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AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 488 – ANO XI Nº 02 – 13 de agosto de 2014
GRANDE HERÓI
Ao meu pai e aos pais de todo o mundo.
Nenita Madeiro Campos.
Vendo este velho de corpo alquebrado,
De andar trêmulo e semblante apagado
Pela borrasca que do tempo cai.
Eu vejo o espelho de grande labuta,
Um homem de trabalho e insana luta,
Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai!
Quando criança, de faces louçãs,
Sem conhecer do mundo os amanhãs,
E, da Vida, sequer, um dos seus "ai".
Batalhando por mim, com imensa ânsia,
Para nada faltar em minha infância.
Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai !
Adolescente, no esplendor da idade,
No alvorecer da minha mocidade
A era feliz, que, com saudade, sai...
A me dar disciplina e educação,
E a chave do viver, minha instrução
Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai!
Hoje, o que tenho, reconheço, sim
Que tudo...tudo...só foi dado a mim
Por quem em busca da velhice vai.
E, neste dia, a viva gratidão
De quem lhe diz de todo o coração
MUITO OBRIGADO, meu querido pai!
A DURA REALIDADE!
Aix Canto Pereira
(30-07-2014)
Qualquer dado estatístico,
Sem ser vivido em sua essência,
Ou, ainda, coletado de maneira
Apenas mecânica -
Simplesmente preenchendo espaços vazios
De um questionário formal -,
Deixará de ter um significado real
De situações e circunstâncias
Que se desejem conhecer.
Ainda ontem, vi e ouvi comentários
Dos lábios “virginais” do ministro do STF,
Que se dizia preocupado
Com o decréscimo do número
De “eleitores jovens” em nosso Brasil.
São eles, hoje, em torno de 753 mil eleitores,
O que significa um decréscimo de 31,4%
Em relação à última pesquisa
Feita em 2010 pelo STF.
Ao entrar hoje em um Metrô aqui do Rio,
Sentou-se, ao meu lado,
Uma jovem nos seus 20 anos.
Um pequeno tempo se passou
E me senti encorajado
A fazer a ela uma pergunta.
Indaguei de forma jeitosa,
Para não parecer alguma investida,
Com desejos inconfessáveis.
“Posso fazer uma pergunta”, indaguei cuidadoso;
Pode, respondeu-me ela.
“Em quem vocês, jovens, pensam em votar?"
Respondeu-me, sem pestanejar:
“Não sei e nem nunca isto me interessou”;
Fiquei espantado, e deveras impactado,
Assaz impactado,
Como se tivesse levado um soco
Em meu peito senilizado.
Também, sem cerimônias, disse para ela:
“Sabe, li em algum lugar o seguinte:
Se você não se interessar por política,
Creia que alguém irá se interessar”.
Ela, calada me ouviu e calada ficou,
Voltando os seus jovens olhos
Para o seu “tablet” de última geração,
Encerrando por ali o nosso curto,
Mas, para mim, significativo diálogo.
Mais algumas estações, e do vagão me retirei,
Tonto, passos trôpegos e cambaleantes,
Deixando o vagão com a minha cabeça
aturdida.
Mais adiante, me dirigindo para um
compromisso,
Tomei o elevador de um edifício,
E lá estavam três pessoas que entre si dialogavam.
Mais uma vez, fiquei pasmo
Com o nível do vocabulário,
E da natureza da conversa também.
Saí do elevador mais tonto ainda,
Com as seguintes perguntas para mim
mesmo:
Qual será o destino deste Brasil meu?
Que destino me estará reservado
Em outubro próximo,
Nas mãos desta massa “ignara”
Pelo País espalhada???
Pensei: eles decidirão o meu futuro,
Decidirão sobre a minha segurança,
Sobre a preservação
De tudo aquilo que, com esforço, construí;
Decidirão sobre o meu direito de “ir e vir”,
Nos momentos que bem desejar!!!
Na minha alienação cidadã,
Estou transferindo, ostensivamente,
Para esta mesma massa,
Grande parte do meu direito de “escolher”
O “cara” que norteará os rumos desta nação.
Esta massa - cujos 31,3% não têm
O “fundamental completo”
Cujos 12,9% sabem ler e escrever,
Sem saber interpretar ou entender
O que leem ou o que possam escrever,
E cujos 4,8% têm o superior completo -,
Definirá, sem cerimônias, o meu destino,
Atendendo ela aos apelos marqueteiros
Dos “políticos” aproveitadores.
Esta massa fará com que
Se perpetuem no poder
Os corruptos e corruptores dela mesma.
Perguntei-me ainda:
Onde se encontram os homens de bom senso,
Os cultos e educados que foram
Por instituições de ensino outrora respeitáveis?
Onde eles se encontram???
Estarão eles insensíveis a tal situação,
Desconhecendo-a, ou então
Esperando que o “barco” comece a afundar
Para as tomadas corretivas de decisão???
O que estamos nós fazendo,
Nós que compomos também esta massa,
Embora um pouco mais esclarecida,
Que não desenvolvemos ações preventivas,
Ações esclarecedoras
Que venham mitigar problemas
Que poderão ser graves para todos nós???
Onde estão os líderes religiosos,
De todas as denominações conhecidas,
Que poderiam muito bem,
De suas respeitáveis tribunas eclesiais,
Esclarecer e orientar a massa
Para o nível de responsabilidade
De um momento,
Cujas consequências perdurarão por anos,
E com efeitos multiplicadores
Por tantos outros mais ainda???
Frequentamos as nossas casas religiosas,
Com as mesmas vestimentas
Que usamos em nosso dia a dia de vida,
O que equivale a dizer
Que as frequentamos como “cidadãos”,
Com direitos inalienáveis,
Garantidos, pelo menos até agora,
Por um “estatuto social”
Acordado entre nós.
Não estou aqui querendo dizer
Que saiamos às ruas,
Com os nossos livros religiosos em punho,
Alardeando princípios
Que deveriam ser cultivados diuturnamente,
Mas que estimulássemos, sim, reflexões,
Conversas e diálogos simples sobre o assunto,
Ao invés de discussões e observações estéreis
Sobre as novelas e programas
Que violentam a mais grosseira
Sensibilidade humana.
Não se precisará ser um líder formal,
Para esclarecer e contribuir,
De modo que a nossa capacidade de pensar
Melhore gradativamente.
Ao sair do vagão do Metrô,
Lancei, antes, para a jovem moça um olhar,
No que ela respondeu com um sorriso
Que assim decodifiquei:
“Lá vai um mancebo senilizado,
Que não entende das minhas,
Das nossas coisas,
Com cujos rumos pouco me importo”.
Mais adiante ainda, recebi,
Das mãos de uma jovem “terceirizada”,
Um jornal em que encontrei
Uma frase supimpa, de uma personalidade
Que se diz, nas grandes mídias, ínclita:
“Se juntar todos eles,
Não dá uma pessoa
Tão honesta que nem eu”.
(do ex-presidente Lula,
comparando sua honestidade
com a dos membros da oposição).
Cambaleante ainda, e com o jornal nas mãos,
Tropecei em minhas próprias pernas,
Espatifando-me num chão imundo,
Encardido por parte dos 47,3%
Dos eleitores desta brava nação nossa!!!
ERROS HISTÓRICOS
Nireu Cavalcanti
Historiador e Professor da UFF
Se alguém ler com atenção e liberdade crítica,
buscando lógica em muitas narrativas
históricas consagradas e confrontá-las com
documentos primários referentes àquele fato
histórico, terá a surpresa de detectar casos de
conclusões absurdas, infundadas e, às vezes,
mero achismo do autor do primeiro texto que
deu origem a essas “teorias”.
Caso aquela “verdade histórica” seja abraçada
pelo mundo acadêmico, pela mídia e pelos
intelectuais em geral, aquele equívoco será
repetido intensamente, dourado e enriquecido por
novos adjetivos e superlativos, até virar dogma e
verdade ad aeternum.
Localizei equívocos na história do Brasil que
se arrastam há séculos, como, por exemplo,
os dois desses falsos históricos, que expus no
jornal O GLOBO.
O primeiro, relativo ao número de
acompanhantes da Família Real portuguesa,
em sua vinda para o Brasil ─ que
desembarcaram em Salvador e no Rio de
Janeiro ─, consagrado na história como tendo
sido de 15 a 20 mil pessoas. No entanto, os
documentos e depoimentos de
contemporâneos ao fato indicam que esse
número não chegou a 500 pessoas! Os
defensores desse equívoco agora mudaram
de estratégia e afirmam que o número inclui a
tripulação e guarnição dos navios. Continuam
mostrando que desconhecem a estrutura de
um navio de guerra, que tem acomodações
para a sua tripulação e militares. Além do
mais, escondem em seus argumentos
infundados que os navios que trouxeram a
Família Real voltaram para Lisboa, logo que
os franceses foram expulsos de seu território.
Os navios voltaram sem ninguém tripulando?
Esse absurdo histórico foi inventado por um
oficial inglês, Thomas O’ Neil, que confessa
não ter visto o embarque dos portugueses,
em Lisboa, mas fora informado pelo amigo
português. Escreveu essa mentira em seu
opúsculo A vinda da Família Real Portuguesa
para o Brasil. Essa é a fonte dos nossos
historiadores-repetidores dessas “verdades
históricas”!
Outro falso histórico é a Proclamação da
Independência do Brasil ter sido em 7 de
setembro de 1822, farsa montada pelo grupo
paulista, sob a liderança de José Bonifácio,
para anular o movimento do grupo do Rio de
Janeiro, realmente responsável pela
decretação da Independência, por Dom
Pedro, em 1o de agosto de 1822. Como
consta no Manifesto aos Brasileiros:
“Acordemos pois, Generosos Habitantes
deste Vasto e poderoso Império, está dado
o grande passo da Vossa Independência”
(...). Lideravam esse grupo José Clemente
Pereira, Joaquim Gonçalves Ledo, Januário
da Cunha Barbosa e Evaristo Ferreira da
Veiga, líderes que foram perseguidos pelos
irmãos Andrada após a volta de D. Pedro de
São Paulo.
Pois bem, nenhum historiador me contestou e
continuam os livros didáticos, as teses
acadêmicas e a grande mídia a repetir as
farsas dos 15 mil acompanhantes e da
Independência em 7 de setembro de 1822.
HISTÓRIA DA PROSTITUIÇÃO MEDIEVAL
Entre o dilema imposto pela rigidez religiosa e a violência sexual, a prostituição
medieval foi aceita, apesar do domínio católico nesse período histórico.
Apesar de ser considerada um pecado mortal,
a prostituição foi tolerada na Idade Média.
Na imagem, a representação das mulheres no inferno.*
A Idade Média foi um período histórico
marcado pelo domínio religioso da Igreja
católica na Europa Ocidental, criando rígidas
formas de condutas para as mulheres,
buscando garantir a manutenção de suas
virtudes femininas, como a virgindade, ao
mesmo tempo em que liberava em boas
medidas as práticas sexuais dos homens.
Dessa forma, apesar da rigidez religiosa, a
prostituição era tolerada dentro de alguns
parâmetros, para evitar que casos de
estupros se tornassem maiores do que já
eram. O sexo pago se tornava assim uma
válvula de escape da libido masculina.
No fim do Império Romano, os adeptos do
cristianismo enfrentavam a prostituição
através da conversão das mulheres. Segundo
Lujo Basserman, em seu livro História da
Prostituição – Uma Interpretação Cultural,
quando os cristãos conseguiam converter
uma cortesã romana em religiosa, os romanos
se vingavam matando uma cristã, ou mesmo
arrastando-as nuas pelas ruas antes de deixá-
las em uma casa de prostituição. Algumas
prostitutas viraram santas católicas como
Maria do Egito.
Um exemplo de tentativa de acabar com a
prostituição foi realizado por Luís IX, o São
Luís, que editou um decreto em 1254
expulsando as prostitutas das cidades e
aldeias francesas, confiscando ainda seus
bens. Os problemas que tal medida teria
causado podem ser imaginados ao se saber
que dois anos depois, em 1256, ele alterou a
ordem, determinando que as prostitutas
deveriam viver longe das pessoas e locais
honrados, confinando-as em locais
específicos nas periferias das cidades,
mostrando que era difícil eliminar a prática de
venda do corpo feminino.
O que os medievais apontavam como a
virtude das mulheres era o elemento
necessário para a realização de casamentos,
já que as mulheres eram consideradas
“públicas” ou “puras”. Muitas delas, depois do
estupro, caíam na prostituição. Entretanto,
houve a institucionalização da prática da
prostituição entre os séculos XIV e XV.
Segundo o historiador Jacques Rossiaud, em
seu livro A Prostituição na Idade Média, havia
quatro níveis de prostituição na França
medieval: as casas públicas (controladas pelo
Estado), os banhos, os bordéis particulares e
as meretrizes autônomas.
Além disso, a faixa etária das mulheres
indicavam as etapas pelas quais elas haviam
passado. Por volta dos 17 anos, as prostitutas
trabalhavam nas ruas, sendo que, depois dos
20, tornavam-se camareiras das casas de
banho, vendendo-se nestes locais para os
frequentadores. Por volta dos 28 anos,
tornavam-se pensionistas dos bordéis. Depois
dessa idade, quando a beleza da juventude
havia sido perdida, algumas prostitutas se
tornavam cafetinas em bordéis e algumas
poucas se casavam, sendo que a maioria se
retirava para conventos criados para acolher
as mulheres pecadoras e arrependidas.
* Créditos da imagem: Nickolay Stanev e
Shutterstock.com
Por Tales Pinto Graduado em História
Fonte:
http://www.brasilescola.com/historiag/histo
ria-prostituicao-medieval.htm
CURIOSIDADES
TAXÍMETRO
O TAXÍMETRO utilizado nos veículos de
aluguel foi inventado pelo médico francês
Jean Hermel, em 1558. Ele mediu o diâmetro
da roda traseira de um veículo. Com o fim de
verificar quantas voltas esta tinha dado, de
Amiens a Paris, tomou um contador decimal
construído, a seu pedido, por um relojoeiro. O
contador era movimentado por um gancho
que, preso a um dos raios da roda, fazia, a
cada volta desta, avançar um dente da
primeira roda do contador.
A COR DO LUTO
EM DIVERSOS países varia a cor do luto. No
Brasil, Japão e na Europa, usa-se preto, que
é a privação da luz. NA CHINA, o azul escuro.
NA SÍRIA, o azul celeste, cor do Céu, para
onde se deseja que os mortos vão. NA
ETIÓPIA, o cinza, cor em que se convertem
os cadáveres. NA ÍNDIA, o vermelho, que é a
cor do fogo, que consome os corpos. NO
EGITO, a cor da folha seca, que representa o
fim da vida, pois essa é a cor das plantas,
quando morrem.
CONSELHOS DE SAÚDE
MOISÉS MAIMÔNIDES, médico, filósofo e
teólogo judeu, dispôs algumas regras para
conservação da saúde. Entre elas, estão as
seguintes: Abandonar a mesa quando ainda
houver fome; nunca beber durante a refeição;
comer parcamente; nunca se deitar logo após
a refeição; e banhar-se uma vez por semana.
E dizia: “as bebidas alcoólicas são más para o
jovem, porém boas para o velho.”.
Fonte: Internet
A PIADA DA SEMANA
Uma mulher andava na beira de um rio quando
viu um sapo preso em uns galhos pedindo
socorro. Quando ela chegou perto, ele disse:
- Me salva que eu realizo 03 desejos, mas
tudo que eu der a você, seu marido ganhará
10 vezes mais.
Ela pensou um pouco, mas topou!
1º Desejo:
Mulher : Quero ser muuuito, mas muuuito rica.
Sapo: Ok, mas lembre-se que seu marido
será 10 vezes mais rico.
Mulher: Não tem importância, tudo que é meu
é dele, e tudo que é dele é meu .. E ela se
tornou muito rica. Ele muito mais...
2º Desejo:
Mulher : Quero ser muuuuito, mas muuuuito bonita.
Sapo: Ok, mas a mulherada vai cair em cima
do seu marido porque ele vai ser 10 vezes
mais bonito que você
Mulher : Não tem problema... E ela se tornou
rica e maravilhooooosa. Ele muito mais...
Enfim, o 3º desejo:
Mulher: Quero ter um enfartezinho bem
pequenininho. .. bem de leve... só um susto!
Sapo : (mudo)
"Nunca subestime a capacidade
administrativa de uma mulher!" o marido
morreu. Ela tá linda e dez vezes mais rica.
oOo
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488 an 13_agosto_2014.ok2 (1)

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 488 – ANO XI Nº 02 – 13 de agosto de 2014 GRANDE HERÓI Ao meu pai e aos pais de todo o mundo. Nenita Madeiro Campos. Vendo este velho de corpo alquebrado, De andar trêmulo e semblante apagado Pela borrasca que do tempo cai. Eu vejo o espelho de grande labuta, Um homem de trabalho e insana luta, Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai! Quando criança, de faces louçãs, Sem conhecer do mundo os amanhãs, E, da Vida, sequer, um dos seus "ai". Batalhando por mim, com imensa ânsia, Para nada faltar em minha infância. Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai ! Adolescente, no esplendor da idade, No alvorecer da minha mocidade A era feliz, que, com saudade, sai... A me dar disciplina e educação, E a chave do viver, minha instrução Eu vejo um grande herói. Vejo meu pai! Hoje, o que tenho, reconheço, sim Que tudo...tudo...só foi dado a mim Por quem em busca da velhice vai. E, neste dia, a viva gratidão De quem lhe diz de todo o coração MUITO OBRIGADO, meu querido pai! A DURA REALIDADE! Aix Canto Pereira (30-07-2014) Qualquer dado estatístico, Sem ser vivido em sua essência, Ou, ainda, coletado de maneira Apenas mecânica - Simplesmente preenchendo espaços vazios De um questionário formal -, Deixará de ter um significado real De situações e circunstâncias Que se desejem conhecer. Ainda ontem, vi e ouvi comentários Dos lábios “virginais” do ministro do STF, Que se dizia preocupado Com o decréscimo do número De “eleitores jovens” em nosso Brasil. São eles, hoje, em torno de 753 mil eleitores, O que significa um decréscimo de 31,4% Em relação à última pesquisa Feita em 2010 pelo STF. Ao entrar hoje em um Metrô aqui do Rio, Sentou-se, ao meu lado, Uma jovem nos seus 20 anos. Um pequeno tempo se passou E me senti encorajado A fazer a ela uma pergunta. Indaguei de forma jeitosa, Para não parecer alguma investida,
  • 2. Com desejos inconfessáveis. “Posso fazer uma pergunta”, indaguei cuidadoso; Pode, respondeu-me ela. “Em quem vocês, jovens, pensam em votar?" Respondeu-me, sem pestanejar: “Não sei e nem nunca isto me interessou”; Fiquei espantado, e deveras impactado, Assaz impactado, Como se tivesse levado um soco Em meu peito senilizado. Também, sem cerimônias, disse para ela: “Sabe, li em algum lugar o seguinte: Se você não se interessar por política, Creia que alguém irá se interessar”. Ela, calada me ouviu e calada ficou, Voltando os seus jovens olhos Para o seu “tablet” de última geração, Encerrando por ali o nosso curto, Mas, para mim, significativo diálogo. Mais algumas estações, e do vagão me retirei, Tonto, passos trôpegos e cambaleantes, Deixando o vagão com a minha cabeça aturdida. Mais adiante, me dirigindo para um compromisso, Tomei o elevador de um edifício, E lá estavam três pessoas que entre si dialogavam. Mais uma vez, fiquei pasmo Com o nível do vocabulário, E da natureza da conversa também. Saí do elevador mais tonto ainda, Com as seguintes perguntas para mim mesmo: Qual será o destino deste Brasil meu? Que destino me estará reservado Em outubro próximo, Nas mãos desta massa “ignara” Pelo País espalhada??? Pensei: eles decidirão o meu futuro, Decidirão sobre a minha segurança, Sobre a preservação De tudo aquilo que, com esforço, construí; Decidirão sobre o meu direito de “ir e vir”, Nos momentos que bem desejar!!! Na minha alienação cidadã, Estou transferindo, ostensivamente, Para esta mesma massa, Grande parte do meu direito de “escolher” O “cara” que norteará os rumos desta nação. Esta massa - cujos 31,3% não têm O “fundamental completo” Cujos 12,9% sabem ler e escrever, Sem saber interpretar ou entender O que leem ou o que possam escrever, E cujos 4,8% têm o superior completo -, Definirá, sem cerimônias, o meu destino, Atendendo ela aos apelos marqueteiros Dos “políticos” aproveitadores. Esta massa fará com que Se perpetuem no poder Os corruptos e corruptores dela mesma. Perguntei-me ainda: Onde se encontram os homens de bom senso, Os cultos e educados que foram Por instituições de ensino outrora respeitáveis? Onde eles se encontram??? Estarão eles insensíveis a tal situação, Desconhecendo-a, ou então Esperando que o “barco” comece a afundar Para as tomadas corretivas de decisão??? O que estamos nós fazendo, Nós que compomos também esta massa, Embora um pouco mais esclarecida, Que não desenvolvemos ações preventivas, Ações esclarecedoras Que venham mitigar problemas Que poderão ser graves para todos nós??? Onde estão os líderes religiosos, De todas as denominações conhecidas, Que poderiam muito bem, De suas respeitáveis tribunas eclesiais, Esclarecer e orientar a massa Para o nível de responsabilidade De um momento, Cujas consequências perdurarão por anos, E com efeitos multiplicadores Por tantos outros mais ainda??? Frequentamos as nossas casas religiosas, Com as mesmas vestimentas Que usamos em nosso dia a dia de vida, O que equivale a dizer Que as frequentamos como “cidadãos”, Com direitos inalienáveis, Garantidos, pelo menos até agora, Por um “estatuto social” Acordado entre nós. Não estou aqui querendo dizer Que saiamos às ruas,
  • 3. Com os nossos livros religiosos em punho, Alardeando princípios Que deveriam ser cultivados diuturnamente, Mas que estimulássemos, sim, reflexões, Conversas e diálogos simples sobre o assunto, Ao invés de discussões e observações estéreis Sobre as novelas e programas Que violentam a mais grosseira Sensibilidade humana. Não se precisará ser um líder formal, Para esclarecer e contribuir, De modo que a nossa capacidade de pensar Melhore gradativamente. Ao sair do vagão do Metrô, Lancei, antes, para a jovem moça um olhar, No que ela respondeu com um sorriso Que assim decodifiquei: “Lá vai um mancebo senilizado, Que não entende das minhas, Das nossas coisas, Com cujos rumos pouco me importo”. Mais adiante ainda, recebi, Das mãos de uma jovem “terceirizada”, Um jornal em que encontrei Uma frase supimpa, de uma personalidade Que se diz, nas grandes mídias, ínclita: “Se juntar todos eles, Não dá uma pessoa Tão honesta que nem eu”. (do ex-presidente Lula, comparando sua honestidade com a dos membros da oposição). Cambaleante ainda, e com o jornal nas mãos, Tropecei em minhas próprias pernas, Espatifando-me num chão imundo, Encardido por parte dos 47,3% Dos eleitores desta brava nação nossa!!! ERROS HISTÓRICOS Nireu Cavalcanti Historiador e Professor da UFF Se alguém ler com atenção e liberdade crítica, buscando lógica em muitas narrativas históricas consagradas e confrontá-las com documentos primários referentes àquele fato histórico, terá a surpresa de detectar casos de conclusões absurdas, infundadas e, às vezes, mero achismo do autor do primeiro texto que deu origem a essas “teorias”. Caso aquela “verdade histórica” seja abraçada pelo mundo acadêmico, pela mídia e pelos intelectuais em geral, aquele equívoco será repetido intensamente, dourado e enriquecido por novos adjetivos e superlativos, até virar dogma e verdade ad aeternum. Localizei equívocos na história do Brasil que se arrastam há séculos, como, por exemplo, os dois desses falsos históricos, que expus no jornal O GLOBO. O primeiro, relativo ao número de acompanhantes da Família Real portuguesa, em sua vinda para o Brasil ─ que desembarcaram em Salvador e no Rio de Janeiro ─, consagrado na história como tendo sido de 15 a 20 mil pessoas. No entanto, os documentos e depoimentos de contemporâneos ao fato indicam que esse número não chegou a 500 pessoas! Os defensores desse equívoco agora mudaram de estratégia e afirmam que o número inclui a tripulação e guarnição dos navios. Continuam mostrando que desconhecem a estrutura de um navio de guerra, que tem acomodações para a sua tripulação e militares. Além do mais, escondem em seus argumentos infundados que os navios que trouxeram a Família Real voltaram para Lisboa, logo que os franceses foram expulsos de seu território. Os navios voltaram sem ninguém tripulando? Esse absurdo histórico foi inventado por um oficial inglês, Thomas O’ Neil, que confessa não ter visto o embarque dos portugueses, em Lisboa, mas fora informado pelo amigo português. Escreveu essa mentira em seu opúsculo A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil. Essa é a fonte dos nossos historiadores-repetidores dessas “verdades históricas”! Outro falso histórico é a Proclamação da Independência do Brasil ter sido em 7 de setembro de 1822, farsa montada pelo grupo paulista, sob a liderança de José Bonifácio, para anular o movimento do grupo do Rio de Janeiro, realmente responsável pela decretação da Independência, por Dom Pedro, em 1o de agosto de 1822. Como
  • 4. consta no Manifesto aos Brasileiros: “Acordemos pois, Generosos Habitantes deste Vasto e poderoso Império, está dado o grande passo da Vossa Independência” (...). Lideravam esse grupo José Clemente Pereira, Joaquim Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e Evaristo Ferreira da Veiga, líderes que foram perseguidos pelos irmãos Andrada após a volta de D. Pedro de São Paulo. Pois bem, nenhum historiador me contestou e continuam os livros didáticos, as teses acadêmicas e a grande mídia a repetir as farsas dos 15 mil acompanhantes e da Independência em 7 de setembro de 1822. HISTÓRIA DA PROSTITUIÇÃO MEDIEVAL Entre o dilema imposto pela rigidez religiosa e a violência sexual, a prostituição medieval foi aceita, apesar do domínio católico nesse período histórico. Apesar de ser considerada um pecado mortal, a prostituição foi tolerada na Idade Média. Na imagem, a representação das mulheres no inferno.* A Idade Média foi um período histórico marcado pelo domínio religioso da Igreja católica na Europa Ocidental, criando rígidas formas de condutas para as mulheres, buscando garantir a manutenção de suas virtudes femininas, como a virgindade, ao mesmo tempo em que liberava em boas medidas as práticas sexuais dos homens. Dessa forma, apesar da rigidez religiosa, a prostituição era tolerada dentro de alguns parâmetros, para evitar que casos de estupros se tornassem maiores do que já eram. O sexo pago se tornava assim uma válvula de escape da libido masculina. No fim do Império Romano, os adeptos do cristianismo enfrentavam a prostituição através da conversão das mulheres. Segundo Lujo Basserman, em seu livro História da Prostituição – Uma Interpretação Cultural, quando os cristãos conseguiam converter uma cortesã romana em religiosa, os romanos se vingavam matando uma cristã, ou mesmo arrastando-as nuas pelas ruas antes de deixá- las em uma casa de prostituição. Algumas prostitutas viraram santas católicas como Maria do Egito. Um exemplo de tentativa de acabar com a prostituição foi realizado por Luís IX, o São Luís, que editou um decreto em 1254 expulsando as prostitutas das cidades e aldeias francesas, confiscando ainda seus bens. Os problemas que tal medida teria causado podem ser imaginados ao se saber que dois anos depois, em 1256, ele alterou a ordem, determinando que as prostitutas deveriam viver longe das pessoas e locais honrados, confinando-as em locais específicos nas periferias das cidades, mostrando que era difícil eliminar a prática de venda do corpo feminino. O que os medievais apontavam como a virtude das mulheres era o elemento necessário para a realização de casamentos, já que as mulheres eram consideradas “públicas” ou “puras”. Muitas delas, depois do estupro, caíam na prostituição. Entretanto, houve a institucionalização da prática da prostituição entre os séculos XIV e XV. Segundo o historiador Jacques Rossiaud, em seu livro A Prostituição na Idade Média, havia quatro níveis de prostituição na França medieval: as casas públicas (controladas pelo Estado), os banhos, os bordéis particulares e as meretrizes autônomas. Além disso, a faixa etária das mulheres indicavam as etapas pelas quais elas haviam passado. Por volta dos 17 anos, as prostitutas
  • 5. trabalhavam nas ruas, sendo que, depois dos 20, tornavam-se camareiras das casas de banho, vendendo-se nestes locais para os frequentadores. Por volta dos 28 anos, tornavam-se pensionistas dos bordéis. Depois dessa idade, quando a beleza da juventude havia sido perdida, algumas prostitutas se tornavam cafetinas em bordéis e algumas poucas se casavam, sendo que a maioria se retirava para conventos criados para acolher as mulheres pecadoras e arrependidas. * Créditos da imagem: Nickolay Stanev e Shutterstock.com Por Tales Pinto Graduado em História Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/histo ria-prostituicao-medieval.htm CURIOSIDADES TAXÍMETRO O TAXÍMETRO utilizado nos veículos de aluguel foi inventado pelo médico francês Jean Hermel, em 1558. Ele mediu o diâmetro da roda traseira de um veículo. Com o fim de verificar quantas voltas esta tinha dado, de Amiens a Paris, tomou um contador decimal construído, a seu pedido, por um relojoeiro. O contador era movimentado por um gancho que, preso a um dos raios da roda, fazia, a cada volta desta, avançar um dente da primeira roda do contador. A COR DO LUTO EM DIVERSOS países varia a cor do luto. No Brasil, Japão e na Europa, usa-se preto, que é a privação da luz. NA CHINA, o azul escuro. NA SÍRIA, o azul celeste, cor do Céu, para onde se deseja que os mortos vão. NA ETIÓPIA, o cinza, cor em que se convertem os cadáveres. NA ÍNDIA, o vermelho, que é a cor do fogo, que consome os corpos. NO EGITO, a cor da folha seca, que representa o fim da vida, pois essa é a cor das plantas, quando morrem. CONSELHOS DE SAÚDE MOISÉS MAIMÔNIDES, médico, filósofo e teólogo judeu, dispôs algumas regras para conservação da saúde. Entre elas, estão as seguintes: Abandonar a mesa quando ainda houver fome; nunca beber durante a refeição; comer parcamente; nunca se deitar logo após a refeição; e banhar-se uma vez por semana. E dizia: “as bebidas alcoólicas são más para o jovem, porém boas para o velho.”. Fonte: Internet A PIADA DA SEMANA Uma mulher andava na beira de um rio quando viu um sapo preso em uns galhos pedindo socorro. Quando ela chegou perto, ele disse: - Me salva que eu realizo 03 desejos, mas tudo que eu der a você, seu marido ganhará 10 vezes mais. Ela pensou um pouco, mas topou! 1º Desejo: Mulher : Quero ser muuuito, mas muuuito rica. Sapo: Ok, mas lembre-se que seu marido será 10 vezes mais rico. Mulher: Não tem importância, tudo que é meu é dele, e tudo que é dele é meu .. E ela se tornou muito rica. Ele muito mais... 2º Desejo: Mulher : Quero ser muuuuito, mas muuuuito bonita. Sapo: Ok, mas a mulherada vai cair em cima do seu marido porque ele vai ser 10 vezes mais bonito que você Mulher : Não tem problema... E ela se tornou rica e maravilhooooosa. Ele muito mais... Enfim, o 3º desejo: Mulher: Quero ter um enfartezinho bem pequenininho. .. bem de leve... só um susto! Sapo : (mudo) "Nunca subestime a capacidade administrativa de uma mulher!" o marido morreu. Ela tá linda e dez vezes mais rica. oOo Acessar: www.r2cpress.com.br