Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 602 an 14 dezembro_2016.ok (1)
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 602– ANO XIII Nº 21 – 14 de dezembro de 2016
EM DEFESA DA CACAUICULTURA
DOCUMENTO CONTRIBUTIVO, COM VISTAS A PROVOCAR UM DEBATE, QUE SEJA OBJETIVO,
PRAGMÁTICO E PROFICIENTE, URGENTEMENTE REQUERIDO, PARA SOERGUER A LAVOURA DO
CACAU E SEUS ELOS CONSENTÂNEOS.
Por
Luiz Ferreira da Silva e José Carlos Castro de Macedo.
2. AQUISIÇÃO DO FOLHETO
Contatar com os autores (luizferreira1937@gmail.com e/ou jccdm@bol.com.br). Distribuição
gratuita, porém se aceita doação (10,00/exemplar, incluindo porte registrado), para fins
filantrópicos - compra de cestas básicas para as crianças pobres.
AS CARTAS MAGNAS
Achamos que as Cartas Magnas
brasileiras, desde a primeira em 1824
(Império, cópia dos usos e costumes
europeus) até a última de 1988 (República),
foram peças literárias ortodoxas elaboradas
por juristas e outros intelectuais, copiadas de
outros povos, muitas vezes, sem a vivência
cotidiana das pessoas e do espaço em que
habitamos. O atual sistema republicano
federativo do nosso país é estranhíssimo.
Temos três poderes básicos, pela ordem de
importância: Judiciário, Executivo e
Legislativo. Destes três, o único poder
exercido por profissionais do ramo é o
Judiciário. Os demais são eleitos pelo povo
sem nenhum critério de ordem jurídica,
intelectual, capacitação para o cargo ou uma
seleção dos melhores.
Na verdade, quem manda mesmo é o
presidente da República que pode sancionar
ou vetar qualquer lei elaborada pelo
Legislativo, portanto este é um poder
supérfluo que não tem autoridade para
elaborar nada. O Executivo é quem domina
tudo ficando o Legislativo apenas para fazer
figuração e onerar o erário. Ninguém cumpre
lei neste país. O Art. 5º da atual Constituição
brasileira (1988) cita que todos os brasileiros
são iguais perante a Lei, independente de
sexo, raça ou cor, etc. Tudo inverdade. O
governo é o primeiro a dar o mau exemplo de
preconceito de cor estabelecendo direitos
especiais para os afro-brasileiros. No Brasil
quem tem dinheiro e poder jamais será
molestado pela Lei, enquanto os pobres, os
indigentes serão encarcerados pela “justiça”
ao subtraírem um simples pãozinho para
mitigar a fome.
Todas as nossas Constituições foram
elaboradas com fraseado erudito, muita
retórica e sofisticação literária sem nenhuma
consistência prática, longas e de difícil leitura,
que ninguém quer ler nem cumprir o que está
escrito nelas. Nessa dissoluta miscelânea
ainda existem quase uma centena de partidos
políticos inexpressivos, todos querendo
morder um pedaço das benesses advindas do
poder. Ou o governo cede a esses pilantras
ou não governa mais. Portanto, temos muito
chão pela frente até criarmos um modo
original de governar o Brasil, porque o que
deu certo em outros países nem sempre
corresponde aos anseios dos brasileiros que
têm o seu modo de vida divergente de outros
povos, de outras raças e de outros costumes.
Cremos que, com o nosso país
marchando nesta linha governamental que
copiamos dos outros, não chegará a lugar
nenhum. Muitas gerações ainda vão comer o
pão que o diabo amassou até se chegar a um
consenso de que a atual república federativa
brasileira não deu certo. Temos que inventar
outra. E, façamos justiça, o brasileiro é
bastante inventivo.
José Batista Pinheiro – Cel Rfm EB
(Rio de Janeiro, 03.12.2016) Enviada por
Geraldo Carletto.
3. LIMITES
Mônica Monastério
Somos as primeiras gerações de pais
decididos a não repetir com os filhos os erros
dos nossos progenitores.
E, com o esforço de abolirmos os abusos do
passado, somos os pais mais dedicados e
compreensivos, mas, por outro lado, os mais
bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças
mais “espertas” do que nós, ousadas e mais
“poderosas” do que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os
pais que queríamos ser, passamos de um
extremo ao outro. Assim, somos a última
geração de filhos que obedeceram a seus
pais e a primeira geração de pais que
obedecem a seus filhos. Os últimos que
tivemos medo dos pais e os primeiros que
tememos os filhos. Os últimos que cresceram
sob o mando dos pais e os primeiros que
vivem sob o jugo dos filhos. E, o que é pior:
os últimos que respeitamos nossos pais e os
primeiros que aceitamos que nossos filhos
nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o
autoritarismo, os termos das relações
familiares mudaram de forma radical, para o
bem e para o mal. Com efeito: antes, se
considerava um "bom pai", aquele cujos filhos
se comportavam bem, obedeciam às suas
ordens, e o tratava com o devido respeito; e
"bons filhos", às crianças que eram formais e
veneravam seus pais.
Mas à medida que as fronteiras hierárquicas
entre nós e nossos filhos foram se
desvanecendo; hoje, os "bons pais" são
aqueles que conseguem que seus filhos os
amem, ainda que pouco os respeite. E são os
filhos, quem agora, esperam respeito de seus
pais, pretendendo de tal maneira que
respeitem suas ideias, seus gostos, suas
preferências e sua forma de agir e viver. E
que, além disso, que patrocinem no que
necessitarem para tal fim. Quer dizer: os
papéis se inverteram; agora são os pais que
têm que agradar a seus filhos para “ganhá-
los” e não o inverso, como no passado. Isto
explica o esforço que fazem tanto, pais e
mães, para serem os melhores amigos e
“darem tudo” aos seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem... Se o
autoritarismo do passado encheu os filhos de
medo de seus pais, a debilidade do presente
os preenche de medo e menosprezo ao nos
verem tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a
infância, estamos à frente de suas vidas,
como líderes capazes de sujeitá-los, quando
não os podemos contê-los, e guiá-los,
enquanto não sabem para onde vão. É assim
que evitaremos que as novas gerações se
afoguem no descontrole e tédio no qual está
afundando uma sociedade, que parece ir à
deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível
sufoca. Apenas uma atitude firme, respeitosa,
lhes permitirá confiar em nossa idoneidade
para governar suas vidas enquanto forem
menores, porque vamos à frente, liderando-
os, e não atrás, carregando-os e rendidos às
suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo, com amor
ilimitado e profundo respeito.
Postado por Aloisio Guimarães
(www.terradosxucurus.blogspot.com.br)
POR QUE AS GARRAFAS DE VINHO SÃO, NA MAIORIA, VERDES?
Se pensarmos em uma garrafa de vinho,
certamente 100% de nós visualizaremos
uma garrafa de cor verde. Isso deve-se ao
fato de que as garrafas de cor verde são,
sem dúvida, as mais utilizadas pela
indústria vinícola. Mas por que essa cor?
A primeira resposta que nos vem à cabeça é
que a cor verde protege o vinho da luz e que
esse é o fato responsável pela sua utilização
em geral. Está demonstrado que o verde
protege melhor o vinho, e esta proteção é
fundamental para reduzir a ação da radiação
4. ultravioleta sobre alguns componentes
químicos que se destroem ante a ação da luz
no vinho. Nesse efeito “evolução” do vinho, o
que acontece é que se criam substâncias que
afetam o sabor e o aroma, portanto, é lógico
que a maioria dos enólogos prefiram proteger
seus vinhos da ação negativa da luz.
E, sim, temos que reconhecer que a cor verde
funciona como filtro solar e, assim, protege o
vinho. Por outro lado, se o seu principal
objetivo fosse esse, o lógico seria utilizar uma
cor mais escura, que filtrasse melhor a luz,
como a cor topázio ou âmbar, que é capaz de
filtrar 90% da luz, ao invés dos 30-60% que o
vidro verde oferece.
O objetivo da cor verde não é proteger o
vinho da luz?
Não tenho certeza. Inicialmente, os donos das
bodegas e os consumidores não eram tão
sofisticados. O vidro nada mais era do que um
recipiente perfeito, e duvido que naquela
época se procurasse prolongar a vida do
vinho utilizando um filtro de cor. O vinho era
consumido quase que imediatamente e o
envase era necessário para o seu transporte.
Por isso, inclino-me ao fato de que tenha sido
acidental, como indicam alguns historiadores.
Então, por que verde?
Parece que um dos combustíveis utilizados
nos fornos de fusão de vidro foi a turfa. A turfa
é um material orgânico composto de uma rica
massa esponjosa e leve, castanho escuro e
rico em carbono, que é usado na obtenção de
adubo orgânico, como combustível e,
inclusive, como um filtro para o uísque.
Quando usado como combustível, produz
uma fumaça esverdeada. A mesma que
impregnava o vidro das garrafas que eram
fabricadas com o seu calor.
Mas não era só a turfa a responsável. O vidro
que era usado na época era cheio de
impurezas. Entre as mais habituais, o óxido
ferroso que atualmente é o elemento químico
usado para tingir garrafas, na devida
proporção, é claro. Portanto, a cor do vidro na
sua origem, pouco ou nada tem a ver com a
preservação do vinho.
Então, por que atualmente não é usado
mais o vidro âmbar, se este protege mais?
Porque se considera que a proteção do vidro
verde é suficiente e porque o cristal verde é
geralmente o mais barato no mercado. É uma
cor que só precisa de manipulação durante a
reciclagem, e adquire este tom devido às
impurezas, daí o preço mais barato. Se
quiséssemos outra cor, ele deveria ser limpo
e tingido.
Para remover as impurezas, é necessário
“limpar” o vidro e trabalhá-lo mais
detalhadamente, o que aumenta o custo. Na
verdade, provavelmente, as primeiras
garrafas foram de cor âmbar sujo mais que
verdes, devido às impurezas no vidro.
Em suma, a escolha da cor das garrafas de
vinho depende de questões como o quão
delicado é o vinho, para quem vai ser vendido
e quanto vai custar a garrafa para a bodega, e
não somente pela sua capacidade de protegê-
lo contra a luz.
Texto: Alberto Pedrajo
http://revista.sociedadedamesa.com.br/
PROVÉRBIOS AFRICANOS
O homem avarento está como um boi gordo: ele
só dará a gordura quando for privado de sua vida.
Quando o rato ri do gato há um buraco perto.
Uma mentira estraga mil verdades.
O cavalo que chega cedo bebe a água boa.
Tenha parentesco com a hiena, e todas as
hienas serão suas amigas.
Quando as teias de aranha se juntam, elas
podem amarrar um leão.
Aquele que não cultiva seu campo, morrerá
de fome.
O conhecimento é como um jardim: se não for
cultivado, não pode ser colhido.
Um inimigo inteligente é melhor que um amigo
estúpido.
O coração de um homem e o fundo do mar
são insondáveis.
5. A POESIA DA SEMANA
Não há vagas
Ferreira Gullar
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabem no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores
está fechado:
“não há vagas”
Só cabem no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema senhores,
não fede
nem cheira
A PIADA DASEMANA
Dando um passeio na praça, o brasileiro se
encontra com um velho amigo portuga e diz:
– Bom dia, Manoel!
– Bom dia – responde o portuga.
– Manoel, posso lhe fazer uma pergunta pra
testar o seu Q.I.? – diz o brasileiro.
– Mas é claro, ora, pois.
– Então me diga: Quantos pães você come de
manhã em jejum?
– Ahh, não sei, gajo… são muitos.
– Mas é claro que sabe Manoel, você come
pão todo dia e vem me dizer que não sabe –
esbraveja o brasileiro.
– Pois está bem, são oito pães. – Pronto falei.
– responde o portuga.
O brasileiro então cai na gargalhada e diz:
– Pare de ser burro, Manoel, você só come
um pão em jejum, do segundo pão em diante
você não está mais em jejum.
– Não é que você está certo mesmo.
Miserável, viu… passou de um já não está
mais em jejum.
– Mas quer saber de uma coisa, gostei… vou
pegar o Joaquim agora mesmo.
O portuga corre então para a casa de
Joaquim, chegando lá todo ansioso e repete a
mesma pergunta a Joaquim:
– Joaquim me responda quantos pães você
come em jejum de manhã?
Joaquim então todo confuso diz:
– Orais bolais Manoel, eu acho que não sei.
– Deixe de bobagem, Joaquim, mas é claro
que tu sabes sim, vamos diga!
– Está bem Manoel, são quatro pães.
Manoel então fica quase um minuto calado,
todo sem graça e diz:
– Orra Joaquim…
– O que foi Manoel?
– Se tu falasse oito eu lhe tinha uma resposta
daquelas.
oOo
Acessar: www.r2cpress.com.br