A cultura humana é um dom divino, mas foi contaminada pela queda. A Bíblia mostra exemplos como Daniel, que discerniu a cultura babilônica, e Paulo e Barnabé, que transformaram a cultura pagã em Listra. A Igreja deve propor uma contracultura e influenciar a sociedade com o Evangelho.
2. Cultura (do latim colere, segundo
a qual cultura é “aquele todo
complexo que inclui o
conhecimento, as crenças, a arte,
a moral, a lei, os costumes e todos
os outros hábitos e aptidões
adquiridos pelo homem como
membro da sociedade”.
Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro,
rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura,
invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. O caráter do ser humano é
sobremaneira influenciado por todos esses elementos constitutivos da cultura. Se eles não
se coadunam com os princípios da Palavra de Deus, então, certamente, teremos uma cultura
desviada para o mal.
3. Diferençar a cultura antes e depois da
Queda.
Conhecer os exemplos bíblicos de
relacionamento cultural.
Compreender que Igreja deve
influenciar culturalmente a sociedade
4. INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Cultura: “Produções sociais e costumes das sociedades humanas”.
Estudaremos, neste domingo, a influência cultural da Igreja de Cristo. Antes, porém,
observaremos que a cultura, apesar de fazer parte da criação divina, foi contaminada
pela Queda de nossos primeiros pais. Por essa razão, os filhos do Reino devem
examinar o seu ambiente cultural com base na Bíblia Sagrada. Há relatos de homens e
mulheres piedosos que influenciaram a cultura dos seus dias, transformando-a pela
eficácia da Palavra de Deus. É da vontade do Pai que a Igreja de Cristo influencie e
transforme a cultura que a cerca, apresentando-se como sal da terra e luz do mundo.
5. 1. A CULTURA ANTES E APÓS A QUEDA
1. A natureza da cultura humana.
Derivada do latim, a palavra “cultura” refere-
se às produções sociais e aos costumes das
sociedades humanas. A cultura de um povo
manifesta-se através de seus hábitos,
comportamentos, artes, crenças e valores.
Criado por Deus, o ser humano foi por Ele
dotado de extraordinária capacidade para
administrar este mundo . Por conseguinte, a
capacidade de criar e desenvolver uma
cultura é dom divino. Por isso, nossa cultura
pode e deve refletir o amor, a bondade e a
verdade do Pai Celeste. Todavia, por causa do
pecado, a produção cultural do ser humano
acha-se comprometida pelo mal. Por isso,
devemos submetê-la ao crivo das Sagradas
Escrituras.
6. 2. A cultura como beleza da criação.
O Pai Eterno impregnou-nos com a sua
imagem e semelhança , tornando-nos
capazes de pensar, criar e comunicar-nos
uns com os outros e com Ele próprio.
Tudo o que fazemos tem um caráter social
seja cuidando da terra
seja zelando pelos animais ou
administrando nossa família
Enfim, sempre que nos pomos a servir
ao próximo, obedecemos aos
mandamentos de Deus através de nosso
fazer cultural (comissão cultural). Assim,
glorificamos ao Senhor .
7. 3. A Queda manchou a cultura humana
A Bíblia afirma que o pecado subjugou a humanidade,
comprometendo toda a criação de Deus. Por isso, a criatura
geme e espera por sua redenção . Logo, nenhuma produção
cultural é perfeita, porque somos imperfeitos por natureza.
E uma das coisas mais danosas que podemos fazer da
cultura é adorar a criatura em lugar do Criador .
8. SINOPSE DO TÓPICO (I)
A capacidade de
criar e desenvolver
cultura é um dom
divino.
9. II. EXEMPLOS BÍBLICOS DE RELACIONAMENTO CULTURAL
Daniel discerne a cultura babilônica.
O Império de Babilônia era singular em belezas artísticas, arquitetônicas, literárias e
científicas. Indaga retoricamente o rei Nabucodonosor: “Não é esta a grande Babilônia que
eu edifiquei para a casa real?” . Nesse contexto cultural, achava-se Daniel. Dotado de uma fé
consistente e de um profundo conhecimento da lei divina, o jovem hebreu soube como
discernir os prós e os contras da cultura babilônica. Ele examinava tudo e retinha o bem,
conforme aconselha-nos Paulo .Quando os valores de sua fé eram desafiados, Daniel não
transigia nem negociava com os seus princípios espirituais, morais e éticos . Através de uma
postura tão firme e corajosa, fez sobressair sua fé no Deus Único e Verdadeiro. É assim que
devemos agir e reagir, como o povo de Deus, em relação ao contexto cultural no qual
estamos inseridos.
10. • O império mundial da
época
• Cultura diferente de
Israel
• Religião politeísta
• deuses pagãos
• Crenças diferentes
• Comida oferecida a
ídolos
11. • Era servo do Senhor,
• Orava 3 vezes ao dia,
• Sabia discernir a sua
época,
• Não contaminou,
• Profundo conhecimento
da lei divina,
• Ele examinava tudo
retinha o bem,
• Uma fé consistente.
12. 2. Paulo, Barnabé e a transformação cultural em Listra.
Na província romana da Galácia, havia Templo de Júpiter e de Mercúrio
uma cidade chamada Listra. O templo
de Júpiter e de Mercúrio ocupava o
centro da cidade, cujos habitantes, de
ascendência cultural grega,
acreditavam na humanização desses
deuses. Segundo o poeta romano,
Ovídio, Júpiter e Mercúrio desceram,
certa vez, à Terra, disfarçados de
viajantes. Recebidos por Filemon e sua
esposa, Baucis, deram ao casal, como
premiação pela acolhida, a
incumbência de lhes guardar o templo
em Listra.
Tal crença ajuda-nos a entender melhor
o capítulo 14 de Atos
13. A passagem narra a chegada de Paulo a Listra, onde curou um paralítico de nascença. Diante do
milagre, os habitantes de Listra foram induzidos a pensar que os deuses achavam-se novamente
entre eles. Por isso, chamaram a Barnabé de Júpiter e a Paulo de Mercúrio. Tal fato denota a
idolatria que dominava a cultura greco-romana. Todavia, Paulo e Barnabé trataram de corrigir o
engano. Assim, contrapuseram o Evangelho de Cristo à cultura pagã de Listra. E ali mesmo,
estabeleceram uma igreja. Com Paulo e Barnabé, aprendemos o quanto,
devemos levar a sério a transformação cultural da sociedade por meio da prática da Palavra de Deus .
14. SINOPSE DO TÓPICO (II)
Aprendemos com Daniel, Paulo e
Barnabé que devemos levar a
sério a transformação cultural da
sociedade.
15. III. EVANGELHO, IGREJA E CULTURA
Evangelho e cultura.
Nascido judeu, Jesus foi educado na lei de
Moisés, participou das festas anuais em
Jerusalém, frequentou as sinagogas e, como
ensinador, mostrou ao povo a singularidade da
mensagem evangélica. Ele participou
ativamente da história e da cultura judaica. E
foi entre homens comuns que o meigo
nazareno anunciou a mensagem de amor e de
salvação . Tudo, dentro de um contexto
cultural.
16. 2. Igreja e cultura.
A Igreja Primitiva deparou-se
com várias questões de caráter
cultural. Haja vista o concílio
de Jerusalém . A relação entre
os cristãos judeus e gentios era
delicada e demandava muita
diplomacia e tato por parte
dos apóstolos, para que não
houvesse conflitos entre
ambos os grupos.
17. A cultura jamais deve ser
motivo de divisões no
seio da igreja. E uma vez
que estamos inseridos
num ambiente cultural,
não podemos isolar-nos
deste, mas utilizá-lo para
comunicar a mensagem
do Evangelho.
18. 3. O despertamento cultural da Igreja.
Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a
Igreja tem o dever de propor uma contracultura
para esta sociedade. A mídia impõe sobre nós uma
carga cultural completamente oposta aos valores
do Evangelho. E o que a Igreja tem feito? Não há
dúvida de que o Senhor deseja usar cada crente
para levar a Palavra de Deus a um mundo que jaz no
maligno. Esta é a nossa missão.
19. SINOPSE DO TÓPICO (III)
Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a
Igreja deve propor uma contracultura para esta
sociedade.
20. CONCLUSÃO
Se trabalhada de acordo com a
Palavra de Deus, a cultura faz-se
bela, verdadeira e útil. Ciente
dessa verdade, a Igreja de Cristo
não pode ficar impassível.
Transformemos, pois, nossa
cultura com a mensagem do
Evangelho, pois, como prometeu
o próprio Cristo, “as portas do
inferno não prevalecerão contra
[a Igreja]” .
21. Montagem: Helciley Fialho Silva
email: leyfsilva@hotmail.com.br
Equipe: P. Helciley F Silva e José Júlio