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CAPÍTULO 1 9


           Pratos amornados



              CALDEIRADA DE FRUTOS DO MATO
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, picotagem, prensagem e amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 1 m a ç o d e couve-flor, 1 m a ç o d e brócolis, 1 berinjela g r a n d e , Vi
      r e p o l h o b r a n c o o u r o x o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a n d i o q u i n h a ( b a t a t a
      b a r o a ) , o u t r o s p r o d u t o s d a h o r t a a g o s t o (são centenas d e opções!)
      S e m e n t e s : 1 0 0 g d e trigo ( G ) , 1 0 0 g de c e v a d i n h a ( H ) , 1 0 0 g d e g e r g e l i m
      branco (G)
Lugar de Médico é na Cozinha                                                                                             (m)_

      T e m p e r o s : m i s s ô , c ú r c u m a , l o u r o , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , a l m e i r ã o , chicó-
      ria, salsa o u c o e n t r o , azeite extra v i r g e m


                                                      Preparo
      Picotar os brócolis, o repolho e a berinjela. Ralar a mandioqui-
nha (batata baroa). Prensá-los com missô até brotar o néctar. Picotar
os outros hortis colocando-os na panela de barro, em fogo baixíssimo,
e prensando levemente com os temperos até atingir o amornamento.
Servir com azeite extra virgem. Deve fazer parte diária do almoço.


                                  MOQUECA DE ALGAS
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, abertura de coco, picotagem e amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 2 folhas d e algas kombu                ( H ) , 2 0 0 g de t o m a t e s cereja o u p e q u e n o s ,
      Vz m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o de nirá
      Fruti: 5 0 0 g d e p o l p a d e c o c o verde fatiada, á g u a d e 4 c o c o s , 1 l i m ã o
      T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , l i m ã o , c ú r c u m a , sal m a r i n h o , p i m e n t a d e d o -
      d e - m o ç a , salsa o u c o e n t r o , azeite extra v i r g e m


                                                      Preparo
     Uma hora antes, temperar as fatias de polpa de coco verde com pimenta-
do-reino e limão, e hidratar as algas na água de coco, separadamente. Cortar
tomate em postas e picotar cebolinha. Amornar todos os ingredientes em
panela de barro. Se quiser uma moqueca "quente", adicionar duas a três pi-
mentas dedo-de-moça bem picadas. Adicionar cúrcuma até atingir a cor do
dendê. Servir em panela de barro acompanhada de pirão (receita a seguir).


                                                      PIRÃO
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: liquidificação, coagem e amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 5 0 g d e algas hijiki, 5 0 0 m l d o l í q u i d o e x c e d e n t e d a m o q u e c a , 2 5 0 g
      a 5 0 0 g d e m a n d i o c a fresca o u farinha d e m a n d i o c a
      T e m p e r o s : m i s s ô , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a
224                                                            PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                  Preparo
     U m dia antes, pulverizar a mandioca no processador até formar um
creme. Torcer a massa em pano de cozinha exclusivo ou coador de den-
sidade média. Espalhar e secar a farinha molhada em peneira protegida
sob o sol. Após a preparação da moqueca, misturar com o líquido ex-
cedente, adicionando missô e as algas hiziki. Servir em panela de barro,
acompanhando a moqueca, adicionando azeite a gosto e a pimenta, se
quiser. Obs.: Pode-se trabalhar também com farinha de mandioca crua
(não torrada!), desidratada. Usar conforme a receita. A sobra do néctar
da mandioca pode ser utilizada no leite da terra.




                                         VATAPÁ VIVO
O r i g e m : Amar Prabha
Processos: hidratação, germinação, processamento, liquidificação
Ingredientes:
      H o r t i : 1 c e b o l a roxa, 1 m a ç o de c e b o l i n h a , 1 m a ç o de c o e n t r o o u salsa, 1
      pimentão vermelho
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e a m e n d o i m ( G ) , 3 0 0 g d e aveia ( H ) , 2 0 0 g
      de castanha-do-pará (H)
      T e m p e r o s : m i s s ô , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , curry, s h o y u , azeite extra v i r g e m


                                                  Preparo
     Bater a cebola com Vi maço de cebolinha e aveia no liqüidifica-
dor. Bater a castanha-do-pará e o amendoim no processador. Misturar
em panela de barro a massa de aveia com o restante da cebolinha, adi-
cionando missô e curry ( 1 colher de sopa). Amornar, adicionando a
cebolinha, o coentro ou salsa, a pimenta dedo-de-moça, o pimentão
cortado em cubos pequenos, e o shoyu. N o calor da panela, adicionar
o amendoim e a castanha-do-pará processados e o azeite. Servir com a
tapioca (receita a seguir).
Lugar de Médico é na Cozinha




                               TAPIOCA COM ALGAS
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: abertura de coco, hidratação e picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 5 0 g d e algas hiziki, 2 5 0 g d e t a p i o c a
      F r u t i : 5 0 0 m l d e á g u a d e c o c o , 1 c o c o seco
      T e m p e r o s : azeite extra v i r g e m e sal m a r i n h o


                                                 Preparo
     Hidratar a tapioca com sal e as algas sem sal em água de coco. Mis-
turar à tapioca hidratada o azeite extra virgem e o coco ralado. Preparar
bolinhas, cobrindo-as com pedaços de alga hidratada, ou dispor em
uma tigela, coberta pelos pedaços de alga hidratada.


                               PAELLA VALENCIANA
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: germinação, hidratação, picotagem, prensagem e amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 5 0 g d e algas hiziki,        1 0 0 g d e algas kombu,           4 folhas d e algas nori,
      1 p i m e n t ã o v e r m e l h o , 1 p i m e n t ã o a m a r e l o , 1 m a ç o d e nirá, 1 m a ç o d e
      cebolinha
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e sete cereais ( H ) , 1 5 0 g d e g e r g e l i m ( G ) , 1 0 0
      g d e c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 0 0 g d e nozes ( H )
      T e m p e r o s : c ú r c u m a , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , azeite d e oliva, açafrão, sal
      marinho, missô


                                                 Preparo
     O s sete cereais devem ser hidratados por uma noite ou pelo perío-
do de, pelo menos, oito horas. Picotar as castanhas-do-pará hidratadas
e amornar em panela de barro ou ferro, junto ao gergelim, até quando a
mão possa suportar. Adicionar nirá e cebolinha picotadas e logo após os
sete cereais, as sementes germinadas, os pimentões prensados com mis-
sô, algas hidratadas em pedaços (exceto a nori, que deve ser adicionada
seca) e temperos. Regar com azeite de oliva extra virgem e servir.
226                                                            PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




          BATATA BAROA (OU MANDIOQUINHA)
O r i g e m : Biochip
Processos: ralação, desamidação, germinação, picotagem e amorna-
    mento
Ingredientes:
      H o r t i : 5 0 0 g a 7 5 0 g d e b a t a t a b a r o a o u m a n d i o q u i n h a , 1 p é de chicória, 7
      folhas d e a l m e i r ã o , 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , 1 p i m e n t ã o v e r d e , 1 m a ç o d e
      c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e salsa
      S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) ; 5 0 g de feno g r e g o ( G )
      T e m p e r o s : m i s s ô , curry (se n ã o h o u v e r feno grego) o u o r é g a n o o u c o m i n h o ;
      azeite extra v i r g e m


                                                  Preparo
     Aquecer em panela de barro a cebolinha, as sementes, o pimentão
verde e a pimenta dedo-de-moça, junto ao missô, mexendo até quando
a mão possa suportar. Incluir almeirão e chicória, prensando e amor-
nando. Após a redução das verduras, adicionar a batata baroa ou man-
dioquinha ralada e desamidada. Servir à mesa com salsa picada e azeite
extra virgem.


                                    ABÓBORA AMIGA
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: germinação, ralação, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 1 k g d e a b ó b o r a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , l/i m a ç o d e nirá, 1 p i m e n t ã o
      verde, 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , 7 folhas d e a l m e i r ã o , 4 folhas d e algas nori,
      Vi m a ç o d e salsa o u c o e n t r o
      S e m e n t e s e castanhas: 50 g de feno grego ( G ) , 2 5 0 g de castanhas-do-pará ( H )
      T e m p e r o s : m i s s ô , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Ralar a metade da abóbora em fatias médias e outra metade em
fatias finas. Picotar as castanhas-do-pará hidratadas e amornar em pa-
nela de barro até quando a mão possa suportar. Adicionar a cebolinha,
o nirá, o almeirão, o pimentão verde, pimenta dedo-de-moça pico-
Lugar de Médico é na Cozinha




tados e as sementes, junto ao missô. Incluir a abóbora ralada média,
prensando-a junto ao refogado e por fim a abóbora fina, acariciando
a mistura enquanto se adiciona recortes de algas nori. Após atingir o
ponto, servir coberto por salsa ou coentro picados e regado por azeite
extra virgem.


                                    FAROFA DE COUVE
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: picotagem, prensagem, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 14 folhas d e c o u v e , 7 folhas d e chicória, 7 folhas d e a l m e i r ã o , Vi
      m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e nirá, 2 5 0 g de farinha d e m a n d i o c a c r u a
      Sementes e castanhas: 125 g de castanhas-do-pará (H)
      T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m


                                                     Preparo
     Aquecer em panela de barro a cebolinha, o nirá e o almeirão e a
castanha-do-pará até quando a mão possa suportar. Adicionar chicória
a couve cortados à mineira, prensando-as enquando adiciona-se shoyu
até extrair o néctar das ervas. Adicionar a farinha de mandioca até atin-
gir uma liga com a parte verde. O ponto ideal é quando a farinha fica
u m pouco verde. Se ficar branco demais, é sinal de que já passou a
quantidade de amido recomendável. Servir no ponto, regado com azeite
extra virgem.


                                        FAROFA DE JILÓ
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: ralação, prensagem, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 10 jilós verdes, Vi m a ç o de cebolinha, Vi m a ç o de nirá, 2 5 0 g a 5 0 0 g
      d e farinha d e m a n d i o c a crua
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g de c a s t a n h a - d o - p a r á ( H )
      T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                 Preparo
     Aquecer em panela de barro a cebolinha e o nirá mexendo até
quando a mão possa suportar. Adicionar jiló ralado médio, prensando
enquando adiciona-se shoyu até extrair o néctar. Adicionar a farinha de
mandioca até atingir uma liga com a parte verde. O ponto ideal é quan-
do a farinha fica um pouco verde. Se ficar branco demais, é sinal de que
já passou a quantidade de amido recomendável. Servir no ponto, regado
com azeite extra virgem.


          MACARRÃO DE ABOBRINHA AO SUGO
O r i g e m : adaptado de Biochip
Processos: prensagem, hidratação, liquidificação e amornamento
Ingredientes:
     H o r t i : 1 k g d e a b o b r i n h a s " z u c c h i n i " , 1 p i m e n t ã o verde, 1 p i m e n t a d e d o -
     d e - m o ç a , 2 5 0 g de t o m a t e s secos, xh m a ç o d e c e b o l i n h a , VA m a ç o de nirá, LÁ
     m a ç o de salsa o u c o e n t r o
     Fruti: á g u a de 1 c o c o
     S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g de c a s t a n h a - d o - p a r á ( H )
     T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m i s s ô , azeite extra v i r g e m


                                                 Preparo
     Deixar o tomate seco hidratar em água de coco por 2 horas. Após
a hidratação, bater os tomates e a água de coco com a aveia hidratada,
o pimentão, a pimenta dedo-de-moça, o nirá e o sal marinho. Fatiar as
abobrinhas em feixes finos como um lápis. Prensá-las com missô até
que brote o néctar. Picotar a cebolinha e amornar com a abobrinha
prensada. Adicionar ao molho ao sugo já batido. Após chegar ao ponto
de aquecimento, cobrir com castanhas-do-pará raladas, salsinha picada
e regar com azeite extra virgem.


                            NHOQUE DE BERINJELA
O r i g e m : adaptado de Biochip
Processos: prensagem, hidratação, liquidificação e amornamento
Lugar de Médico é na Cozinha




Ingredientes:
      H o r t i : 1 k g de berinjelas, 1 p i m e n t ã o verde, 1 p i m e n t a dedo-de-moça, 2 5 0 g
      de tomates secos, Vi m a ç o de cebolinha, í4 m a ç o de nirá, lA m a ç o de salsa o u
      coentro
      Fruti: água de 1 coco
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g d e c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m i s s ô , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
     Deixar o tomate seco hidratar em água de coco por 2 horas. Após
a hidratação, bater os tomates e a água de coco com a aveia hidratada,
o pimentão, a pimenta dedo-de-moça, o nirá e o sal marinho. Fazer bo-
linhas de berinjela com boleador. Prensá-las com missô até que brote o
néctar. Picotar a cebolinha e amornar com a berinjela prensada. Adicio-
nar ao molho ao sugo já batido. Após chegar ao ponto de aquecimento,
cobrir com castanhas-do-pará raladas, salsinha picada e regar com azeite
extra virgem.


                             HAMBÚRGUER CHAPATI
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação, processamento
Ingredientes:
      H o r t i : Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o de nirá
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 1 2 5 g d e nozes o u c a s t a n h a - d o -
      p a r á ( H ) , 1 2 5 g d e lentilhas rosa ( G )
      T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
     Processar o trigo e as castanhas com bem pouco sal, adicionando
os temperos, a pimenta-do-reino e o azeite extra virgem. Misturar tudo
em uma tigela de vidro com o triguilho e as lentilhas. Deixar descansar
por uma hora. Preparar os hambúrgueres e amorná-los em panela de
barro com molho shoyu. Servir com pão essênio, ketchup e mostarda
(ver receitas adiante) e salada.
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                       ALMÔNDEGAS
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação, processamento
Ingredientes:
    H o r t i : Vi m a ç o de c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e n i r á
    S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e nozes o u c a s t a n h a - d o -
    p a r á ( H ) , 1 2 5 g de lentilhas rosas ( G )
    T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , azeite extra v i r g e m


                                                 Preparo
      Processar o trigo e as castanhas com bem pouco sal, adicionando os
temperos, a pimenta-do-reino e o azeite extra virgem. Misturar com as
lentilhas em uma tigela de vidro. Deixar descansar por uma hora. Prepa-
rar as almôndegas e amorná-las em panela de barro com molho ao sugo.
Lugar de Médico é na Cozinha




                                          SUKIYAKI
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 1 folha d e alga kombu,      1 m a ç o d e acelga, 1 m a ç o d e agrião, lA m a ç o
      de c o u v e chinesa, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , XA m a ç o d e nirá
      Fruti: 2 5 0 g d e uvas passas ( H )
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanha-do-pará (H)
      T e m p e r o s : shoyu, gengibre


                                             Preparo
      Cortar as algas kombu             em tiras muto finas, como espaguete. Amor-
nar a castanha-do-pará com a cebolinha, as uvas passas hidratadas, o
nirá e o missô. Picotar as verduras com as mãos e adicioná-las ao prepa-
rado junto algas kombu              reidratadas, gengibre ralado. Ajustar o sal com
o shoyu. Servir no ponto.




Caldeirada de frutos do mato
CAPÍTULO 2 0


                      Pastas e patês


               PASTA DE GRÃO DE BICO (HOMUS)
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, liquidificação, garimpagem com colher de pau,
    graduação de densidades
Ingredientes:
      H o r t i : Pelo m e n o s três destas: Vi m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o d e salsa, Vi m a ç o
      de c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e m a n j e r i c ã o , Vi m a ç o de nirá, 2 i n h a m e s
      Fruti: 1 c o p o d e á g u a d e c o c o , p o l p a d e 2 c o c o s , 1 l i m ã o
      S e m e n t e s : 2 5 0 g de g r ã o de b i c o ( G )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a


                                                  Preparo
     Despejar no copo do liqüidificador na seguinte ordem: o sumo do
limão, as ervas, o inhame e a polpa do coco. Bater até formar uma polpa
homogênea. Adicionar os grãos de bico germinados e o azeite, garim-
pando com a colher. Se a massa tornar-se densa adicionar água de coco
aos poucos. Cuidado para não perder o ponto. Servir com palitos de
cenoura, chips de abobrinha ou pão essênio salgado. Se quiser "quente",
adicione a pimenta dedo-de-moça finamente picada.



                             RICOTA DE AMENDOIM
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades, garim-
    pagem com colher de pau
tipmus servido corrí-
PARTE [V - Cozinhando sem forno, e sem fogão




Ingredientes:
      H o r t i : 2 i n h a m e s , Vi m a ç o de nirá (ou) 1 d e n t e d e alho, Vz m a ç o d e c e b o -
      linhas
      Fruti: polpa de 1 coco, 1 copo de água de coco, 1 limão
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m
      T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a


                                                  Preparo
      Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, o shoyu, o azei-
te, a polpa de coco e o inhame. C o m a massa girando, adicionar o amen-
doim e a água de coco, garimpando até formar massa homogênea. E m
uma tigela, misturar o nirá e a cebolinha picados, a gosto. Servir fresco.


                        PASTA COM SABOR DE MAR
O r i g e m : Oficina       da      Semente

                                                  Preparo
      Se quiser uma pasta com sabor de mar, basta adicionar à pasta de
ricota de amendoim algumas algas                            hiziki.


                       PASTA DE AMENDOIM DOCE
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades, garim-
    pagem com colher de pau
Ingredientes:
      F r u t i : p o l p a d e 1 c o c o , á g u a d e 1 c o c o , 1 0 0 g de uvas passas ( H ) , Vi l i m ã o
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                  Preparo
     Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, a água de
coco, a polpa de coco e o sal marinho. C o m a massa girando, adicio-
nar o amendoim e a água de coco, garimpando com colher de pau até
formar massa homogênea. E m uma tigela, misturar com as uvas passas
hidratadas, a gosto. Servir fresco.
Lugar de Médico é na Cozinha




                  PATÊ DE NOZES COM DAMASCO
O r i g e m : N i n o , Oficina da Semente
Processos: hidratação, liquidificação, graduação de densidades, garirm
    pagem com colher de pau
Ingredientes:
      H o r t i : 2 5 0 g de cará, 1/8 m a ç o de c e b o l i n h a s , 1/8 m a ç o d e salsa
      Fruti: 2 5 0 g d e d a m a s c o s secos ( H ) , p o l p a d e 1 c o c o , á g u a de 1 c o c o , 1
      l i m ã o galego
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                   Preparo
      Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, a água de coco,
a polpa de coco, metade do damasco hidratado, o cará descascado, o sal
marinho e as ervas. C o m a massa girando, adicionar as nozes e água de
coco, garimpando com colher de pau até formar uma massa homogênea.
O creme deve ser preparado com damasco, sal, polpa de coco e água de
coco, até adquirir consistência espessa. Montar o patê com a massa de
nozes envolvendo o creme de damasco ou usando-o como cobertura.


                            PATÊ "GOSTO DA ÍNDIA"
O r i g e m : Tree of Life
Processos: hidratação, graduação de densidades, garimpagem com co-
      lher de pau
Ingredientes:
      H o r t i : 1 p i m e n t ã o v e r m e l h o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , VA m a ç o de salsa
      Fruti: 1 limão galego
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 0 0 g d e s e m e n t e s d e girassol d e s c a s c a d a s ( H ) , 2 0 0 g
      d e c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 5 0 g d e feno grego ( G )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , c o m i n h o e curry (se n ã o h o u v e r feno g r e g o ) ; o p c i o -
      n a l m e n t e 1 d e n t e d e alho


                                                   Preparo
      Processar as sementes de girassol, castanhas e feno grego. Adicionar
os outros ingredientes picotados em u m a tigela separada.
CAPÍTULO 21


                Saladas e sushis



                                                 TABULE
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, ralação, picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 1 m a ç o d e chicória, 1 m a ç o d e alface, 2 5 0 g de p e p i n o o u m a x i x e ,
      2 5 0 g de t o m a t e cereja, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o de hortelã, Vi m a ç o
      de salsa, b r o t o s de girassol retirados n o ú l t i m o m i n u t o
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e triguilho g r o s s o ( H ) , 1 2 5 g de nozes o u
      c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g de lentilhas rosa ( G )
      T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
     Picotar os ingredientes, exceto a alface. Misturar tudo em uma ti-
gela de vidro e temperar com um pouco gengibre, shoyu e azeite extra
virgem. Decorar outra tigela com alface ao redor e depositar a mistura
no meio. Cobrir com sementes de lentilha rosa germinadas e salsa.


                             SALADA DE LENTILHAS
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : xh m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o de c e b o l i n h a , Yi m a ç o de salsa
      S e m e n t e s : 2 5 0 g de lentilhas m a r r o n s ( G )
      T e m p e r o s : sal, azeite extra v i r g e m , Vz l i m ã o
Salada de lentilhas



                                                  Preparo
     Colocar as lentilhas debulhadas em uma tigela média e adicionar as
ervas picotadas, o limão e os temperos.


                        SALADA DE BATATA YAKON
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, ralação, picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 4 batatas y a k o n , 2 0 0 g d e b r o t o s d e feijão, folhas de alface
      S e m e n t e s : 1 0 0 g de g e r g e l i m preto ( H )
      T e m p e r o s : 1 l i m ã o , s h o y u , 1 p e d a ç o d e g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m


                                                  Preparo
     Cortar a batata yakon em lâminas, dentro de Vi litro de água com
sumo de 1 limão. N ã o é necessário desamidar. Picotar os brotos de fei-
jão. Misturar tudo em uma tigela de vidro e temperar com um pouco
gengibre, limão, shoyu e azeite extra virgem. Decorar outra tigela com
alface ao redor e depositar a mistura no centro.
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                       SALADA VERDE
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação, ralação, picotagem com as mãos
Ingredientes:
      H o r t i : 2 folhas d e algas nori, 1 m a ç o de r ú c u l a , 1 m a ç o d e chicória, 1 m a ç o
      de alface, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o de salsa, 2 0 0 g
      de b r o t o s d e feijão e / o u d e b r o t o s de alfafa
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e nozes ( H ) o u c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H )
      T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Picotar manualmente (ou ripar) os ingredientes. Misturar tudo
em u m a tigela de vidro e temperar com as ervas picadinhas e algas
Nori recortadas com tesoura. Decorar outra tigela com alface ao redor
e depositar a mistura no centro. Cobrir com nozes ou castanhas-do-
pará raladas.


                            CAESAR SALAD SEM AVE
O r i g e m : Oficina       da      Semente
Processos: hidratação, liquidificação e picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 2 m a ç o s d e alface a m e r i c a n a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , lA m a ç o d e nirá,
      Vi m a ç o d e salsa
      Fruti: 1 a b a c a t e m a d u r o g r a n d e , 1 l i m ã o g a l e g o
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará (H)
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Liquidificar o abacate, o azeite extra virgem, o sumo de Vi limão e
sal. Adicionar à mistura o nirá, a cebolinha e a salsa picotados. Mistu-
rar com a alface e as castanhas-do-pará fatiadas. Adicionar, se possível,
cubinhos de pão dos essênios salgado.
Caesar    salad




                                                MIL CORES
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, ralação, picotagem com as mãos
Ingredientes:
         H o r t i : 1 cenoura média, 1 beterraba média, 1 rabanete, 1 m a ç o de rúcu-
         la, 1 m a ç o d e c h i c ó r i a , 1 m a ç o d e alface, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o
         d e h o r t e l ã , Vi m a ç o d e salsa, 5 0 g d e b r o t o s d e feijão, 5 0 g d e b r o t o s d e
         alfafa
         S e m e n t e s : 5 0 g d e g e r g e l i m preto ( G ) , 5 0 g de g e r g e l i m b r a n c o ( G ) , 5 0 g de
         lentilhas amarelas ( G ) , 5 0 g de lentilhas rosas ( G )
         T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m


                                                      Preparo
    Picotar manualmente (ou ripar) os ingredientes. Misturar tudo em
uma tigela de vidro e temperar com as ervas picadinhas. Cobrir com as
sementes germinadas
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                          SETE GRÃOS
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: germinação prensagem e picotagem
Ingredientes:
     H o r t i : 5 0 0 g d e c e n o u r a s , 7 folhas de a l m e i r ã o , Vi m a ç o d e chicória
     S e m e n t e s e c a s t a n h a s : E s c o l h e r sete t i p o s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 2 5 0 g de
     c e v a d i n h a ( H ) , 2 5 0 g de a m e n d o i m ( G ) , 2 5 0 g de lentilhas amarelas ( G ) ,
     1 2 5 g de lentilhas rosas ( G ) , 1 2 5 g de g e r g e l i m preto e b r a n c o ( G ) , 1 2 5 g de
     c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g d e aveia ( G )
     T e m p e r o s : c ú r c u m a , curry, c o m i n h o , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , a l m e i r ã o ,
     chicória, m i s s ô , azeite extra v i r g e m


                                                  Preparo
     Liquidificar grão de bico, amendoim e castanha-do-pará em liqüi-
dificador seco. Prensar almeirão e chicória com missô e misturar tudo
em uma tigela grande de vidro ou bacia de ágata e servir em temperatu-
ra ambiente ou levemente frio, com azeite extra virgem.


                             BRÓCOLIS MARINADOS
O r i g e m : adaptado de Tree of Life
Processos: picotagem e prensagem
Ingredientes:
     H o r t i : 2 m a ç o s de brócolis, Vi m a ç o d e nirá
     Fruti: 2 limões
     T e m p e r o s : 5 0 m l d e azeite extra v i r g e m , m i s s ô , o r é g a n o




                                                                         Preparo
                                         Prensar bem as folhas e flores picotadas de
                                    brócolis com as mãos besuntadas de missô. Adi-
                                    cionar nirá bem picado, limão, azeite e mistu-
                                    rar bem em tigela de vidro. Cobrir e deixar na
                                    geladeira até o dia seguinte. Utilizar os talos em
                                    farofa. Servir frio.
Brocolis marinados




                          CUSCUZ DE COUVE-FLOR
O r i g e m : Tree of Life
Processos: processamento e picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 1 m a ç o g r a n d e d e couve-flor, 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , Vi m a ç o de
      c e b o l i n h a , lÁ m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o d e salsa, 2 5 0 g d e t o m a t e s cereja
      F r u t i : 1 l i m ã o g a l e g o , 5 0 g d e azeitonas pretas chilenas
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , 5 0 m l de azeite extra v i r g e m
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                  Preparo
     Fatiar a couve-flor e passar no processador com hélices em " S " até
atingir a textura de uma farofa. Adicionar quantidades iguais de sumo
de limão e azeite extra virgem, pimenta dedo-de-moça picotada e sal.
Deixar por alguns minutos e adicionar os outros ingredientes bem pico-
tados. Esse prato fica perfeito com crackers de linhaça e homus.


                                          GUACAIVIOLE
O r i g e m : Tree of Life
Processos: liquidificação e picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 2 0 0 g de t o m a t e s cereja, Vi m a ç o d e c o e n t r o , 1 p i m e n t a d e d o - d e -
      m o ç a , Vi m a ç o de c e b o l i n h a
      Fruti: 2 abacates m a d u r o s , 1 l i m ã o
      T e m p e r o s : c o m i n h o , sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m


                                                  Preparo
      Bater todos os ingredientes no liqüidificador, exceto os tomates,
que devem ser adicionados em fatias.


                                                   SUSHI
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: enrolamento de sushi, processamento e picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : 10 folhas de alga nori, 1 folha de alga kombu,                       1 p e p i n o , Vi m a ç o de
      cebolinha, Vi m a ç o d e nirá, Vi m a ç o de hortelã, 5 0 g de brotos de feijão, 5 0 g
      d e brotos de alfafa
      F r u t i : 1 m a n g a , 1 kiwi, 1 a b a c a t e
      S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) o u 2 5 0 g aveia ( H ) , 5 0 g d e g e r g e l i m preto
      ( H ) , 5 0 g de g e r g e l i m b r a n c o ( H )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , s h o y u , raiz forte, g e n g i b r e
Sushi



                                                 Preparo
     Fatiar pepino, manga, kiwi, abacate e alga kombu hidratada. Pro-
cessar as sementes e preparar a massa, que deve estar levemente salgada
e "colando". Descascar o gengibre à maneira oriental, deixar de molho
em limão e gotas de mel. Dispor ao redor da mesa, junto a brotos e raiz
forte. Usar técnica de enrolamento de sushi, com as massas de cereais,
(folhas) de alga nori e telinha de bambu. Preparar os recheios de forma
variada e a pedido dos presentes.


                               SUSHI DE AMENDOIM
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: emrolamento de sushi, processamento e picotagem
Ingredientes:
        H o r t i : 10 folhas de alga nori, 1 folha d e alga kombu          ( H ) , 2 inhames, 1 pe-
        p i n o , Vi m a ç o de c e b o l i n h a , VA m a ç o d e nirá, Vi m a ç o de hortelã, 5 0 g d e
        b r o t o s d e feijão, 5 0 g d e b r o t o s d e alfafa
        Fruti: 1 m a n g a , 1 kiwi, 1 a b a c a t e
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão



    S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e a m e n d o i m ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m preto
    (H),    125 g de gergelim branco (H)
    T e m p e r o s : sal m a r i n h o , s h o y u , raiz forte e g e n g i b r e


                                                Preparo
     Fatiar pepino, manga, kiwi, abacate e a alga kombu hidratada. Pre-
parar a pasta de amendoim, com inhame e shoyu, conforme receitas
anteriores. Descascar o gengibre à maneira oriental, deixar de molho
em limão e gotas de mel. Dispor ao redor da mesa, junto a brotos e raiz
forte. Usar técnica de enrolamento de sushi, com a massa de amendoim
e folhas de alga nori e telinha de bambu. Preparar os recheios de forma
variada e a pedido dos presentes
Molhos



                               MOLHO DE ESCAROLA
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, picotagem, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 2 m a ç o s d e escarola o u chicória, 5 0 g d e alga wakame,                Vz m a ç o de
      c e b o l i n h a , Vz m a ç o d e nirá
      Fruti: 2 5 0 g de uvas passas
      T e m p e r o s : m i s s ô , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
     Hidratar as uvas passas por três horas. Iniciar amornando as uvas
passas, adicionar gengibre, cebolinha e nirá. Prensar a chicória com mis-
sô até brotar o néctar das ervas, quando deve-se adicionar as algas. Mis-
turar sob amornamento com os outros ingredientes e servir


                                     MOLHO AO SUGO
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, picotagem, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 2 5 0 g d e t o m a t e s secos ( H ) , 2 5 0 g de t o m a t e s m é d i o s , 1 i n h a m e
      m é d i o , 1 p i m e n t ã o verde, Vz m a ç o d e c e b o l i n h a , Vz m a ç o d e nirá
      Fruti: á g u a d e 1 c o c o , p o l p a d e 1 c o c o
      S e m e n t e s : 1 0 0 g de aveia ( H )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m
Lugor de Médico é na Cozinha




                                                  Preparo
     Hidratar os tomates secos em água de coco por três horas. Verter
os tomates secos junto com a água de coco no copo do liqüidificador.
Bater com a polpa de coco, pimentão, inhame, aveia, azeite e sal. Tem-
perar com tomates picados, cebolinha, nirá e orégano. Servir morno
com almôndegas e berinjela ou abobrinhas prensadas.


                                        MOLHO PESTO
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, picotagem, amornamento
Ingredientes:
      Horti: 2 maços de manjericão, 2 inhames médios
      Fruti: p o l p a d e 1 c o c o , á g u a d e 1 c o c o
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes ( H )
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Hidratar as nozes em água de coco. Picotar minuciosamente metade das
nozes e verter o restante com a água de coco em liqüidificador, com inhame e
polpa de coco. Bater até adquirir consistência cremosa, adicionando o sal e o
azeite. Adicionar as nozes picotadas. Servir morno com massas.


                              MOLHO DE ESPINAFRE
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: prensagem, amornamento
Ingredientes:
      H o r t i : 2 m a ç o s d e espinafre, 2 i n h a m e s m é d i o s , l/i m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi
      m a ç o de nirá
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m (G)
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m a n j e r i c ã o s e c o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Desfolhar o espinafre. Separar os talos e bater no liqüidificador
com inhame e amendoim germinado. Iniciar amornando as uvas passas,
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




adicionar gengibre, cebolinha e nirá. Prensar a chicória com missô até
brotar o néctar das folhas, quando se deve adicionar as algas. Misturar
sob amornamento com os outros ingredientes e servir.


                                  MOLHO DE AGRIÃO
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: prensagem, amornamento
Ingredientes:
      F r u t i : 1 m a ç o d e agrião d a á g u a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e nirá
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m a n j e r i c ã o s e c o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Deixar a cebolinha e o nirá amornar em panela de barro, deitar
azeite extra virgem, folhas e talos pequenos de agrião e abafar.


                             MOLHO DE MOSTARDA
O r i g e m : Fábio Virgolino, Oficina                    da      Semente
Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades
Ingredientes:
      H o r t i : 1 0 0 g d e c ú r c u m a , 1 i n h a m e m é d i o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a
      F r u t i : 1 l i m ã o , 1 c o p o d e á g u a de coco
      Sementes: 50 g de mostarda (G)
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m


                                                   Preparo
      Adicionar os ingredientes no liqüidificador e bater até tomar a con-
sistência desejada.


                                               KETCHUP
O r i g e m : adaptado de Tree of Life
Processos: hidratação, liquidificação
Ingredientes:
      H o r t i : 1 0 0 g d e t o m a t e s secos ( H ) , 1 0 0 g d e t o m a t e s frescos
Lugar de Médico é na Cozinha



      Fruti: 1 l i m ã o , 5 0 g d e uvas p a s s a s , 1 c o p o de á g u a de c o c o
      T e m p e r o s : v i n a g r e d e m a ç ã , p i m e n t a - d o - r e i n o , g e n g i b r e fresco r a l a d o e sal
      marinho.


                                                     Preparo
      Adicionar os ingredientes no liqüidificador e bater até tomar a con-
sistência desejada.


                  MOLHO DE SALADA DA VÓ BABY
O r i g e m : Vó Baby
Processos: picotagem
Ingredientes:
      H o r t i : Vi m a ç o d e salsa, Vi m a ç o de c e b o l i n h a , lA m a ç o d e nirá
      Fruti: 1 l i m ã o
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m


                                                     Preparo
     Picotar os ingredientes e adicionar limão e azeite até que eles fi-
quem em suspensão. O segredo é fazê-lo antes de iniciar os outros pra-
tos, para que fique com sabor intenso e fresco ao mesmo tempo. Fica
especialmente saboroso com grão de bico ou lentilhas germinados.
CAPÍTULO 2 3



                           Lanches
                        e sobremesas

                                 PUDIM DE BANANA
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: 7 b a n a n a s d ' á g u a , p o l p a d e 3 c o c o , 1 l i m ã o g a l e g o , 1 2 5 g d e uvas
      passas, 1 m a m ã o
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u ( S ) , 5 0 g de a m e n d o i m ( G )
      T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, canela o u cravo
Lugar de Médico é na Cozinha




                                                  Preparo
     Bater as bananas no liqüidificador com o sumo do limão e canela
e/ou cravo. Misturar a linhaça com colher e deixar resfriar para adquirir
a consistência de um pudim. Bater a polpa de coco no liqüidificador,
com baunilha. Misturar as uvas passas com colher e cobrir o creme de
banana. Decorar com bolinhas de mamão e/ou amendoim germinado.
Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio.


                                    CREME DE LIMÃO
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      F r u t i : p o l p a de 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a h i d r a t a r as p a s s a s ) , 2 0 0 g de
      uvas passas b r a n c a s ( H ) , Vi l i m ã o g a l e g o
      Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                  Preparo
     Bater todos os ingredientes com uma pitada de sal até formar u m
creme. Adicionar um pouco de água de coco se quiser usá-lo como co-
bertura. Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio.


                                     MANGAPITANGA
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação, ralação, picotagem e liquidificação
Ingredientes:
      F r u t i : 7 m a n g a s p a l m e r o u rosa, 2 p i t a n g a s , 1 j a m b o
      S e m e n t e s e castanhas: 50 g de linhaça (H) ou (S), 100 g de castanha-do-
      pará (H)


                                                  Preparo
     Tirar as sementes das pitangas. Fazer cubinhos com as mangas. O
restante deve ser batido com metade das pitangas. N a tigela de servir,
misturar esse creme aos cubinhos de manga e aos pedacinhos de pitanga
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




e colocar a linhaça com colher. Ralar as castanhas sobre o creme. Fatiar
o jambo e desenhar uma flor no centro. Servir frio.


                              MOUSSE DE MARACUJÁ
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: 7 m a n g a s p a l m e r o u rosa, 1 m a r a c u j á , 1 caju, 1 0 0 g d e uvas passas ( H )
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u ( S ) , 1 0 0 g d e nozes ( H )
      T e m p e r o s : sal


                                                 Preparo
      Bater as mangas no liqüidificador com metade do maracujá. N a
tigela de servir, misturar o resto da polpa de maracujá, as nozes picadas,
colocar uma pitada de sal e a linhaça com colher. Fazer uma calda ba-
tendo o caju e as uvas passas e espalhar sobre a mousse. Servir frio.


Mousse de maracujá
FIGOS EM CALDA
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: 7 figos frescos m a d u r o s , 2 cajus, 1 0 0 g d e t â m a r a s ( H )
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 0 0 g de nozes ( H ) o u 1 0 0 g de castanha-do-pará ( H )
      T e m p e r o s : sal


                                                 Preparo
     Desfazer os figos com a mão e formar uma flor (mandala) sobre
um prato. Bater os cajus inteiros com as tâmaras até formar u m creme.
Adicionar as castanhas picadas e pitada de sal. Cobrir o prato de figo e
servir frio.



                                   CREME DE NOZES
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: p o l p a d e 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as p a s s a s ) , 2 0 0 g de
      uvas passas b r a n c a s ( H ) , Vi l i m ã o galego
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes
      T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o




                      Creme de nozes
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                Preparo
     Bater todos os ingredientes com uma lasca de baunilha em fava e
uma pitada de sal até formar um creme. Adicionar água de coco se qui-
ser usá-lo como cobertura. Servir frio.


                                CREME DE MAMÃO
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: germinação e liquidificação
Ingredientes:
    F r u t i : 3 m a m õ e s m é d i o s , 1 l i m ã o g a l e g o , 1 2 5 g d e uvas p a s s a s ( H )
    S e m e n t e s : 1 0 0 g d e aveia ( H ) , 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u (S)
    T e m p e r o s : c a r d a m o m o , sal


                                                Preparo
     Fazer bolinhas de mamão. Bater o restante do mamão com a aveia
hidratada e 1 colher de sobremesa de cardamomo. N a tigela de servir,
misturar suavemente para não desfazer as bolinhas, adicionando o sumo
do limão, uma pitada de sal e a linhaça. Servir frio.


                            CREME DE MORANGOS
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
    F r u t i : p o l p a de 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as p a s s a s ) , 3 0 0 g de
    uvas passas b r a n c a s ( H ) , 2 0 m o r a n g o s
    S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes
    T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                Preparo
     Bater metade dos morangos com todos os ingredientes e uma pita-
da de sal até formar um creme. Decorar com flor (mandala) de moran-
gos. Servir frio.


                                                                                                            Creme de m a m ã o
                                                                                                           e p ã o essênio doce
• 7
  -
      •
I 256 )                                                          PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                       FLAN DE ABACAXI
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
          F r u t i : p o l p a de 3 c o c o s (usar a á g u a p a r a hidratar as uvas p a s s a s ) , p o l p a d e 1
          abacaxi fresco, Vi l i m ã o g a l e g o , 2 0 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H )
          S e m e n t e s : 1 0 0 g d e l i n h a ç a (S)


                                                      Preparo
     Bater a polpa de coco verde, uvas passas brancas e o sumo do limão
galego, adicionando u m pouco de água de coco até formar um creme.
Misturar a linhaça com colher. Picar o abacaxi em cubinhos, depositan-
do-os em uma tigela. Cobrir com o creme. Servir frio.


                                     SASHIMI DE MANGA
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação e liquidificação

                                                                                                  Sashimi de manga
Lugar de Médico é na Cozinha




Ingredientes:
      F r u t i : 7 m a n g a s palmer, 2 0 acerolas frescas, 1 0 0 g d e d a m a s c o s ( H ) , 2 cajus,
      casca d e Vi l i m ã o
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 0 0 g d e c a s t a n h a s - d o - p a r á o u d e nozes
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                   Preparo
     Retirar os filés de manga do caroço. Cortá-los da maneira sashimi
(cortes transversais simétricos) depositando-os de forma alinhada em
prato largo, entremeando-os com acerola dessementada. Bater o caju
com o damasco e urna pitada de sal até formar um creme, misturando
as castanhas ou nozes picadas. Cobrir as mangas e acerolas com o creme.
Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio.


                         FLAN DE FRUTAS CÍTRICAS
O r i g e m : Oficina
                 da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: 2 tangerinas p o n c ã , 2 laranjas pêra, 2 laranjas l i m a , 1 l i m ã o g a l e g o ,
      2 0 0 g d e uvas p a s s a s b r a n c a s ( H ) , p o l p a d e 3 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a
      hidratar as uvas passas)
      S e m e n t e s : 100 g de linhaça


                                                   Preparo
     Bater a polpa de coco verde com as uvas passas brancas e o sumo
do limão galego, adicionando u m pouco da água de coco até formar um
creme. Misturar a linhaça com colher. Picar as outras frutas cítricas em
cubinhos, depositando-as em uma tigela. Cobrir com o creme. Salpicar
com casca de limão ralado. Servir frio.


                      PAVÊ DE JACA COM BANANA
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem f o g ã o



     F r u t i : 2 5 0 g d e j a c a , 1 2 b a n a n a s d ' á g u a , 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g d e uvas
     passas brancas ( H )
     S e m e n t e s : 100 g de linhaça
     T e m p e r o s : cravo, canela, b a u n i l h a e m fava, sal


                                                 Preparo
     Bater a jaca com seis bananas, uma pitada de cravo e o sumo do
limão galego, adicionando pouca água de coco, até formar um creme.
Misturar a linhaça com colher. Depositar no fundo de u m pirex. Bater
a seguir o restante das bananas com canela, baunilha e limão. Depositar
sobre a camada de jaca. Servir frio


                              BANANA BRONZEADA
O r i g e m : Oficina da           Semente
Processos: fatiagem
Ingredientes:
     Fruti: 1 2 b a n a n a s d ' á g u a , 1 l i m ã o galego
     S e m e n t e s e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará ( H ) o u gergelim (G)
     T e m p e r o s : canela e m p ó


                                                 Preparo
      Fatiar as bananas, dispondo-as em uma tigela ou tabuleiro, salpicar
gotas de limão e canela. Picotar as castanhas-do-pará, e espalhá-las sobre
as fatias de banana. Opcionalmente, espalhar gergelim germinado. Dei-
xar sob exposição solar ou calor morno. Servir morno ou sob o sol.
CAPÍTULO 2 4



            Pães, pizzas,
         coockies e crackers

                            PÃO ESSÊNIO SALGADO
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, moagem e desidratação
Ingredientes:
      S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g de g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino
      (S), 1 2 5 g d e l i n h a ç a (S)
      T e m p e r o s : o r é g a n o , alecrim, alho, c e b o l i n h a , salsa, m a n j e r i c ã o e ervas finas,
      azeite extra v i r g e m , sal m a r i n h o
260                                                           PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                 Preparo
      Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com
regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma
hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou
mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a massa
manualmente ou com misturador, adicionando temperos e azeite extra
virgem (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germinado de maneira
semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa de pão, adicionar
triguilho seco para absorver o excesso de água da massa. Cobrir a super-
fície de vidro, cerâmica ou metal com triguilho, linhaça, gergelim, ale-
crim ou orégano secos e iniciar o espalhamento da massa. C o m as mãos,
alargar o máximo possível a massa, depositando-a sobre o triguilho ou
ervas secas. C o m o pau de macarrão molhado, espalhar mais ainda a
massa, até atingir a espessura de uma barrinha de cereais. Secar com luz
solar, chama baixa ou desidratador. Servir como sanduíche, com patês,
pastas de sementes germinadas, taboule e saladas. Servir como pizza
com ricota de amendoim, molho scarola, calabresa ou al sugo.



                                 PÃO ESSÊNIO DOCE
O r i g e m : Oficina
                da Semente
Processos: germinação, moagem e desidratação
Ingredientes:
      S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino
      (S), 1 2 5 g de l i n h a ç a (S)
      T e m p e r o s : b a u n i l h a , canela, nozes, g e r g e l i m s e c o , uvas p a s s a s , m e l , óleos de
      g e r g e l i m e linhaça, sal m a r i n h o


                                                  Preparo
     Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com
regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma
hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou
mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a mas-
sa manualmente ou com misturador, adicionando temperos e óleos de
gergelim ou linhaça (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germina-
( 262                                                            PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




do de maneira semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa
de pão, adicionar triguilho seco para absorver o excesso de água da
massa. Cobrir a superfície de vidro, cerâmica ou metal com triguilho,
linhaça e iniciar o espalhamento da massa. C o m as mãos, alargar o
máximo possível a massa, depositando-a sobre o triguilho ou gergelim
seco. C o m o pau de macarrão molhado, espalhar mais ainda a massa,
até atingir a espessura de u m a barrinha de cereais. Secar com luz so-
lar, chama baixa ou desidratador. Servir com frutas e castanhas, mel,
creme de morango, bananas ou maçã e geléias. E a massa básica de
tortas e bolos.


                                     PIZZA DA                    MAMMA
O r i g e m : Oficina         da      Semente
Processos: germinação, moagem e desidratação
Ingredientes:
        S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino
        (S), 1 2 5 g d e l i n h a ç a (S)
        T e m p e r o s : o r é g a n o , alecrim, a l h o , c e b o l i n h a , salsa, m a n j e r i c ã o e ervas finas,
        azeite extra v i r g e m , sal m a r i n h o


                                                    Preparo
      Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com
regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma
hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou
mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a massa
manualmente ou com misturador, adicionando temperos e azeite extra
virgem (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germinado de maneira
semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa de pão, adicio-
nar triguilho seco para absorver o excesso de água da massa. Cobrir
tijelinhas de louça ou cerâmica. Secar com luz solar, chama baixa ou
desidratador.
Pizza da mamma




                               Sugestões de coberturas
     Ricota de amendoim (como mussarela)
     Molhos de espinafre ou escarola
     Fatiados de tomate cereja
     Manjericão, o rega no
     Azeite extra virgem


                   CREAM CRACKER DE LINHAÇA
O r i g e m : Tree of Life
Processos: liquidificação seca, desidratação
'(ingredientes:
     S e m e n t e s : 3 0 0 g d e l i n h a ç a d o u r a d a (S)
     T e m p e r o s : á g u a e sal


                                                  Preparo
     Bater a linhaça em liqüidificador seco até formar u m pó. Mis-
turar com água mineral, até obter u m a consistência firme. Espalhar
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem f o g ã o




sobre vidro coberto por u m pouco de linhaça pulverizada. Desidratar
ao sol ou em forno brando.


                              COOKIES DE AVEIA
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
    Fruti: 2 0 0 g d e uvas passas ( H )
    S e m e n t e s : 4 0 0 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g d e a m e n d o i m ( G )


                                             Preparo
     Bater no liqüidificador a aveia hidratada e o amendoim até formar
u m creme. Tomar cuidado para que a aveia comprada seja muito fresca,
pois isso é importante para o sabor do cookie. Adicionar uvas passas.
Formar os cookies e depositar sobre um tabuleiro de vidro "untado"
com triguilho seco ou linhaça dourada. Desidratar sob o sol.
CAPÍTULO 2 5



                         Tortas,
                      bolos e doces


                                      M A S S A BÁSICA
Processos: germinação, hidratação, processamento, liquidificação seca
Ingredientes:
    F r u t i : a m e i x a ( H ) , d a m a s c o ( H ) , t â m a r a s ( H ) , 2 5 0 g d e uvas passas pretas
    e brancas ( H )
    S e m e n t e s e c a s t a n h a s : nozes ( H ) , c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) , a m ê n d o a s ( H ) ,
    a m e n d o i m ( G ) , gergelim ( G ) , 2 5 0 g de quinoa (G)
    E s p e s s a d o r e s : triguilho g r o s s o ( S ) , 1 0 0 g d e l i n h a ç a (S)
    T e m p e r o s : b a u n i l h a , canela, nozes, g e r g e l i m s e c o , passas d e uva, m e l , óleos
    d e g e r g e l i m e linhaça, sal m a r i n h o


                                                 Preparo
     Escolha uma semente e uma fruta seca hidratada. Bata os dois com
uma pitada de sal, em processador com hélices em " S " , até adquirir uma
consistência o mais firme possível. Adicione u m espessador (triguilho
ou linhaça seca pulverizada por liquidificação seca) e misture bem, ma-
nualmente ou com misturador de pão. Deixe por meia hora no refri-
gerador. Monte a massa sobre u m a superfície de vidro grosso. A massa
assim já está pronta, e pode ser servida fria. Pode também ser aquecida
em forno baixo ou desidratada.
Lugar de Médico é na Cozinha




                                     RECHEIO BÁSICO
Ingredientes:
      Fruti: F r u t a s frescas: m a n g a , figo, b a n a n a , m o r a n g o , á g u a d e c o c o , p o l p a
      de c o c o , c a j u , l i m ã o . F r u t a s secas: t â m a r a s , d a m a s c o s , uvas passas pretas e
      brancas, ameixas


                                                  Preparo
      Seguir o princípio de combinação das frutas. Podem ser usadas
como recheio de tortas e bolos as receitas já descritas de cremes de fru-
tas, como o creme de banana, o pavê de jaca (doces), de nozes (neutro),
de morangos, de limão e o flan de frutas cítricas (cítricos).


                      DOCINHOS DE ANIVERSÁRIO
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: pedacinhos de frutas retiradas c o m boleador, uvas brancas o u roxas doces
      Sementes e castanhas: castanhas-do-pará (H)


                                                   Preparo
     Envolver com qualquer das massas processadas com castanhas e
frutas secas. Enrolar em coco ralado e pôr em forminhas.


                                 GELÉIAS DE FRUTAS
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: liquidificação, desidratação
Ingredientes:
      F r u t i : 2 abacaxis, 4 m a n g a s , 7 p ê s s e g o s , 5 0 0 g d e j a b u t i c a b a , 5 0 0 g d e j a m e -
      lão, 5 0 0 m l d e s u c o de laranja


                                                   Preparo
     Bater a polpa de qualquer uma dessas frutas. Deixar desidratar em
pirex até o fim do dia, se houver sol forte. Não há necessidade de adicionar
PARTE ¡V - Cozinhando sem forno e sem fogão




qualquer outro ingrediente. O sabor destas geléias é único e perfeito para
comer com pão essênio ou cracker de linhaça.


                        J U J U B A S DE ANIVERSÁRIO
O r i g e m : Tree of Life
Processos: liquidificação e desidratação

                                             Preparo
     Utilizar-se dos mesmos ingredientes e procedimentos listados para
as geléias de frutas. Manter a desidratação por mais tempo ou com mais
intensidade. Enrolar em papel celofane colorido.


                     APFELSTRUDEL                        MATUSALÉM
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: picotagem, germinação e desidratação
Ingredientes:
     F r u t i : 7 m a ç ã s fuji, 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g de uvas passas pretas ( H )
     Sementes e c a s t a n h a s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 100 g de gergelim branco ( G ) , 100 g
     de nozes (H)
     T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                             Preparo
     Da massa
     Preparar a massa moendo o trigo germinado, adicionando gerge-
lim germinado, uma pitada de sal e as nozes. Fazer a base da torta mol-
dan do-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no
sol ou em chama baixa.
     Do recheio
     Descascar e fatiar as maçãs em lâminas médias, adicionando gotas
de u m limão. Misturar em uma tigela as uvas passas pretas, uma pitada
de sal e o outro limão. Cobrir as maçãs e deixar descansar.
     Montagem
     Sobre a massa desidratada e mantendo o calor morno, despejar o
recheio. Opcionalmente, cobrir com amêndoas em lâminas. Salpicar
com casca de limão ralado. Servir morno.
Lugar de Médico é na Cozinha




                                 TORTA DE BANANA
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: processamento, liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: 7 b a n a n a s d / á g u a , 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g d e uvas passas pretas ( H ) ,
      1 c o c o s e c o , p o l p a d e 2 c o c o s verdes, 2 5 0 g d e a m e i x a seca ( H )
      Sementes: 2 5 0 g de a m e n d o i m ( G ) , 5 0 g de linhaça, 50 g de triguilho fino seco
      T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o , canela e m p ó e cravo


                                                 Preparo
     Da   massa
     Preparar a massa processando o amendoim com a ameixa hidratada
em água de coco, até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base
da torta moldando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco.
Desidratar no sol ou em chama baixa.
     Do recheio
     Bater as bananas no liqüidificador, c o m o s u m o do limão e ca-
nela e/ou cravo. Misturar a linhaça c o m colher e deixar resfriar. O
recheio adquire assim a consistência de u m p u d i m . Despejar dentro
da forma da torta.
     Da    cobertura
     Bater a polpa de coco com baunilha. Misturar a polpa de coco ba-
tida com o coco seco ralado. Decorar com uvas passas. Servir frio, com
água de coco.


                                   TORTA DE LIMÁO
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação e liquidificação
Ingredientes:
      Fruti: p o l p a de 7 cocos verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as uvas passas), 2 0 0 g
      de uvas passas brancas ( H ) , 1 l i m ã o galego, 2 5 0 g de d a m a s c o s secos ( H )
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 3 5 0 g d e nozes ( H )
      T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o
270                                                             PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




                                                Preparo
     Da   massa
     Processar 2 5 0 g de nozes com o damasco hidratado em água de
coco até formar uma g o m a bem homogênea. Fazer a base da torta mol-
dando-a sobre u m vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no
sol ou em chama baixa e manter refrigerado.
     Do recheio
     Bater os ingredientes restantes com 100 g de nozes, uma lasca de
baunilha em fava e uma pitada de sal até formar um creme. Despejar
sobre a massa. Salpicar raspas de limão sobre o recheio. Servir frio.


                                  TORTA MARAVILHA
O r i g e m : Aris le Atham
Processos: hidratação, processamento e liquidificação
Ingredientes:
      F r u t i : 2 5 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H ) , 2 5 0 g d e t â m a r a s secas ( H ) , 4 cajus,
      1 limáo galego, 4 mangas
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes
      T e m p e r o s : sal m a r i n h o


                                                Preparo
     Da    massa
      Processar 250 g de nozes com as uvas passas hidratadas em água de coco
e uma pitada de sal, até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base da
torta moldando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar
no sol ou em chama baixa. Pode-se também manter refrigerado.
     Do recheio
     Tirar as sementes e fatiar as mangas como na preparação do sashi-
mi. Cobrir a torta com as fatias de manga, despejando algumas uvas
passas hidratadas.
     Da    cobertura
     Bater o caju e as tâmaras no liqüidificador adicionando um pouco
de água de coco até formar uma cobertura cremosa. Cobrir as mangas.
Decorar com nozes picotadas.
Lugar de Médico é na Cozinha




                TORTA DE NOZES COM DAMASCO
O r i g e m : Oficina da Semente
Processos: hidratação, processamento e liquidificação
Ingredientes:
      F r u t i : 2 0 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H ) , p o l p a d e 6 c o c o s verdes, á g u a d e 1
      c o c o verde, 1 5 0 g d e d a m a s c o s secos ( H ) , 2 5 0 g d e a m e i x a s secas ( H ) , 12
      morangos
      S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 3 0 0 g d e nozes ( H ) , 1 0 0 g d e l i n h a ç a ( H )
      T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava e sal m a r i n h o


                                                 Preparo
     Da   massa
     Processar 2 5 0 0 g de nozes com as ameixas hidratadas em água de
coco até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base da torta mol-
dando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no
sol ou em chama baixa. Pode-se também manter refrigerado.


Torta de nozes com damasco
PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão




     Do recheio
      Processar 100 g de uvas passas brancas com 100 g de nozes hidrata-
das em água de coco e com a polpa de coco verde, a baunilha em fava e
o sal, até formar um creme. Adicionar a linhaça seca e deixar descansar.
Rechear a base da torta.
    Da    cobertura
    Bater 100 g de uvas passas brancas com o damasco hidratado em
água de coco e o restante da polpa de coco, até formar um creme fino.
Cobrir o recehio de forma homogênea. Decorar com morangos e nozes.
Anexo



  Resumos de artigos científicos
     sobre alimentação crua
     A seguir estão os resumos de alguns artigos científicos que traduzi
e que foram publicados em revistas indexadas, conduzidos em insti-
tuições acadêmicas de respeito. O s termos mencionados não estão no
glossário. A maioria dos leitores poderá não compreender o enunciado
completo dos artigos, mas poderá ater-se ao título e aos primeiros e úl-
timos parágrafos, que, em síntese, demonstram os objetivos do trabalho
e as conclusões obtidas.

     Cabe aqui salientar que todos os resumos mencionados são de pro-
tocolos dirigidos à espécie humana sadia ou em estado de enfermidade.
As avaliações dos comitês de ética em pesquisa das instituições de origem
desses artigos não consideram a intervenção na dieta como risco, já que:

     •   O s ingredientes são utilizados na sua forma mais radicalmente
         natural.
     •   O s pacientes envolvidos fizeram-no de pleno grado e por inter-
         médio de subscrição a termos de responsabilidade sumários.
     •   A qualquer paciente é permitido suspender a alimentação viva a
         qualquer momento.

    D e acordo com Robertfroid (1998), os desafios científicos com os
alimentos funcionais são:
•   Conhecimentos científicos básicos a serem desenvolvidos em
         rotas metabólicas sensíveis à modulação por componentes ali-
         mentares, em elementos-chave na manutenção do bem-estar e
         da saúde, e em funções que, quando alteradas, trazem uma mu-
         dança funcional relacionada a doenças.
     •   A exploração desses conhecimentos no desenvolvimento de
         marcadores biológicos que possam prover-se relevantes na elu-
         cidação das funções-chave.
     •   U m a nova geração de estudos guiados por hipóteses de inter-
         venção em humanos, que irão incluir o uso desses marcadores
         biológicos validados, permitir o estabelecimento de práticas se-
         guras e efetivas, e incluir a identificação dos grupos de risco.


       Composição de ácidos graxos de eritrocitos,
   p l a q u e t a s e lipídios séricos e m v e g a n o s estritos
                                                       Lipids 1995 Apr;       30(4)365-369
                AGRENJ.J.,   TORMALA       M.L.,     NENONENM.,             HANNINENO.,
                     Departamento   de Fisiologia,    Universidade   de Kuopio,   Finlândia

     A composição de ácidos graxos de eritrocitos, plaquetas e lipídios
séricos foi comparada entre sujeitos que utilizam há anos uma dieta
vegana estrita crua (alimentação viva) e controles onívoros. A dieta ve-
gana contém quantidades iguais de gordura, porém mais ácidos graxos
monoinsaturados e poliinsaturados, e menos ácidos graxos saturados
que a dieta mista do grupo controle. N o s veganos, a proporção de ácido
linoléico era maior entre todas as frações lipídicas estudadas. T a m b é m
os níveis de outros ácidos graxos ômega-6 era maior, com exceção do
ácido araquidônico, cujos valores eram similares em todas as frações.

      E m eritrocitos, plaquetas e frações fosfolipídicas séricas, esse aumen-
to se deu à custa de ácidos graxos ômega-3. As proporções de ácidos eico-
sapentanóico e docosa-hexapentanóico eram apenas 2 9 % a 3 6 % e 4 9 %
a 5 2 % dos controles respectivamente. N o s veganos, a taxa de ômega-3
para ômega-6 era apenas a metade daquela dos onívoros. E m adição aos
baixos níveis de ácidos graxos ômega-3, as proporções de ácidos graxos
n-3, as proporções de ácidos palmítico e esteárico eram baixos em ésteres
colesteril séricos, triglicerídeos e ácidos graxos livres dos veganos.
Lugar de Médico é na Cozinha




     A proporção de ácido oleico era ligeiramente inferior, apenas nos
ésteres colesteril séricos e na fosfatidil-serina eritrocitária. O s resultados
mostram que, no longo prazo, a dieta vegana tem pouco efeito sobre
as proporções de ácidos graxos oleico e araquidônico, enquanto os ní-
veis de ácidos graxos ômega-3 estão deprimidos a índices muitos baixos
quando do consumo prolongado de altos níveis de ácidos linoléico e
oleico característicos dessa dieta.


    M u d a n ç a s divergentes e m colesteróis séricos
                 na vigência de dieta v e g a n a
  estrita crua e m pacientes com artrite reumatóide
                                                         Br JNutr2001      Feb;      85(2):137-9
       AGREN].].,     TVRZICKA    R, NENONENM.            X, HELVE      X, HANNINEN          O.,
                         Departamento   de Fisiologia,   Universidade   de Kuopio,     Finlândia

     Foram estudados os efeitos de uma dieta vegana estrita crua sobre
as concentrações de lipídios e esteróis em pacientes com artrite reuma-
tóide. O s indivíduos foram randomizados em u m grupo de dieta vegana
(n = 16) que fizeram o uso da mesma por 2 a 3 meses, ou grupo controle
(n = 13) que deu continuidade a sua dieta onívora de costume.

      O s níveis de colesterol sérico e as concentrações de fosfolipí-
dios caíram significativamente c o m a dieta vegana. O s níveis de
colesterol sérico e latostanol t a m b é m diminuíram, mas as frações
colestanobcolesterol total e latosterobcolesterol total não m u d a r a m .
O efeito da dieta vegana sobre os fitosteróis foi divergente, já que
a concentração de campesterol diminuiu, enquanto a de sitosterol
a u m e n t o u . Esse efeito resultou em u m valor sitosterohcampesterol
maior na dieta vegana q u a n d o c o m p a r a d o ao grupo controle (1,48
( D E 0 , 3 9 ) vs. 0 , 7 2 ( D E 0 , 1 4 ) ; p < 0 , 0 0 1 ) . N o s onívoros, ocorre o
oposto. U m a maior concentração de campesterol q u a n d o compara-
da à de sitosterol é explicada por baixas taxas de absorção e esterifi-
cação do sitosterol.

      Nossos resultados sugerem que a dieta vegana estritamente crua
modifica as taxas de absorção relativa desses esteróis e/ou seu clearance
biliar.
Perfil vitamínico de alimentos cozidos:
  quão sadia é a prática de alimentos p r o c e s s a d o s ?
                                             IntJ Food Sei Nutr 2002, 53(3):    197-208
             AGTEV,     TARWADIK„      MENGALES.,      HINGEA,      CHIPLONKAR       S.,
         Grupo de Estudos em Biometria e Nutrição, Instituto de Pesquisa Agarkhar, índia

     Durante os últimos anos, a importância das vitaminas dos comple-
xos B e C e de betacaroteno têm sido reavaliada nos termos de suas pro-
priedades antioxidantes e anticancerígenas. Frutas e verduras são ricas
fontes dessas vitaminas. N o entanto, existem perdas consideráveis das
mesmas com o cozimento. Informações sobre o conteúdo vitamínico
dos alimentos cozidos é essencial para a adequação da ingestão desses
nutrientes. Além disso, existe u m a tendência crescente para o consu-
mo de alimentos processados, como batatas fritas, entre outros. Esses
alimentos vêm substituindo as refeições tradicionais no almoço ou no
jantar, como legumes ao curry e pães.

      Considera-se que os alimentos processados forneçam calorias vazias
em vez de uma dieta balanceada. Esse estudo foi conduzido com o obje-
tivo de estimar os conteúdos de ácido ascórbico, ácido fólico, riboflavina,
tiamina e betacaroteno de amostras de 263 refeições e de 260 lanches que
representam padrões de dieta da Ásia, África, Europa, E U A e América La-
tina. Foram usados métodos de espectrofotometria e fotofluorometria. Ob-
servou-se uma significativa margem de betacaroteno (84 a 2038 meg % ) ,
riboflavina (0.01 a 0.48 mg % ) , tiamina (0,04 a 0,36 mg % ) , vitamina C (1
a 28 m g %) e folato (26 a 111 meg %) em alimentos individuais. Enquanto
produtos de padaria e confeitaria (doces) mostraram-se fontes pobres dessas
vitaminas, legumes, vegetais e frutas mostraram-se fontes adequadas.

     As diferenças entre alimentos processados e refeições tradicionais
no almoço ou no jantar foram proeminentes para betacaroteno, ácido
ascórbico, riboflavina e ácido fólico (p < 0,05). As perdas pelo cozimen-
to foram de 34,6 e 30,0 e 32,2 e 45,9 e 3 2 , 2 % para ácido ascórbico,
tiamina, riboflavina, betacaroteno e ácido fólico, respectivamente. In-
dependentemente da presença de alimentos processados nas refeições,
o consumo de legumes, frutas e verduras nas preparações contribuíram
de forma marcante no perfil vitamínico.
Lugar de Médico é na Cozinha




     Embora os resultados sejam coerentes com a pirâmide nutricional,
deve-se enfatizar a importância da ingestão de vegetais e frutas ricas em
vitaminas, preferencialmente em sua forma crua, qualitativamente, de
maneira independente da quantidade consumida.


             Melhora da síndrome de fibromialgia
             com o uso de dieta v e g e t a r i a n a crua
                                        BMC   Complement Altern Med2001             1(1):7
                                 DONALDSONM.S.,          SPEIGHTN„        LOOMIS       S.,
                                       Fundação   Hallelujah   Acres, Shelby, NC,    EUA

      A fibromialgia apresenta evolução arrastada, com sono não repara-
dor, dor crônica, fadiga, inatividade e depressão. Nesse estudo, foi testa-
do se uma dieta predominantemente vegetariana crua poderia melhorar
esses sintomas significativamente.

     Métodos: 30 pessoas participaram de intervenções dietéticas uti-
lizando-se de uma dieta vegetariana predominantemente crua. A dieta
consistiu de frutas frescas, saladas, suco de cenoura, tubérculos, pro-
dutos cereais, nozes, sementes e extrato desidratado de grama de trigo.
Foram medidos:

      •   Ingesta dietética
      •   Questionário de impacto em fibromialgia (QIF)
      •   Questionário de saúde (SF 36)
      •   Questionário de qualidade de vida (QQV)
      •   Avaliações de desempenho físico

     Resultados: 26 indivíduos aderiram à dieta após dois meses, 20
indivíduos interromperam-na entre dois a quatro meses, e três indi-
víduos não foram localizados no seguimento. A medida do QIF (n =
20) foi redução de 4 6 % (de 51 para 28). Sete de outros parâmetros do
questionário de saúde (SF-36) mostraram melhora acentuada, sendo a
dor corporal a única exceção (n = 2 0 , p < 0,01). O QQV, escalonado
de 0 a 7, cresceu de 3,9 para 4,9 (p < 0 , 0 0 0 0 0 0 1 ) . Melhora significativa
foi encontrada para dor nos ombros, em repouso após movimentos,
limites de mobilidade na abdução do ombro, flexibilidade, teste da ca-
deira e caminhada de seis minutos (n = 18, p < 0,03, teste "t" pareado).
Dezenove em 30 pacientes foram considerados aderentes à dieta, com
melhora significativa de todos os parâmetros estudados quando com-
parados aos não aderentes à dieta e, com exceção da dor corporal, eram
compatíveis estatíscamente com as médias de mulheres normais entre
45 e 54 anos.

    Conclusão: A interferência mostrou que muitos indivíduos porta-
dores de fibromialgia podem ser auxiliados por uma dieta predominan-
temente crua.


Antioxidantes na dieta vegana e distúrbios reumáticos
                                        Toxicology 2000 Nov 30:155        (1-3):   45-53
                HANNINEN     O., KAARTINEN          K, RAUMAA,           NENONENM.,
             TORRONENR.,     HAKKINENS.,           ADLERKREUTZH.,              LAAKSO].,
                   Departamento   de Fisiologia,   Universidade   de Kuopio,    Finlândia

     As plantas são fontes naturais de antioxidantes, entre outros nu-
trientes. Intervenções e estudos de corte transversal em indivíduos que
consomem a dieta vegana, denominada alimento vivo (AV), vêm sendo
conduzidos. Estamos esclarecendo a eficácia da AV sobre doenças reu-
máticas como exemplos de problema em saúde em que a inflamação
é u m dos maiores problemas. AV é u m a dieta vegana não cozida que
consiste de frutas, vegetais e raízes, amoras, nozes, sementes germinadas
e brotos, o que a caracteriza como rica fonte de carotenóides e vitami-
nas C e E . O s indivíduos que se alimentaram de AV mostraram níveis
muito altos de beta e alfacarotenos, licopenos e luteína em seus plasmas.
Houve também aumentos significativos de vitaminas C e E ajustadas
ao colesterol. C o m o o consumo de amoras comparado ao consumo
dos controles era três vezes maior, a ingesta de compostos polifenólicos
como quercitina, miricetina e camperol era muito mais alta que em
controles onívoros. A dieta AV é rica em fibras e substratos de produção
de lignanos. A excreção urinária de polifenóis como enterodiol e entero-
lactona, assim como secoisolaricirecinol eram muitos altos em indivídu-
os que se alimentaram de AV. A mudança de dieta em indivíduos com
fibromialgia para a AV resultou em redução do edema de articulações e
dor, assim como melhora da saúde individual. O s pacientes com artrite
reumatóide que se utilizaram da dieta AV também mostraram respostas
Lugar de Médico é na Cozinha                                                              279



positivas similares, e as medições objetivas confirmaram esse achado. A
melhora da artrite reumatóide relacionou-se significativamente com a
flutuação diária de sintomas subjetivos.

     Concluímos que pacientes reumatóides beneficiaram-se subjetiva-
mente da dieta vegana rica em antioxidantes, lactobacilos e fibras, o que
foi detectado também em medidas objetivas.


  Dieta v e g a n a na fisiologia da promoção da s a ú d e
                                            Acta PhysiolHung       1999: 86(3-4):      171-180
                    HANNINENO.,         RAUMAA.,         KAARTINENK,            NENONENM.,
                         Departamento   de Fisiologia,    Universidade   de Kuopio,   Finlândia

     Nosso grupo realizou vários estudos, incluindo intervenções die-
téticas e estudos de corte transversal entre pessoas que consumiam ali-
mentação vegetariana crua, denominada alimentação viva (AV), e escla-
receu as mudanças relacionadas a diversos fatores de risco em saúde. A
AV consistia de sementes germinadas, cereais, brotos, verduras, frutas,
amoras e castanhas. Alguns itens são fermentados e contêm alta concen-
tração de lactobacilos. A dieta é rica em fibras. Tem pouco sódio e não
contém colesterol. Alguns itens como amoras e suco da grama do trigo
são ricos em antioxidantes, como carotenóides e flavonóides.

     O s indivíduos que utilizaram AV mostraram níveis aumentados de
carotenóides e de vitaminas C e E. Reduziram a concentração de coles-
terol no seu plasma. A excreção urinária de sódio foi apenas uma fração
da dos controles onívoros. O débito urinário de fenóis e p-cresóis foi
reduzido, assim como os níveis de enzimas fecais consideradas nocivas.
Os pacientes que comiam AV mostraram melhoras da dor, inchaço das
articulações e rigidez matinal. Todos esses sintomas pioraram após o tér-
mino da dieta. O s índices compostos de medidas objetivas mostraram
melhoras nos pacientes com artrite reumatóide durante a intervenção.

     O s pacientes com fibromialgia que adotaram a AV perderam peso
quando comparados aos do grupo controle, onívoros. O s seguintes re-
sultados mostraram melhora: rigidez articular e dor (escala análoga vi-
sual), qualidade de sono e questionário de acesso a saúde. Acontece que
a adoção da dieta vegana, aqui exemplificada como alimentação viva,
leva a uma redução de vários fatores de risco de câncer e de doenças car-
diovasculares. Pacientes reumatóides beneficiaram-se subjetivamente da
dieta vegana, com confirmação em parâmetros séricos e análise fecal.


              Alimentos v e g a n o s crus ricos
          e m lactobacilos e artrite reumatóide
                                             Br JRheumatol     1997Jan;    36(1):      64-68
               NENONENM.,         HELVE    TA., RAUMAA.L.,                HANNINENO.O.,
                   Departamento    de Fisiologia,   Universidade   de Kuopio,       Finlândia

     Testamos os efeitos de u m a dieta vegana crua, rica em lactobaci-
los, em pacientes reumatóides de forma sistemática em grupos dieta e
de controle. O grupo intervenção relatou alívio subjetivo dos sinto-
mas reumáticos durante o período experimental. O retorno a uma dieta
onívora agravou os sintomas. Metade dos pacientes apresentou efeitos
adversos (náusea, vômitos) durante a dieta, e interromperam o experi-
mento prematuramente.

      Indicadores de atividade de doença reumática não diferiram esta-
tisticamente entre os grupos. O efeito subjetivo positivo experienciado
pelos pacientes não foi discernível nas outras medidas de atividade da
doença (questionário de acesso à saúde, duração da rigidez matinal, dor
em repouso e dor em movimento). N o entanto, um índice composto
mostrou um número maior de pacientes com pontuação de 3 a 5 (me-
lhora da atividade da doença) no grupo de intervenção. Análise por
curva de regressão mostrou que o decréscimo da atividade da doença
(medida como "mudança na graduação da atividade da doença") corre-
lacionava-se positivamente com o uso de bebidas fermentadas ricas em
lactobacilos e clorofila, aumento da ingestâão de fibras e ausência da
necessidade de medicação com ouro, metotrexate ou esteróides (R2 =
0,48 e p = 0,02).

      O s resultados mostraram que uma dieta vegana crua, rica em lac-
tobacilos, diminui os sintomas da artrite reumatóide. O uso de grandes
quantidades de lactobacilos vivos consumidos em base diária pode ter
efeito positivo nas medições objetivas da artrite reumatóide.
Lugar de Médico é na Cozinha




          A dieta v e g a n a crua m u d a o perfil
             da microbiota fecal h u m a n a :
     análise computadorizada de m o s t r a s diretas
   de fezes por perfis de cromatografía gás-líquida
        de ácidos g r a x o s celulares bacterianos
                                        Appl Environ Microbiol     1992 Nov; 58(11)      3660-6
                         PELTONENR,           LING    W.H., HANNINEN          O., EREOLA     E;
            Departamento       de Microbiologia   Médica,   Universidade   de Turku,   Finlândia

     O s efeitos de urna dieta vegana crua na microflora foram estudados
por cromatografia gás-líquida ( C G L ) de ácidos graxos celulares bacte-
rianos em mostras diretas de fezes e por cultura bacteriana quantitativa
usando técnicas microbiológicas clássicas de isolamento, identificação e
enumeração de diferentes espécies bacterianas.

     Dezoito voluntários foram divididos em dois grupos. O grupo teste
recebeu dieta vegana crua por u m mês e uma dieta convencional do tipo
ocidental misto no outro mês de estudo. O grupo controle consumiu
uma dieta convencional durante todo o período de estudo. Amostras
de fezes foram coletadas. Ácidos graxos celulares bacterianos foram ex-
traídos diretamente das amostras de fezes e medidos por C G L . Análises
computadorizadas dos perfis de ácidos graxos resultantes foram reali-
zadas. Esse perfil representa todos os ácidos graxos celulares em uma
amostra, por isso reflete sua microbiota e pode ser usada para detectar
mudanças, diferenças ou similaridades da flora bacteriana entre mostras
individuais ou grupo de amostras.

     Perfis de C G L mudaram significativamente no grupo teste após a
indução e descontinuação da dieta vegana, o que não ocorreu no grupo
controle em nenhum momento. A cultura bacteriana quantitativa não
detectou qualquer mudança significativa na bacteriologia fecal em qual-
quer um dos grupos.

     O s resultados sugerem que uma dieta vegana crua altera a micro-
biota fecal bacteriana significativamente quando medida por C G L de
amostra direta de fezes de ácidos graxos bacterianos.
O status de v i t a m i n a B-12 e m usuários
              de alimentação v e g e t a r i a n a
   estrita crua e m longo prazo e s t á comprometido
                                                JNutr     1995 Oct; 125(10):         2511-2515
              RAUMAA.L.,      TORRONENR.,          HANNINEN            O.,    MYKKONENH.;
               Departamento   de Nutrição   Clínica,    Universidade    de Kuopio,    Finlândia

     O presente estudo examinou o perfil de vitamina B 1 2 em usuários
de alimentação vegetariana estrita crua (alimentação viva). O estudo
compreendeu duas partes: no estudo de corte transversc 1 : foram feitas
análises do plasma e de ingesta diária em 21 usuários (um h o m e m e 20
mulheres) de longa data (média 5,2 anos, faixa de 0,7 a 14 anos) de ali-
mentação viva. O s dados foram comparados aos de usuários de alimen-
tação onívora, pareados por sexo, idade, condição social e residência.

     N a parte de estudo longitudinal, os dados de consumo alimentar
foram coletados e amostras de sangue foram colhidas em nove usuários
de alimentação viva. E m duas ocasiões, obtiveram-se tais perfis com dois
anos de intervalo. O estudo de corte transversal revelou concentrações
séricas de vitamina B 1 2 significativamente inferiores (p < 0 , 0 0 1 , teste "t"
pareado) em veganos estritos (média 193 pmol/L, média 35 a 408) quan-
do comparados com seus controles onívoros pareados (311,131 a 482).
N o grupo vegano, a ingesta de vitamina B 1 2 correlacionou-se significati-
vamente (r = 0,63, p < 0,01) com as concentrações séricas da mesma.

      O s veganos que consumiam algas do tipo nori e/ou Chlorella (n =
16) tinham concentrações séricas de vitamina B 1 2 aproximadamente
duas vezes maior que a de veganos não consumidores dessas verduras
marinhas (n = 5) (média 221 pmol/L, faixa 75 a 4 0 8 , vs. 105, 3 5 a 2 5 2 ;
p = 0,025). N o estudo longitudinal, seis entre nove veganos estritos
mostraram uma redução lenta, mas consistente, dos perfis de vitamina
B 1 2 no período observação de dois anos. C o m base nesses resultados,
concluímos que o consumo farto de alguns tipos de algas pode suprir de
forma adequada as quantidades de vitamina B 1 2 biodisponível.
Glossário


Abscessos - coleções de pus em tecidos, cavidades como pleuras e peritônio, ou órgãos
         como fígado e cérebro.
Ácidos biliares - produtos finais do metabolismo do colesterol sintetizados no fígado.
         Auxiliam na digestão das gorduras e das vitaminas lipossolúveis.
Ácido clorídrico - ácido tóxico e corrosivo produzido a partir de átomos abundantes no
         corpo, o hidrogênio e o cloro. Secretado pelas células parietais no estômago, parti-
         cipa da digestão de proteínas da carne e de outros alimentos.
Ácido fólico - vitamina do complexo B.
Á c i d o gama-linoléico - derivado do ácido linoléico. Pertence ao grupo dos ácidos graxos
         poliinsaturados, essenciais ao b o m funcionamento do organismo.
Ácido úrico — ácido proveniente da dieta rica em purinas, presenres nas carnes vermelhas,
         frutos do mar, vísceras e aves.
Adrenal - glândula que produz esteróides (adrenalina, cortisol) e peptídeos vasoativos
         que apresentam ações fisiológicas vitais.
Adstringente — substância que estimula a musculatura lisa e a contração de vísceras ocas
          (inrestinos, canal vaginal, e t c ) .
Agregabilidade plaquetária - propriedade das plaquetas (corpúsculos presenres no san-
         gue) de aglutinar-se e promover a primeira fase da coagulação.
Alcalinização - conversão de um ambiente ácido ou neutro para um estado alcalino, com
         predominância química de elementos básicos (álcalis).
A l o p a t i a — método ou sistema de combater as doenças por meios contrários à natureza
         delas.
Aminoácido — composto orgânico que contém um ou mais aminogrupos, e um ou mais
         grupos ácidos carboxílicos. Alguns aminoácidos unidos formam peptídeos, e centenas
          de milhares formam proteínas.
Apócrifo — diz-se de uma obra cuja autenticidade é contestada.
A r e p a - pãozinho à base de milho branco, popular na Venezuela.
Ascético — pessoa de vida irrepreensível, inteiramente entregue aos exercícios espirituais
          e penitências.
Assepsia - conjunto de métodos que visam impedir a introdução de germes patogênicos
          no organismo.
Autoclavar — esterilizar por meio de vapor sob pressão.
A u t ó p s i a — exame médico das partes internas de um cadáver humano ou de animais.
Auto-sustentabilidade - capacidade biológica, individual ou coletiva, de prover os meios
          necessários a uma plena sobrevivência e permanência no ambiente.
Glossário
 284   L

Avicultura - criação e multiplicação comercial de aves para abate e consumo humano.
Bactérias anaeróbias - bactérias que sobrevivem e se multiplicam em ambiente isento
          de oxigênio.
Betacaroteno — nutracêutico encontrado em cenouras (do inglês carrot) e em outras fon-
          tes vegetais; precursor da vitamina A.
Beta-galactosidase - enzima hidrolítica, de atividade lisossomal (intracelular), que atua
          no metabolismo e em rotas energéticas, fundamental para o desenvolvimento neu-
          ronal, e para a função hepática e placentária.
B i o c i d a — diz-se de hábito, atitude ou alimento que destrua a vida.
B i o d i s p o n i b i l i d a d e — quantidade de nutrientes absorvidos e verdadeiramente utilizados
          pelo organismo. O conceito estende-se também para princípios arivos ortomolecu-
          lares e farmacêuticos.
Biodiversidade — significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, com-
          preendendo, dentre outros, os ecossistemas terresrres, marinhos, aquáticos e os
          complexos ecológicos de que fazem parte; inclui, ainda, a diversidade dentro de
          espécies, entre espécies e em ecossistemas.
Biogênico - hábito, atitude ou alimento que dê origem e suporte à vida.
Biopsicossociais - conjunto de fatores ambientais que determinam a resposta de um
          indivíduo ou de u m a coletividade.
B i o q u í m i c a - ramo da química que trará das reações que se verificam nos organismos
          vivos.
B i o t i n a - vitamina do complexo B que auxilia o crescimento celular, a produção de
          ácidos graxos, o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, e a utilização
          das outras vitaminas do complexo B.
Cafeína - substância presente no café (Coffea arábica), cujos metabólitos ativos são a
          paraxantina, a teofilina e a teobromina, todos estimulantes do sistema nervoso cen-
          tral.
C a n d i d o s e - infecção de pele e/ou de mucosas causada pelo fungo Candida albicans.
C a r b o i d r a t o s - compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e oxigênio.
          Variam de açúcares simples até polímeros muito complexos.
Carcinogênico - hábito, substância química ou conservante que determinem ou estimu-
          lem o desenvolvimento do câncer.
Carpaccio - prato de origem italiana que consiste em fatias extremamente finas de carne
          crua bovina ou de peixe, temperadas com queijo parmesão, azeite de oliva, pimenta-
          do-reino, limão e ervas aromáticas.
C a r t e s i a n i s m o — sistema filosófico desenvolvido por Renée Descartes, nascido em 1596,
           em La Haye, França.
C a s c a t a m e t a b ó l i c a - estratégia de auto-suficiência utilizada por células vivas e tumorais.
           Estímulos gerados no meio extracelular são transmitidos através da membrana celu-
           lar e destinados ao núcleo da célula, onde alterações na expressão gênica modificam
           o comportamento celular de alguma forma.
C a u c a s i a n o s — povos da região do Cáucaso. As planícies ao norte pertencem à Rússia.
           Nas montanhas e vales ao sul estão as repúblicas da Geórgia, Armênia e Azerbaijão,
           normalmente consideradas como parte da Europa e, às vezes, como Ásia.
C á u s t i c o - efeito de queimar, cauterizar ou carbonizar tecidos orgânicos, por meio quí-
           mico ou térmico.
C h i p - componente eletrônico feito de silício, o segundo elemento mais c o m u m na Terra
           depois do oxigênio. Está presente nas pedras e na areia da praia. C o m esse tipo de
           material, desenvolveram-se os microprocessadores, cérebros eletrônicos da compu-
           tação moderna.
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  • 1. CAPÍTULO 1 9 Pratos amornados CALDEIRADA DE FRUTOS DO MATO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, picotagem, prensagem e amornamento Ingredientes: H o r t i : 1 m a ç o d e couve-flor, 1 m a ç o d e brócolis, 1 berinjela g r a n d e , Vi r e p o l h o b r a n c o o u r o x o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a n d i o q u i n h a ( b a t a t a b a r o a ) , o u t r o s p r o d u t o s d a h o r t a a g o s t o (são centenas d e opções!) S e m e n t e s : 1 0 0 g d e trigo ( G ) , 1 0 0 g de c e v a d i n h a ( H ) , 1 0 0 g d e g e r g e l i m branco (G)
  • 2. Lugar de Médico é na Cozinha (m)_ T e m p e r o s : m i s s ô , c ú r c u m a , l o u r o , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , a l m e i r ã o , chicó- ria, salsa o u c o e n t r o , azeite extra v i r g e m Preparo Picotar os brócolis, o repolho e a berinjela. Ralar a mandioqui- nha (batata baroa). Prensá-los com missô até brotar o néctar. Picotar os outros hortis colocando-os na panela de barro, em fogo baixíssimo, e prensando levemente com os temperos até atingir o amornamento. Servir com azeite extra virgem. Deve fazer parte diária do almoço. MOQUECA DE ALGAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, abertura de coco, picotagem e amornamento Ingredientes: H o r t i : 2 folhas d e algas kombu ( H ) , 2 0 0 g de t o m a t e s cereja o u p e q u e n o s , Vz m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o de nirá Fruti: 5 0 0 g d e p o l p a d e c o c o verde fatiada, á g u a d e 4 c o c o s , 1 l i m ã o T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , l i m ã o , c ú r c u m a , sal m a r i n h o , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , salsa o u c o e n t r o , azeite extra v i r g e m Preparo Uma hora antes, temperar as fatias de polpa de coco verde com pimenta- do-reino e limão, e hidratar as algas na água de coco, separadamente. Cortar tomate em postas e picotar cebolinha. Amornar todos os ingredientes em panela de barro. Se quiser uma moqueca "quente", adicionar duas a três pi- mentas dedo-de-moça bem picadas. Adicionar cúrcuma até atingir a cor do dendê. Servir em panela de barro acompanhada de pirão (receita a seguir). PIRÃO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: liquidificação, coagem e amornamento Ingredientes: H o r t i : 5 0 g d e algas hijiki, 5 0 0 m l d o l í q u i d o e x c e d e n t e d a m o q u e c a , 2 5 0 g a 5 0 0 g d e m a n d i o c a fresca o u farinha d e m a n d i o c a T e m p e r o s : m i s s ô , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a
  • 3. 224 PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo U m dia antes, pulverizar a mandioca no processador até formar um creme. Torcer a massa em pano de cozinha exclusivo ou coador de den- sidade média. Espalhar e secar a farinha molhada em peneira protegida sob o sol. Após a preparação da moqueca, misturar com o líquido ex- cedente, adicionando missô e as algas hiziki. Servir em panela de barro, acompanhando a moqueca, adicionando azeite a gosto e a pimenta, se quiser. Obs.: Pode-se trabalhar também com farinha de mandioca crua (não torrada!), desidratada. Usar conforme a receita. A sobra do néctar da mandioca pode ser utilizada no leite da terra. VATAPÁ VIVO O r i g e m : Amar Prabha Processos: hidratação, germinação, processamento, liquidificação Ingredientes: H o r t i : 1 c e b o l a roxa, 1 m a ç o de c e b o l i n h a , 1 m a ç o de c o e n t r o o u salsa, 1 pimentão vermelho S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e a m e n d o i m ( G ) , 3 0 0 g d e aveia ( H ) , 2 0 0 g de castanha-do-pará (H) T e m p e r o s : m i s s ô , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , curry, s h o y u , azeite extra v i r g e m Preparo Bater a cebola com Vi maço de cebolinha e aveia no liqüidifica- dor. Bater a castanha-do-pará e o amendoim no processador. Misturar em panela de barro a massa de aveia com o restante da cebolinha, adi- cionando missô e curry ( 1 colher de sopa). Amornar, adicionando a cebolinha, o coentro ou salsa, a pimenta dedo-de-moça, o pimentão cortado em cubos pequenos, e o shoyu. N o calor da panela, adicionar o amendoim e a castanha-do-pará processados e o azeite. Servir com a tapioca (receita a seguir).
  • 4. Lugar de Médico é na Cozinha TAPIOCA COM ALGAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: abertura de coco, hidratação e picotagem Ingredientes: H o r t i : 5 0 g d e algas hiziki, 2 5 0 g d e t a p i o c a F r u t i : 5 0 0 m l d e á g u a d e c o c o , 1 c o c o seco T e m p e r o s : azeite extra v i r g e m e sal m a r i n h o Preparo Hidratar a tapioca com sal e as algas sem sal em água de coco. Mis- turar à tapioca hidratada o azeite extra virgem e o coco ralado. Preparar bolinhas, cobrindo-as com pedaços de alga hidratada, ou dispor em uma tigela, coberta pelos pedaços de alga hidratada. PAELLA VALENCIANA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, hidratação, picotagem, prensagem e amornamento Ingredientes: H o r t i : 5 0 g d e algas hiziki, 1 0 0 g d e algas kombu, 4 folhas d e algas nori, 1 p i m e n t ã o v e r m e l h o , 1 p i m e n t ã o a m a r e l o , 1 m a ç o d e nirá, 1 m a ç o d e cebolinha S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e sete cereais ( H ) , 1 5 0 g d e g e r g e l i m ( G ) , 1 0 0 g d e c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 0 0 g d e nozes ( H ) T e m p e r o s : c ú r c u m a , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , azeite d e oliva, açafrão, sal marinho, missô Preparo O s sete cereais devem ser hidratados por uma noite ou pelo perío- do de, pelo menos, oito horas. Picotar as castanhas-do-pará hidratadas e amornar em panela de barro ou ferro, junto ao gergelim, até quando a mão possa suportar. Adicionar nirá e cebolinha picotadas e logo após os sete cereais, as sementes germinadas, os pimentões prensados com mis- sô, algas hidratadas em pedaços (exceto a nori, que deve ser adicionada seca) e temperos. Regar com azeite de oliva extra virgem e servir.
  • 5. 226 PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão BATATA BAROA (OU MANDIOQUINHA) O r i g e m : Biochip Processos: ralação, desamidação, germinação, picotagem e amorna- mento Ingredientes: H o r t i : 5 0 0 g a 7 5 0 g d e b a t a t a b a r o a o u m a n d i o q u i n h a , 1 p é de chicória, 7 folhas d e a l m e i r ã o , 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , 1 p i m e n t ã o v e r d e , 1 m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e salsa S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) ; 5 0 g de feno g r e g o ( G ) T e m p e r o s : m i s s ô , curry (se n ã o h o u v e r feno grego) o u o r é g a n o o u c o m i n h o ; azeite extra v i r g e m Preparo Aquecer em panela de barro a cebolinha, as sementes, o pimentão verde e a pimenta dedo-de-moça, junto ao missô, mexendo até quando a mão possa suportar. Incluir almeirão e chicória, prensando e amor- nando. Após a redução das verduras, adicionar a batata baroa ou man- dioquinha ralada e desamidada. Servir à mesa com salsa picada e azeite extra virgem. ABÓBORA AMIGA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, ralação, amornamento Ingredientes: H o r t i : 1 k g d e a b ó b o r a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , l/i m a ç o d e nirá, 1 p i m e n t ã o verde, 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , 7 folhas d e a l m e i r ã o , 4 folhas d e algas nori, Vi m a ç o d e salsa o u c o e n t r o S e m e n t e s e castanhas: 50 g de feno grego ( G ) , 2 5 0 g de castanhas-do-pará ( H ) T e m p e r o s : m i s s ô , azeite extra v i r g e m Preparo Ralar a metade da abóbora em fatias médias e outra metade em fatias finas. Picotar as castanhas-do-pará hidratadas e amornar em pa- nela de barro até quando a mão possa suportar. Adicionar a cebolinha, o nirá, o almeirão, o pimentão verde, pimenta dedo-de-moça pico-
  • 6. Lugar de Médico é na Cozinha tados e as sementes, junto ao missô. Incluir a abóbora ralada média, prensando-a junto ao refogado e por fim a abóbora fina, acariciando a mistura enquanto se adiciona recortes de algas nori. Após atingir o ponto, servir coberto por salsa ou coentro picados e regado por azeite extra virgem. FAROFA DE COUVE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: picotagem, prensagem, amornamento Ingredientes: H o r t i : 14 folhas d e c o u v e , 7 folhas d e chicória, 7 folhas d e a l m e i r ã o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e nirá, 2 5 0 g de farinha d e m a n d i o c a c r u a Sementes e castanhas: 125 g de castanhas-do-pará (H) T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m Preparo Aquecer em panela de barro a cebolinha, o nirá e o almeirão e a castanha-do-pará até quando a mão possa suportar. Adicionar chicória a couve cortados à mineira, prensando-as enquando adiciona-se shoyu até extrair o néctar das ervas. Adicionar a farinha de mandioca até atin- gir uma liga com a parte verde. O ponto ideal é quando a farinha fica u m pouco verde. Se ficar branco demais, é sinal de que já passou a quantidade de amido recomendável. Servir no ponto, regado com azeite extra virgem. FAROFA DE JILÓ O r i g e m : Oficina da Semente Processos: ralação, prensagem, amornamento Ingredientes: H o r t i : 10 jilós verdes, Vi m a ç o de cebolinha, Vi m a ç o de nirá, 2 5 0 g a 5 0 0 g d e farinha d e m a n d i o c a crua S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g de c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m
  • 7. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo Aquecer em panela de barro a cebolinha e o nirá mexendo até quando a mão possa suportar. Adicionar jiló ralado médio, prensando enquando adiciona-se shoyu até extrair o néctar. Adicionar a farinha de mandioca até atingir uma liga com a parte verde. O ponto ideal é quan- do a farinha fica um pouco verde. Se ficar branco demais, é sinal de que já passou a quantidade de amido recomendável. Servir no ponto, regado com azeite extra virgem. MACARRÃO DE ABOBRINHA AO SUGO O r i g e m : adaptado de Biochip Processos: prensagem, hidratação, liquidificação e amornamento Ingredientes: H o r t i : 1 k g d e a b o b r i n h a s " z u c c h i n i " , 1 p i m e n t ã o verde, 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , 2 5 0 g de t o m a t e s secos, xh m a ç o d e c e b o l i n h a , VA m a ç o de nirá, LÁ m a ç o de salsa o u c o e n t r o Fruti: á g u a de 1 c o c o S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g de c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m i s s ô , azeite extra v i r g e m Preparo Deixar o tomate seco hidratar em água de coco por 2 horas. Após a hidratação, bater os tomates e a água de coco com a aveia hidratada, o pimentão, a pimenta dedo-de-moça, o nirá e o sal marinho. Fatiar as abobrinhas em feixes finos como um lápis. Prensá-las com missô até que brote o néctar. Picotar a cebolinha e amornar com a abobrinha prensada. Adicionar ao molho ao sugo já batido. Após chegar ao ponto de aquecimento, cobrir com castanhas-do-pará raladas, salsinha picada e regar com azeite extra virgem. NHOQUE DE BERINJELA O r i g e m : adaptado de Biochip Processos: prensagem, hidratação, liquidificação e amornamento
  • 8. Lugar de Médico é na Cozinha Ingredientes: H o r t i : 1 k g de berinjelas, 1 p i m e n t ã o verde, 1 p i m e n t a dedo-de-moça, 2 5 0 g de tomates secos, Vi m a ç o de cebolinha, í4 m a ç o de nirá, lA m a ç o de salsa o u coentro Fruti: água de 1 coco S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g d e c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m i s s ô , azeite extra v i r g e m Preparo Deixar o tomate seco hidratar em água de coco por 2 horas. Após a hidratação, bater os tomates e a água de coco com a aveia hidratada, o pimentão, a pimenta dedo-de-moça, o nirá e o sal marinho. Fazer bo- linhas de berinjela com boleador. Prensá-las com missô até que brote o néctar. Picotar a cebolinha e amornar com a berinjela prensada. Adicio- nar ao molho ao sugo já batido. Após chegar ao ponto de aquecimento, cobrir com castanhas-do-pará raladas, salsinha picada e regar com azeite extra virgem. HAMBÚRGUER CHAPATI O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, processamento Ingredientes: H o r t i : Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o de nirá S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 1 2 5 g d e nozes o u c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g d e lentilhas rosa ( G ) T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , azeite extra v i r g e m Preparo Processar o trigo e as castanhas com bem pouco sal, adicionando os temperos, a pimenta-do-reino e o azeite extra virgem. Misturar tudo em uma tigela de vidro com o triguilho e as lentilhas. Deixar descansar por uma hora. Preparar os hambúrgueres e amorná-los em panela de barro com molho shoyu. Servir com pão essênio, ketchup e mostarda (ver receitas adiante) e salada.
  • 9. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão ALMÔNDEGAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, processamento Ingredientes: H o r t i : Vi m a ç o de c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e n i r á S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e nozes o u c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g de lentilhas rosas ( G ) T e m p e r o s : p i m e n t a - d o - r e i n o , azeite extra v i r g e m Preparo Processar o trigo e as castanhas com bem pouco sal, adicionando os temperos, a pimenta-do-reino e o azeite extra virgem. Misturar com as lentilhas em uma tigela de vidro. Deixar descansar por uma hora. Prepa- rar as almôndegas e amorná-las em panela de barro com molho ao sugo.
  • 10. Lugar de Médico é na Cozinha SUKIYAKI O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, amornamento Ingredientes: H o r t i : 1 folha d e alga kombu, 1 m a ç o d e acelga, 1 m a ç o d e agrião, lA m a ç o de c o u v e chinesa, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , XA m a ç o d e nirá Fruti: 2 5 0 g d e uvas passas ( H ) Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanha-do-pará (H) T e m p e r o s : shoyu, gengibre Preparo Cortar as algas kombu em tiras muto finas, como espaguete. Amor- nar a castanha-do-pará com a cebolinha, as uvas passas hidratadas, o nirá e o missô. Picotar as verduras com as mãos e adicioná-las ao prepa- rado junto algas kombu reidratadas, gengibre ralado. Ajustar o sal com o shoyu. Servir no ponto. Caldeirada de frutos do mato
  • 11. CAPÍTULO 2 0 Pastas e patês PASTA DE GRÃO DE BICO (HOMUS) O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, liquidificação, garimpagem com colher de pau, graduação de densidades Ingredientes: H o r t i : Pelo m e n o s três destas: Vi m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o d e salsa, Vi m a ç o de c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e m a n j e r i c ã o , Vi m a ç o de nirá, 2 i n h a m e s Fruti: 1 c o p o d e á g u a d e c o c o , p o l p a d e 2 c o c o s , 1 l i m ã o S e m e n t e s : 2 5 0 g de g r ã o de b i c o ( G ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a Preparo Despejar no copo do liqüidificador na seguinte ordem: o sumo do limão, as ervas, o inhame e a polpa do coco. Bater até formar uma polpa homogênea. Adicionar os grãos de bico germinados e o azeite, garim- pando com a colher. Se a massa tornar-se densa adicionar água de coco aos poucos. Cuidado para não perder o ponto. Servir com palitos de cenoura, chips de abobrinha ou pão essênio salgado. Se quiser "quente", adicione a pimenta dedo-de-moça finamente picada. RICOTA DE AMENDOIM O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades, garim- pagem com colher de pau
  • 13. PARTE [V - Cozinhando sem forno, e sem fogão Ingredientes: H o r t i : 2 i n h a m e s , Vi m a ç o de nirá (ou) 1 d e n t e d e alho, Vz m a ç o d e c e b o - linhas Fruti: polpa de 1 coco, 1 copo de água de coco, 1 limão Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m T e m p e r o s : s h o y u , azeite extra v i r g e m , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a Preparo Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, o shoyu, o azei- te, a polpa de coco e o inhame. C o m a massa girando, adicionar o amen- doim e a água de coco, garimpando até formar massa homogênea. E m uma tigela, misturar o nirá e a cebolinha picados, a gosto. Servir fresco. PASTA COM SABOR DE MAR O r i g e m : Oficina da Semente Preparo Se quiser uma pasta com sabor de mar, basta adicionar à pasta de ricota de amendoim algumas algas hiziki. PASTA DE AMENDOIM DOCE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades, garim- pagem com colher de pau Ingredientes: F r u t i : p o l p a d e 1 c o c o , á g u a d e 1 c o c o , 1 0 0 g de uvas passas ( H ) , Vi l i m ã o Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, a água de coco, a polpa de coco e o sal marinho. C o m a massa girando, adicio- nar o amendoim e a água de coco, garimpando com colher de pau até formar massa homogênea. E m uma tigela, misturar com as uvas passas hidratadas, a gosto. Servir fresco.
  • 14. Lugar de Médico é na Cozinha PATÊ DE NOZES COM DAMASCO O r i g e m : N i n o , Oficina da Semente Processos: hidratação, liquidificação, graduação de densidades, garirm pagem com colher de pau Ingredientes: H o r t i : 2 5 0 g de cará, 1/8 m a ç o de c e b o l i n h a s , 1/8 m a ç o d e salsa Fruti: 2 5 0 g d e d a m a s c o s secos ( H ) , p o l p a d e 1 c o c o , á g u a de 1 c o c o , 1 l i m ã o galego S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Colocar no copo do liqüidificador o sumo de limão, a água de coco, a polpa de coco, metade do damasco hidratado, o cará descascado, o sal marinho e as ervas. C o m a massa girando, adicionar as nozes e água de coco, garimpando com colher de pau até formar uma massa homogênea. O creme deve ser preparado com damasco, sal, polpa de coco e água de coco, até adquirir consistência espessa. Montar o patê com a massa de nozes envolvendo o creme de damasco ou usando-o como cobertura. PATÊ "GOSTO DA ÍNDIA" O r i g e m : Tree of Life Processos: hidratação, graduação de densidades, garimpagem com co- lher de pau Ingredientes: H o r t i : 1 p i m e n t ã o v e r m e l h o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , VA m a ç o de salsa Fruti: 1 limão galego S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 0 0 g d e s e m e n t e s d e girassol d e s c a s c a d a s ( H ) , 2 0 0 g d e c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 5 0 g d e feno grego ( G ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , c o m i n h o e curry (se n ã o h o u v e r feno g r e g o ) ; o p c i o - n a l m e n t e 1 d e n t e d e alho Preparo Processar as sementes de girassol, castanhas e feno grego. Adicionar os outros ingredientes picotados em u m a tigela separada.
  • 15. CAPÍTULO 21 Saladas e sushis TABULE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, ralação, picotagem Ingredientes: H o r t i : 1 m a ç o d e chicória, 1 m a ç o d e alface, 2 5 0 g de p e p i n o o u m a x i x e , 2 5 0 g de t o m a t e cereja, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o de hortelã, Vi m a ç o de salsa, b r o t o s de girassol retirados n o ú l t i m o m i n u t o S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e triguilho g r o s s o ( H ) , 1 2 5 g de nozes o u c a s t a n h a - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g de lentilhas rosa ( G ) T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m Preparo Picotar os ingredientes, exceto a alface. Misturar tudo em uma ti- gela de vidro e temperar com um pouco gengibre, shoyu e azeite extra virgem. Decorar outra tigela com alface ao redor e depositar a mistura no meio. Cobrir com sementes de lentilha rosa germinadas e salsa. SALADA DE LENTILHAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, picotagem Ingredientes: H o r t i : xh m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o de c e b o l i n h a , Yi m a ç o de salsa S e m e n t e s : 2 5 0 g de lentilhas m a r r o n s ( G ) T e m p e r o s : sal, azeite extra v i r g e m , Vz l i m ã o
  • 16. Salada de lentilhas Preparo Colocar as lentilhas debulhadas em uma tigela média e adicionar as ervas picotadas, o limão e os temperos. SALADA DE BATATA YAKON O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, ralação, picotagem Ingredientes: H o r t i : 4 batatas y a k o n , 2 0 0 g d e b r o t o s d e feijão, folhas de alface S e m e n t e s : 1 0 0 g de g e r g e l i m preto ( H ) T e m p e r o s : 1 l i m ã o , s h o y u , 1 p e d a ç o d e g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m Preparo Cortar a batata yakon em lâminas, dentro de Vi litro de água com sumo de 1 limão. N ã o é necessário desamidar. Picotar os brotos de fei- jão. Misturar tudo em uma tigela de vidro e temperar com um pouco gengibre, limão, shoyu e azeite extra virgem. Decorar outra tigela com alface ao redor e depositar a mistura no centro.
  • 17. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão SALADA VERDE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, ralação, picotagem com as mãos Ingredientes: H o r t i : 2 folhas d e algas nori, 1 m a ç o de r ú c u l a , 1 m a ç o d e chicória, 1 m a ç o de alface, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o de salsa, 2 0 0 g de b r o t o s d e feijão e / o u d e b r o t o s de alfafa S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 2 5 g d e nozes ( H ) o u c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m Preparo Picotar manualmente (ou ripar) os ingredientes. Misturar tudo em u m a tigela de vidro e temperar com as ervas picadinhas e algas Nori recortadas com tesoura. Decorar outra tigela com alface ao redor e depositar a mistura no centro. Cobrir com nozes ou castanhas-do- pará raladas. CAESAR SALAD SEM AVE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, liquidificação e picotagem Ingredientes: H o r t i : 2 m a ç o s d e alface a m e r i c a n a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , lA m a ç o d e nirá, Vi m a ç o d e salsa Fruti: 1 a b a c a t e m a d u r o g r a n d e , 1 l i m ã o g a l e g o Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará (H) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m Preparo Liquidificar o abacate, o azeite extra virgem, o sumo de Vi limão e sal. Adicionar à mistura o nirá, a cebolinha e a salsa picotados. Mistu- rar com a alface e as castanhas-do-pará fatiadas. Adicionar, se possível, cubinhos de pão dos essênios salgado.
  • 18. Caesar salad MIL CORES O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, ralação, picotagem com as mãos Ingredientes: H o r t i : 1 cenoura média, 1 beterraba média, 1 rabanete, 1 m a ç o de rúcu- la, 1 m a ç o d e c h i c ó r i a , 1 m a ç o d e alface, Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , 1 m a ç o d e h o r t e l ã , Vi m a ç o d e salsa, 5 0 g d e b r o t o s d e feijão, 5 0 g d e b r o t o s d e alfafa S e m e n t e s : 5 0 g d e g e r g e l i m preto ( G ) , 5 0 g de g e r g e l i m b r a n c o ( G ) , 5 0 g de lentilhas amarelas ( G ) , 5 0 g de lentilhas rosas ( G ) T e m p e r o s : s h o y u , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m Preparo Picotar manualmente (ou ripar) os ingredientes. Misturar tudo em uma tigela de vidro e temperar com as ervas picadinhas. Cobrir com as sementes germinadas
  • 19. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão SETE GRÃOS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação prensagem e picotagem Ingredientes: H o r t i : 5 0 0 g d e c e n o u r a s , 7 folhas de a l m e i r ã o , Vi m a ç o d e chicória S e m e n t e s e c a s t a n h a s : E s c o l h e r sete t i p o s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 2 5 0 g de c e v a d i n h a ( H ) , 2 5 0 g de a m e n d o i m ( G ) , 2 5 0 g de lentilhas amarelas ( G ) , 1 2 5 g de lentilhas rosas ( G ) , 1 2 5 g de g e r g e l i m preto e b r a n c o ( G ) , 1 2 5 g de c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) , 1 2 5 g d e aveia ( G ) T e m p e r o s : c ú r c u m a , curry, c o m i n h o , p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , a l m e i r ã o , chicória, m i s s ô , azeite extra v i r g e m Preparo Liquidificar grão de bico, amendoim e castanha-do-pará em liqüi- dificador seco. Prensar almeirão e chicória com missô e misturar tudo em uma tigela grande de vidro ou bacia de ágata e servir em temperatu- ra ambiente ou levemente frio, com azeite extra virgem. BRÓCOLIS MARINADOS O r i g e m : adaptado de Tree of Life Processos: picotagem e prensagem Ingredientes: H o r t i : 2 m a ç o s de brócolis, Vi m a ç o d e nirá Fruti: 2 limões T e m p e r o s : 5 0 m l d e azeite extra v i r g e m , m i s s ô , o r é g a n o Preparo Prensar bem as folhas e flores picotadas de brócolis com as mãos besuntadas de missô. Adi- cionar nirá bem picado, limão, azeite e mistu- rar bem em tigela de vidro. Cobrir e deixar na geladeira até o dia seguinte. Utilizar os talos em farofa. Servir frio.
  • 20. Brocolis marinados CUSCUZ DE COUVE-FLOR O r i g e m : Tree of Life Processos: processamento e picotagem Ingredientes: H o r t i : 1 m a ç o g r a n d e d e couve-flor, 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , Vi m a ç o de c e b o l i n h a , lÁ m a ç o d e hortelã, Vi m a ç o d e salsa, 2 5 0 g d e t o m a t e s cereja F r u t i : 1 l i m ã o g a l e g o , 5 0 g d e azeitonas pretas chilenas T e m p e r o s : sal m a r i n h o , 5 0 m l de azeite extra v i r g e m
  • 21. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo Fatiar a couve-flor e passar no processador com hélices em " S " até atingir a textura de uma farofa. Adicionar quantidades iguais de sumo de limão e azeite extra virgem, pimenta dedo-de-moça picotada e sal. Deixar por alguns minutos e adicionar os outros ingredientes bem pico- tados. Esse prato fica perfeito com crackers de linhaça e homus. GUACAIVIOLE O r i g e m : Tree of Life Processos: liquidificação e picotagem Ingredientes: H o r t i : 2 0 0 g de t o m a t e s cereja, Vi m a ç o d e c o e n t r o , 1 p i m e n t a d e d o - d e - m o ç a , Vi m a ç o de c e b o l i n h a Fruti: 2 abacates m a d u r o s , 1 l i m ã o T e m p e r o s : c o m i n h o , sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m Preparo Bater todos os ingredientes no liqüidificador, exceto os tomates, que devem ser adicionados em fatias. SUSHI O r i g e m : Oficina da Semente Processos: enrolamento de sushi, processamento e picotagem Ingredientes: H o r t i : 10 folhas de alga nori, 1 folha de alga kombu, 1 p e p i n o , Vi m a ç o de cebolinha, Vi m a ç o d e nirá, Vi m a ç o de hortelã, 5 0 g de brotos de feijão, 5 0 g d e brotos de alfafa F r u t i : 1 m a n g a , 1 kiwi, 1 a b a c a t e S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) o u 2 5 0 g aveia ( H ) , 5 0 g d e g e r g e l i m preto ( H ) , 5 0 g de g e r g e l i m b r a n c o ( H ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , s h o y u , raiz forte, g e n g i b r e
  • 22. Sushi Preparo Fatiar pepino, manga, kiwi, abacate e alga kombu hidratada. Pro- cessar as sementes e preparar a massa, que deve estar levemente salgada e "colando". Descascar o gengibre à maneira oriental, deixar de molho em limão e gotas de mel. Dispor ao redor da mesa, junto a brotos e raiz forte. Usar técnica de enrolamento de sushi, com as massas de cereais, (folhas) de alga nori e telinha de bambu. Preparar os recheios de forma variada e a pedido dos presentes. SUSHI DE AMENDOIM O r i g e m : Oficina da Semente Processos: emrolamento de sushi, processamento e picotagem Ingredientes: H o r t i : 10 folhas de alga nori, 1 folha d e alga kombu ( H ) , 2 inhames, 1 pe- p i n o , Vi m a ç o de c e b o l i n h a , VA m a ç o d e nirá, Vi m a ç o de hortelã, 5 0 g d e b r o t o s d e feijão, 5 0 g d e b r o t o s d e alfafa Fruti: 1 m a n g a , 1 kiwi, 1 a b a c a t e
  • 23. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e a m e n d o i m ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m preto (H), 125 g de gergelim branco (H) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , s h o y u , raiz forte e g e n g i b r e Preparo Fatiar pepino, manga, kiwi, abacate e a alga kombu hidratada. Pre- parar a pasta de amendoim, com inhame e shoyu, conforme receitas anteriores. Descascar o gengibre à maneira oriental, deixar de molho em limão e gotas de mel. Dispor ao redor da mesa, junto a brotos e raiz forte. Usar técnica de enrolamento de sushi, com a massa de amendoim e folhas de alga nori e telinha de bambu. Preparar os recheios de forma variada e a pedido dos presentes
  • 24. Molhos MOLHO DE ESCAROLA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, picotagem, amornamento Ingredientes: H o r t i : 2 m a ç o s d e escarola o u chicória, 5 0 g d e alga wakame, Vz m a ç o de c e b o l i n h a , Vz m a ç o d e nirá Fruti: 2 5 0 g de uvas passas T e m p e r o s : m i s s ô , g e n g i b r e , azeite extra v i r g e m Preparo Hidratar as uvas passas por três horas. Iniciar amornando as uvas passas, adicionar gengibre, cebolinha e nirá. Prensar a chicória com mis- sô até brotar o néctar das ervas, quando deve-se adicionar as algas. Mis- turar sob amornamento com os outros ingredientes e servir MOLHO AO SUGO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, picotagem, amornamento Ingredientes: H o r t i : 2 5 0 g d e t o m a t e s secos ( H ) , 2 5 0 g de t o m a t e s m é d i o s , 1 i n h a m e m é d i o , 1 p i m e n t ã o verde, Vz m a ç o d e c e b o l i n h a , Vz m a ç o d e nirá Fruti: á g u a d e 1 c o c o , p o l p a d e 1 c o c o S e m e n t e s : 1 0 0 g de aveia ( H ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m
  • 25.
  • 26. Lugor de Médico é na Cozinha Preparo Hidratar os tomates secos em água de coco por três horas. Verter os tomates secos junto com a água de coco no copo do liqüidificador. Bater com a polpa de coco, pimentão, inhame, aveia, azeite e sal. Tem- perar com tomates picados, cebolinha, nirá e orégano. Servir morno com almôndegas e berinjela ou abobrinhas prensadas. MOLHO PESTO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, picotagem, amornamento Ingredientes: Horti: 2 maços de manjericão, 2 inhames médios Fruti: p o l p a d e 1 c o c o , á g u a d e 1 c o c o S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes ( H ) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , azeite extra v i r g e m Preparo Hidratar as nozes em água de coco. Picotar minuciosamente metade das nozes e verter o restante com a água de coco em liqüidificador, com inhame e polpa de coco. Bater até adquirir consistência cremosa, adicionando o sal e o azeite. Adicionar as nozes picotadas. Servir morno com massas. MOLHO DE ESPINAFRE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: prensagem, amornamento Ingredientes: H o r t i : 2 m a ç o s d e espinafre, 2 i n h a m e s m é d i o s , l/i m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o de nirá Sementes e castanhas: 2 5 0 g de a m e n d o i m (G) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m a n j e r i c ã o s e c o , azeite extra v i r g e m Preparo Desfolhar o espinafre. Separar os talos e bater no liqüidificador com inhame e amendoim germinado. Iniciar amornando as uvas passas,
  • 27. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão adicionar gengibre, cebolinha e nirá. Prensar a chicória com missô até brotar o néctar das folhas, quando se deve adicionar as algas. Misturar sob amornamento com os outros ingredientes e servir. MOLHO DE AGRIÃO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: prensagem, amornamento Ingredientes: F r u t i : 1 m a ç o d e agrião d a á g u a , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a , Vi m a ç o d e nirá T e m p e r o s : sal m a r i n h o , m a n j e r i c ã o s e c o , azeite extra v i r g e m Preparo Deixar a cebolinha e o nirá amornar em panela de barro, deitar azeite extra virgem, folhas e talos pequenos de agrião e abafar. MOLHO DE MOSTARDA O r i g e m : Fábio Virgolino, Oficina da Semente Processos: germinação, liquidificação, graduação de densidades Ingredientes: H o r t i : 1 0 0 g d e c ú r c u m a , 1 i n h a m e m é d i o , Vi m a ç o d e c e b o l i n h a F r u t i : 1 l i m ã o , 1 c o p o d e á g u a de coco Sementes: 50 g de mostarda (G) T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m Preparo Adicionar os ingredientes no liqüidificador e bater até tomar a con- sistência desejada. KETCHUP O r i g e m : adaptado de Tree of Life Processos: hidratação, liquidificação Ingredientes: H o r t i : 1 0 0 g d e t o m a t e s secos ( H ) , 1 0 0 g d e t o m a t e s frescos
  • 28. Lugar de Médico é na Cozinha Fruti: 1 l i m ã o , 5 0 g d e uvas p a s s a s , 1 c o p o de á g u a de c o c o T e m p e r o s : v i n a g r e d e m a ç ã , p i m e n t a - d o - r e i n o , g e n g i b r e fresco r a l a d o e sal marinho. Preparo Adicionar os ingredientes no liqüidificador e bater até tomar a con- sistência desejada. MOLHO DE SALADA DA VÓ BABY O r i g e m : Vó Baby Processos: picotagem Ingredientes: H o r t i : Vi m a ç o d e salsa, Vi m a ç o de c e b o l i n h a , lA m a ç o d e nirá Fruti: 1 l i m ã o T e m p e r o s : sal m a r i n h o , o r é g a n o , azeite extra v i r g e m Preparo Picotar os ingredientes e adicionar limão e azeite até que eles fi- quem em suspensão. O segredo é fazê-lo antes de iniciar os outros pra- tos, para que fique com sabor intenso e fresco ao mesmo tempo. Fica especialmente saboroso com grão de bico ou lentilhas germinados.
  • 29. CAPÍTULO 2 3 Lanches e sobremesas PUDIM DE BANANA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: 7 b a n a n a s d ' á g u a , p o l p a d e 3 c o c o , 1 l i m ã o g a l e g o , 1 2 5 g d e uvas passas, 1 m a m ã o S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u ( S ) , 5 0 g de a m e n d o i m ( G ) T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, canela o u cravo
  • 30. Lugar de Médico é na Cozinha Preparo Bater as bananas no liqüidificador com o sumo do limão e canela e/ou cravo. Misturar a linhaça com colher e deixar resfriar para adquirir a consistência de um pudim. Bater a polpa de coco no liqüidificador, com baunilha. Misturar as uvas passas com colher e cobrir o creme de banana. Decorar com bolinhas de mamão e/ou amendoim germinado. Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio. CREME DE LIMÃO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: F r u t i : p o l p a de 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a h i d r a t a r as p a s s a s ) , 2 0 0 g de uvas passas b r a n c a s ( H ) , Vi l i m ã o g a l e g o Sementes e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Bater todos os ingredientes com uma pitada de sal até formar u m creme. Adicionar um pouco de água de coco se quiser usá-lo como co- bertura. Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio. MANGAPITANGA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, ralação, picotagem e liquidificação Ingredientes: F r u t i : 7 m a n g a s p a l m e r o u rosa, 2 p i t a n g a s , 1 j a m b o S e m e n t e s e castanhas: 50 g de linhaça (H) ou (S), 100 g de castanha-do- pará (H) Preparo Tirar as sementes das pitangas. Fazer cubinhos com as mangas. O restante deve ser batido com metade das pitangas. N a tigela de servir, misturar esse creme aos cubinhos de manga e aos pedacinhos de pitanga
  • 31. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão e colocar a linhaça com colher. Ralar as castanhas sobre o creme. Fatiar o jambo e desenhar uma flor no centro. Servir frio. MOUSSE DE MARACUJÁ O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: 7 m a n g a s p a l m e r o u rosa, 1 m a r a c u j á , 1 caju, 1 0 0 g d e uvas passas ( H ) S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u ( S ) , 1 0 0 g d e nozes ( H ) T e m p e r o s : sal Preparo Bater as mangas no liqüidificador com metade do maracujá. N a tigela de servir, misturar o resto da polpa de maracujá, as nozes picadas, colocar uma pitada de sal e a linhaça com colher. Fazer uma calda ba- tendo o caju e as uvas passas e espalhar sobre a mousse. Servir frio. Mousse de maracujá
  • 32. FIGOS EM CALDA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: liquidificação Ingredientes: Fruti: 7 figos frescos m a d u r o s , 2 cajus, 1 0 0 g d e t â m a r a s ( H ) S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 0 0 g de nozes ( H ) o u 1 0 0 g de castanha-do-pará ( H ) T e m p e r o s : sal Preparo Desfazer os figos com a mão e formar uma flor (mandala) sobre um prato. Bater os cajus inteiros com as tâmaras até formar u m creme. Adicionar as castanhas picadas e pitada de sal. Cobrir o prato de figo e servir frio. CREME DE NOZES O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: p o l p a d e 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as p a s s a s ) , 2 0 0 g de uvas passas b r a n c a s ( H ) , Vi l i m ã o galego S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o Creme de nozes
  • 33. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo Bater todos os ingredientes com uma lasca de baunilha em fava e uma pitada de sal até formar um creme. Adicionar água de coco se qui- ser usá-lo como cobertura. Servir frio. CREME DE MAMÃO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação e liquidificação Ingredientes: F r u t i : 3 m a m õ e s m é d i o s , 1 l i m ã o g a l e g o , 1 2 5 g d e uvas p a s s a s ( H ) S e m e n t e s : 1 0 0 g d e aveia ( H ) , 5 0 g d e l i n h a ç a ( H ) o u (S) T e m p e r o s : c a r d a m o m o , sal Preparo Fazer bolinhas de mamão. Bater o restante do mamão com a aveia hidratada e 1 colher de sobremesa de cardamomo. N a tigela de servir, misturar suavemente para não desfazer as bolinhas, adicionando o sumo do limão, uma pitada de sal e a linhaça. Servir frio. CREME DE MORANGOS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: F r u t i : p o l p a de 7 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as p a s s a s ) , 3 0 0 g de uvas passas b r a n c a s ( H ) , 2 0 m o r a n g o s S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Bater metade dos morangos com todos os ingredientes e uma pita- da de sal até formar um creme. Decorar com flor (mandala) de moran- gos. Servir frio. Creme de m a m ã o e p ã o essênio doce
  • 34. • 7 - •
  • 35. I 256 ) PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão FLAN DE ABACAXI O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: F r u t i : p o l p a de 3 c o c o s (usar a á g u a p a r a hidratar as uvas p a s s a s ) , p o l p a d e 1 abacaxi fresco, Vi l i m ã o g a l e g o , 2 0 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H ) S e m e n t e s : 1 0 0 g d e l i n h a ç a (S) Preparo Bater a polpa de coco verde, uvas passas brancas e o sumo do limão galego, adicionando u m pouco de água de coco até formar um creme. Misturar a linhaça com colher. Picar o abacaxi em cubinhos, depositan- do-os em uma tigela. Cobrir com o creme. Servir frio. SASHIMI DE MANGA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Sashimi de manga
  • 36. Lugar de Médico é na Cozinha Ingredientes: F r u t i : 7 m a n g a s palmer, 2 0 acerolas frescas, 1 0 0 g d e d a m a s c o s ( H ) , 2 cajus, casca d e Vi l i m ã o S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 1 0 0 g d e c a s t a n h a s - d o - p a r á o u d e nozes T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Retirar os filés de manga do caroço. Cortá-los da maneira sashimi (cortes transversais simétricos) depositando-os de forma alinhada em prato largo, entremeando-os com acerola dessementada. Bater o caju com o damasco e urna pitada de sal até formar um creme, misturando as castanhas ou nozes picadas. Cobrir as mangas e acerolas com o creme. Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio. FLAN DE FRUTAS CÍTRICAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: 2 tangerinas p o n c ã , 2 laranjas pêra, 2 laranjas l i m a , 1 l i m ã o g a l e g o , 2 0 0 g d e uvas p a s s a s b r a n c a s ( H ) , p o l p a d e 3 c o c o s verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as uvas passas) S e m e n t e s : 100 g de linhaça Preparo Bater a polpa de coco verde com as uvas passas brancas e o sumo do limão galego, adicionando u m pouco da água de coco até formar um creme. Misturar a linhaça com colher. Picar as outras frutas cítricas em cubinhos, depositando-as em uma tigela. Cobrir com o creme. Salpicar com casca de limão ralado. Servir frio. PAVÊ DE JACA COM BANANA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes:
  • 37. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem f o g ã o F r u t i : 2 5 0 g d e j a c a , 1 2 b a n a n a s d ' á g u a , 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g d e uvas passas brancas ( H ) S e m e n t e s : 100 g de linhaça T e m p e r o s : cravo, canela, b a u n i l h a e m fava, sal Preparo Bater a jaca com seis bananas, uma pitada de cravo e o sumo do limão galego, adicionando pouca água de coco, até formar um creme. Misturar a linhaça com colher. Depositar no fundo de u m pirex. Bater a seguir o restante das bananas com canela, baunilha e limão. Depositar sobre a camada de jaca. Servir frio BANANA BRONZEADA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: fatiagem Ingredientes: Fruti: 1 2 b a n a n a s d ' á g u a , 1 l i m ã o galego S e m e n t e s e castanhas: 2 5 0 g de castanhas-do-pará ( H ) o u gergelim (G) T e m p e r o s : canela e m p ó Preparo Fatiar as bananas, dispondo-as em uma tigela ou tabuleiro, salpicar gotas de limão e canela. Picotar as castanhas-do-pará, e espalhá-las sobre as fatias de banana. Opcionalmente, espalhar gergelim germinado. Dei- xar sob exposição solar ou calor morno. Servir morno ou sob o sol.
  • 38. CAPÍTULO 2 4 Pães, pizzas, coockies e crackers PÃO ESSÊNIO SALGADO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, moagem e desidratação Ingredientes: S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g de g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino (S), 1 2 5 g d e l i n h a ç a (S) T e m p e r o s : o r é g a n o , alecrim, alho, c e b o l i n h a , salsa, m a n j e r i c ã o e ervas finas, azeite extra v i r g e m , sal m a r i n h o
  • 39. 260 PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a massa manualmente ou com misturador, adicionando temperos e azeite extra virgem (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germinado de maneira semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa de pão, adicionar triguilho seco para absorver o excesso de água da massa. Cobrir a super- fície de vidro, cerâmica ou metal com triguilho, linhaça, gergelim, ale- crim ou orégano secos e iniciar o espalhamento da massa. C o m as mãos, alargar o máximo possível a massa, depositando-a sobre o triguilho ou ervas secas. C o m o pau de macarrão molhado, espalhar mais ainda a massa, até atingir a espessura de uma barrinha de cereais. Secar com luz solar, chama baixa ou desidratador. Servir como sanduíche, com patês, pastas de sementes germinadas, taboule e saladas. Servir como pizza com ricota de amendoim, molho scarola, calabresa ou al sugo. PÃO ESSÊNIO DOCE O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, moagem e desidratação Ingredientes: S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino (S), 1 2 5 g de l i n h a ç a (S) T e m p e r o s : b a u n i l h a , canela, nozes, g e r g e l i m s e c o , uvas p a s s a s , m e l , óleos de g e r g e l i m e linhaça, sal m a r i n h o Preparo Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a mas- sa manualmente ou com misturador, adicionando temperos e óleos de gergelim ou linhaça (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germina-
  • 40.
  • 41. ( 262 PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão do de maneira semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa de pão, adicionar triguilho seco para absorver o excesso de água da massa. Cobrir a superfície de vidro, cerâmica ou metal com triguilho, linhaça e iniciar o espalhamento da massa. C o m as mãos, alargar o máximo possível a massa, depositando-a sobre o triguilho ou gergelim seco. C o m o pau de macarrão molhado, espalhar mais ainda a massa, até atingir a espessura de u m a barrinha de cereais. Secar com luz so- lar, chama baixa ou desidratador. Servir com frutas e castanhas, mel, creme de morango, bananas ou maçã e geléias. E a massa básica de tortas e bolos. PIZZA DA MAMMA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: germinação, moagem e desidratação Ingredientes: S e m e n t e s : 2 5 0 g d e trigo ( G ) , 1 2 5 g d e g e r g e l i m ( G ) , 2 5 0 g d e triguilho fino (S), 1 2 5 g d e l i n h a ç a (S) T e m p e r o s : o r é g a n o , alecrim, a l h o , c e b o l i n h a , salsa, m a n j e r i c ã o e ervas finas, azeite extra v i r g e m , sal m a r i n h o Preparo Deixar o trigo na água durante 8 horas. Germiná-lo ao ar com regas de 8 em 8 horas, até 24 horas. Antes de moer, deixar mais uma hora dentro da água, para hidratar bem. Realizar a moagem manual ou mecânica. Após a moagem, a massa base está pronta. C o m p o r a massa manualmente ou com misturador, adicionando temperos e azeite extra virgem (3 colheres de sopa). Adicionar gergelim germinado de maneira semelhante ao trigo. Quando atingir ponto de massa de pão, adicio- nar triguilho seco para absorver o excesso de água da massa. Cobrir tijelinhas de louça ou cerâmica. Secar com luz solar, chama baixa ou desidratador.
  • 42. Pizza da mamma Sugestões de coberturas Ricota de amendoim (como mussarela) Molhos de espinafre ou escarola Fatiados de tomate cereja Manjericão, o rega no Azeite extra virgem CREAM CRACKER DE LINHAÇA O r i g e m : Tree of Life Processos: liquidificação seca, desidratação '(ingredientes: S e m e n t e s : 3 0 0 g d e l i n h a ç a d o u r a d a (S) T e m p e r o s : á g u a e sal Preparo Bater a linhaça em liqüidificador seco até formar u m pó. Mis- turar com água mineral, até obter u m a consistência firme. Espalhar
  • 43. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem f o g ã o sobre vidro coberto por u m pouco de linhaça pulverizada. Desidratar ao sol ou em forno brando. COOKIES DE AVEIA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: 2 0 0 g d e uvas passas ( H ) S e m e n t e s : 4 0 0 g d e aveia ( H ) , 1 0 0 g d e a m e n d o i m ( G ) Preparo Bater no liqüidificador a aveia hidratada e o amendoim até formar u m creme. Tomar cuidado para que a aveia comprada seja muito fresca, pois isso é importante para o sabor do cookie. Adicionar uvas passas. Formar os cookies e depositar sobre um tabuleiro de vidro "untado" com triguilho seco ou linhaça dourada. Desidratar sob o sol.
  • 44. CAPÍTULO 2 5 Tortas, bolos e doces M A S S A BÁSICA Processos: germinação, hidratação, processamento, liquidificação seca Ingredientes: F r u t i : a m e i x a ( H ) , d a m a s c o ( H ) , t â m a r a s ( H ) , 2 5 0 g d e uvas passas pretas e brancas ( H ) S e m e n t e s e c a s t a n h a s : nozes ( H ) , c a s t a n h a s - d o - p a r á ( H ) , a m ê n d o a s ( H ) , a m e n d o i m ( G ) , gergelim ( G ) , 2 5 0 g de quinoa (G) E s p e s s a d o r e s : triguilho g r o s s o ( S ) , 1 0 0 g d e l i n h a ç a (S) T e m p e r o s : b a u n i l h a , canela, nozes, g e r g e l i m s e c o , passas d e uva, m e l , óleos d e g e r g e l i m e linhaça, sal m a r i n h o Preparo Escolha uma semente e uma fruta seca hidratada. Bata os dois com uma pitada de sal, em processador com hélices em " S " , até adquirir uma consistência o mais firme possível. Adicione u m espessador (triguilho ou linhaça seca pulverizada por liquidificação seca) e misture bem, ma- nualmente ou com misturador de pão. Deixe por meia hora no refri- gerador. Monte a massa sobre u m a superfície de vidro grosso. A massa assim já está pronta, e pode ser servida fria. Pode também ser aquecida em forno baixo ou desidratada.
  • 45.
  • 46. Lugar de Médico é na Cozinha RECHEIO BÁSICO Ingredientes: Fruti: F r u t a s frescas: m a n g a , figo, b a n a n a , m o r a n g o , á g u a d e c o c o , p o l p a de c o c o , c a j u , l i m ã o . F r u t a s secas: t â m a r a s , d a m a s c o s , uvas passas pretas e brancas, ameixas Preparo Seguir o princípio de combinação das frutas. Podem ser usadas como recheio de tortas e bolos as receitas já descritas de cremes de fru- tas, como o creme de banana, o pavê de jaca (doces), de nozes (neutro), de morangos, de limão e o flan de frutas cítricas (cítricos). DOCINHOS DE ANIVERSÁRIO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: pedacinhos de frutas retiradas c o m boleador, uvas brancas o u roxas doces Sementes e castanhas: castanhas-do-pará (H) Preparo Envolver com qualquer das massas processadas com castanhas e frutas secas. Enrolar em coco ralado e pôr em forminhas. GELÉIAS DE FRUTAS O r i g e m : Oficina da Semente Processos: liquidificação, desidratação Ingredientes: F r u t i : 2 abacaxis, 4 m a n g a s , 7 p ê s s e g o s , 5 0 0 g d e j a b u t i c a b a , 5 0 0 g d e j a m e - lão, 5 0 0 m l d e s u c o de laranja Preparo Bater a polpa de qualquer uma dessas frutas. Deixar desidratar em pirex até o fim do dia, se houver sol forte. Não há necessidade de adicionar
  • 47. PARTE ¡V - Cozinhando sem forno e sem fogão qualquer outro ingrediente. O sabor destas geléias é único e perfeito para comer com pão essênio ou cracker de linhaça. J U J U B A S DE ANIVERSÁRIO O r i g e m : Tree of Life Processos: liquidificação e desidratação Preparo Utilizar-se dos mesmos ingredientes e procedimentos listados para as geléias de frutas. Manter a desidratação por mais tempo ou com mais intensidade. Enrolar em papel celofane colorido. APFELSTRUDEL MATUSALÉM O r i g e m : Oficina da Semente Processos: picotagem, germinação e desidratação Ingredientes: F r u t i : 7 m a ç ã s fuji, 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g de uvas passas pretas ( H ) Sementes e c a s t a n h a s : 2 5 0 g de trigo ( G ) , 100 g de gergelim branco ( G ) , 100 g de nozes (H) T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Da massa Preparar a massa moendo o trigo germinado, adicionando gerge- lim germinado, uma pitada de sal e as nozes. Fazer a base da torta mol- dan do-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no sol ou em chama baixa. Do recheio Descascar e fatiar as maçãs em lâminas médias, adicionando gotas de u m limão. Misturar em uma tigela as uvas passas pretas, uma pitada de sal e o outro limão. Cobrir as maçãs e deixar descansar. Montagem Sobre a massa desidratada e mantendo o calor morno, despejar o recheio. Opcionalmente, cobrir com amêndoas em lâminas. Salpicar com casca de limão ralado. Servir morno.
  • 48. Lugar de Médico é na Cozinha TORTA DE BANANA O r i g e m : Oficina da Semente Processos: processamento, liquidificação Ingredientes: Fruti: 7 b a n a n a s d / á g u a , 2 l i m õ e s g a l e g o s , 2 0 0 g d e uvas passas pretas ( H ) , 1 c o c o s e c o , p o l p a d e 2 c o c o s verdes, 2 5 0 g d e a m e i x a seca ( H ) Sementes: 2 5 0 g de a m e n d o i m ( G ) , 5 0 g de linhaça, 50 g de triguilho fino seco T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o , canela e m p ó e cravo Preparo Da massa Preparar a massa processando o amendoim com a ameixa hidratada em água de coco, até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base da torta moldando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no sol ou em chama baixa. Do recheio Bater as bananas no liqüidificador, c o m o s u m o do limão e ca- nela e/ou cravo. Misturar a linhaça c o m colher e deixar resfriar. O recheio adquire assim a consistência de u m p u d i m . Despejar dentro da forma da torta. Da cobertura Bater a polpa de coco com baunilha. Misturar a polpa de coco ba- tida com o coco seco ralado. Decorar com uvas passas. Servir frio, com água de coco. TORTA DE LIMÁO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação e liquidificação Ingredientes: Fruti: p o l p a de 7 cocos verdes (usar a á g u a p a r a hidratar as uvas passas), 2 0 0 g de uvas passas brancas ( H ) , 1 l i m ã o galego, 2 5 0 g de d a m a s c o s secos ( H ) S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 3 5 0 g d e nozes ( H ) T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava, sal m a r i n h o
  • 49. 270 PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Preparo Da massa Processar 2 5 0 g de nozes com o damasco hidratado em água de coco até formar uma g o m a bem homogênea. Fazer a base da torta mol- dando-a sobre u m vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no sol ou em chama baixa e manter refrigerado. Do recheio Bater os ingredientes restantes com 100 g de nozes, uma lasca de baunilha em fava e uma pitada de sal até formar um creme. Despejar sobre a massa. Salpicar raspas de limão sobre o recheio. Servir frio. TORTA MARAVILHA O r i g e m : Aris le Atham Processos: hidratação, processamento e liquidificação Ingredientes: F r u t i : 2 5 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H ) , 2 5 0 g d e t â m a r a s secas ( H ) , 4 cajus, 1 limáo galego, 4 mangas S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 2 5 0 g d e nozes T e m p e r o s : sal m a r i n h o Preparo Da massa Processar 250 g de nozes com as uvas passas hidratadas em água de coco e uma pitada de sal, até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base da torta moldando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no sol ou em chama baixa. Pode-se também manter refrigerado. Do recheio Tirar as sementes e fatiar as mangas como na preparação do sashi- mi. Cobrir a torta com as fatias de manga, despejando algumas uvas passas hidratadas. Da cobertura Bater o caju e as tâmaras no liqüidificador adicionando um pouco de água de coco até formar uma cobertura cremosa. Cobrir as mangas. Decorar com nozes picotadas.
  • 50. Lugar de Médico é na Cozinha TORTA DE NOZES COM DAMASCO O r i g e m : Oficina da Semente Processos: hidratação, processamento e liquidificação Ingredientes: F r u t i : 2 0 0 g d e uvas passas b r a n c a s ( H ) , p o l p a d e 6 c o c o s verdes, á g u a d e 1 c o c o verde, 1 5 0 g d e d a m a s c o s secos ( H ) , 2 5 0 g d e a m e i x a s secas ( H ) , 12 morangos S e m e n t e s e c a s t a n h a s : 3 0 0 g d e nozes ( H ) , 1 0 0 g d e l i n h a ç a ( H ) T e m p e r o s : b a u n i l h a e m fava e sal m a r i n h o Preparo Da massa Processar 2 5 0 0 g de nozes com as ameixas hidratadas em água de coco até formar uma goma bem homogênea. Fazer a base da torta mol- dando-a sobre um vidro coberto por triguilho fino seco. Desidratar no sol ou em chama baixa. Pode-se também manter refrigerado. Torta de nozes com damasco
  • 51. PARTE IV - Cozinhando sem forno e sem fogão Do recheio Processar 100 g de uvas passas brancas com 100 g de nozes hidrata- das em água de coco e com a polpa de coco verde, a baunilha em fava e o sal, até formar um creme. Adicionar a linhaça seca e deixar descansar. Rechear a base da torta. Da cobertura Bater 100 g de uvas passas brancas com o damasco hidratado em água de coco e o restante da polpa de coco, até formar um creme fino. Cobrir o recehio de forma homogênea. Decorar com morangos e nozes.
  • 52. Anexo Resumos de artigos científicos sobre alimentação crua A seguir estão os resumos de alguns artigos científicos que traduzi e que foram publicados em revistas indexadas, conduzidos em insti- tuições acadêmicas de respeito. O s termos mencionados não estão no glossário. A maioria dos leitores poderá não compreender o enunciado completo dos artigos, mas poderá ater-se ao título e aos primeiros e úl- timos parágrafos, que, em síntese, demonstram os objetivos do trabalho e as conclusões obtidas. Cabe aqui salientar que todos os resumos mencionados são de pro- tocolos dirigidos à espécie humana sadia ou em estado de enfermidade. As avaliações dos comitês de ética em pesquisa das instituições de origem desses artigos não consideram a intervenção na dieta como risco, já que: • O s ingredientes são utilizados na sua forma mais radicalmente natural. • O s pacientes envolvidos fizeram-no de pleno grado e por inter- médio de subscrição a termos de responsabilidade sumários. • A qualquer paciente é permitido suspender a alimentação viva a qualquer momento. D e acordo com Robertfroid (1998), os desafios científicos com os alimentos funcionais são:
  • 53. Conhecimentos científicos básicos a serem desenvolvidos em rotas metabólicas sensíveis à modulação por componentes ali- mentares, em elementos-chave na manutenção do bem-estar e da saúde, e em funções que, quando alteradas, trazem uma mu- dança funcional relacionada a doenças. • A exploração desses conhecimentos no desenvolvimento de marcadores biológicos que possam prover-se relevantes na elu- cidação das funções-chave. • U m a nova geração de estudos guiados por hipóteses de inter- venção em humanos, que irão incluir o uso desses marcadores biológicos validados, permitir o estabelecimento de práticas se- guras e efetivas, e incluir a identificação dos grupos de risco. Composição de ácidos graxos de eritrocitos, p l a q u e t a s e lipídios séricos e m v e g a n o s estritos Lipids 1995 Apr; 30(4)365-369 AGRENJ.J., TORMALA M.L., NENONENM., HANNINENO., Departamento de Fisiologia, Universidade de Kuopio, Finlândia A composição de ácidos graxos de eritrocitos, plaquetas e lipídios séricos foi comparada entre sujeitos que utilizam há anos uma dieta vegana estrita crua (alimentação viva) e controles onívoros. A dieta ve- gana contém quantidades iguais de gordura, porém mais ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, e menos ácidos graxos saturados que a dieta mista do grupo controle. N o s veganos, a proporção de ácido linoléico era maior entre todas as frações lipídicas estudadas. T a m b é m os níveis de outros ácidos graxos ômega-6 era maior, com exceção do ácido araquidônico, cujos valores eram similares em todas as frações. E m eritrocitos, plaquetas e frações fosfolipídicas séricas, esse aumen- to se deu à custa de ácidos graxos ômega-3. As proporções de ácidos eico- sapentanóico e docosa-hexapentanóico eram apenas 2 9 % a 3 6 % e 4 9 % a 5 2 % dos controles respectivamente. N o s veganos, a taxa de ômega-3 para ômega-6 era apenas a metade daquela dos onívoros. E m adição aos baixos níveis de ácidos graxos ômega-3, as proporções de ácidos graxos n-3, as proporções de ácidos palmítico e esteárico eram baixos em ésteres colesteril séricos, triglicerídeos e ácidos graxos livres dos veganos.
  • 54. Lugar de Médico é na Cozinha A proporção de ácido oleico era ligeiramente inferior, apenas nos ésteres colesteril séricos e na fosfatidil-serina eritrocitária. O s resultados mostram que, no longo prazo, a dieta vegana tem pouco efeito sobre as proporções de ácidos graxos oleico e araquidônico, enquanto os ní- veis de ácidos graxos ômega-3 estão deprimidos a índices muitos baixos quando do consumo prolongado de altos níveis de ácidos linoléico e oleico característicos dessa dieta. M u d a n ç a s divergentes e m colesteróis séricos na vigência de dieta v e g a n a estrita crua e m pacientes com artrite reumatóide Br JNutr2001 Feb; 85(2):137-9 AGREN].]., TVRZICKA R, NENONENM. X, HELVE X, HANNINEN O., Departamento de Fisiologia, Universidade de Kuopio, Finlândia Foram estudados os efeitos de uma dieta vegana estrita crua sobre as concentrações de lipídios e esteróis em pacientes com artrite reuma- tóide. O s indivíduos foram randomizados em u m grupo de dieta vegana (n = 16) que fizeram o uso da mesma por 2 a 3 meses, ou grupo controle (n = 13) que deu continuidade a sua dieta onívora de costume. O s níveis de colesterol sérico e as concentrações de fosfolipí- dios caíram significativamente c o m a dieta vegana. O s níveis de colesterol sérico e latostanol t a m b é m diminuíram, mas as frações colestanobcolesterol total e latosterobcolesterol total não m u d a r a m . O efeito da dieta vegana sobre os fitosteróis foi divergente, já que a concentração de campesterol diminuiu, enquanto a de sitosterol a u m e n t o u . Esse efeito resultou em u m valor sitosterohcampesterol maior na dieta vegana q u a n d o c o m p a r a d o ao grupo controle (1,48 ( D E 0 , 3 9 ) vs. 0 , 7 2 ( D E 0 , 1 4 ) ; p < 0 , 0 0 1 ) . N o s onívoros, ocorre o oposto. U m a maior concentração de campesterol q u a n d o compara- da à de sitosterol é explicada por baixas taxas de absorção e esterifi- cação do sitosterol. Nossos resultados sugerem que a dieta vegana estritamente crua modifica as taxas de absorção relativa desses esteróis e/ou seu clearance biliar.
  • 55. Perfil vitamínico de alimentos cozidos: quão sadia é a prática de alimentos p r o c e s s a d o s ? IntJ Food Sei Nutr 2002, 53(3): 197-208 AGTEV, TARWADIK„ MENGALES., HINGEA, CHIPLONKAR S., Grupo de Estudos em Biometria e Nutrição, Instituto de Pesquisa Agarkhar, índia Durante os últimos anos, a importância das vitaminas dos comple- xos B e C e de betacaroteno têm sido reavaliada nos termos de suas pro- priedades antioxidantes e anticancerígenas. Frutas e verduras são ricas fontes dessas vitaminas. N o entanto, existem perdas consideráveis das mesmas com o cozimento. Informações sobre o conteúdo vitamínico dos alimentos cozidos é essencial para a adequação da ingestão desses nutrientes. Além disso, existe u m a tendência crescente para o consu- mo de alimentos processados, como batatas fritas, entre outros. Esses alimentos vêm substituindo as refeições tradicionais no almoço ou no jantar, como legumes ao curry e pães. Considera-se que os alimentos processados forneçam calorias vazias em vez de uma dieta balanceada. Esse estudo foi conduzido com o obje- tivo de estimar os conteúdos de ácido ascórbico, ácido fólico, riboflavina, tiamina e betacaroteno de amostras de 263 refeições e de 260 lanches que representam padrões de dieta da Ásia, África, Europa, E U A e América La- tina. Foram usados métodos de espectrofotometria e fotofluorometria. Ob- servou-se uma significativa margem de betacaroteno (84 a 2038 meg % ) , riboflavina (0.01 a 0.48 mg % ) , tiamina (0,04 a 0,36 mg % ) , vitamina C (1 a 28 m g %) e folato (26 a 111 meg %) em alimentos individuais. Enquanto produtos de padaria e confeitaria (doces) mostraram-se fontes pobres dessas vitaminas, legumes, vegetais e frutas mostraram-se fontes adequadas. As diferenças entre alimentos processados e refeições tradicionais no almoço ou no jantar foram proeminentes para betacaroteno, ácido ascórbico, riboflavina e ácido fólico (p < 0,05). As perdas pelo cozimen- to foram de 34,6 e 30,0 e 32,2 e 45,9 e 3 2 , 2 % para ácido ascórbico, tiamina, riboflavina, betacaroteno e ácido fólico, respectivamente. In- dependentemente da presença de alimentos processados nas refeições, o consumo de legumes, frutas e verduras nas preparações contribuíram de forma marcante no perfil vitamínico.
  • 56. Lugar de Médico é na Cozinha Embora os resultados sejam coerentes com a pirâmide nutricional, deve-se enfatizar a importância da ingestão de vegetais e frutas ricas em vitaminas, preferencialmente em sua forma crua, qualitativamente, de maneira independente da quantidade consumida. Melhora da síndrome de fibromialgia com o uso de dieta v e g e t a r i a n a crua BMC Complement Altern Med2001 1(1):7 DONALDSONM.S., SPEIGHTN„ LOOMIS S., Fundação Hallelujah Acres, Shelby, NC, EUA A fibromialgia apresenta evolução arrastada, com sono não repara- dor, dor crônica, fadiga, inatividade e depressão. Nesse estudo, foi testa- do se uma dieta predominantemente vegetariana crua poderia melhorar esses sintomas significativamente. Métodos: 30 pessoas participaram de intervenções dietéticas uti- lizando-se de uma dieta vegetariana predominantemente crua. A dieta consistiu de frutas frescas, saladas, suco de cenoura, tubérculos, pro- dutos cereais, nozes, sementes e extrato desidratado de grama de trigo. Foram medidos: • Ingesta dietética • Questionário de impacto em fibromialgia (QIF) • Questionário de saúde (SF 36) • Questionário de qualidade de vida (QQV) • Avaliações de desempenho físico Resultados: 26 indivíduos aderiram à dieta após dois meses, 20 indivíduos interromperam-na entre dois a quatro meses, e três indi- víduos não foram localizados no seguimento. A medida do QIF (n = 20) foi redução de 4 6 % (de 51 para 28). Sete de outros parâmetros do questionário de saúde (SF-36) mostraram melhora acentuada, sendo a dor corporal a única exceção (n = 2 0 , p < 0,01). O QQV, escalonado de 0 a 7, cresceu de 3,9 para 4,9 (p < 0 , 0 0 0 0 0 0 1 ) . Melhora significativa foi encontrada para dor nos ombros, em repouso após movimentos, limites de mobilidade na abdução do ombro, flexibilidade, teste da ca- deira e caminhada de seis minutos (n = 18, p < 0,03, teste "t" pareado).
  • 57. Dezenove em 30 pacientes foram considerados aderentes à dieta, com melhora significativa de todos os parâmetros estudados quando com- parados aos não aderentes à dieta e, com exceção da dor corporal, eram compatíveis estatíscamente com as médias de mulheres normais entre 45 e 54 anos. Conclusão: A interferência mostrou que muitos indivíduos porta- dores de fibromialgia podem ser auxiliados por uma dieta predominan- temente crua. Antioxidantes na dieta vegana e distúrbios reumáticos Toxicology 2000 Nov 30:155 (1-3): 45-53 HANNINEN O., KAARTINEN K, RAUMAA, NENONENM., TORRONENR., HAKKINENS., ADLERKREUTZH., LAAKSO]., Departamento de Fisiologia, Universidade de Kuopio, Finlândia As plantas são fontes naturais de antioxidantes, entre outros nu- trientes. Intervenções e estudos de corte transversal em indivíduos que consomem a dieta vegana, denominada alimento vivo (AV), vêm sendo conduzidos. Estamos esclarecendo a eficácia da AV sobre doenças reu- máticas como exemplos de problema em saúde em que a inflamação é u m dos maiores problemas. AV é u m a dieta vegana não cozida que consiste de frutas, vegetais e raízes, amoras, nozes, sementes germinadas e brotos, o que a caracteriza como rica fonte de carotenóides e vitami- nas C e E . O s indivíduos que se alimentaram de AV mostraram níveis muito altos de beta e alfacarotenos, licopenos e luteína em seus plasmas. Houve também aumentos significativos de vitaminas C e E ajustadas ao colesterol. C o m o o consumo de amoras comparado ao consumo dos controles era três vezes maior, a ingesta de compostos polifenólicos como quercitina, miricetina e camperol era muito mais alta que em controles onívoros. A dieta AV é rica em fibras e substratos de produção de lignanos. A excreção urinária de polifenóis como enterodiol e entero- lactona, assim como secoisolaricirecinol eram muitos altos em indivídu- os que se alimentaram de AV. A mudança de dieta em indivíduos com fibromialgia para a AV resultou em redução do edema de articulações e dor, assim como melhora da saúde individual. O s pacientes com artrite reumatóide que se utilizaram da dieta AV também mostraram respostas
  • 58. Lugar de Médico é na Cozinha 279 positivas similares, e as medições objetivas confirmaram esse achado. A melhora da artrite reumatóide relacionou-se significativamente com a flutuação diária de sintomas subjetivos. Concluímos que pacientes reumatóides beneficiaram-se subjetiva- mente da dieta vegana rica em antioxidantes, lactobacilos e fibras, o que foi detectado também em medidas objetivas. Dieta v e g a n a na fisiologia da promoção da s a ú d e Acta PhysiolHung 1999: 86(3-4): 171-180 HANNINENO., RAUMAA., KAARTINENK, NENONENM., Departamento de Fisiologia, Universidade de Kuopio, Finlândia Nosso grupo realizou vários estudos, incluindo intervenções die- téticas e estudos de corte transversal entre pessoas que consumiam ali- mentação vegetariana crua, denominada alimentação viva (AV), e escla- receu as mudanças relacionadas a diversos fatores de risco em saúde. A AV consistia de sementes germinadas, cereais, brotos, verduras, frutas, amoras e castanhas. Alguns itens são fermentados e contêm alta concen- tração de lactobacilos. A dieta é rica em fibras. Tem pouco sódio e não contém colesterol. Alguns itens como amoras e suco da grama do trigo são ricos em antioxidantes, como carotenóides e flavonóides. O s indivíduos que utilizaram AV mostraram níveis aumentados de carotenóides e de vitaminas C e E. Reduziram a concentração de coles- terol no seu plasma. A excreção urinária de sódio foi apenas uma fração da dos controles onívoros. O débito urinário de fenóis e p-cresóis foi reduzido, assim como os níveis de enzimas fecais consideradas nocivas. Os pacientes que comiam AV mostraram melhoras da dor, inchaço das articulações e rigidez matinal. Todos esses sintomas pioraram após o tér- mino da dieta. O s índices compostos de medidas objetivas mostraram melhoras nos pacientes com artrite reumatóide durante a intervenção. O s pacientes com fibromialgia que adotaram a AV perderam peso quando comparados aos do grupo controle, onívoros. O s seguintes re- sultados mostraram melhora: rigidez articular e dor (escala análoga vi- sual), qualidade de sono e questionário de acesso a saúde. Acontece que a adoção da dieta vegana, aqui exemplificada como alimentação viva,
  • 59. leva a uma redução de vários fatores de risco de câncer e de doenças car- diovasculares. Pacientes reumatóides beneficiaram-se subjetivamente da dieta vegana, com confirmação em parâmetros séricos e análise fecal. Alimentos v e g a n o s crus ricos e m lactobacilos e artrite reumatóide Br JRheumatol 1997Jan; 36(1): 64-68 NENONENM., HELVE TA., RAUMAA.L., HANNINENO.O., Departamento de Fisiologia, Universidade de Kuopio, Finlândia Testamos os efeitos de u m a dieta vegana crua, rica em lactobaci- los, em pacientes reumatóides de forma sistemática em grupos dieta e de controle. O grupo intervenção relatou alívio subjetivo dos sinto- mas reumáticos durante o período experimental. O retorno a uma dieta onívora agravou os sintomas. Metade dos pacientes apresentou efeitos adversos (náusea, vômitos) durante a dieta, e interromperam o experi- mento prematuramente. Indicadores de atividade de doença reumática não diferiram esta- tisticamente entre os grupos. O efeito subjetivo positivo experienciado pelos pacientes não foi discernível nas outras medidas de atividade da doença (questionário de acesso à saúde, duração da rigidez matinal, dor em repouso e dor em movimento). N o entanto, um índice composto mostrou um número maior de pacientes com pontuação de 3 a 5 (me- lhora da atividade da doença) no grupo de intervenção. Análise por curva de regressão mostrou que o decréscimo da atividade da doença (medida como "mudança na graduação da atividade da doença") corre- lacionava-se positivamente com o uso de bebidas fermentadas ricas em lactobacilos e clorofila, aumento da ingestâão de fibras e ausência da necessidade de medicação com ouro, metotrexate ou esteróides (R2 = 0,48 e p = 0,02). O s resultados mostraram que uma dieta vegana crua, rica em lac- tobacilos, diminui os sintomas da artrite reumatóide. O uso de grandes quantidades de lactobacilos vivos consumidos em base diária pode ter efeito positivo nas medições objetivas da artrite reumatóide.
  • 60. Lugar de Médico é na Cozinha A dieta v e g a n a crua m u d a o perfil da microbiota fecal h u m a n a : análise computadorizada de m o s t r a s diretas de fezes por perfis de cromatografía gás-líquida de ácidos g r a x o s celulares bacterianos Appl Environ Microbiol 1992 Nov; 58(11) 3660-6 PELTONENR, LING W.H., HANNINEN O., EREOLA E; Departamento de Microbiologia Médica, Universidade de Turku, Finlândia O s efeitos de urna dieta vegana crua na microflora foram estudados por cromatografia gás-líquida ( C G L ) de ácidos graxos celulares bacte- rianos em mostras diretas de fezes e por cultura bacteriana quantitativa usando técnicas microbiológicas clássicas de isolamento, identificação e enumeração de diferentes espécies bacterianas. Dezoito voluntários foram divididos em dois grupos. O grupo teste recebeu dieta vegana crua por u m mês e uma dieta convencional do tipo ocidental misto no outro mês de estudo. O grupo controle consumiu uma dieta convencional durante todo o período de estudo. Amostras de fezes foram coletadas. Ácidos graxos celulares bacterianos foram ex- traídos diretamente das amostras de fezes e medidos por C G L . Análises computadorizadas dos perfis de ácidos graxos resultantes foram reali- zadas. Esse perfil representa todos os ácidos graxos celulares em uma amostra, por isso reflete sua microbiota e pode ser usada para detectar mudanças, diferenças ou similaridades da flora bacteriana entre mostras individuais ou grupo de amostras. Perfis de C G L mudaram significativamente no grupo teste após a indução e descontinuação da dieta vegana, o que não ocorreu no grupo controle em nenhum momento. A cultura bacteriana quantitativa não detectou qualquer mudança significativa na bacteriologia fecal em qual- quer um dos grupos. O s resultados sugerem que uma dieta vegana crua altera a micro- biota fecal bacteriana significativamente quando medida por C G L de amostra direta de fezes de ácidos graxos bacterianos.
  • 61. O status de v i t a m i n a B-12 e m usuários de alimentação v e g e t a r i a n a estrita crua e m longo prazo e s t á comprometido JNutr 1995 Oct; 125(10): 2511-2515 RAUMAA.L., TORRONENR., HANNINEN O., MYKKONENH.; Departamento de Nutrição Clínica, Universidade de Kuopio, Finlândia O presente estudo examinou o perfil de vitamina B 1 2 em usuários de alimentação vegetariana estrita crua (alimentação viva). O estudo compreendeu duas partes: no estudo de corte transversc 1 : foram feitas análises do plasma e de ingesta diária em 21 usuários (um h o m e m e 20 mulheres) de longa data (média 5,2 anos, faixa de 0,7 a 14 anos) de ali- mentação viva. O s dados foram comparados aos de usuários de alimen- tação onívora, pareados por sexo, idade, condição social e residência. N a parte de estudo longitudinal, os dados de consumo alimentar foram coletados e amostras de sangue foram colhidas em nove usuários de alimentação viva. E m duas ocasiões, obtiveram-se tais perfis com dois anos de intervalo. O estudo de corte transversal revelou concentrações séricas de vitamina B 1 2 significativamente inferiores (p < 0 , 0 0 1 , teste "t" pareado) em veganos estritos (média 193 pmol/L, média 35 a 408) quan- do comparados com seus controles onívoros pareados (311,131 a 482). N o grupo vegano, a ingesta de vitamina B 1 2 correlacionou-se significati- vamente (r = 0,63, p < 0,01) com as concentrações séricas da mesma. O s veganos que consumiam algas do tipo nori e/ou Chlorella (n = 16) tinham concentrações séricas de vitamina B 1 2 aproximadamente duas vezes maior que a de veganos não consumidores dessas verduras marinhas (n = 5) (média 221 pmol/L, faixa 75 a 4 0 8 , vs. 105, 3 5 a 2 5 2 ; p = 0,025). N o estudo longitudinal, seis entre nove veganos estritos mostraram uma redução lenta, mas consistente, dos perfis de vitamina B 1 2 no período observação de dois anos. C o m base nesses resultados, concluímos que o consumo farto de alguns tipos de algas pode suprir de forma adequada as quantidades de vitamina B 1 2 biodisponível.
  • 62. Glossário Abscessos - coleções de pus em tecidos, cavidades como pleuras e peritônio, ou órgãos como fígado e cérebro. Ácidos biliares - produtos finais do metabolismo do colesterol sintetizados no fígado. Auxiliam na digestão das gorduras e das vitaminas lipossolúveis. Ácido clorídrico - ácido tóxico e corrosivo produzido a partir de átomos abundantes no corpo, o hidrogênio e o cloro. Secretado pelas células parietais no estômago, parti- cipa da digestão de proteínas da carne e de outros alimentos. Ácido fólico - vitamina do complexo B. Á c i d o gama-linoléico - derivado do ácido linoléico. Pertence ao grupo dos ácidos graxos poliinsaturados, essenciais ao b o m funcionamento do organismo. Ácido úrico — ácido proveniente da dieta rica em purinas, presenres nas carnes vermelhas, frutos do mar, vísceras e aves. Adrenal - glândula que produz esteróides (adrenalina, cortisol) e peptídeos vasoativos que apresentam ações fisiológicas vitais. Adstringente — substância que estimula a musculatura lisa e a contração de vísceras ocas (inrestinos, canal vaginal, e t c ) . Agregabilidade plaquetária - propriedade das plaquetas (corpúsculos presenres no san- gue) de aglutinar-se e promover a primeira fase da coagulação. Alcalinização - conversão de um ambiente ácido ou neutro para um estado alcalino, com predominância química de elementos básicos (álcalis). A l o p a t i a — método ou sistema de combater as doenças por meios contrários à natureza delas. Aminoácido — composto orgânico que contém um ou mais aminogrupos, e um ou mais grupos ácidos carboxílicos. Alguns aminoácidos unidos formam peptídeos, e centenas de milhares formam proteínas. Apócrifo — diz-se de uma obra cuja autenticidade é contestada. A r e p a - pãozinho à base de milho branco, popular na Venezuela. Ascético — pessoa de vida irrepreensível, inteiramente entregue aos exercícios espirituais e penitências. Assepsia - conjunto de métodos que visam impedir a introdução de germes patogênicos no organismo. Autoclavar — esterilizar por meio de vapor sob pressão. A u t ó p s i a — exame médico das partes internas de um cadáver humano ou de animais. Auto-sustentabilidade - capacidade biológica, individual ou coletiva, de prover os meios necessários a uma plena sobrevivência e permanência no ambiente.
  • 63. Glossário 284 L Avicultura - criação e multiplicação comercial de aves para abate e consumo humano. Bactérias anaeróbias - bactérias que sobrevivem e se multiplicam em ambiente isento de oxigênio. Betacaroteno — nutracêutico encontrado em cenouras (do inglês carrot) e em outras fon- tes vegetais; precursor da vitamina A. Beta-galactosidase - enzima hidrolítica, de atividade lisossomal (intracelular), que atua no metabolismo e em rotas energéticas, fundamental para o desenvolvimento neu- ronal, e para a função hepática e placentária. B i o c i d a — diz-se de hábito, atitude ou alimento que destrua a vida. B i o d i s p o n i b i l i d a d e — quantidade de nutrientes absorvidos e verdadeiramente utilizados pelo organismo. O conceito estende-se também para princípios arivos ortomolecu- lares e farmacêuticos. Biodiversidade — significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, com- preendendo, dentre outros, os ecossistemas terresrres, marinhos, aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; inclui, ainda, a diversidade dentro de espécies, entre espécies e em ecossistemas. Biogênico - hábito, atitude ou alimento que dê origem e suporte à vida. Biopsicossociais - conjunto de fatores ambientais que determinam a resposta de um indivíduo ou de u m a coletividade. B i o q u í m i c a - ramo da química que trará das reações que se verificam nos organismos vivos. B i o t i n a - vitamina do complexo B que auxilia o crescimento celular, a produção de ácidos graxos, o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, e a utilização das outras vitaminas do complexo B. Cafeína - substância presente no café (Coffea arábica), cujos metabólitos ativos são a paraxantina, a teofilina e a teobromina, todos estimulantes do sistema nervoso cen- tral. C a n d i d o s e - infecção de pele e/ou de mucosas causada pelo fungo Candida albicans. C a r b o i d r a t o s - compostos orgânicos que consistem de carbono, hidrogênio e oxigênio. Variam de açúcares simples até polímeros muito complexos. Carcinogênico - hábito, substância química ou conservante que determinem ou estimu- lem o desenvolvimento do câncer. Carpaccio - prato de origem italiana que consiste em fatias extremamente finas de carne crua bovina ou de peixe, temperadas com queijo parmesão, azeite de oliva, pimenta- do-reino, limão e ervas aromáticas. C a r t e s i a n i s m o — sistema filosófico desenvolvido por Renée Descartes, nascido em 1596, em La Haye, França. C a s c a t a m e t a b ó l i c a - estratégia de auto-suficiência utilizada por células vivas e tumorais. Estímulos gerados no meio extracelular são transmitidos através da membrana celu- lar e destinados ao núcleo da célula, onde alterações na expressão gênica modificam o comportamento celular de alguma forma. C a u c a s i a n o s — povos da região do Cáucaso. As planícies ao norte pertencem à Rússia. Nas montanhas e vales ao sul estão as repúblicas da Geórgia, Armênia e Azerbaijão, normalmente consideradas como parte da Europa e, às vezes, como Ásia. C á u s t i c o - efeito de queimar, cauterizar ou carbonizar tecidos orgânicos, por meio quí- mico ou térmico. C h i p - componente eletrônico feito de silício, o segundo elemento mais c o m u m na Terra depois do oxigênio. Está presente nas pedras e na areia da praia. C o m esse tipo de material, desenvolveram-se os microprocessadores, cérebros eletrônicos da compu- tação moderna.