O documento descreve o solstício de inverno, que ocorre quando o Sol atinge sua maior distância angular em relação ao equador, marcando o início do inverno e sendo o dia mais curto do ano. Vários aspectos astronômicos e simbólicos são abordados, como a relação com os solstícios de verão, as celebrações de diferentes culturas nessa data e o significado espiritual do período como um tempo de interiorização e esperança na renovação da luz.
3. Solstício de Inverno
Sol do Solstício,
O brilho intenso
Do mais pequeno dia.
Da mais longa e escura
hora.
O desejo do Solstício
De esperança e alegria
Espalhe a nossa Luz
Por todo o ano fora.
4. Solstício de Inverno
No tempo de maior
escuridão do ano, o Sol
renasce e começa a sua
longa subida até á sua
altura máxima no Solstício
de Verão.
De acordo com as antigas
crenças, na escuridão das
cavernas e dos estábulos, a
Deusa Universal deu à luz o
seu filho, o Rei Sol, a luz do
mundo.
5. Solstício de Inverno
Esta noite é a noite do solstício de Inverno.
Nesta noite celebramos a LUZ.
Um dos dias mais mágicos do ano corresponde
ao dia mais curto e à noite mais longa – o dia
do Solstício de Inverno.
6. Solstício de Inverno
A palavra solstício vem do latim "sol" e “sistere”
que significa Sol "que não se move".
Durante três dias o Sol tem no céu a sua altura
mínima, quando os raios de Sol estão mais
inclinados; é o Sol de Inverno.
Depois, na noite de 24 para 25 de Dezembro, o
Sol começa a subir no céu.
8. Solstício de Inverno
O solstício de Inverno é a procura do deus da
meia-noite, do Sol da meia-noite.
É encontrar Deus-em-nós no meio do escuro, no
meio da noite.
É quando nos viramos para dentro e
encontramos a Luz e o Calor do Sol Interno.
9. Solstício de Inverno
Também os cristãos celebram nestes dias o
Natal.
O nascimento do Deus feito homem e do homem
que é Deus.
Todos temos em nós a Luz Divina e este é um
tempo de recolhimento, de demanda da Luz
interior que habita em cada um.
10. Solstício de Inverno
O momento do Solstício corresponde à
entrada do Sol no grau zero de
Capricórnio.
Dá início ao Inverno que é a estação mais
fria, mais estéril e mais despojada.
Tudo se passa dentro. É dentro que encontramos
encapsulada a semente de Vida e de Luz que vai
despontar na Primavera.
11. Solstício de Inverno
Capricórnio é o signo de Terra mais próximo do
céu;
É o alto da montanha;
É o signo dos Mestres.
É a estrutura dos valores de Sagitário em prática
na sociedade;
É a responsabilidade pela Vida, o preço a pagar
pelo que se é.
12. Solstício de Inverno
Quem quer chegar ao cimo da montanha tem
primeiro que descer às profundezas do FC e
da casa IV e descobrir lá a sua Luz.
Depois tem que “trepar a montanha” que é o
caminho da casa IV para a casa X, através do
eixo vertical FC-MC, resolvendo as duas
quadraturas do eixo AC-DC.
Só quem consegue trepar até à casa X consegue
a mestria.
14. Solstício de Inverno
É na casa IV que tenho que mergulhar nas
profundezas das minhas fundações subjectivas
para lá encontrar e fazer brilhar o meu Sol.
Primeiro em potência, a minha Luz interior vai
gradualmente crescer através do eixo vertical
FC-MC até se revelar em pleno na casa X.
15. Solstício de Inverno
A casa IV é uma área de interioridade, de
subjectividade e de sentimento que vibra na
energia de Caranguejo.
É através da receptividade e do sentir que a
busca da Luz interior se faz.
17. Solstício de Inverno
O MC abre a casa X que é a casa da
realização.
As raízes da casa IV efectivam-se na casa X
através de um processo de crescimento, de
crises e de conquistas, de demandas e de
provas.
19. Solstício de Inverno
Quando se atinge a casa X é-se verdadeiramente
o mediador entre o Céu e a Terra.
Recebendo a energia da Terra, o seu sustento, a
sua segurança, a sua estabilidade, acolhendo a
energia inspiradora e subtil do Céu e fazendo
a síntese no coração.
20. Solstício de Inverno
"Se queres encontrar o sentido da Vida, finca os
teus pés na Terra e põe os teus olhos nas
Estrelas e encontrarás a verticalidade do teu
Ser.”
Maria Flávia de Monsaraz
21. Solstício de Inverno
“Quando uma pessoa fica de pé, a
sua coluna transforma-se numa
linha que, liga o centro da Terra a
uma estrela situada exactamente
acima da sua cabeça.
22. Solstício de Inverno
A unidade centra-se no centro da Terra, não no
céu.
O comum da humanidade é experimentado nas
profundezas.
São as coisas do céu que diferenciam e
individualizam.
23. Solstício de Inverno
Quando um ser humano descobre o seu próprio
centro, descobre também que está unido a
todos os outros seres humanos, pois tudo
converge para o centro.
Simbolicamente é o encontrar o sol da meia-
noite, quando nos antípodas é meio-dia,
ligando os opostos e encontrando a Unidade.
24. Solstício de Inverno
Essa estrela é a identidade espiritual da
pessoa, o seu “lugar” na vasta galáxia.
Os Antigos chamavam à esfera celeste, o
“Útero das Almas”, e nessa vasta matriz
cósmica haverá sempre uma estrela que
representa a nossa “alma” – símbolo do da
Maestria a que cada indivíduo deve aspirar
25. Solstício de Inverno
A Maestria une-se com o futuro
Mestre e nesse encontro o Céu
une-se à Terra.
É o processo da Transfiguração, no
alto da montanha, em que o
Filho de Deus e o Filho do
Homem de unificam.
A Estrela de cada um mescla os
seus raios com o tom do Ser
dentro do Coração Humano.” Dane Rudhyar
26. Período solar
O Sol vai subir no horizonte durante um período de
seis meses até ao Solstício de Junho.
É o período solar.
No Equinócio da Primavera, que coincide com o
início do ano astrológico, no grau zero de
Carneiro, o dia é igual à noite.
27. Solstício de Verão
A partir daí, o Sol sobe cada vez mais alto no céu
e os dias vão ficando cada vez maiores.
O Solstício de Verão corresponde ao dia mais
longo e à noite mais curta do ano.
O Sol está no grau zero de Caranguejo.
28. Solstício de Verão
No dia maior do ano, a Luz vai começar a
diminuir e a altura do Sol vai começar a baixar
no horizonte.
De Junho a Dezembro entramos num período
onde a escuridão vai aumentar.
A Lua, o outro luminar, com a sua luz cíclica e
rítmica, convida-nos à interiorização.
29. Durante o tempo em que os dias vão
diminuindo e a noite vai aumentando,
existe um apelo de interioridade e de
receptividade à Vida.
Aos poucos vamo-nos virando para dentro.
Período lunar
30. A memória assenta em memórias que, por sua vez,
vão à procura de outras memórias. Assemelha-se
assim à cebola que, a cada casca que cai, põe a
nu coisas há muito esquecidas, até aos dentes de
leite da meninice; mas depois a faca afiada ajuda
a conseguir outro propósito: cortada, camada por
camada, provoca lágrimas que turvam a vista
A cebola tem muitas camadas. Mal é descascada,
renova-se. Cortada, provoca lágrimas. Só ao ser
descascda diz a verdade.
Günter Grass
Período lunar
31. O simbolismo da cebola corresponde à experiência
espiritual da casa IV.
A demanda e a cura da casa IV é feita por camadas;
sempre que se tira uma, aparece outra e outra
até chegar ao âmago.
A cebola não tem caroço e o seu âmago é um
buraco.
Representa o vazio do ego que vai ser preenchido
com a nossa Luz, a luz da nossa Estrela.
Período lunar
32. A cebola é parecida com a Lua.
Tem crescentes.
Tem aros como num eclipse anular.
O Período Lunar é a caminhada do despojamento,
do retirar as várias capas, uma de cada vez. E
choramos.
Chorar faz parte do crescimento e chorar faz parte
da aprendizagem.
Período lunar
33. O TAO
“Se os opostos se geram mutuamente, qualquer
coisa nasce sempre do seu contrário. Se o verão
dá lugar ao inverno, a noite ao dia, o frio ao calor,
se o claro pressupõe a existência do escuro, o
branco a existência do preto e assim
indefinidamente, então a realidade tem como
complemento a não-realidade.
Ser e não-ser, são os dois pólos de uma mesma
curva.”
(Lao Tzu)
34. Solstícios
Quando se atinge o máximo de horas de noite, a
Luz começa a crescer;
Quando se atinge o máximo de horas de luz, os
dias começam a diminuir.
35. Solstícios
O FC (e a casa IV) revelam-se
no MC ( e na casa X).
A casa X é um espelho da
casa IV.
Alguém com o FC mal
resolvido, sem raízes
saudáveis implantadas no
solo das suas fundações
psicológicas, não expande
o seu poder no MC.
36. Solstícios
É a receptividade da
casa IV que abre a
casa X.
É a responsabilidade
da casa X que faz a
casa IV amadurecer.
39. Solstícios
Cada solstício tem dentro dele a semente do
solstício oposto.
Complementam-se, na polaridade das suas
vibrações.
FC e MC correspondem ambos aos dois
solstícios.
É o eixo de poder FC-MC que vibra em nós
nestes dias em que o tempo pára.
40. Solstícios
Cada solstício representa um PORTAL.
O solstício de Câncer, é a porta cruzada
pelas almas mortais e, por isso,
chamada a Porta dos Homens, a que
dá acesso à iniciação.
41. Solstícios
O solstício de Capricórnio, é a porta
cruzada pelas almas imortais e, por isso,
denominada Porta dos Deuses.
46. Solstício de Inverno é um fenómeno astronómico
que acontece todos os anos no dia 21 ou 22 de
Dezembro.
Esta data marca o início do Inverno.
Este dia é o dia mais curto do ano e
consequentemente a noite mais longa do ano.
Os solstícios ocorrem duas vezes no ano - no dia 20
ou 21 de Junho acontece o solstício de Verão, e
no dia 21 ou 22 de Dezembro ocorre o solstício
de Inverno.
Solstício de Inverno
47. A palavra solstício vem do
latim "sol" e “sistere”
"que não se move". O
solstício de inverno
ocorre quando o Sol
atinge a maior distância
angular em relação ao
plano que passa pela
linha do equador.
Solstício de Inverno
49. Solstício de Dezembro
O solstício de Dezembro, marca o
momento em que o tempo se detém;
O presente manifesta-se num instante de
eternidade, absorvendo o passado que já
não existe e o futuro que todavia
também não existe, salvo como
possibilidade.
50. Solstício de Dezembro
É um tempo de silêncio, de recolhimento
interior e de meditação.
A semente que se coloca no interior da
terra, espera pacientemente que chegue
o tempo apropriado para crescer e se
manifestar.
51. Solstício de Dezembro
“Quando Cristo proclamou, na linha de todos os
Salvadores mundiais e Deuses-Sol, que Ele era a Luz dos
mundos, inaugurou um período maravilhoso durante o
qual a humanidade tem sido largamente e de forma
universal iluminada. Este período data do Dia de Natal de
há dois mil anos atrás na Palestina. Esse foi o mais
grandioso de todos os Dias de Natal e a sua influência
emanadora foi mais potente do que a de qualquer outra
anterior manifestação de um Portador de Luz, porque a
humanidade estava mais preparada para a luz.”
Alice Bailey