a assinatura de um “tratado de amizade” contemplando um acordo sobre o gás, pelo qual os dois países irão construir um gasoduto para exportar gás russo para a China. A China vai emprestar à Rússia o dinheiro com o qual esta construirá a sua parte do gasoduto. A Gazprom (maior produtora russa de gás e de petróleo) fez algumas concessões de preço à China (Ver o artigo O jogo geopolítico da Rússia e da China de Immanuel Wallerstein publicado no website <http://outraspalavras.net/posts/o-jogo- geopolitico-de-moscou-e-pequim/>). Uma hipótese que vem sendo aventada é a de que os Estados Unidos estão por trás da queda atual no preço do petróleo para afetar as economias de países inimigos como a Rússia, Irã e Venezuela. Por conta da queda dos preços do petróleo, a Rússia está enfrentando no momento um violento ataque especulativo com a fuga de capitais do país da qual está resultando uma vertiginosa queda do poder aquisitivo de sua moeda, o Rublo. Pode-se afirmar que, a partir de um ponto de vista geopolítico, muito provavelmente, os Estados Unidos não pressionarão para reduzir a oferta do produto visando manter a queda no preço do barril de petróleo. Cabe observar que a paulatina queda dos preços do petróleo desde junho passado já alcançou US$ 48 por barril no momento e pode evoluir para US$ 30 por barril nos próximos meses que podem colocar em xeque a economia da Rússia e de outros países produtores de petróleo que são dependentes de sua receita de exportação. O entendimento de muitos especialistas em energia é o de que a queda no preço do barril de petróleo não pode durar muito tempo porque seria prejudicial não apenas para a Rússia, mas também para os Estados Unidos que teria inviabilizada a exploração do xisto que só seria viável economicamente com US$ 80 por barril. Apesar de o próprio Estados Unidos serem prejudicados com a queda do preço do barril de petróleo, tudo leva a crer que, em curto prazo, esta política interessa ao governo dos Estados Unidos a fim de, por um lado, desestabilizar a economia russa para vergar seu governo, ou mesmo derrubar sua principal liderança, Putin, que está vencendo o conflito com a Ucrânia, motivo pelo qual sofre sanções econômicas, além de fornecer tecnologia nuclear ao Irã e, por outro lado, derrubar o regime iraniano, cuja economia, já fragilizada pelas sanções econômicas, depende mais do que nunca de preços do petróleo acima de US$ 100 por barril. Os Estados Unidos são inimigos mortais do Irã, por constituírem o último produtor de petróleo no Oriente Médio não alinhado ao Ocidente e com planos de desenvolver tecnologia nuclear. Petróleo e gás natural contribuem com mais de 68% da receita de exportação da Rússia e mais de 50% do orçamento do governo.
  • 4. 4 A tentativa de desestabilizar a economia russa pode contribuir, entretanto, para o incremento da escalada militar confrontando a Rússia contra os Estados Unidos e as forças do OTAN. O agravamento da situação econômica da Rússia resultante da queda do preço do barril de petróleo e o estrangulamento econômico resultante das sanções impostas pelos Estados Unidos e União Europeia poderão radicalizar o conflito com os Estados Unidos fazendo com que o governo russo decida pela intervenção militar preventiva na Ucrânia que poderia reforçar ainda mais o poder de Vladimir Putin no comando da Rússia mobilizando a nação contra o inimigo externo. Em contrapartida, os Estados Unidos e as forças da OTAN deverão atuar ampliando o cerco da Rússia dando início a uma nova Guerra Fria. * Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.