1) O documento discute conceitos sobre identidade, propósito e autoimagem cristã. 2) Enfatiza a importância de se conhecer a Deus através da revelação para se tornar forte e realizar grandes feitos, e de se ter uma visão equilibrada de si mesmo sem cair em extremos como orgulho ou inferioridade. 3) Orienta a viver de acordo com o propósito individual definido por Deus e perseguir objetivos que contribuam para o estabelecimento do Seu Reino.
1. IDENTIDADE
& PROPÓSITO
* * *
CONTEÚDO
01. Revelação E Realização
02. Identidade Transformada
03. O Poder Da Auto-Imagem
04. Não Pensar Além Do Que Convém
05. Não Pensar Aquém Do Que Convém
06. Orientados Pelo Propósito
07. Cada Um Em Seu Lugar
08. A Esfera De Ação Do Ministério
09. O Querer E O Realizar
10. Qual É O Teu Sonho?
11. Lute Pelos Teus Sonhos
12. O Fator Tempo
13. Soldados Desprendidos
Escola Bíblica Orvalho – Proibida a Reprodução – Uso Restrito Aos Alunos – Orvalho.Com
2. Lição 01
REVELAÇÃO E REALIZAÇÃO
“...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará
proezas.” – Daniel 11.32
Conhecer a Deus determinará o que eu serei e poderei fazer:
▪ ser forte e fazer proezas – Dn 11.32
▪ amar ao irmão – 1 Jo 4.7,8
A palavra “forte” (do hebraico “chazaq”) significa “fortalecer,
prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser
firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente”.
A expressão “fará proezas” (do hebraico “asah”) significa “fazer,
manufaturar, realizar, fabricar, trabalhar, fabricar, produzir, agir,
executar, efetuar”.
A forma de se conhecer a Deus: revelação – Mt 16.17
1) REVELAÇÃO QUE PRODUZ REVELAÇÃO
Sempre que temos uma revelação acerca de Deus, também teremos
uma revelação acerca de nós mesmos.
“Eu também te digo...” – Mt 16.18
▪ Tu és Pedro...
▪ Sobre esta pedra...
2) O DOIS TIPOS DE REVELAÇÃO
Há dois tipos diferentes de revelação a nosso respeito
▪ virtudes – 1 Jo 4.17
▪ defeitos
Exemplos de quem enxergou suas falhas:
▪ Gideão – Jz 6.22
▪ Isaías – Is 6.5
▪ Pedro – Lc 5.8
Uma vez que a revelação de Deus nos leva a enxergar coisas “boas”
e “ruins”, como devemos nos relacionar com cada tipo de revelação
que temos?
O único propósito de Deus mostrar as nossas fraquezas é o de nos
transformar, não o de condenar...
3. O propósito não era destacar a fraqueza deles, e sim encoraja-los à
uma missão a ser realizada.
Quando a Bíblia destaca as fraquezas dos que Deus chamou nunca é
para trazer a ideia de empecilho. Pelo contrário! É sempre com a
ideia de que, apesar das fraquezas, fizeram proezas – Tg 5.17,18
3) COMO LIDAR COM OS DOIS ASPECTOS DA REVELAÇÃO
O problema é que muitos só enxergam ou a sua fraqueza ou a sua
força... É importante enxergar os dois.
Deve haver um equilíbrio entre fraquezas e força. Os dois tem sua
importância.
Perceber nossas fraquezas nos permite ser trabalhados por Deus e
não nos gloriarmos em nós mesmos – 2 Co 12.9,10; 1 Co 1.26-31
Perceber a nossa força n'Ele nos permite realizar grandes coisas! – Jl 3.10
4) CRESCENDO NA REVELAÇÃO
O conhecimento de Deus é mais do que saber algo sobre Ele; é uma
experiência progressiva – Os 6.3 e Pv 4.18
A importância da oração na revelação – Jr 33.3
4. Lição 02
IDENTIDADE TRANSFORMADA
Nosso passado não mais nos define – 1 Co 15.9,10
▪ não há condenação – Rm 8.1
▪ não há acusação – Rm 8.33
A nova identidade precisa ser entendida
1) ENTENDENDO A GRAÇA
Nossa identidade não tem a ver com nossas falhas e nem com nossas
habilidades e virtudes em si. Tem a ver com aquilo que somos em
Deus – 1 Co 15.9,10
▪ velha realidade: perseguidor da igreja
▪ nova realidade: apóstolo que mais trabalhou
Paulo reconhecia sua fraqueza mas também exaltava a graça
Não podemos exaltar nossas fraquezas e limitações acima da graça e
da capacidade de Deus nos usar!
▪ Moisés – Êx 4.10-17
▪ Jeremias – Jr 1.4-9
2) AS REALIDADES DA NOVA CRIAÇÃO
Há uma nova realidade – 2 Co 5.17
Temos a natureza divina – 2 Pe 1.4
Como Jesus, temos a unção do Espírito Santo – Lc 4.18 e At 10.38
▪ unção interna – 1 Jo 2.20,27
▪ unção externa – At 1.8
Temos vitória sobre o diabo – 1 Jo 4.4
3) A CAPACITAÇÃO DO ALTO
O Senhor prometeu nos levar além de nossas habilidades humanas e
naturais – Mt 10.18-20
O Espírito Santo é quem nos capacita – Lc 24.46-48
▪ liderança – Rm 8.14; At 16.6-10
▪ ensino – Jo 16.13
▪ consolo nas provas – At 9.31; 2 Co 1.3-11
5. Lição 03
O PODER DA AUTO-IMAGEM
Há coisas que Deus determinou que funcionem de modo semelhante
para todos, bons ou maus, justos ou injustos:
▪ o Sol e a chuva – Mt 5.45
▪ a fé – Mc 11.23
A forma como nos vemos determina o que viveremos – Nm 13.33
1) VOCÊ É O QUE VOCÊ VÊ
A imagem de mim mesmo que se forma em meu coração
determinará quem eu sou. Eu sou o que meu coração é! – Pv 27.19
É por isso que a Bíblia, entre tantas coisas que nos manda guardar
(Ap 3.11), manda que guardemos o nosso coração, pois dele
procedem as fontes da vida – Pv 4.23; Pv 23.7
Quem somos? Meros gafanhotos (Nm 13.33) ou conquistadores de
gigantes (Nm 14.6-9)?
2) EVITANDO OS EXTREMOS
A auto-imagem positiva não pode nos tirar da inferioridade para a
superioridade... O orgulho ainda é pecado!
A humildade é diferente de inferioridade
Paulo reconhecia e distinguia quem ele era sozinho e quem ele era
em Deus – 1 Co 15.9,10
Qual é o equilíbrio? Tem gente se enganando e enganado outros
▪ se dizem apóstolos e não o são – Ap 2.2
▪ a esfera de ação a ser respeitada – 2 Co 10.13
3) A PALAVRA É O ESPELHO
Eu não o que eu acho que sou, nem o que os outros dizem que eu
sou... Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou!
A Palavra de Deus é um espelho que revela minha verdadeira
identidade – Tg 1.22-25
Temos que concordar com Deus para andar com Ele – Am 3.3
Deus nos manda ver além do natural; a nos ver n'Ele – Jl 3.10
6. Lição 04
NÃO PENSAR ALÉM DO QUE CONVÉM
A ordem bíblica sobre a maneira de pensarmos acerca de nós
mesmos envolve moderação. Não podemos ir a extremos – Rm 12.3
Áreas em que precisamos de equilíbrio
▪ orgulho x humildade
▪ independência x interdependência
▪ vanglória x glória a Deus
1) ORGULHO X HUMILDADE
O orgulho e seus danos:
▪ motivo da queda do Diabo – 1 Tm 3.6
▪ pode acontecer com qualquer um – 2 Co 12.7
▪ a soberba precede a queda – Pv 16.18
▪ Deus resiste ao soberbo – Tg 4.6
▪ Se dizem apóstolos e não são – Ap 2.2
A humildade e suas bênçãos:
▪ a forma como Cristo veio – Fl 2.5-8
▪ o caminho para a exaltação – Mt 23.12
▪ ...mas dá graça aos humildes – Tg 4.6
▪ algo que todos podem aprender – Mt 11.28-30
2) INDEPENDÊNCIA X INTERDEPENDÊNCIA
A independência e seus danos:
▪ o isolamento – Pv 18.1
▪ o coração não ensinável – Hb 10.24,25
A interdependência e suas bênçãos:
▪ a interação no corpo – 1 Co 12.21-26
▪ todo Moisés precisa dum Jetro – Ex 18
3) VANGLÓRIA X GLÓRIA A DEUS
A vanglória e seus danos:
▪ nada façais por vanglória – Fl 2.3
▪ para que ninguém se glorie – 1 Co 1.26-29
▪ a lição de Herodes – At 12.20-23
7. A glória a Deus (o reconhecimento da graça) e suas bênçãos:
▪ sendo provado pelos louvores – Pv 27.21
▪ atribuir a Deus o sucesso – 1 Co 15.9,10
▪ Reconhecer Deus como nossa fonte – 1 Co 4.7 e Tg 1.17
▪ quando não nos julgamos, somos julgados (1 Co 11.31,32); se
não corrigimos nossa forma errada de pensar, Deus tratará
conosco:
◦ Nabucodonosor – Dn 4.25,37
◦ Pedro – Mt 26.75
◦ Paulo – 2 Co 12.7
8. Lição 05
NÃO PENSAR AQUÉM DO QUE CONVÉM
Se a Bíblia diz que “ninguém pense de si além do que convém” (Rm
12.3), por outro lado também nos ensina a não pensar aquém...
Somos desafiados a pensar com moderação, mas também de acordo
com a medida de fé que Deus repartiu a cada um de nós...
1) INFERIORIDADE X VERDADEIRA IDENTIDADE
A inferioridade é uma forma errada de se ver:
▪ Os 10 espias – Nm 13 e 14
▪ É uma atitude que irrita Deus – Êx 4.14; Jr 1.4-9
▪ Saul e sua insegurança
A postura de nos enxergarmos “em Deus”:
▪ Josué e Calebe – Nm 13 e 14
▪ Estamos escondidos n'Ele – Cl 3.3
▪ A declaração divina “Diga o fraco: Eu sou forte!” – Jl 3.10
▪ Davi se enxergava em Deus – Sl 18.32-40
2) DEPENDÊNCIA X INTERDEPENDÊNCIA
A dependência pode ser prejudicial
▪ Paulo foi sem Barnabé – At 15.36-41
▪ Confiar em Deus, não pessoas – Js 1.1-9
A interdependência pode ser benéfica:
▪ Paulo não foi sem Tito – 2 Co 2.12,13
▪ Jesus não enviava ninguém só – Lc 10.1
3) LOUVORES E TRANSFERÊNCIA DE GLÓRIA
Alguns acham que nunca podem receber nenhum tipo de louvor:
▪ Provado pelos louvores – Pv 27.21
▪ Excelência atrai louvores – Pv 31.28-31
▪ João chamou-se “discípulo amado”
O correto é saber transferir a glória a Deus:
▪ O erro de Herodes – At 12.21
▪ Daniel – Dn 2.27,28 x Dn 6.1-3
▪ Nossa forma de pensar determina quem nós somos – Pv 23.7
9. Lição 06
ORIENTADOS PELO PROPÓSITO
1) O PROPÓSITO DE CADA UM
Existimos com um propósito que foi definido antes mesmo da nossa
existência – Sl 139.16
▪ Jeremias – Jr 1.4,5
▪ Paulo – Gl 1.15
O propósito é algo bem maior do que nós. Somos apenas pequenas
engrenagens que compõem algo muito maior: o estabelecimento do
Reino de Deus!
Devemos nos submeter à vontade divina – Rm 9.20,21
Além do chamado, dons e graça distintos em cada ministério,
também é necessário destacarmos o propósito de cada um – Rm 8.28
▪ José – Gn 45.5-8 e Gn 50.20
▪ Estevão e os “aguilhões” de Paulo – At 7.54 a 8.1 e At 26.14
Não devemos nos comparar. O propósito divino é individual:
▪ Pedro e João – Jo 21.20-22
▪ Arão e Mirian comparando-se com Moisés – Nm 12.2
▪ Coré comparando-se com Moisés – Nm 16.8
2) O PROPÓSITO É UM ALVO A SER ALCANÇADO
O apóstolo Paulo fala de perseguir um alvo – Fl 3.13,14
Ele sabia que existia para isto – Gl 1.15
Isto era mais importante que a sua própria sobrevivência – At 20.24
Para isso, temos que desviar os olhos de outras coisas
3) DIFERENTES TIPOS DE ALVOS
O grande alvo da vida cristã – Hb 12.1,2
Promessas pessoais – Js 14.10-14
Alvos ministeriais – At 26.19
Diferentes fases da vida – 1 Co 13.11
▪ vivendo como solteiro
▪ vivendo como casado
▪ exercendo a paternidade
10. 4) CUIDADO COM AS DISTRAÇÕES
Quem têm meta não pode se deixar distrair:
▪ pelas adversidades – Ne 4.16-18
▪ pelas propostas dos outros – Ne 6.3
▪ pela necessidade de agradar os outros – Gl 1.10
Obedecer a Deus é o foco. As circunstâncias não podem definir
nossas escolhas – At 21.8-14 e At 20.22-24
5) LUTE PELAS SUAS METAS
Lutando pelas profecias – 1 Tm 1.18
A questão dos atletas – 1 Co 9.24-26
Como organizar nossas metas e propósitos?
▪ Começar escrevendo o que já sabe
▪ Seguir orando por alvos que ainda não conhece
▪ Manter os alvos visíveis (lembrete)
▪ Ser persistente, perseverante (como Calebe)
11. Lição 07
CADA UM EM SEU LUGAR
Somos parte de um corpo – 1 Co 12.12,27
A justa cooperação de cada parte – Ef 4.15,16
1) A DIVERSIDADE DO CORPO DE CRISTO
As pessoas têm funções diferentes no corpo – 1 Co 12.14-25
Há diversidade de dons e ministérios – 1 Co 12.28-31
A interação da Trindade – 1 Co 12.4-6
▪ dons do Espírito – 1 Co 12.8-10
▪ dons ministeriais – Ef 4.11
▪ operações (ou realizações) – Rm 12.4-8
Não se espera que todos façam a mesma coisa – 1 Pe 4.10,11
2) ENTENDENDO O CHAMADO E A GRAÇA DE CADA UM
Tem gente que quer ser algo que não foi chamado a ser:
▪ A revolta de Coré – Nm 16.8-10
▪ Os que se dizem apóstolos e não o são – Ap 2.2
A diversidade de dons e de graça precisa ser respeitada:
▪ Paulo e Pedro – Gl 2.7-10
▪ Felipe e os apóstolos Pedro e João – At 8.5-8 e 12-16
3) O LUGAR NO CORPO DE CRISTO E NA SOCIEDADE
Alguns acreditam que o propósito só envolve questões espirituais e
exclui as vocações “naturais”...
Mas Deus deseja ter “gente infiltrada” em todas as áreas da sociedade:
▪ O que Mardoqueu disse a Ester – Et 4.14
▪ José de Arimatéia – Mt 27.57,58; Mc 15.43 e Lc 23.51
▪ A escrava que Deus usou na vida de Naamã – 2 Re 5.1-4
12. Lição 08
A ESFERA DE AÇÃO DE CADA UM
Paulo falou sobre respeitar o limite da esfera de ação que Deus havia
lhe demarcado – 2 Co 10.13,15
1) FIDELIDADE AO COMISSIONAMENTO
A visão de Deus precisa ser obedecida e executada – Cl 4.17
▪ Moisés – Êx 25.40
▪ Paulo – At 26.19
O que se requer dos despenseiros é fidelidade – 1 Co 4.1,2
Cumprir o chamado é mais importante que a própria vida, pois é
melhor morrer por um propósito do que viver sem um – At 20.24
A recompensa não será pela quantidade de trabalho executada, mas
pela fidelidade em executar aquilo que foi pedido – Mt 20.1-16
▪ Não devemos fazer mais e nem fazer menos
Muitos decidem fazer algo que não foram chamados...
▪ Só porque outros estão fazendo
▪ Porque isto os agrada
2) O ASPECTO GEOGRÁFICO
A esfera de ação também envolve o aspecto geográfico
O propósito divino determina nossa identidade. Mas também
envolve a nossa localidade – Tg 4.13-15
Um chamado pode ser bem específico para uma localidade:
▪ Paulo e os macedônios – At 16.6-10
▪ O ministério de Paulo frutificou na Ásia posteriormente,
embora Deus o tenha impedido no início – At 19.9-12
3) A QUESTÃO DO TEMPO
O tempo e o modo – Ec 8.6
A precipitação de Moisés:
▪ Deus tinha um tempo determinado para os israelitas e os
cananeus – Gn 15.12-14
▪ Israel saiu com 430 anos de escravidão – Êx 12.40,41
▪ Moisés atrasou o processo 40 anos – At 7.17 (chronos) e 20
(kairós) e 23-30
13. Lição 09
O QUERER E O REALIZAR
Como saber a vontade/propósito divinos para nossas vidas?
Há dois distintos estágios da operação divina em nós – Fl 2.13
▪ 1) o querer e
▪ 2) o realizar
E Deus faz isto conforme a SUA boa vontade.
O que determina os dois estágios é a vontade de Deus.
1) A VONTADE DE DEUS
Há um plano personalizado para cada um de nós
Isto foi determinado mesmo antes de nascermos – Sl 139.16
▪ Jeremias – Jr 1.5
▪ Paulo – Gl 1.15
A maneira como devemos orar – Tg 4.13-15; Mt 26.39
Cada um de nós tem um propósito a cumprir:
▪ Ester – Et 4.14
▪ Jesus – Jo 18.37
Os pais deveriam criar seus filhos com este entendimento. As
Escrituras nos mostram este tipo de orientação:
▪ Manoá e Sansão – Jz 13.1-14
▪ Zacarias e João Batista – Lc 1.11-17
2) COMO DEUS REVELA A SUA VONTADE
Não precisamos procurar fora, a sinalização da vontade de Deus está
dentro de nós!
O mover profético não visa informar a vontade divina, mas
confirmar o que as pessoas já tem dentro de si mesmas – At 13.1-3
Deus trabalha com desejos – 1 Tm 3.1; 1 Co 14.12
O Senhor nunca usou alguém que primeiro não desejasse isso:
▪ Moisés – At 7.25
▪ Josué – Ex 33.11
▪ Gideão – Jz 6.11,12
▪ Davi – 1 Sm 17.28
14. 3) DEUS NOS CHAMA A SONHAR SEUS SONHOS
Deus sonha com os homens – Pv 8.22-31
Além de sonhar, o Criador também nos desafia a sonhar:
▪ Abraão – Gn 13.14-17; Gn 15.5,6
▪ José – Gn 37.5-10
▪ Davi – 1 Sm 16.12,13
Os sonhos são parte da linguagem da fé. Hb 11.27
Ao sonharmos estamos gerando o mover divino!
▪ Precisamos dar mais atenção aos nossos sonhos
▪ Não podemos desistir de nossos sonhos, nem tampouco
abortá-los!
15. Lição 10
QUAL É O TEU SONHO?
Os sonhos que José interpretou – Gn 40.1-23
A tipologia de dois tipos de sonhos:
1. Os Sonhos que nos promovem – 1 Tm 3.1 x 3.6
2. Os Sonhos que nos matam – 1 Tm 6.9,10 x 6.17-19
Isso fala dos sonhos de Deus X os nossos próprios sonhos
1) CARACTERÍSTICAS DO SONHO DO COPEIRO
Uma videira, com ramos e frutos – tomando do que é de Cristo – Jo 15.1
O espremer as uvas no copo de Faraó – servindo outros – Fl 2.4
O resultado: vida e promoção – Fl 2.5-11
O SONHO DE VIDA DE PAULO
1) Reconhecimento da graça – 1 Co 15.10
2) O propósito de vida era servir – Fl 1.21
3) O resultado: Um ministério expressivo
2) CARACTERÍSTICAS DO SONHO DO PADEIRO
Os cestos de pão falam da “arte de padeiro”, das habilidades
naturais – 2 Co 10.18
Os três cestos na cabeça – anseio por reconhecimento – 3 Jo 9,10
Aves que comiam (figuram demônios – Mt 13.4,19). O resultado: morte.
O diabo é o “pai” desse tipo de sonho – Is 14.12-15; Ez 28.11-18
SATANÁS, PAI DOS SONHOS DE MORTE O SONHO DE MORTE DE SIMÃO
1) Satanás tinha dons – Ez 28.12; 1 Tm 3.6 1) Queria comprar, ser dono do poder – At 8.18
2) Anseio de reconhecimento – Is 14.13 2) Vemos a busca por reconhecimento – At 8.9
3) O resultado: morte eterna – Ap 20.10 3) O resultado: morte espiritual – At 8.20-23
3) QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DOS MEUS SONHOS?
Quero usar o que é de Cristo ou o que é meu? EX: Paulo x Simão
Quero servir ou aparecer? Exemplo: Os fariseus – Mt 6.5
Qual resultado estou provando? Vida ou morte?
Se meu sonho é correto, devo vigiar a motivação do coração para
não estragá-lo... Se meu sonho é errado, devo corrigir a motivação
do coração para consertá-lo...
16. Lição 11
LUTANDO PELOS SEUS SONHOS
Aprendendo com Samá – 2 Samuel 23.11,12
Foi Samá quem defendeu a colheita. Mas Deus quem operou o livramento!
Temos que lutar por aquilo que Deus já nos falou – 1 Tm 1.18
Como se dá essa luta? Não é física como a de Samá, mas tem suas
armas – 2 Co 10.4
Destaque para algumas personagens bíblicas: Abraão, José e Davi...
1) FIRMAR-SE NAS PROMESSAS
O exemplo de Abraão – Rm 4.17-21
Quem é Deus – v.17 e 21
Não olhar as circunstâncias – v.18,19
Fortalecer-se na fé, dando glória a Deus – v.20
2) ESPERAR NO SENHOR
A paciência anda de mãos dadas com a fé – Hb 6.12-15
Davi foi atendido não só por clamar, mas por esperar – Sl 40.1
Nunca devemos pegar atalhos – 1 Sm 24.3-7
Permanecer íntegro a qualquer custo – Gn 39.7-12
A própria promessa/sonho/profecia irá nos provar – Sl 105.17-19
Entre a promessa e seu cumprimento há um intervalo de tempo.
Durante a espera Deus parece trabalhar mais dentro de nós do que
fora, nas circunstâncias.
3) NÃO DESISTIR
Davi em Ziclague: a escolha entre chorar ou lutar – 1 Sm 30.1-8
A (nossa) responsabilidade de crer (o parto do Israel)
Abraão sabia que o sonho não morreria (ou ressuscitaria) – Hb 11.17-19
Reconhecer os desejos que Deus tem operado;
Filtrar o que é ou não de Deus;
Lutar pelo cumprimento dos sonhos:
▪ Firmando-se nas promessas
▪ Esperando no Senhor
▪ Não desistindo
17. Lição 12
O FATOR TEMPO
A questão do tempo – Sl 40.1
O conceito da espera: é algo bom ou ruim? Se olharmos só para a
ansiedade de alcançarmos logo o que queremos pode ser visto como
algo ruim. Mas se:
1. entendermos que o próprio Deus decidiu que esperássemos (e
que Ele tem planos de bem e não de mal – Jr 29.14)
2. enxergarmos o que está por trás da espera, veremos que é algo bom.
1) ESPERAR NÃO É FALTA DE FÉ
A espera requer de nós paciência – Rm 8.25
A fé & paciência caminham de mãos dadas – Hb 6.11,12
Abraão (nosso modelo de fé – Rm 4.16) precisou esperar – Hb 6.15
Essa é uma característica divina que devemos manifestar – Rm 15.4,5
2) A ESPERA NOS AJUDA A AMADURECER
Porque os filhos, enquanto pequenos, não devem ter acesso à
herança? – Gl 4.1,2
Quando a recebem antes da hora acabam desperdiçando – Lc 15.11-32
José, 2 anos antes de sair da prisão, estava amargurado – Gn 40.14,15
Os processos devem ser respeitados – Mc 4.26-29
3) DEUS NÃO É INJUSTO
Não devemos desanimar por não ter alcançado resultados imediatos
Devemos lembrar que esperar em Deus é sinônimo de fé e confiança
n'Ele – Hb 6.12
A oração “ouvida” de um filho para Zacarias & Izabel – Lc 1.5-14
Deus não é injusto para se esquecer de nós – Hb 6.10
▪ O caso de Mardoqueu: um crédito que foi guardado por Deus
para a hora certa – Et 5.9 a 6.12 e 7.9,10
A Palavra de Deus nos exorta à paciência – Tg 5.10,11
18. Lição 13
SOLDADOS DESPRENDIDOS
A declaração de Paulo a Timóteo – 2 Tm 2.4
O significado da palavra grega “empleko” é “entrelaçar, enredar, envolver”.
Esse texto resume todo o nosso chamado:
quem somos: soldados
o quê fazemos: servimos
onde fazemos: nessa terra
quando fazemos: durante nossa vida terrena
como fazemos: sem se embaraçar com
porquê fazemos: para agradar Aquele que nos alistou
1) O SOLDADO EM SERVIÇO
O conceito de ter sido arregimentado por Deus: pertencer a um
exército para lutar em favor de nosso Rei (e Reino) – 2 Tm 2.4
A palavra traduzida como “serviço” é a palavra grega
“strateuomai” e seu significado é: “fazer uma expedição militar,
liderar soldados para a guerra ou para a batalha, (diz-se de um
comandante); cumprir a obrigação militar, estar em serviço ativo,
ser um soldado; lutar”.
Suscitai os valentes – Jl 3.9,10
Tanto na Caverna de Adulão como no Vale de Ossos Secos vemos
que o propósito de Deus é levantar um exército!
2) NÃO SE EMBARAÇA COM OS NEGÓCIOS DA VIDA
Isso não quer dizer que todos tem que ser “integrais” na obra, mas que o
trabalho que fazem não pode “amarrá-los” – At 18.1-5; Lc 8.1-3
Os espinhos que sufocam a Palavra – Mc 4.19
É possível ter negócios deste mundo sem se embaraçar, desde que os
negócios não se tornem o foco ou propósito de nossa existência –
1 Tm 6.17-19
3) A FIM DE AGRADAR AQUELE QUE O ALISTOU
Jesus falava sobre agradar ao Pai – Jo 8.29
A razão pra focarmos o ministério deve ser o desejo de agradar ao
Senhor – Gl 1.10
Nosso serviço ao Senhor também é uma forma de sermos agradáveis
a Ele – 2 Co 5.9; Hb 12.28
19. 4) A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
➢ A figura profética de Sansão: o inimigo querendo prendê-lo
(incapacitando para a batalha e para o cumprimento do destino
profético) e o Espírito Santo libertando seu guerreiro das amarras
do inimigo – Jz 15.9-15
➢ Os “irmãos” de Sansão (o povo de Deus) estava em acordo com o
plano do inimigo por causa da sua covardia. É assim que muitos,
na igreja, tem agido hoje em dia...
➢ O propósito do mover do Espírito Santo é nos liberar para a
guerra!