5. Rio Nilo
O rio Nilo e seu delta: como pode ser visto a partir da Estação Espacial
Internacional. A área metropolitana do Cairo forma uma base particularmente
brilhante da flor. As pequenas cidades no delta do Nilo, tendem a ser difíceis de
ver em meio à densa vegetação agrícola durante o dia. No entanto, estas áreas
de assentamento e as estradas de ligação entre elas se tornam visíveis à noite. Da
mesma forma, as regiões urbanizadas e infra-estrutura ao longo do rio Nilo se
torna aparente. Esta fotografia foi tirada pelo astronauta a tripulação da
Expedição 25 em 28 de outubro de 2010.
11. As embarcações
Os barcos eram dirigidos por meio de remos especiais à proa. Os tamanhos das
embarcações iam desde os pequenos barcos de junco até os grandes barcos
mercantes de guerra. As barcaças elegantes fabricadas para o rei,e para os nobres,ou
para transportar estátuas de deuses,eram pintadas com cores alegres e enfeitadas
com ouro.Tinham confortáveis cabines e velas de cores berrantes
12. Estátua em calcário do escriba Amen-
hotep, filho de Nebiri Museu
de Brooklyn, Estados Unidos.
13. O vestuário dos egípcios restringia-se a poucas peças,
basicamente saia, blusa e túnica, com leve drapeado ou
pregueado diagonal, em geral confeccionadas em tecidos
brancos, leves e transparentes, de algodão ou linho.
A roupa era um divisor das classes sociais. Para as classes mais
altas, a roupa era muito mais luxuosa, enquanto as menos
favorecidas, muita das vezes andavam nus. Os pastores e
barqueiro geralmente usavam só uma faixa na cintura com tiras
penduradas na frente. As bailarinas usavam vestidos
transparentes. E as criadas andavam geralmente nuas ou com
apenas uma tira de couro entre as pernas.
14. Linho
O fio de linho, cultivado nas margens do Nilo, costuma ser empregado
para a fabricação de vestimentas em geral, além de peças de cama e
bandagens de múmia. Isso acontecia porque o linho era um dos
principais produtos agrícolas do país.
15. Vestuário Feminino
As roupas masculinas eram As mulheres egípcias usavam
feitas basicamente por um saiote uma camisa muito fina e, sobre a
curto e uma ou várias pulseiras, mesma, um vestido branco,
um anel e um gorjal. Também plissado e transparente como o
usavam pingentes de jade ou de dos homens. As mangas dos
cornalina suspenso a um vestidos eram enfeitadas com
comprido cordão. Esse vestuário franjas e os antebraços ficavam
deixava o egípcio apresentável descobertos. Os pulsos
para visitar suas terras, receber femininos exibiam pulseiras que
negociantes ou se dirigir para podiam ser rígidas, ou formadas
qualquer repartição. Mas ele por duas placas de ouro
tinha a alternativa de substituir trabalhado unidas por duas
o pequeno saio por uma saia charneiras. Também usavam
tufada e calçar sandálias. anéis.
16. As sandálias
As sandálias, por outro lado, não eram
usadas propriamente para o ir e vir,
mas apenas nos momentos
convenientes.
O homem do povo levava suas
sandálias na mão ou penduradas em
um cajado, e só se calçavam quando
chagava ao seu destino.
Até o faraó, às vezes, andava descalço e
um dos seus criados de sua escolta
carregava-lhe as sandálias. Tais
calçados eram feitos de papiro
transado, de couro ou até mesmo com
solado e correias de ouro.
17. Processo de Mumificação
Mumificação é o nome do processo
aprimorado pelos egípcios em que
retiram-se os principais órgãos, além
do cérebro do cadáver, dificultando
assim a sua decomposição.
Geralmente, os corpos são colocados
em sarcófagos e envoltos por faixas de
algodão ou linho. Após o processo ser
concluído são chamadas de múmias
Primeiro, o corpo era levado para um
local conhecido como 'ibu' ou o 'lugar
da purificação'. Lá os embalsamadores
lavavam o corpo com essências
aromáticas, e com água do Nilo.
18. O cérebro é tirado pelas narinas,
através de um instrumento curvo,
mexe-se no cérebro que é uma
massa mole, e este se liquefaz.
Injeta-se vinho de tâmara,
ajudando a dissolver mais o
cérebro. Vira-se o morto e o cérebro
escorre pelas narinas;
19. É aberta uma incisão no abdômen
e todos os órgãos internos, exceto
o coração, são retirados,
embalsamados e colocados em
jarros chamados de canopos.
Em seguida, o corpo é enchido
com saquinhos de sal (Natrão) e
mergulhado em uma espécie de
bacia um pouco inclinada com um
furo de um lado, para que seus
líquidos escorram.
Após isso, a múmia é literalmente
enterrada por cerca de 70 dias. O
sal absorve todo o líquido do
corpo;
20. Após os 70 dias o corpo era
lavado com água do Nilo.
Depois era coberto com
óleos aromáticos para
manter a pele elástica.
No passado, os órgãos
internos retirados das
múmias eram armazenados
em jarras canópicas.
21. Muitos anos depois a prática de
embalsamamento foi mudada e os
embalsamadores começaram a recolocar
os órgãos no corpo do falecido após terem
sido desidratados em natro.
Cada um deles representava um
Deus,que velava os órgãos da Múmia.
São eles:
Imsety o deus com cabeça de humano
velava pelo fígado.
Hapy o deus com cabeça de babuíno
guardava os pulmões.
Duamutef o deus com cabeça de chacal
tomava conta do estomago.
Qebehsenuef o deus com cabeça de
falcão vigiava os intestinos.
22. Vaso canopo era um
recipiente utilizado no Antigo
Egito para colocar os órgãos
retirados do morto durante o
processo de mumificação.
A forma destes recipientes
variou ao longo da história do
Antigo Egito, bem como os
materiais em que estes foram
feitos, que incluíram a
madeira, a pedra, o barro e o
alabastro.
Os egípcios acreditavam que
a preservação desses órgãos
era fundamental para
assegurar uma vida no Além.
23. Tribunal de
Osíris
Reparem na balança.
Na imagem o Deus
Anúbis, o deus dos
mortos, manipula a
balança da justiça.
Importante: O
tribunal de Osíris
relaciona-se com o
processo de
mumificação.
24. Os exames feitos nas múmias podem esclarecer dúvidas sobre a
vida dos antigos egípcios, sua alimentação, doenças, relações
familiares, etc. No caso das múmias reais, estas podem também
melhorar nossa compreensão da cronologia egípcia.
A múmia de Ramsés II, abrigada no Museu Egípcio do Cairo,
revela um homem de rosto longo, fino e nariz aquilino.
Raios X demonstraram que, para manter o característico nariz
curvo deste faraó, os embalsamadores colocaram dentro dele
grãos de pimenta escorados por um minúsculo osso de animal.
Ele tinha provavelmente uns 90 anos quando morreu e tinha
suas costas curvadas a tal ponto, que os embalsamadores
tiveram que quebrar sua espinha para endireitar seu corpo.
Abscessos notados em seu maxilar devem ter lhe causado muita
dor. O rei também sofria de problemas de circulação sanguínea,
artrite, uma ferida no ombro e foram descobertos sinais de uma
fratura cicatrizada no dedo do pé.
27. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a
de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo.
Datada de 2.550 a.C.
Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande
pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua pirâmidezinha. O
conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de
Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de
Gizé.
Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas
luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam
durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três
meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz
Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos,
padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses homens eram livres (e
não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias.
Alguns apostam em 100 mil trabalhadores!
28. Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a
pirâmide de Quéops
As pedras foram o começo de tudo - cada bloco pesava
em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho
diminuía de acordo com a altura, e em lugares
específicos, como a câmara do rei, havia pedras
gigantes, estimadas em até 80 toneladas.
Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram
lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do
grupo de trabalhadores responsáveis.
No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na
construção da pirâmide de Queóps. Veja os infográficos
a seguir:
32. A proeza de transportar os blocos gigantes é tão
complexa que até hoje não existe consenso. Isso
pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de
trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os
quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de
tafla, um tipo de barro que, molhado, fica
escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de
assentados, os blocos eram cortados em um ângulo
de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa.
Mais infográficos: