O documento resume notícias de final de ano de um jornal virtual, incluindo frases do Papa Francisco sobre o Natal e reflexões sobre a data de nascimento de Jesus.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 603 an 21 dezembro.edição natal
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 603– ANO XIII Nº 22 – 21 de dezembro de 2016
EDIÇÃO DE FINAL DE ANO
Mais um ano chega ao fim e o nosso jornalzinho mais uma vez cumpriu o
propósito maior de, através da informação, juntar as pessoas, contribuindo para a
sua reflexão com vistas a enfrentar os obstáculos da vida. 2017 se aproxima e
novas esperanças vão nos dar forças para continuarmos sendo úteis aos nossos
semelhantes, cultivando a disciplina, a hierarquia e o respeito, tríduo fundamental
ao crescimento de uma sociedade justa e salutar. Feliz Natal e um Ano Novo dos
nossos sonhos (OS EDITORES)
2. 10 FRASES DO PAPA FRANCISCO SOBRE O NATAL
O Natal está chegando e é tempo de refletir
sobre o grande presente que a humanidade
ganhou naquela noite.
O Natal está se aproximando e, mais do que
pensar em compras, presentes, enfeites e
banquetes, é momento de refletir sobre
aquele raio de luz que entrou no mundo
naquela noite, o amor de Deus transformado
em menino.
Que tal viver mais intensamente o Natal e,
nos cartões entregues a amigos e parentes,
unir aos votos de boas festas belas frases que
falem sobre o sentido mais profundo desse
dia especial? Para isso, o blog Frases e
Mensagens separou dez frases do papa
Francisco sobre o Natal. Confira:
1. “Em Jesus manifestou-se a graça, a
misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor
feito carne. Não se trata apenas de um mestre
de sabedoria, nem de um ideal para o qual
tendemos e do qual sabemos estar
inexoravelmente distantes, mas é o sentido da
vida e da história que pôs a sua tenda no
meio de nós.” (Homilia no Natal de 2013)
2. “Sois imenso, e fizestes-vos pequenino;
sois rico, e fizestes-vos pobre; sois
onipotente, e fizestes-vos frágil.” (Homilia no
Natal de 2013)
3. “A primeira coisa que o Natal nos chama
a fazer é isto: dar glória a Deus, porque Ele
é bom, é fiel, é misericordioso. Neste dia,
desejo a todos que possam reconhecer o
verdadeiro rosto de Deus, o Pai que nos deu
Jesus. Desejo a todos que possam sentir que
Deus está perto, possam estar na sua
presença, amá-lo, adorá-lo.” (Mensagem Urbi
et Orbi de 2013)
4. “O dom precioso do Natal é a paz, e
Cristo é a nossa paz verdadeira. Cristo bate à
porta dos nossos corações para nos conceder
a paz, a paz da alma. Abramos as portas a
Cristo!” (Angelus, 21 de dezembro de 2014)
5. “A mensagem que todos esperavam, que
todos procuravam nas profundezas da própria
alma, não era mais do que a ternura de Deus:
Deus que nos fixa com olhos cheios de afeto,
que aceita a nossa miséria, Deus enamorado
da nossa pequenez.” (Homilia no Natal de
2014)
6. “Como acolhemos a ternura de Deus?
Deixo-me alcançar por Ele, deixo-me abraçar,
ou impeço-lhe de se aproximar? ‘Oh não, eu
procuro o Senhor!’ – poderíamos replicar.
Porém a coisa mais importante não é procurá-
Lo, mas deixar que seja Ele a procurar-me, a
encontrar-me e a cobrir-me amorosamente
das suas carícias. Esta é a pergunta que o
Menino nos coloca com a sua mera presença:
permito a Deus que me queira bem?” (Homilia
no Natal de 2014)
7. “Jesus Menino. Penso em todas as
crianças assassinadas e maltratadas hoje,
seja naquelas que o são antes de ver a luz,
privadas do amor generoso dos seus pais e
sepultadas no egoísmo de uma cultura que
não ama a vida; seja nas crianças
desalojadas devido às guerras e
perseguições, abusadas e exploradas sob os
nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice;
seja ainda nas crianças massacradas nos
bombardeamentos, inclusive onde o Filho de
Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio
impotente grita sob a espada de tantos
Herodes. Sobre o seu sangue, estende-se
hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo.
Verdadeiramente há tantas lágrimas neste
Natal que se juntam às lágrimas de Jesus
Menino!” (Mensagem Urbi et Orbi de 2014)
8. “Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo
muda. O Salvador do mundo vem para se
tornar participante da nossa natureza
humana: já não estamos sós e abandonados.”
(Homilia no Natal de 2015)
9. “Se tomarmos o Menino nos nossos
braços e nos deixarmos abraçar por Ele, nos
dará a paz do coração que jamais terá fim.”
(Homilia no Natal de 2015)
10. “Juntamente com os pastores,
prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos
a Bondade de Deus feita carne e deixemos
que lágrimas de arrependimento inundem os
nossos olhos e lavem o nosso coração. Disto
todos temos necessidade.” (Mensagem Urbi
et Orbi de 2015)
Por Equipe Frases e Mensagens
3. JESUS NASCEU EM OUTUBRO OU DEZEMBRO?
http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/
O calendário que hoje usamos foi formulado
no século XVI a pedido do Papa Gregório XIII.
Esta foi uma tarefa monumental, que exigiu
muitos cálculos, pesquisas históricas e anos
de paciente trabalho que envolveu dezenas
de pessoas. Ao terminar a confecção do
nosso calendário gregoriano percebeu-se um
pequeno erro, o que é compreensível uma
vez que ao lidar com diferentes calendários
de diferentes épocas, é muito fácil cometer
erros de ordem cronológica. Contudo, era
tarde demais para fazer qualquer mudança.
Não compensava descartar todo aquele
trabalho dedicado e monstruoso por causa de
poucos anos de diferença.
Deus deu o melhor: Seu único Filho.
É por esta razão que a data do nascimento
de Cristo é colocada pela maioria dos
historiadores, em outubro do ano 5 a.C.,
data esta que conta também com a
confirmação das profecias. Hoje celebramos
simbolicamente o Natal em 25 de dezembro,
mas esta não é com certeza a data que Cristo
nasceu. Dezembro é estação de inverno no
hemisfério norte, onde não encontraríamos
nenhum pastor cuidando do rebanho ao ar
livre como descreve o relato bíblico, e época
também em que o Imperador não exigiria que
houvesse um censo que obrigasse as
pessoas a viajarem em pleno inverno.
Contudo, não é errado celebrar o Natal em 25
de dezembro ou em qualquer outro dia. Na
verdade, poderíamos e deveríamos celebrar e
viver o espírito do Natal todos os dias do ano.
Sobre a data da morte de Herodes temos que
primeiramente entender que Herodes não era
um nome, mas um título de uma dinastia de
governantes edumeus, forçados a aceitar o
judaísmo pelo governo dos Macabeus. O título
de “Herodes” significava para os judeus, o
mesmo que “César” significava para os
romanos. Todos os Herodes foram nomeados
pelos imperadores romanos, e a eles deviam
sua autoridade. Herodes o “Grande”, foi o rei
que mandou matar as crianças de Belém, o
qual morreu no início do ano 4 a.C. Ao morrer,
deixou com seus filhos o governo da Palestina
dividido da seguinte maneira:
– Herodes Arquelau reinou na Judéia de 4
a.C. – 6 d.C.
– Herodes Antipas reinou na Galiléia de 4 a.C.
– 39 d.C.
– Herodes Felipe reinou no nordeste da
Palestina de 4 a.C. – 3334 d.C.
Houve muitos outros Herodes, mas estes
foram os principais. Todos estes dados
históricos podem ser encontrados nos bons
livros de História Antiga, ou nas obras de
Flávio Josefo, um historiador que viveu no
século I d.C. É motivo de grande alegria ver
que vocês estão desejosos de possuir um
maior poder espiritual. Deus nos promete
saciar a nossa sede de Sua justiça, de Seu
amor e da Sua pessoa. Ele nos promete
encher o vazio do nosso coração e colocar
significado em nossa vida.
Seja feliz!
J.Washington
ORGANIZA O NATAL
Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se
compõe de 10 meses; imperfeitamente
embora, o resto é Natal. É possível que, com
o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de
Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E
não parece absurdo imaginar que, pelo
desenvolvimento da linha, e pela melhoria do
homem, o ano inteiro se converta em Natal,
abolindo-se a era civil, com suas obrigações
enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos
felicidades ininterruptamente, de manhã à
noite, de uma rua a outra, de continente a
continente, de cortina de ferro à cortina de
nylon — sem cortinas. Governo e oposição,
neutros, super e subdesenvolvidos,
marcianos, bichos, plantas entrarão em
regime de fraternidade. Os objetos se
impregnarão de espírito natalino, e veremos o
desenho animado, reino da crueldade,
4. transposto para o reino do amor: a máquina
de lavar roupa abraçada ao flamboyant,
núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o
sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-
realismo, justificado espiritualmente, será uma
chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão
repartidos por si mesmos entre nossos
irmãos, isto é, com todos os viventes e
elementos da terra, água, ar e alma. Não
haverá mais cartas de cobrança, de
descompostura nem de suicídio. O correio só
transportará correspondência gentil, de
preferência postais de Chagall, em que noivos
e burrinhos circulam na atmosfera, pastando
flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará
a serviço do entendimento afetuoso. A crítica
de arte se dissolverá jovialmente, a menos
que prefira tomar a forma de um sininho
cristalino, a badalar sem erudição nem
pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume
das moitas antes do amanhecer, despojando-
se do uso do som. Para que livros?
perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a
terra impressa com as tintas do sol e das
galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual
Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e
divertimentos musicais serão arquivados, sem
humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão
suavemente classes armadas e semi-
armadas, repartições arrecadadoras, polícia e
fiscais de toda espécie. Uma palavra será
descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para
constituir o sentido natural da vida, sob a
jurisdição desses incansáveis trabalhadores,
que são os lírios do campo. Salário de cada
um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas
de conciliação nem tribunais de justiça, pois
tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas
que o guardavam, e que passarão a depósito
de doces, para visitas. Haverá dois jardins
para cada habitante, um exterior, outro
interior, comunicando-se por um atalho
invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e
o homem compreenderá a existência da noite,
como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente
pelas crianças, e elas farão o que bem
entenderem das restantes instituições
caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se
transformassem em realidade.
Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço",
Livraria José Olympio Editora - Rio de
Janeiro, 1972, pág. 52.
MAMÃE NOEL
Martha Medeiros
Sabe por que Papai Noel não existe? Porque
é homem. Dá para acreditar que um homem
vai se preocupar em escolher o presente de
cada pessoa da família, ele que nem compra
as próprias meias? Que vai carregar nas
costas um saco pesadíssimo, ele que reclama
até para colocar o lixo no corredor? Que
toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele
que só abandonou o marrom depois que
conheceu o azul-marinho? Que andaria num
trenó puxado por renas, sem ar-condicionado,
direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o
mico de descer por uma chaminé para
receber em troca o sorriso das criancinhas?
Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana
Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.
Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem
sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda,
quem conhece o nome de todas as Chiquititas,
quem merecia ser sócia-majoritária da
Superfestas? Não é o bom velhinho.
Quem coloca guirlandas nas portas, velas
perfumadas nos castiçais, arranjos e flores
vermelhas pela casa? Quem monta a árvore
de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e
luzinhas, e deixando tudo combinando com o
sofá e os tapetes? E quem desmonta essa
parafernália toda no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de
Reis. Quem enche a geladeira de cerveja,
coca-cola e champanhe? Quem providencia o
peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as
5. castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os
guardanapinhos decorados, os cálices
lavadinhos, a toalha bem passada e ainda
lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para
o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador
de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem
compra o presente do amigo-secreto do
escritório do Papai Noel? Deveria ser o
próprio, tão magnânimo, mas ele não tem
tempo para essas coisas. Anda muito
requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e
pirulitos, bem acomodado em seu trono no
shopping, quem entra em todas as lojas,
pesquisa todos os preços, carrega sacolas,
confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos
cunhados, dos irmãos, entra no cheque
especial, deixa o carro no sol e chega em
casa sofrendo porque comprou os mesmos
presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse megaevento
chamado Natal existe alguém em quem todos
deveriam acreditar mais.
POEMA DA SEMANA
NOITE DE NATAL
Nenita Madeiro Campos
Sinos repicam muito docemente,
Nas suntuosas capelas, nas ermidas,
Das cidades, províncias, vilarejos.
E a humanidade inteira, com arpejo,
Faz elevar suas preces comovidas,
Ao Deus dos Deuses! Ao Pai tão clemente!
É hora de orações. JESUS. O que se faz?
Todos caminham aos pés dos altares,
Em êxtases latentes, singulares,
Para suplicar-lhe um pouco de Paz!
Cada um dentro de si sente nascer
Um estado de coisas diferentes.
Ao ungir-se do que tudo no viver
São males e tristezas tão frequentes!
Que tudo é nada no passar dos tempos
Que ao pó da terra todos voltarão,
Para que invejas tantas e tormentos,
E irrefutáveis maldades, então?
Qual nada? A humanidade é irreverente
Não faz o bem e só pensa no mal.
E não sei por que assim, pois, francamente
Eu não acho isto um fato natural!
E gostaria de ser bem melhor
Para merecer mais do que mereço.
E para dar mais do que sempre dou.
E, quando o véu das minhas preces desce,
Aos pés de Deus, suplicando-lhe estou
Paz para a Humanidade, meu Senhor!
FELIZ NATAL
A PIADA DA SEMANA
João era um menino pobre que mandou uma
carta para Papai Noel. Assim que a carta
chegou ao correio, os funcionários, sem terem
para quem mandar a carta, resolveram abri-la.
Nela, João dizia que não queria presentes e
sim R$ 200,00 para comprar remédios para
sua mãezinha que estava muito doente. Disse
também que era pobre, porém trabalhador, e
que tinha sido um bom menino durante o ano.
O pessoal do correio, sensibilizado com
tamanha pureza, fez uma vaquinha e, cata
daqui, pede de lá, angariou R$ 100,00, que
foram enviados a João em nome de Papai
Noel. Passado algum tempo, eis que chega
outra carta de João para Papai Noel. A carta
dizia: "Caro Papai Noel, muito obrigado pelo
dinheiro que o senhor me mandou. Minha
mãe já está melhor e manda agradecer.
Gostaria apenas de lhe pedir um favor: da
próxima vez que o senhor mandar dinheiro
para mim, entregue diretamente no meu
endereço, pois aqueles filhos da mãe do
correio passaram a mão em metade da minha
grana!”.
PS. Entramos de férias. Até final de janeiro, prezados leitores.
oOo
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