O documento discute como se sentir amado requer mais do que palavras e gestos, mas sim ações que demonstrem interesse real pela vida do outro, como lembrar de detalhes do passado e oferecer apoio emocional. Também aborda a importância do perdão mútuo e de se sentir aceito e compreendido.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
564 an 22 março 2016.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 564 – ANO XII Nº 31 – 22 de março de 2016
SENTIR-SE AMADO
Martha Medeiros
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto
encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram
isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-
se amado é uma coisa, sentir-se amado é
outra, uma diferença de milhas, um espaço
enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que
beijos, sexo e verbalização, apesar de não
sonharmos com outra coisa: se o cara beija,
transa e diz que me ama, tenha a santa
paciência, vou querer que ele faça pacto de
sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem
de nada que se possa ver e tocar. É um pacto
silencioso que tem a força de manter as
coisas enraizadas, um pacto de eternidade,
mesmo que o destino um dia venha a dividir o
caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem
interesse real na sua vida, que zela pela sua
felicidade, que se preocupa quando as coisas
não estão dando certo, que sugere caminhos
para melhorar, que coloca-se a postos para
ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em
você, caso você esteja delirando. "Não seja
tão severa consigo mesma, relaxe um pouco.
Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de
coisas que você contou dois anos atrás, é vê-
la tentar reconciliar você com seu pai, é ver
como ela fica triste quando você está triste e
como sorri com delicadeza quando diz que
você está fazendo uma tempestade em copo
d´água. "Lembra que quando eu passei por
isso você disse que eu estava dramatizando?
Então, chegou sua vez de simplificar as
coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um
ao outro e que não transformam a mágoa em
munição na hora da discussão. Sente-se
amado aquele que se sente aceito, que se
sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-
se amado aquele que tem sua solidão
respeitada, aquele que sabe que não existe
assunto proibido, que tudo pode ser dito e
compreendido. Sente-se amado quem se
sente seguro para ser exatamente como é,
sem inventar um personagem para a relação,
pois personagem nenhum se sustenta muito
tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas
suspira; quem não levanta a voz, mas fala;
quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
O POVO NAS RUAS
Luiz Ferreira da Silva
Domingo, 13 e março, fez gosto de ver
milhões nas ruas querendo um outro Brasil.
Não este contaminado com a corrupção dos maus
políticos e gerenciado por pessoas despreparadas.
2. Mas um outro compatível com seus impostos que
o torna a oitava economia do mundo.
Sim, com toda essa dinheirama, não é
possível tanta incompetência, levando o pais ao
caos, comprometendo o futuro de várias gerações.
Todos nós devemos estar felizes,
sobretudo por ter sido uma passeata sem
comando político, sem a máxima de maria vai
com as outras, como acontecia. Não; pessoas
que se juntam pela mesma causa e sem
fanatismo político.
Esse fato deve encucar o PT, que
sempre acreditou no seu poder de levar as
massas para as ruas e tão somente eles
seriam capazes. Esse mito acabou.
Agora, o que vai acontecer daqui para
frente não se sabe, mas uma coisa é
inegável: ressurgiu a esperança.
Não vai ser mais possível a nossa
omissão aos desmandos da maioria dos
políticos – corrupção, nepotismo, sinecuras,
malandragens e gerentes incompetentes, com
um custo estratosférico que nenhuma
sociedade pode aguentar.
Imaginemos 5.570 municípios com
Prefeitos, Vereadores, parentes, aderentes,
sugando o dinheiro público, ou com má fé ou
por incompetência administrativa, incluindo
obras desnecessárias e a falta de
planejamento!
Mas isso não acontece só no Legislativo.
No Executivo e, com aspectos diferencias, no
Judiciário, também. É um pool de Instituições
pesadas, caras e pouco produtivas. São ralos
que já não podem ficar mais abertos, razão
fundamental das injustiças e da miséria de
milhões de brasileiros, tapeados pelas bolsas
e pelas cotas.
Não se aguenta mais. A solução? O
povo nas ruas. E vamos que vamos, gente!
A GORJETA É LIVRE
Luís Fernando Verissimo
Confesso que sou um constrangido diante
do garçom, qualquer garçom. Se for garção,
então, é pior. Garçom é uma coisa pouco
natural. Uma coisa antiga. Aquele homem ali, de
gravatinha, nos servindo. As vezes com idade
bastante para ser nosso pai...
É embaraçoso, para ele e para nós. A
gorjeta voluntária é uma espécie de taxa-
vexame que você paga ao garçom por ainda
existir. Um subomo para ele esquecer tudo e
você aplacar sua consciência. É como dizer
"eu sei, eu mesmo devia me levantar e ir à
cozinha buscar meu prato como mamãe me
ensinou, sou uma besta, o mundo é injusto,
toma aí para uma cervejinha". Quanto mais
servil o garçom, mais você se constrange e
maior a gorjeta. É o remorso. Ou a
consciência social, que é a mesma coisa.
A gorjeta obrigatória desobriga as duas
partes, o garçom de babar no seu pescoço e
você de ter remorso. Mas também leva a
exageros, como a desatenção completa do
garçom pelo mundo em geral e pela sua mesa
em particular. Quer dizer, somos pela
igualdade universal, o fim do servilismo e a
fraternidade entre os homens, mas olha o
serviço, pô!
E quem nunca teve que passar pelo
vexame de atrair a atenção de um garçom
que insiste em não olhar para cá? É dos
piores momentos da humanidade.
Você levanta o braço para um aceno, o
garçom não olha e você tem que improvisar:
passa a mão no cabelo, coça a nuca, finge
que está espantando uma mosca ou que viu
um conhecido lá no fundo. "Oi, tudo certinho?"
Tenta outra vez, o garçom continua não
olhando, e é outro conhecido que você
descobre no restaurante. Até que:
— Qual é?
— Qual é o que, cavalheiro?
— É a terceira vez que você abana para
a minha mulher e ela jura que nunca viu você
na vida.
— Sua mulher? Não, não, por amor de
Deus, eu estava espantando uma mosca.
— Tou sabendo. Que não aconteça
outra vez.
— Pode deixar. E me faça um favor. Na
volta para a sua mesa, diga ao garçom que
preciso falar com ele. É urgente. Espero ele
aqui mesmo, mais ou menos a esta hora, com
o braço levantado que é para ele me
3. identificar. Diz para ele trazer a nota. A nota.
Ele compreenderá.
Pior é quando você chama e ele não ouve.
Você tenta o tom jovial — "ó com andante" —
depois o falso íntimo — "meu chapinha!" —
depois o formal com alguma autoridade — "quer
fazer o favor?" — e finalmente a linguagem
internacional do "psiu!". Se tudo falhar, atira um
garfo na cabeça dele.
Mas tem que pagar a gorjeta, está
incluída.
E o maitre! O maitre é o terror. O maitre
foi garçom, já passou por tudo que um
garçom passa, e hoje é um ressentido no
poder. Trata os garçons como uma
subespécie e você como um garçom. Não sei
se sou só eu, mas sempre tenho a impressão
de que o mattre desaprova o meu pedido, o
vinho que escolhi, o jeito que pego na faca e o
tom dos meus sapatos. E também não está
muito entusiasmado com a minha existência.
— Mesa para quantos?
— Do-dois... Se o senhor não se
importar. Mas se preferir, eu vou embora. E
desculpe qualquer coisa!
Na primeira vez em que pedi ostras num
restaurante em Paris, conta ele só para dizer
que já esteve em Paris, encarei o maitre
pronto para exorcizar de uma vez todos os
meus terrores. Se conseguisse enfrentar um
maitre de Montparnasse, na língua dele (cada
vez que eu falo francês, Racine morre mais
um pouco), estaria salvo. Olhei o maitre nos
olhos e disse, a voz firme como a saúde do
Pompidou, que estava à morte na ocasião:
— Dês huitres.
— Monsieur!
— Dês huitres — repeti, já pensando em
abandonar a ideia, a mesa e a cidade.
— Sim, monsieur, mas de qualidade?
Que número?
Ele me mostrou o cardápio. Havia 17
categorias diferentes de ostras, e cada
categoria tinha vários números,
correspondentes ao tamanho.
— A claire número 3, evidentemente —
disse eu, dando a entender que um bom
maitre veria na minha cara que eu era um
homem de claire número 3.
Mais tarde, consumidas as ostras, ele
trouxe uma tigela de prata com água morna e
uma rodela de limão. E ficou por perto, na
certa antecipando que eu beberia a água em
vez de lavar os dedos. Mas não lhe dei esse
prazer.
O diabo é que depois disso, em qualquer
restaurante do mundo em que entro, noto um
brilho de divertido reconhecimento nos olhos
do maitre. Ah, esse é o tal das ostras em
Paris... Uma alucinação, claro. É o terror.
Sempre dou gorjeta para o garçom,
apesar do constrangimento. Mas para o
maitre nunca. Conheço os meus inimigos.
TABACARIA
Fernando Pessoa
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos
do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada
constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os
pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa,
desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das
pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo
pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a
verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para
morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa
e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma
partida apitada
4. De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um
ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e
achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa
real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como
coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo
fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
FRASES DE SÓCRATES
Uma vez igualadas aos homens, as mulheres
se tornam seus superiores.
Quatro características deve ter um juiz: ouvir
cortesmente, responder sabiamente, ponderar
prudentemente e decidir imparcialmente.
Em qualquer circunstância, case-se. Se você
conseguir uma boa esposa, você será feliz.
Se conseguir uma má, você se tornará um
filósofo... o que é bom para qualquer homem.
O amor é filho de dois deuses, a carência e a
astúcia.
A raiva é danosa para todo mundo, porém ela
é mais danosa ainda para o homem que a
sente.
Tenho uma qualidade que me salva; não coro
de aprender e a todos interrogo
constantemente.
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o
Universo de Deus.
Alcançar o sucesso pelos próprios méritos.
Vitoriosos os que assim procedem.
Em qualquer direção que percorras a alma,
nunca tropeçarás em seus limites.
Todos os homens têm manias: uns gostam de
cavalos; outros de cães; outros querem ouro,
outros, honraria. Quanto a mim, nenhuma dessas
coisas me atrai. Mas tenho paixão por amigos.
Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu
apenas posso fazê-los pensar.
A vida que não passamos em revista não vale
a pena viver.
A eloquência é a arte de aumentar as coisas
pequenas e diminuir as grandes.
Chamo de preguiçoso o homem que podia
estar melhor empregado.
Todo o meu saber consiste em saber que
nada sei.
A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.
É melhor fazer pouco e bem, do que muito e
mal.
A verdade não está com os homens, mas
entre os homens.
O meio mais simples, rápido e garantido de se
tornar conhecido como uma pessoa virtuosa é
trabalhar a si mesmo, a fim de ser realmente
virtuoso. Examine cada uma das virtudes, e
verá que elas só são alcançadas pelo trabalho
e pelo exercício das mesmas.
Sob a direção de um forte general, não
haverá jamais soldados fracos.
Em qualquer circunstância, case-se. Se você
conseguir uma boa esposa, você será feliz.
Se conseguir uma má, você se tornará um
filósofo... o que é bom para qualquer homem.
MITO OU VERDADE: LAVAR OU NÃO A CABEÇA APÓS O PARTO?
Bárbara Monteiro
Muitas vezes, a ciência não consegue
comprovar os dizeres populares que parecem
banais, mas é fácil perceber que algumas
pessoas acreditam piamente. Percebe-se tal
diferença de opiniões, por exemplo, nos casos
em que mulheres não lavam a cabeça após o
parto: mito para grande parte das pessoas e
verdade para muitos. É típico encontrar
pessoas que dizem ser contrárias ao ato de
lavar a cabeça após dar a luz. Para Wanda
Caetano Néspola, não lavar a cabeça após o
nascimento da criança deveria ser regra.
Segundo ela, “quando tive meus dois netos
não deixei que minhas filhas lavassem a
cabeça. Minha mãe dizia que não era bom”.
5. Quando perguntada sobre o que poderia
acontecer com as mulheres que se
submetessem a lavar a cabeça, a dona de
casa de 68 anos respondeu: “Ouvia dizer que
o sangue da gravidez poderia subir para a
cabeça, causando muita dor de cabeça,
vômito e até enlouquecia a mulher em alguns
casos. Melhor não lavar para não correr
riscos”.
Por outro lado, o médico Valmor Theobaldo
Takahashi Muller, formado pela Faculdade
Evangélica de Curitiba, afirma que o fato, não
tem um fundamento. Para explicar a crença, o
médico acredita que há cerca de 50 anos ou
mais, o xampu não era tão acessível para a
maioria da população, que utilizava sabão em
pedra, feito com soda cáustica para lavar a
cabeça. “Isso podia causar enjôo e vômito na
gestante, que estava anêmica e hipotensa
devido à perda de sangue no parto”, afirma o
médico.
Mesmo com explicações científicas que
negam malefícios no ato de lavar a cabeça
após o parto, Dona Wanda vai continuar
alertando as futuras gerações de sua família
sobre tais riscos. Para muitas pessoas como
ela, afirmações clínicas e científicas não as
convencem.
A PIADA DA SEMANA
Loja de Maridos
Foi inaugurada em Nova Iorque a novíssima
Loja de Maridos, uma nova e incrível loja,
onde as damas vão escolher um marido. Na
entrada, as clientes recebem instruções de
como a loja funciona:
Você pode visitar a loja apenas uma vez. São
seis andares e os atributos dos maridos à
venda melhoram à medida que você sobe os
andares. Mas há uma restrição: pode comprar
o marido de sua escolha em um andar ou
subir mais um. Mas não pode descer, a não
ser para sair da loja, para a rua.
Assim, uma dama foi até a loja para escolher
um marido.
No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons
empregos.
Não se contentando, subiu mais um andar. No
segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons
empregos e gostam de crianças.
No terceiro andar, o aviso dizia:
Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos
empregos, gostam de crianças e são todos
bonitões.
- Uau! -, ela disse, mas foi tentada e subiu
mais um andar.
No andar seguinte, o aviso:
Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos
empregos, gostam de crianças, são bonitos e
gostam de ajudar nos trabalhos domésticos.
- Ai, meu Deus -, disse a mulher, mas
continuou subindo.
No andar seguinte, o aviso:
Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos
empregos, gostam de crianças, são bonitões,
gostam de ajudar nos trabalhos domésticos, e
ainda são extremamente românticos.
Ela insistiu, subiu até o sexto andar e
encontrou o seguinte aviso:
Andar 6 - Você é a visitante número
31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda aqui. Este
andar existe apenas para provar que as
mulheres são impossíveis de agradar.
Obrigado por visitar a Loja de Maridos.
oOo
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