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Estrutura dos
Ácidos Nucléicos
Aspectos Moleculares
&
Enfoques Conceituais
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1866: Gregor Mendel
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1869 → Johann Friedrich
Miescher
# Buscava determinar os componentes
químicos do núcleo celular.
# Usava os glóbulos brancos contidos no
pus para suas pesquisas (células que
apresentam núcleos grandes e fáceis de
serem isolados do citoplasma).
# Descobriu a presença de um composto de
natureza ácida desconhecido até o
momento (rico em fósforo e em
nitrogênio, desprovido de enxofre e
resistente à ação da pepsina - enzima
proteolítica)) → nucleína
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1880 → Albrecht Kossel
# Demonstrou que a nucleína continha
bases nitrogenadas em sua estrutura.
1889 → Richard Altmann
# Obteve nucleína com alto grau de pureza,
comprovando sua natureza ácida e dando-
lhe o nome de ácido nucléico.
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1900: Hugo de Vries, Erich von Tschermak e Carl Correns
Redescoberta de
Mendel
Leis da
Hereditariedade
Leis de Mendel
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1928: Frederick Griffith:Transformação
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1944: Avery, MacLeod e MacCarty: Princípio transformante
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1953: Alfred Hershey e Martha Chase
DNA → 32
P
Proteína → 35
S
HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR
 1953: James Watson e Francis Crick
Maurice Wilkins e Rosalind Franklin
DNA → INTRODUÇÃO
• Entre todas as propriedades dos organismos vivos, a capacidade de
auto-replicação é fundamental.
• Conter a informação genética significa armazená-la, transmiti-la ao
longo das gerações, e expressá-la na forma de proteínas.
• Avanços significativos tem sido alcançados na área da Biologia
Molecular a partir do isolamento, análise e síntese de seqüências de
DNA.
• DNA recombinante → estudos de função e dos mecanismos que
controlam a expressão gênica
ÁCIDO NUCLÉICO → PROTEÍNA
DNA → INTRODUÇÃO
DNA → INTRODUÇÃO
Autossomos x Sexuais
99%
1%
GENOMA HUMANO
Nucleotídeo
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GENOMA HUMANO
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tRNA AA
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DEFINIÇÃO DE GENE
Pentose (Açúcar)
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ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
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Adenina = Timina Guanina ≡ Citosina
Uracil
Purina Adenina Guanina
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ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
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ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
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Grupamento Fosfato = Ésteres de Fosfato
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Interações Iônicas (Mg+2
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Estabilidade do DNA: Integridade e Flexibilidade
DUPLA-HÉLICE DO DNA
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
• Fenômenos físicos que ocorrem com o DNA
dupla-hélice fundamentais para os processos
de replicação, transcrição e recombinação.
• DESNATURAÇÃO → rompimento das pontes
de hidrogênio entre as cadeias
complementares do DNA.
• RENATURAÇÃO → ligamento das pontes de
hidrogênio entre as cadeias complementares
do DNA.
• Esses processos podem ser observados in
vitro
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
A desnaturação da estrutura secundária do DNA pode ser obtida através
dos seguintes mecanismos:
→ aumento de temperatura
→ titulação com ácidos ou álcalis (protonizam ou desprotonizam os anéis
aromáticos)
→ agentes desnaturantes (formamida)
# Tais tratamentos geram grupos carregados no interior da dupla-hélice
(levando ao rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases
complementares).
Efeito
Hipercrômico
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
A desnaturação do DNA pode ser acompanhada pela medida em espectrofotômetro de
absorbância de luz ultravioleta (UV).
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
A temperatura necessária para a desnaturação de um dado DNA está
diretamente relacionada com sua seqüências de pares de bases.
Adenina = Timina Guanina ≡ Citosina
Uracil
Tm (o
C) = 69,3 + 0,41(GC%)
• Em condições fisiológicas, a dupla-hélice é
muito estável.
• Para que estes processos ocorram há a
necessidade da participação de enzimas
especializadas (DNA-helicases e SSBs)
Rompimento das Pontes de Hidrogênio
Tm (o
C) = 69,3 + 0,41(GC%)
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C) = Tm – 25o
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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
• Mesmo quando as duas fitas do DNA estão completamente separadas,
o processo pode ser revertido.
• Se uma solução contendo DNA desnaturado por calor for lentamente
resfriada, as fitas complementares reassociam-se.
T (anelamento) (o
C) = Tm – 25o
C
• No início, a renaturação ocorre lentamente. Porém, à medida que as
bases complementares se associam, a velocidade do processo aumenta.
• Resfriamentos abruptos colapsam a renaturação
# Quanto maior a complexidade do genoma, maior será o tempo de sua
renaturação.
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
DUPLA-HÉLICE DO DNA
As ligações glicosídicas no DNA, por não estarem diretamente opostas na
dupla-hélice, geram duas cavidades desiguais em seu contorno:
→ cavidade maior
→ cavidade menor
# Nestas regiões, as bases estão expostas ao meio solvente.
# Moléculas que agem com seqüências específicas de bases (proteínas)
podem identificar estas seqüências sem romper a estrutura da dupla-
hélice.
Antiparalelas
DUPLA-HÉLICE DO DNA
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Cavidade
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Cavidades Maior e Menor
DUPLA-HÉLICE DO DNA
Cavidades Maior e Menor
DUPLA-HÉLICE DO DNA
Cavidades Maior e Menor
DUPLA-HÉLICE DO DNA
TIPOS DE DNA
O DNA pode assumir diferentes conformações, dependendo da sua
composição de bases e do meio em que se encontra
→ DNA A
→ DNA B
→ DNA Z
Tipo A → forma mais abundante encontrada na célula (forma de dupla-
hélice clássica)
Tipo B → formado a partir da desidratação ou diminuição do teor de sal
no meio em que se encontra o Tipo A.
TIPOS DE DNA
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Tipo B ou Tipo A.
# Fatores que estabilizam sua formação:
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• Alterações nas conformações podem facilitar ou dificultar a interação do
DNA com proteínas.
TIPOS DE DNA
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TIPOS DE DNA
TIPOS DE DNA
DNA B DNA A DNA Z
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C2’-endo
C3’-endo
DNA B DNA A
DNA Z
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Metilação ou Bromação
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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
Principais características dos DNAs A, B e Z
CARACTERÍSTICAS FORMA A FORMA B FORMA Z
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Direita Direita Esquerda
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Pb por giro (n) 11 10 12
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bases (nm)
0,26 0,34 0,37
Inclinação da base 20o
6o
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Sulco maior Estreito/Profundo Largo/Profundo Achatado
Sulco menor Largo/Raso Estreito/Profundo Estreito/Profundo
Ligação glicosídica anti anti anti(pir) sin(pur)
DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
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H
H
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RNA x DNA
RNA mensageiro (mRNA)
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mensagem
Sinal de ligação ao
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Códon de
Iniciação
(Start Códon)
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Hairpin
AAAAA
CAU
AGGAGGU
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RNA transportador (tRNA)
RNA ribossomal (rRNA)
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hnRNA
snRNA snoRNA
RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi)
Andrew Fire e Craig Mello
Premio Nobel de Medicina 2006
O DNA nem sempre está na forma de um bastão de dupla-hélice (linear).
# Quando as duas extremidades de um DNA ligam-se covalentemente,
formam-se as chamadas estruturas circulares.
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Linear x Circular
Plamídeos e Vírus
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
• Além da estrutura secundária da
dupla-hélice, o DNA assume uma
conformação tridimensional
supertorcida.
# A dupla-hélice enrola-se sob si
mesma (extremamente importante
nos processos de replicação,
transcrição, recombinação e
expressão gênica).
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Supertorções
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Estrutura Supertorcida, Suprerenrolada ou Super-hélice
A
B
C
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A: Relaxada
B: Superenrolamentos parciais
C: Totalmente Superenrolado
Topoisômeros
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
• Plectonêmico → DNA em solução.
• Toroidal → DNA enrolado em proteínas (histonas), para formar os
nucleossomos.
# O desenrolamento das hélices pode induzir à formação de estruturas
criciformes, triplex ou DNA Tipo Z.
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Tipos de Superenrolamentos
Tipos de Superenrolamentos
Plectonêmico
Toroidal
Solução
Histonas
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
 Topoisômeros → moléculas com seqüências e tamanhos idênticos, que
diferem apenas na sua topologia.
 Topoisômerases → enzimas que, quando presentes, promovem a quebra
transitória nas pontes fosfodiéster adicionando ou removendo
superenrolamentos.
• A enzima permanece ligada covalentemente ao DNA e permite que as fitas
passem umas sobre as outras.
• Estas enzimas mostram-se presentes tanto em células procarióticas como
eucarióticas.
TOPOISOMERASES
 Topoisômerase I → quebram apenas uma das fitas de DNA
 Topoisômerase II → quebram as duas fitas da dupla-hélice
Participam de importantes etapas nos processos de replicação,
transcrição e recombinação
# o grau de superenrolamento, sua geração e remoção em moléculas
de DNA pode ser medido de diferentes maneiras.
TOPOISOMERASES
Topoisomerase do tipo I
 Topo I: Monômero de 100 kDa (+ e –)
 Mutação no Gene topA  Inviável
 Topo III: Monômero de 74 kDa (+)
 Mutação no Gene topB  Viável
Relaxamento de Superenrolamento
∅ ATP
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Desnaturação
Ligação
Fosfotirosina
Restauração
do DNA
E. coli
TOPOISOMERASES
Topoisomerase do tipo II
 Topo II  Tetrâmero 400 kDa
 DNA-Girase  Sub A e B
 Adiciona Supertorções –
 Gene gyrA e gene gyrB
 Topo IV  Catenadas
 Antibióticos e Antitumorais
E. coli
105 a 140 pb
Central: 20 pb (AT)
Lateral: Rica em GC
5’-Tyr(122)A
TOPOISOMERASES
Métodos de aferição do grau de superenrolamento
• Eletroforese em gel de agarose
→ separa as moléculas de DNA em função da sua forma e compactação
(funções diretas do superenrolamento)
→ o DNA migra em géis com diferentes velocidades (dependendo de seu
tamanho e forma)
# Moléculas de DNA de mesmo tamanho migram com diferentes
velocidades se estiverem na forma circular relaxada, linear ou
supertorcida.
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Métodos de aferição do grau de superenrolamento
Gel Agarose
Velocidade de Sedimentação
Microscopia
Eletrônica
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
Tratamento com Topoisomerase
5 Min 30 Min
FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ácidos Nucléicos  maiores representantes do genótipo (DNA)
 Proteínas  maiores representantes do fenótipo
 DNA  Envolvido com todo metabolismo do organismo
 Molécula da Hereditariedade: Seqüências de bases nitrogenadas 
Informações
 DNA  Moléculas principais
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 Proteína  Resultado final da informação

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  • 1. Estrutura dos Ácidos Nucléicos Aspectos Moleculares & Enfoques Conceituais
  • 2.
  • 3. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1866: Gregor Mendel
  • 4. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1869 → Johann Friedrich Miescher # Buscava determinar os componentes químicos do núcleo celular. # Usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas (células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma). # Descobriu a presença de um composto de natureza ácida desconhecido até o momento (rico em fósforo e em nitrogênio, desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina - enzima proteolítica)) → nucleína
  • 5. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1880 → Albrecht Kossel # Demonstrou que a nucleína continha bases nitrogenadas em sua estrutura. 1889 → Richard Altmann # Obteve nucleína com alto grau de pureza, comprovando sua natureza ácida e dando- lhe o nome de ácido nucléico.
  • 6. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1900: Hugo de Vries, Erich von Tschermak e Carl Correns Redescoberta de Mendel Leis da Hereditariedade Leis de Mendel
  • 7. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1928: Frederick Griffith:Transformação
  • 9. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1944: Avery, MacLeod e MacCarty: Princípio transformante
  • 10. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1953: Alfred Hershey e Martha Chase DNA → 32 P Proteína → 35 S
  • 11. HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR  1953: James Watson e Francis Crick Maurice Wilkins e Rosalind Franklin
  • 12.
  • 13. DNA → INTRODUÇÃO • Entre todas as propriedades dos organismos vivos, a capacidade de auto-replicação é fundamental. • Conter a informação genética significa armazená-la, transmiti-la ao longo das gerações, e expressá-la na forma de proteínas. • Avanços significativos tem sido alcançados na área da Biologia Molecular a partir do isolamento, análise e síntese de seqüências de DNA. • DNA recombinante → estudos de função e dos mecanismos que controlam a expressão gênica ÁCIDO NUCLÉICO → PROTEÍNA
  • 20. PURINAS Bicíclicas PIRIMIDINAS Monocíclicas Adenina = Timina Guanina ≡ Citosina Uracil Purina Adenina Guanina Pirimidina Citosina Uracil Timina Bases Nitrogenadas = Anéis Aromáticos Heterocíclicos ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 21. PIRIMIDINAS Curiosidade sobre as Bases Nitrogenadas Uracil Timina 5-Metiluracil ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 22. Posições dos Átomos Grupamento Fosfato Bases Nitrogenadas Pentose ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 23. ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA Nucleotídeo Nucleosídeo γ αβ Nucleosídeo γ αβ (2’-) Desoxirribonucleotídeo Ribonucleotídeo
  • 24. Grupamento Fosfato = Ésteres de Fosfato - Monofosfato - Difosfato - Trifosfato 5’-Difosfato de Adenosina - ADP 5’-Difosfato de Desoxiadenosina - dADP 5’-Trifosfato de Adenosina - ATP 5’-Trifosfato de Desoxiadenosina - dATP 5’-Monofosfato de Adenosina - AMP 5’-Monofosfato de Desoxiadenosina - dAMP ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 25. Grupamento Fosfato = Ésteres de Fosfato ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 27. 5’AACGTTGCTATCGT3’ 5’ → 3’ Base Base Base Sentido da Fita de DNA ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 29. Grupo Ceto (C=O) e Amino (C-NH2) Chargaff Relação Molar (1949) A T = 1,0 C G = 1,0 AT = CG (?) (A+G) = (T+C) Bases Nitrogenadas ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 30. Ligações Fosfodiéster Ligação (β-) Glicosídica (Glicosílica) Ligações Importantes ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA
  • 31. Ligações Covalentes Sítios Hidrofóbicos Sítios Hidrofílicos Forças de Van der Walls Pontes de Hidrogênio Interações Iônicas (Mg+2 ) Estabilidade do DNA: Integridade e Flexibilidade DUPLA-HÉLICE DO DNA
  • 32. DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO • Fenômenos físicos que ocorrem com o DNA dupla-hélice fundamentais para os processos de replicação, transcrição e recombinação. • DESNATURAÇÃO → rompimento das pontes de hidrogênio entre as cadeias complementares do DNA. • RENATURAÇÃO → ligamento das pontes de hidrogênio entre as cadeias complementares do DNA. • Esses processos podem ser observados in vitro
  • 33. DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO A desnaturação da estrutura secundária do DNA pode ser obtida através dos seguintes mecanismos: → aumento de temperatura → titulação com ácidos ou álcalis (protonizam ou desprotonizam os anéis aromáticos) → agentes desnaturantes (formamida) # Tais tratamentos geram grupos carregados no interior da dupla-hélice (levando ao rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases complementares).
  • 34. Efeito Hipercrômico DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO A desnaturação do DNA pode ser acompanhada pela medida em espectrofotômetro de absorbância de luz ultravioleta (UV).
  • 35. DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO A temperatura necessária para a desnaturação de um dado DNA está diretamente relacionada com sua seqüências de pares de bases. Adenina = Timina Guanina ≡ Citosina Uracil Tm (o C) = 69,3 + 0,41(GC%) • Em condições fisiológicas, a dupla-hélice é muito estável. • Para que estes processos ocorram há a necessidade da participação de enzimas especializadas (DNA-helicases e SSBs)
  • 36. Rompimento das Pontes de Hidrogênio Tm (o C) = 69,3 + 0,41(GC%) T (anelamento) (o C) = Tm – 25o C DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
  • 37. DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO • Mesmo quando as duas fitas do DNA estão completamente separadas, o processo pode ser revertido. • Se uma solução contendo DNA desnaturado por calor for lentamente resfriada, as fitas complementares reassociam-se. T (anelamento) (o C) = Tm – 25o C • No início, a renaturação ocorre lentamente. Porém, à medida que as bases complementares se associam, a velocidade do processo aumenta. • Resfriamentos abruptos colapsam a renaturação # Quanto maior a complexidade do genoma, maior será o tempo de sua renaturação.
  • 39. DUPLA-HÉLICE DO DNA As ligações glicosídicas no DNA, por não estarem diretamente opostas na dupla-hélice, geram duas cavidades desiguais em seu contorno: → cavidade maior → cavidade menor # Nestas regiões, as bases estão expostas ao meio solvente. # Moléculas que agem com seqüências específicas de bases (proteínas) podem identificar estas seqüências sem romper a estrutura da dupla- hélice.
  • 42. Cavidades Maior e Menor DUPLA-HÉLICE DO DNA
  • 43. Cavidades Maior e Menor DUPLA-HÉLICE DO DNA
  • 44. TIPOS DE DNA O DNA pode assumir diferentes conformações, dependendo da sua composição de bases e do meio em que se encontra → DNA A → DNA B → DNA Z Tipo A → forma mais abundante encontrada na célula (forma de dupla- hélice clássica) Tipo B → formado a partir da desidratação ou diminuição do teor de sal no meio em que se encontra o Tipo A.
  • 45. TIPOS DE DNA Tipo Z → encontrado, aparentemente, em apenas algumas regiões do DNA Tipo B ou Tipo A. # Fatores que estabilizam sua formação: → metilação ou bromação de bases → estresse torcional → ligação de proteínas específicas ao DNA • Alterações nas conformações podem facilitar ou dificultar a interação do DNA com proteínas.
  • 47. DNA B DNA A DNA Z TIPOS DE DNA
  • 48. TIPOS DE DNA DNA B DNA A DNA Z
  • 49. Conformação anti e syn C2’-endo C3’-endo DNA B DNA A DNA Z Etanol 75% ↓ [Sal] Dupla RNA Metilação ou Bromação ↑ Umidade Relativa (92%) DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
  • 50. Principais características dos DNAs A, B e Z CARACTERÍSTICAS FORMA A FORMA B FORMA Z Sentido helicoidal (Giro) Direita Direita Esquerda Diâmetro (nm) ~2,6 ~2,0 ~1,8 Pb por giro (n) 11 10 12 Espaço entre as bases (nm) 0,26 0,34 0,37 Inclinação da base 20o 6o 7o Sulco maior Estreito/Profundo Largo/Profundo Achatado Sulco menor Largo/Raso Estreito/Profundo Estreito/Profundo Ligação glicosídica anti anti anti(pir) sin(pur) DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO
  • 53. RNA mensageiro (mRNA) Fim da mensagem Sinal de ligação ao Ribossomo Códon de Iniciação (Start Códon) Início da Transcrição Hairpin AAAAA CAU AGGAGGU AUG
  • 57. RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi) Andrew Fire e Craig Mello Premio Nobel de Medicina 2006
  • 58. O DNA nem sempre está na forma de um bastão de dupla-hélice (linear). # Quando as duas extremidades de um DNA ligam-se covalentemente, formam-se as chamadas estruturas circulares. FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 59. Linear x Circular Plamídeos e Vírus FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 60. • Além da estrutura secundária da dupla-hélice, o DNA assume uma conformação tridimensional supertorcida. # A dupla-hélice enrola-se sob si mesma (extremamente importante nos processos de replicação, transcrição, recombinação e expressão gênica). FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 61. Supertorções FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 62. Estrutura Supertorcida, Suprerenrolada ou Super-hélice A B C Grau de superenrolamento crescente A: Relaxada B: Superenrolamentos parciais C: Totalmente Superenrolado Topoisômeros FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 63. • Plectonêmico → DNA em solução. • Toroidal → DNA enrolado em proteínas (histonas), para formar os nucleossomos. # O desenrolamento das hélices pode induzir à formação de estruturas criciformes, triplex ou DNA Tipo Z. FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO Tipos de Superenrolamentos
  • 65. FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 66.  Topoisômeros → moléculas com seqüências e tamanhos idênticos, que diferem apenas na sua topologia.  Topoisômerases → enzimas que, quando presentes, promovem a quebra transitória nas pontes fosfodiéster adicionando ou removendo superenrolamentos. • A enzima permanece ligada covalentemente ao DNA e permite que as fitas passem umas sobre as outras. • Estas enzimas mostram-se presentes tanto em células procarióticas como eucarióticas. TOPOISOMERASES
  • 67.  Topoisômerase I → quebram apenas uma das fitas de DNA  Topoisômerase II → quebram as duas fitas da dupla-hélice Participam de importantes etapas nos processos de replicação, transcrição e recombinação # o grau de superenrolamento, sua geração e remoção em moléculas de DNA pode ser medido de diferentes maneiras. TOPOISOMERASES
  • 68. Topoisomerase do tipo I  Topo I: Monômero de 100 kDa (+ e –)  Mutação no Gene topA  Inviável  Topo III: Monômero de 74 kDa (+)  Mutação no Gene topB  Viável Relaxamento de Superenrolamento ∅ ATP Ligação e Desnaturação Ligação Fosfotirosina Restauração do DNA E. coli TOPOISOMERASES
  • 69. Topoisomerase do tipo II  Topo II  Tetrâmero 400 kDa  DNA-Girase  Sub A e B  Adiciona Supertorções –  Gene gyrA e gene gyrB  Topo IV  Catenadas  Antibióticos e Antitumorais E. coli 105 a 140 pb Central: 20 pb (AT) Lateral: Rica em GC 5’-Tyr(122)A TOPOISOMERASES
  • 70. Métodos de aferição do grau de superenrolamento • Eletroforese em gel de agarose → separa as moléculas de DNA em função da sua forma e compactação (funções diretas do superenrolamento) → o DNA migra em géis com diferentes velocidades (dependendo de seu tamanho e forma) # Moléculas de DNA de mesmo tamanho migram com diferentes velocidades se estiverem na forma circular relaxada, linear ou supertorcida. FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 71. Métodos de aferição do grau de superenrolamento Gel Agarose Velocidade de Sedimentação Microscopia Eletrônica FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 72. Tratamento com Topoisomerase 5 Min 30 Min FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO
  • 73. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Ácidos Nucléicos  maiores representantes do genótipo (DNA)  Proteínas  maiores representantes do fenótipo  DNA  Envolvido com todo metabolismo do organismo  Molécula da Hereditariedade: Seqüências de bases nitrogenadas  Informações  DNA  Moléculas principais  RNA  Moléculas intermediárias  Proteína  Resultado final da informação