SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Profª Eleonora – Slide de aula
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
Profª Eleonora – Slide de aula
Condições de anaerobiose
Fermentação alcoólica
Ciclo do
ácido cítrico
Fermentação láctica
Condições de
aerobiose
Condições de anaerobiose
GlicoseGlicose
2 Piruvato2 Piruvato
2 Etanol + 2 CO2
2 Etanol + 2 CO2
2 Lactato2 Lactato
2 Acetil-CoA2 Acetil-CoA
4 CO2 + 4 H2O4 CO2 + 4 H2O
Glicólise
(10 reações sucessivas)
2 CO2
Animais,
vegetais e
muitas células
microbianas em
condições de
aerobiose.
Metabolismo de Carboidratos
A glicose ocupa uma
posição central no
metabolismo da
maioria das células.
É uma fonte de
energia metabólica e
forma os precursores
para a síntese de
outras biomoléculas.
A glicose é a molécula
orgânica mais
abundante na Terra,
produzida em um ritmo
de 50 bilhões de
toneladas por ano,
principalmente pelos
organismos
fotossintéticos.
Profª Eleonora – Slide de aula
Glicólise é uma via metabólica que ocorre em 10 etapas e transforma a glicose, uma
molécula com seis átomos de carbono, em duas moléculas de piruvato, com três átomos de
carbonos cada.
A via metabólica exibe as seguintes propriedades:
! Cada etapa da via é catalisada por uma enzima diferente.
! A energia livre consumida ou liberada em certas reações é transferida por moléculas
como ATP e o NADH.
! A velocidade da via pode ser controlada pela alteração da atividade de enzimas
individuais
Glicólise (Via Glicolítica ou Via Embden-Meyerhof)
Se os processos metabólicos não ocorressem por múltiplas etapas catalisadas por enzimas,
as células teriam pouco controle sobre a quantidade e o tipo dos produtos da reação e não
teriam como controlar a energia livre.
Por exemplo, a combustão de glicose e O2 a CO2 e H2O – se ocorresse a um só tempo –
liberaria 2.850 kJ.mol-1 de energia livre, tudo de uma vez.
Na célula, a oxidação da glicose necessita de muitas etapas, de modo que a célula possa
aproveitar a liberação, sucessiva e em pequenas quantidades, da energia livre da molécula.
Profª Eleonora – Slide de aula
" Glicólise
(Via Glicolítica ou
Via Embden Meyerhof)
Enzimas da glicólise:
1. Hexoquinase
2. Fosfoglicoisomerase
3. Fosfofrutoquinase
4. Aldolase
5. Triose-fosfato isomerase
6. Gliceraldeído 3-fosfato
desidrogenase
7. Fosfoglicerato quinase
8. Fosfoglicerato mutase
9. Enolase
10. Piruvato quinase
Profª Eleonora – Slide de aula
" Glicólise
Fase preparatória:
Fosforilação da glicose
e sua conversão em
gliceraldeído-3-fosfato
Hexoquinase
Fosfoglico isomerase
Fosfofrutoquinase
Aldolase
Triosefosfato
isomerase
1
2
3
4
5
ATP
ATP
Profª Eleonora – Slide de aula
" Glicólise
Fase de conservação
de energia:
Conversão de
gliceraldeído-3-fosfato
em piruvato e a
formação acoplada de
ATP e NADH+H+
Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase
Fosfoglicerato quinase
Fosfoglicerato mutase
Enolase
Piruvato quinase
NADH
ATP
ATP
Profª Eleonora – Slide de aula
Glicólise (ou Via glicolítica)
Equação química global
C6H12O6 (glicose) + 2 ADP + 2 NAD+ + 2 Pi →
2 C3H4O3 (piruvato) + 2 ATP + 2 NADH + 2 H+ + 2 H2O
Energia da glicólise
C6H12O6 (glicose) → 2 C3H4O3 (piruvato) ∆G0’ = - 147 kJ.mol-1 (≈ - 36 kcal.mol-1)
ADP + Pi → ATP + H2O ∆G0’ = + 30 kJ.mol-1 (≈ + 7,3 kcal.mol-1)
Para a produção de piruvato
! Oxigênio não é necessário
! Duas moléculas de ADP são fosforiladas
! Duas moléculas de NAD+ são reduzidas
Destino do piruvato
! Disponibilidade de oxigênio para a célula
! Situação de energia da célula
! Mecanismos disponíveis na célula para oxidar o NADH
Profª Eleonora – Slide de aula
Destino do piruvato e dos elétrons formados na glicólise
Em condições de Anaerobiose
" Bactérias do ácido láctico: Lactato
desidrogenase
NADH+H+
NAD+
Piruvato Lactato
" Levedura:
Observação: TPP = tiamina pirofosfato (coenzima)
Piruvato
TPP
Mg++ CO2
Piruvato
descarboxilase
Álcool
desidrogenase
NADH+H+
TPP
NAD+
acetaldeído etanol
Em condições de Aerobiose
Piruvato ! descarboxilado e oxidado a acetil-CoA
NADH ! reoxidada pelo O2 na cadeia respiratória
Piruvato desidrogenase
Piruvato Acetil-CoA
CoACO2
NAD+ NADH+H+
Profª Eleonora – Slide de aula
Destino do piruvato
O piruvato, produto final da glicólise, pode seguir diferentes vias metabólicas
dependendo do organismo considerado e das condições metabólicas em que se encontra.
Lactato
desidrogenase
Piruvato
desidrogenase
Piruvato
descarboxilase
Álcool desidrogenase
Profª Eleonora – Slide de aula
2
Glicose + 2 ATP + 2 Pi + 2 NAD+ + 2 NADH + 2 H+ + 4 ADP →
2 lactato- (+ 2 H+) + 4 ATP + 2 H2O + 2 NADH + 2 H+ + 2 NAD+ + 2 ADP
2
Em anaerobiose
! Fermentação láctica
Glicose + 2 Pi + 2 ADP → 2 lactato- (+ 2 H+) + 2 ATP + 2 H2O
! Fermentação alcoólica
Glicose + 2 Pi + 2 ADP → 2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O
Em aerobiose
Glicose + 2 Pi + 2 ADP + 2 NAD+ →
2 piruvato- (+ 2 H+) + 2 ATP + 2 NADH + 2 H+ + 2 H2O
Balanço Final
Considerações:
1. O destino do esqueleto carbônico da glicose
2. O caminho dos elétrons através das reações de oxido-redução
3. O consumo de fosfato e ATP e a produção de ATP
Profª Eleonora – Slide de aula
Produtos obtidos da fermentação com diferentes microrganismos
# Na primeira etapa, através da glicólise, ocorre a conversão de glicose em piruvato.
# Na segunda etapa, as coenzimas reduzidas na glicólise doam seus elétrons e prótons (hidrogênios)
para o piruvato, ou para um composto derivado do piruvato, para formar o produto final da
fermentação
ÁÁcido Pircido Pirúúvicovico
Organismo Streptococcus, Saccharomyces Propionibacterium Clostridium Escherichia, Enterobacter
Lactobacillus (levedura) Salmonella
Produto Ácido láctico Etanol Ácido propiônico, Ácido butírico, Etanol, Etanol,
Final da e CO2 ácido acético, butanol, ácido láctico, ácido láctico
Fermentação CO2 e H2 acetona, álcool ácido succínico,
isopropílico e ácido acético,
CO2 CO2 e H2
Observação: Fermentação homoláctica – produção apenas de ácido láctico
Fermentação heteroláctica – produção de ácido láctico e de outros ácidos ou álcoois
Profª Eleonora – Slide de aula
Estágios da Respiração Celular
1º estágio: As moléculas orgânicas
(carboidratos, ácidos graxos, alguns
aminoácidos) são oxidadas e liberam
fragmentos com dois átomos de carbono - os
grupos acetil - que são ligados a moléculas de
coenzima A (CoA) formando um intermediário
metabólico denominado acetil-coenzima A.
2º estágio: Os grupos acetil da acetil-CoA são
lançados no ciclo do ácido cítrico (ciclo de
Krebs), no qual são degradados,
enzimaticamente, liberando átomos de
hidrogênio ricos em energia e, também,
moléculas de CO2 - o produto da oxidação
final da estrutura carbônica das moléculas
orgânicas utilizadas como combustível
celular.
3º estágio: Os átomos de hidrogênio são
separados em prótons (H+) e elétrons (e-)
ricos em energia. Os elétrons são
transferidos ao longo de uma seqüência de
moléculas transportadoras - a cadeia de
transporte de elétrons ou cadeia respiratória
- até o oxigênio molecular, o qual é reduzido
para formar água. A energia liberada no
processo é conservada na forma de ATP.
Profª Eleonora – Slide de aula
No citossol, a glicose é
oxidada a piruvato e este,
na mitocôndria, é oxidado
a CO2.
Os (H+ + e–) são recebidos
por coenzimas.
Da oxidação destas
coenzimas por oxigênio
resulta a síntese da maior
parte do ATP obtido pela
oxidação da glicose.
Os produtos da oxidação
da glicose estão
destacados em vermelho
Esquema da oxidação completa da glicose
Profª Eleonora – Slide de aula
" Ciclo do Ácido Cítrico
(Ciclo de Krebs ou
Ciclo dos Ácidos
Tricarboxílicos)
Enzimas do ciclo de Krebs:
1. Citrato sintase
2. Aconitase
3. Isocitrato desidrogenase
4. α-cetoglutarato desidrogenase
5. Succinil-CoA sintetase
6. Succinato desidrogenase
7. Fumarase
8. Malato desidrogenase
GTP GDP + Pi
+
Profª Eleonora – Slide de aula
Ciclo do Ácido Cítrico (ou Ciclo de Krebs)
O piruvato é desidrogenado para liberar acetil-CoA e CO2 por um complexo de enzimas
denominado complexo da piruvato desidrogenase.
! O citrato é formado pela condensação de acetil-CoA com o oxaloacetato.
A reação é catalisada pela enzima denominada citrato sintetase. Ocorre a liberação da
coenzima A, que fica livre para atuar na descarboxilação oxidativa de outra molécula de
piruvato e formar outra molécula de acetil-CoA capaz de entrar no ciclo.
! O citrato é convertido em isocitrato via cis-aconitato.
A enzima aconitase catalisa a transformação reversível do citrato em isocitrato através
da formação intermediária de cis-aconitato.
! Desidrogenação do isocitrato resulta em α-cetoglutarato e CO2.
O isocitrato sofre desidrogenação pela ação da enzima isocitrato desidrogenase, uma
enzima ligada à coenzima NAD+, resultando na formação de α-cetoglutarato e CO2.
! O α-cetoglutarato é oxidado a succinil-CoA e CO2.
O α-cetoglutarato sofre descarboxilação oxidativa a succinil-CoA e CO2 pela ação do
complexo α-cetoglutarato desidrogenase, uma enzima ligada à coenzima NAD+.
Profª Eleonora – Slide de aula
! Conversão de succinil-CoA em succinato.
O succinil-CoA é um composto de alta energia. Fosforila a guanosina difosfato (GDP) a
guanosina trifosfato (GTP) pela ação da enzima succinil-CoA sintetase. Na reação
ocorre a liberação do succinato e da coenzima A (CoA-SH) e a formação de um grupo
fosfato terminal de alta energia do GTP a partir de GDP + Pi. Exemplo de uma
fosforilação no nível do substrato.
! Desidrogenação do succinato a fumarato.
A reação é catalisada pela enzima succinato desidrogenase que contem a flavina adenina
dinucleotídeo (FAD) ligada covalentemente, sendo, portanto, uma flavoproteína.
! Hidratação do fumarato para formar o malato.
A reação é catalisada pela enzima fumarato hidratase ou fumarase.
! Desidrogenação do malato para formar oxaloacetato.
Na última reação do ciclo do ácido cítrico ocorre a desidrogenação do malato a
oxaloacetato. A reação é catalisada pela malato desidrogenase, uma enzima ligada à
coenzima NAD+.
ADP + GTP ATP + GDPNucleosídeo di-fosfato
quinase
Profª Eleonora – Slide de aula
1. A glicose oxidada na via glicolítica resulta em:
! Duas moléculas de piruvato
! Duas moléculas de NADH+H+
! Duas moléculas de ATP
Glicose + 2 Pi + 2 ADP + 2 NAD+ → 2 piruvato + 2 ATP + 2 NADH + H+ + 2 H2O
2. Os dois pares de elétrons das duas moléculas de NADH formadas na glicólise são
transportados para o interior da mitocôndria, transferidos para a cadeia de transporte
de elétrons e fluem para o oxigênio.
Neste processo são formadas 3 moléculas de ATP por molécula de coenzima re-
oxidada.
2 NADH + 2H+ + 6 Pi + 6 ADP + O2 → 2 NAD+ + 6 ATP + 8 H2O
3. Desidrogenação de duas moléculas de piruvato para formar duas moléculas de acetil-CoA
e duas moléculas de CO2. Reação ocorre na mitocôndria e resulta na formação de duas
moléculas de NADH e na subseqüente transferência de dois pares de elétrons para o
oxigênio formando três moléculas de ATP, cada.
2 piruvato + 2 CoA-SH + 6 Pi + 6 ADP + O2 →2 acetil-CoA + 2 CO2 + 6 ATP + 8 H2O
Conservação da energia química na forma de ATP quando a glicose é oxidada a
CO2 e H2O
Profª Eleonora – Slide de aula
4. Oxidação de duas moléculas de acetil-CoA até CO2 e H2O através do ciclo do ácido
cítrico, juntamente com a fosforilação oxidativa acoplada ao sistema de transporte de
elétrons para o oxigênio, forma: a partir do isocitrato, α-cetoglutarato e malato três
moléculas de ATP, cada um; e a partir do succinato duas moléculas de ATP.
Formação de dois ATP por fosforilação no nível de substrato a partir do succinil-CoA.
2 acetil-CoA + 24 Pi + 24 ADP + 4 O2 → 2 CoA-SH + 4 CO2 + 24 ATP + 26 H2O
5. Equação completa da glicólise mais respiração
Glicose + 38 Pi + 38 ADP + 6 O2 → 6 CO2 + 38 ATP + 44 H2O
Profª Eleonora – Slide de aula
Rendimento em ATP, a partir da oxidação de uma molécula de glicose, durante
metabolismo aeróbico
" Na maioria das células eucarióticas, o total produzido é de 36 ATP. Alguma energia é perdida quando os
elétrons são transportados através da membrana mitocondrial que separa a glicólise (no citoplasma) da
cadeia de transporte de elétrons. Esta separação não existe em células procarióticas onde a cadeia de
transporte de elétrons se encontra na membrana plasmática.
6 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de
transporte de elétrons)
Etapa preparatória
1. Formação de acetil-CoA produz 2
NADH
2 ATP (fosforilação no nível de substrato)
6 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de
transporte de elétrons)
Glicólise
1. Oxidação de glicose a ácido pirúvico
2. Produção de 2 NADH
Produção de ATPFonte
2 GTP (equivalente a ATP; fosforilação no
nível de substrato)
18 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de
transporte de elétrons)
4 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de
transporte de elétrons)
Ciclo de Krebs
1. Oxidação de succinil-CoA a ácido
succínico
2. Produção de 6 NADH
3. Produção de 2 FADH2
Total: 38 ATP
Profª Eleonora – Slide de aula
Variação da energia livre padrão para o catabolismo da glicose
Processo Catabólico ∆G°’
(kJ.mol-1) (kcal.mol-1)
C6H12O6 → 2 C3H5O3
- + 2 H+ - 196 - 47
(Glicose) (Lactato)
C6H12O6 → 2 C2H6O + 2 CO2 - 235 - 56
(Glicose) (Etanol)
C6H12O6 → 2 C3H4O3 + 2 H2 - 147 - 36
(Glicose) (Ácido Pirúvico)
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O - 2.850 – 686
(Glicose)
Processo Catabólico ∆G°’
(kJ.mol-1) (kcal.mol-1)
C6H12O6 → 2 C3H5O3
- + 2 H+ - 196 - 47
(Glicose) (Lactato)
C6H12O6 → 2 C2H6O + 2 CO2 - 235 - 56
(Glicose) (Etanol)
C6H12O6 → 2 C3H4O3 + 2 H2 - 147 - 36
(Glicose) (Ácido Pirúvico)
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O - 2.850 – 686
(Glicose)
Observação: 1 Joule = 0,239 cal
Profª Eleonora – Slide de aula
Comparação entre respiração aeróbica, fermentação e respiração anaeróbica
(1) Nitrato (NO3
-) é reduzido a nitrito (NO2
-); óxido nitroso (N2O) ou gás nitrogênio (N2).
Sulfato (SO4
2-) é reduzido a sulfeto de hidrogênio (H2S)
Carbonato (CO3
2-) é reduzido a metano (CH4)
(2) A quantidade de ATP formado (menor do que 38, mas maior do que 2) varia com o organismo e a via metabólica.
Uma vez que apenas parte do Ciclo de Krebs atua sob condições de anaerobiose e que nem todos os componentes
da cadeia de transporte de elétrons participam na respiração anaeróbica, o rendimento em ATP nunca é tão alto
quanto na respiração aeróbica.
Variável (2)Nível de substrato e
Oxidativa
Normalmente uma
substância
inorgânica (1)
(como NO3
-, SO4
2-
, ou CO3
2-). Mas
não oxigênio
molecular (O2)
AnaeróbicoRespiração
anaeróbica
2Nível de substratoUma molécula
orgânica
Aeróbico ou
Anaeróbico
Fermentação
36 (eucariotes)
38 (procariotes)
Nível de substrato e
Oxidativa
Moléculas de
oxigênio (O2)
AeróbicoRespiração
aeróbica
Moléculas de ATP
produzidas por
molécula de glicose
Tipo de fosforilação
usada para gerar
ATP
Aceptor final de
elétrons
Condições de
crescimento
Processo de
produção de
energia
Profª Eleonora – Slide de aula
Outros carboidratos na seqüência glicolítica
Polissacarídeos de reserva: glicogênio e amido.
Dissacarídeos: maltose, lactose, sacarose, trealose.
Monossacarídeos: frutose, manose, galactose.
Polissacarídeos de reserva
As unidades de D-glicose dos ramos externos do glicogênio e do amido chegam à via
glicolítica através da ação sucessiva de duas enzimas:
! fosforilase do glicogênio (ou fosforilase do amido)
(glicogênio)n + Pi → (glicogênio)n-1 + D-glicose-1-fosfato
! Fosfoglicomutase
D-glicose-1-fosfato ←→ D-glicose-6-fosfato
Dissacarídeos
Maltose + H2O D-glicose + D-glicose (α-1,4)
Lactose + H2O D-galactose + D-glicose (β-1,4)
Sacarose + H2O D-frutose + D-glicose (α-1,2)
Trealose + H2O D-glicose + D-glicose (α-1,1)
maltase
lactase
invertase
trealase
Profª Eleonora – Slide de aula
" Catabolismo de
Dissacarídeos;
Hexoses;
Glicogênio e
Amido.
invertase
Via glicolítica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Inacio Mateus Assane
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Fotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celularFotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celulargil junior
 
FermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOFermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOTânia Reis
 
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoAula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoFernando Mori Miyazawa
 
Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicasJéssica Souza
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulaspereira159
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energéticoMARCIAMP
 
Aula produção de energia final
Aula   produção de energia finalAula   produção de energia final
Aula produção de energia finalOdonto ufrj
 
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Inacio Mateus Assane
 
Fermentação e respiração
Fermentação e respiraçãoFermentação e respiração
Fermentação e respiraçãomargaridabt
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasFelipe Machado
 
Transaminação de aminoácidos
Transaminação de aminoácidosTransaminação de aminoácidos
Transaminação de aminoácidosBeatriz Souza Lima
 

Mais procurados (20)

Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
 
Obtencao energia
Obtencao energiaObtencao energia
Obtencao energia
 
Fotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celularFotossintese e respiração celular
Fotossintese e respiração celular
 
FermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOFermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãO
 
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e FermentaçãoAula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
Aula 9 - Metabolismo energético - Respiração celular e Fermentação
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicas
 
Ciclo de krebs
Ciclo de krebsCiclo de krebs
Ciclo de krebs
 
Bioenergética do 3 ano
Bioenergética do 3 anoBioenergética do 3 ano
Bioenergética do 3 ano
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Ciclo da uréia
Ciclo da uréiaCiclo da uréia
Ciclo da uréia
 
Aula produção de energia final
Aula   produção de energia finalAula   produção de energia final
Aula produção de energia final
 
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Fermentação e respiração
Fermentação e respiraçãoFermentação e respiração
Fermentação e respiração
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Transaminação de aminoácidos
Transaminação de aminoácidosTransaminação de aminoácidos
Transaminação de aminoácidos
 

Destaque

Evaluación entre pares energía pasado presente y futuro
Evaluación entre pares energía pasado presente y futuroEvaluación entre pares energía pasado presente y futuro
Evaluación entre pares energía pasado presente y futuroJuan Rayas
 
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dktIndatasv
 
Abrasion resistant-advanced-ceramics
Abrasion resistant-advanced-ceramicsAbrasion resistant-advanced-ceramics
Abrasion resistant-advanced-ceramicsYang Juan
 
Cara install debian
Cara install debianCara install debian
Cara install debianjailaniizay
 

Destaque (8)

About Me
About MeAbout Me
About Me
 
Resume
ResumeResume
Resume
 
Evaluación entre pares energía pasado presente y futuro
Evaluación entre pares energía pasado presente y futuroEvaluación entre pares energía pasado presente y futuro
Evaluación entre pares energía pasado presente y futuro
 
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt
142 2012-solórzano-vs-dicom-equifax-autod-inform-correc-sala 2-dkt
 
21η ανάρτηση
21η ανάρτηση21η ανάρτηση
21η ανάρτηση
 
Servidor
ServidorServidor
Servidor
 
Abrasion resistant-advanced-ceramics
Abrasion resistant-advanced-ceramicsAbrasion resistant-advanced-ceramics
Abrasion resistant-advanced-ceramics
 
Cara install debian
Cara install debianCara install debian
Cara install debian
 

Semelhante a Carboidrato

(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energiaHugo Martins
 
Respiração celular de vegetais
Respiração celular de vegetaisRespiração celular de vegetais
Respiração celular de vegetaisLeandro Araujo
 
Processos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaProcessos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaLarissa Yamazaki
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iiiLeonardo Duarte
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaspondias
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaCauré Portugal
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptSuilanMoreiraFerreir
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptMariledaRodrigues
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualrdescompliBIO
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualrdescompliBIO
 
Acetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebsAcetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebsGeraldo Cardoso
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Marcialila
 
Microbiologia Geral - Metabolismo Microbiano
Microbiologia Geral - Metabolismo MicrobianoMicrobiologia Geral - Metabolismo Microbiano
Microbiologia Geral - Metabolismo MicrobianoMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Glicólise e fermentação 1
Glicólise e fermentação   1Glicólise e fermentação   1
Glicólise e fermentação 1pintof5
 

Semelhante a Carboidrato (20)

Ciclo de Krebs.pdf
Ciclo de Krebs.pdfCiclo de Krebs.pdf
Ciclo de Krebs.pdf
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
 
Respiração celular de vegetais
Respiração celular de vegetaisRespiração celular de vegetais
Respiração celular de vegetais
 
Processos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energiaProcessos de obtenção de energia
Processos de obtenção de energia
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iii
 
Glicólise
GlicóliseGlicólise
Glicólise
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energia
 
Bioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólicaBioquímica da fermentação etanólica
Bioquímica da fermentação etanólica
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualr
 
0001 respiração celualr
0001   respiração celualr0001   respiração celualr
0001 respiração celualr
 
Acetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebsAcetil co a e ciclo de krebs
Acetil co a e ciclo de krebs
 
Ciclo de krebs iq usp
Ciclo de krebs   iq uspCiclo de krebs   iq usp
Ciclo de krebs iq usp
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
 
Microbiologia Geral - Metabolismo Microbiano
Microbiologia Geral - Metabolismo MicrobianoMicrobiologia Geral - Metabolismo Microbiano
Microbiologia Geral - Metabolismo Microbiano
 
Organelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticasOrganelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticas
 
Glicólise e fermentação 1
Glicólise e fermentação   1Glicólise e fermentação   1
Glicólise e fermentação 1
 
Parte escrita metabolismo
Parte escrita metabolismoParte escrita metabolismo
Parte escrita metabolismo
 

Carboidrato

  • 1. Profª Eleonora – Slide de aula Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
  • 2. Profª Eleonora – Slide de aula Condições de anaerobiose Fermentação alcoólica Ciclo do ácido cítrico Fermentação láctica Condições de aerobiose Condições de anaerobiose GlicoseGlicose 2 Piruvato2 Piruvato 2 Etanol + 2 CO2 2 Etanol + 2 CO2 2 Lactato2 Lactato 2 Acetil-CoA2 Acetil-CoA 4 CO2 + 4 H2O4 CO2 + 4 H2O Glicólise (10 reações sucessivas) 2 CO2 Animais, vegetais e muitas células microbianas em condições de aerobiose. Metabolismo de Carboidratos A glicose ocupa uma posição central no metabolismo da maioria das células. É uma fonte de energia metabólica e forma os precursores para a síntese de outras biomoléculas. A glicose é a molécula orgânica mais abundante na Terra, produzida em um ritmo de 50 bilhões de toneladas por ano, principalmente pelos organismos fotossintéticos.
  • 3. Profª Eleonora – Slide de aula Glicólise é uma via metabólica que ocorre em 10 etapas e transforma a glicose, uma molécula com seis átomos de carbono, em duas moléculas de piruvato, com três átomos de carbonos cada. A via metabólica exibe as seguintes propriedades: ! Cada etapa da via é catalisada por uma enzima diferente. ! A energia livre consumida ou liberada em certas reações é transferida por moléculas como ATP e o NADH. ! A velocidade da via pode ser controlada pela alteração da atividade de enzimas individuais Glicólise (Via Glicolítica ou Via Embden-Meyerhof) Se os processos metabólicos não ocorressem por múltiplas etapas catalisadas por enzimas, as células teriam pouco controle sobre a quantidade e o tipo dos produtos da reação e não teriam como controlar a energia livre. Por exemplo, a combustão de glicose e O2 a CO2 e H2O – se ocorresse a um só tempo – liberaria 2.850 kJ.mol-1 de energia livre, tudo de uma vez. Na célula, a oxidação da glicose necessita de muitas etapas, de modo que a célula possa aproveitar a liberação, sucessiva e em pequenas quantidades, da energia livre da molécula.
  • 4. Profª Eleonora – Slide de aula " Glicólise (Via Glicolítica ou Via Embden Meyerhof) Enzimas da glicólise: 1. Hexoquinase 2. Fosfoglicoisomerase 3. Fosfofrutoquinase 4. Aldolase 5. Triose-fosfato isomerase 6. Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase 7. Fosfoglicerato quinase 8. Fosfoglicerato mutase 9. Enolase 10. Piruvato quinase
  • 5. Profª Eleonora – Slide de aula " Glicólise Fase preparatória: Fosforilação da glicose e sua conversão em gliceraldeído-3-fosfato Hexoquinase Fosfoglico isomerase Fosfofrutoquinase Aldolase Triosefosfato isomerase 1 2 3 4 5 ATP ATP
  • 6. Profª Eleonora – Slide de aula " Glicólise Fase de conservação de energia: Conversão de gliceraldeído-3-fosfato em piruvato e a formação acoplada de ATP e NADH+H+ Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase Fosfoglicerato mutase Enolase Piruvato quinase NADH ATP ATP
  • 7. Profª Eleonora – Slide de aula Glicólise (ou Via glicolítica) Equação química global C6H12O6 (glicose) + 2 ADP + 2 NAD+ + 2 Pi → 2 C3H4O3 (piruvato) + 2 ATP + 2 NADH + 2 H+ + 2 H2O Energia da glicólise C6H12O6 (glicose) → 2 C3H4O3 (piruvato) ∆G0’ = - 147 kJ.mol-1 (≈ - 36 kcal.mol-1) ADP + Pi → ATP + H2O ∆G0’ = + 30 kJ.mol-1 (≈ + 7,3 kcal.mol-1) Para a produção de piruvato ! Oxigênio não é necessário ! Duas moléculas de ADP são fosforiladas ! Duas moléculas de NAD+ são reduzidas Destino do piruvato ! Disponibilidade de oxigênio para a célula ! Situação de energia da célula ! Mecanismos disponíveis na célula para oxidar o NADH
  • 8. Profª Eleonora – Slide de aula Destino do piruvato e dos elétrons formados na glicólise Em condições de Anaerobiose " Bactérias do ácido láctico: Lactato desidrogenase NADH+H+ NAD+ Piruvato Lactato " Levedura: Observação: TPP = tiamina pirofosfato (coenzima) Piruvato TPP Mg++ CO2 Piruvato descarboxilase Álcool desidrogenase NADH+H+ TPP NAD+ acetaldeído etanol Em condições de Aerobiose Piruvato ! descarboxilado e oxidado a acetil-CoA NADH ! reoxidada pelo O2 na cadeia respiratória Piruvato desidrogenase Piruvato Acetil-CoA CoACO2 NAD+ NADH+H+
  • 9. Profª Eleonora – Slide de aula Destino do piruvato O piruvato, produto final da glicólise, pode seguir diferentes vias metabólicas dependendo do organismo considerado e das condições metabólicas em que se encontra. Lactato desidrogenase Piruvato desidrogenase Piruvato descarboxilase Álcool desidrogenase
  • 10. Profª Eleonora – Slide de aula 2 Glicose + 2 ATP + 2 Pi + 2 NAD+ + 2 NADH + 2 H+ + 4 ADP → 2 lactato- (+ 2 H+) + 4 ATP + 2 H2O + 2 NADH + 2 H+ + 2 NAD+ + 2 ADP 2 Em anaerobiose ! Fermentação láctica Glicose + 2 Pi + 2 ADP → 2 lactato- (+ 2 H+) + 2 ATP + 2 H2O ! Fermentação alcoólica Glicose + 2 Pi + 2 ADP → 2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O Em aerobiose Glicose + 2 Pi + 2 ADP + 2 NAD+ → 2 piruvato- (+ 2 H+) + 2 ATP + 2 NADH + 2 H+ + 2 H2O Balanço Final Considerações: 1. O destino do esqueleto carbônico da glicose 2. O caminho dos elétrons através das reações de oxido-redução 3. O consumo de fosfato e ATP e a produção de ATP
  • 11. Profª Eleonora – Slide de aula Produtos obtidos da fermentação com diferentes microrganismos # Na primeira etapa, através da glicólise, ocorre a conversão de glicose em piruvato. # Na segunda etapa, as coenzimas reduzidas na glicólise doam seus elétrons e prótons (hidrogênios) para o piruvato, ou para um composto derivado do piruvato, para formar o produto final da fermentação ÁÁcido Pircido Pirúúvicovico Organismo Streptococcus, Saccharomyces Propionibacterium Clostridium Escherichia, Enterobacter Lactobacillus (levedura) Salmonella Produto Ácido láctico Etanol Ácido propiônico, Ácido butírico, Etanol, Etanol, Final da e CO2 ácido acético, butanol, ácido láctico, ácido láctico Fermentação CO2 e H2 acetona, álcool ácido succínico, isopropílico e ácido acético, CO2 CO2 e H2 Observação: Fermentação homoláctica – produção apenas de ácido láctico Fermentação heteroláctica – produção de ácido láctico e de outros ácidos ou álcoois
  • 12. Profª Eleonora – Slide de aula Estágios da Respiração Celular 1º estágio: As moléculas orgânicas (carboidratos, ácidos graxos, alguns aminoácidos) são oxidadas e liberam fragmentos com dois átomos de carbono - os grupos acetil - que são ligados a moléculas de coenzima A (CoA) formando um intermediário metabólico denominado acetil-coenzima A. 2º estágio: Os grupos acetil da acetil-CoA são lançados no ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs), no qual são degradados, enzimaticamente, liberando átomos de hidrogênio ricos em energia e, também, moléculas de CO2 - o produto da oxidação final da estrutura carbônica das moléculas orgânicas utilizadas como combustível celular. 3º estágio: Os átomos de hidrogênio são separados em prótons (H+) e elétrons (e-) ricos em energia. Os elétrons são transferidos ao longo de uma seqüência de moléculas transportadoras - a cadeia de transporte de elétrons ou cadeia respiratória - até o oxigênio molecular, o qual é reduzido para formar água. A energia liberada no processo é conservada na forma de ATP.
  • 13. Profª Eleonora – Slide de aula No citossol, a glicose é oxidada a piruvato e este, na mitocôndria, é oxidado a CO2. Os (H+ + e–) são recebidos por coenzimas. Da oxidação destas coenzimas por oxigênio resulta a síntese da maior parte do ATP obtido pela oxidação da glicose. Os produtos da oxidação da glicose estão destacados em vermelho Esquema da oxidação completa da glicose
  • 14. Profª Eleonora – Slide de aula " Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos) Enzimas do ciclo de Krebs: 1. Citrato sintase 2. Aconitase 3. Isocitrato desidrogenase 4. α-cetoglutarato desidrogenase 5. Succinil-CoA sintetase 6. Succinato desidrogenase 7. Fumarase 8. Malato desidrogenase GTP GDP + Pi +
  • 15. Profª Eleonora – Slide de aula Ciclo do Ácido Cítrico (ou Ciclo de Krebs) O piruvato é desidrogenado para liberar acetil-CoA e CO2 por um complexo de enzimas denominado complexo da piruvato desidrogenase. ! O citrato é formado pela condensação de acetil-CoA com o oxaloacetato. A reação é catalisada pela enzima denominada citrato sintetase. Ocorre a liberação da coenzima A, que fica livre para atuar na descarboxilação oxidativa de outra molécula de piruvato e formar outra molécula de acetil-CoA capaz de entrar no ciclo. ! O citrato é convertido em isocitrato via cis-aconitato. A enzima aconitase catalisa a transformação reversível do citrato em isocitrato através da formação intermediária de cis-aconitato. ! Desidrogenação do isocitrato resulta em α-cetoglutarato e CO2. O isocitrato sofre desidrogenação pela ação da enzima isocitrato desidrogenase, uma enzima ligada à coenzima NAD+, resultando na formação de α-cetoglutarato e CO2. ! O α-cetoglutarato é oxidado a succinil-CoA e CO2. O α-cetoglutarato sofre descarboxilação oxidativa a succinil-CoA e CO2 pela ação do complexo α-cetoglutarato desidrogenase, uma enzima ligada à coenzima NAD+.
  • 16. Profª Eleonora – Slide de aula ! Conversão de succinil-CoA em succinato. O succinil-CoA é um composto de alta energia. Fosforila a guanosina difosfato (GDP) a guanosina trifosfato (GTP) pela ação da enzima succinil-CoA sintetase. Na reação ocorre a liberação do succinato e da coenzima A (CoA-SH) e a formação de um grupo fosfato terminal de alta energia do GTP a partir de GDP + Pi. Exemplo de uma fosforilação no nível do substrato. ! Desidrogenação do succinato a fumarato. A reação é catalisada pela enzima succinato desidrogenase que contem a flavina adenina dinucleotídeo (FAD) ligada covalentemente, sendo, portanto, uma flavoproteína. ! Hidratação do fumarato para formar o malato. A reação é catalisada pela enzima fumarato hidratase ou fumarase. ! Desidrogenação do malato para formar oxaloacetato. Na última reação do ciclo do ácido cítrico ocorre a desidrogenação do malato a oxaloacetato. A reação é catalisada pela malato desidrogenase, uma enzima ligada à coenzima NAD+. ADP + GTP ATP + GDPNucleosídeo di-fosfato quinase
  • 17. Profª Eleonora – Slide de aula 1. A glicose oxidada na via glicolítica resulta em: ! Duas moléculas de piruvato ! Duas moléculas de NADH+H+ ! Duas moléculas de ATP Glicose + 2 Pi + 2 ADP + 2 NAD+ → 2 piruvato + 2 ATP + 2 NADH + H+ + 2 H2O 2. Os dois pares de elétrons das duas moléculas de NADH formadas na glicólise são transportados para o interior da mitocôndria, transferidos para a cadeia de transporte de elétrons e fluem para o oxigênio. Neste processo são formadas 3 moléculas de ATP por molécula de coenzima re- oxidada. 2 NADH + 2H+ + 6 Pi + 6 ADP + O2 → 2 NAD+ + 6 ATP + 8 H2O 3. Desidrogenação de duas moléculas de piruvato para formar duas moléculas de acetil-CoA e duas moléculas de CO2. Reação ocorre na mitocôndria e resulta na formação de duas moléculas de NADH e na subseqüente transferência de dois pares de elétrons para o oxigênio formando três moléculas de ATP, cada. 2 piruvato + 2 CoA-SH + 6 Pi + 6 ADP + O2 →2 acetil-CoA + 2 CO2 + 6 ATP + 8 H2O Conservação da energia química na forma de ATP quando a glicose é oxidada a CO2 e H2O
  • 18. Profª Eleonora – Slide de aula 4. Oxidação de duas moléculas de acetil-CoA até CO2 e H2O através do ciclo do ácido cítrico, juntamente com a fosforilação oxidativa acoplada ao sistema de transporte de elétrons para o oxigênio, forma: a partir do isocitrato, α-cetoglutarato e malato três moléculas de ATP, cada um; e a partir do succinato duas moléculas de ATP. Formação de dois ATP por fosforilação no nível de substrato a partir do succinil-CoA. 2 acetil-CoA + 24 Pi + 24 ADP + 4 O2 → 2 CoA-SH + 4 CO2 + 24 ATP + 26 H2O 5. Equação completa da glicólise mais respiração Glicose + 38 Pi + 38 ADP + 6 O2 → 6 CO2 + 38 ATP + 44 H2O
  • 19. Profª Eleonora – Slide de aula Rendimento em ATP, a partir da oxidação de uma molécula de glicose, durante metabolismo aeróbico " Na maioria das células eucarióticas, o total produzido é de 36 ATP. Alguma energia é perdida quando os elétrons são transportados através da membrana mitocondrial que separa a glicólise (no citoplasma) da cadeia de transporte de elétrons. Esta separação não existe em células procarióticas onde a cadeia de transporte de elétrons se encontra na membrana plasmática. 6 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de transporte de elétrons) Etapa preparatória 1. Formação de acetil-CoA produz 2 NADH 2 ATP (fosforilação no nível de substrato) 6 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de transporte de elétrons) Glicólise 1. Oxidação de glicose a ácido pirúvico 2. Produção de 2 NADH Produção de ATPFonte 2 GTP (equivalente a ATP; fosforilação no nível de substrato) 18 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de transporte de elétrons) 4 ATP (fosforilação oxidativa na cadeia de transporte de elétrons) Ciclo de Krebs 1. Oxidação de succinil-CoA a ácido succínico 2. Produção de 6 NADH 3. Produção de 2 FADH2 Total: 38 ATP
  • 20. Profª Eleonora – Slide de aula Variação da energia livre padrão para o catabolismo da glicose Processo Catabólico ∆G°’ (kJ.mol-1) (kcal.mol-1) C6H12O6 → 2 C3H5O3 - + 2 H+ - 196 - 47 (Glicose) (Lactato) C6H12O6 → 2 C2H6O + 2 CO2 - 235 - 56 (Glicose) (Etanol) C6H12O6 → 2 C3H4O3 + 2 H2 - 147 - 36 (Glicose) (Ácido Pirúvico) C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O - 2.850 – 686 (Glicose) Processo Catabólico ∆G°’ (kJ.mol-1) (kcal.mol-1) C6H12O6 → 2 C3H5O3 - + 2 H+ - 196 - 47 (Glicose) (Lactato) C6H12O6 → 2 C2H6O + 2 CO2 - 235 - 56 (Glicose) (Etanol) C6H12O6 → 2 C3H4O3 + 2 H2 - 147 - 36 (Glicose) (Ácido Pirúvico) C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O - 2.850 – 686 (Glicose) Observação: 1 Joule = 0,239 cal
  • 21. Profª Eleonora – Slide de aula Comparação entre respiração aeróbica, fermentação e respiração anaeróbica (1) Nitrato (NO3 -) é reduzido a nitrito (NO2 -); óxido nitroso (N2O) ou gás nitrogênio (N2). Sulfato (SO4 2-) é reduzido a sulfeto de hidrogênio (H2S) Carbonato (CO3 2-) é reduzido a metano (CH4) (2) A quantidade de ATP formado (menor do que 38, mas maior do que 2) varia com o organismo e a via metabólica. Uma vez que apenas parte do Ciclo de Krebs atua sob condições de anaerobiose e que nem todos os componentes da cadeia de transporte de elétrons participam na respiração anaeróbica, o rendimento em ATP nunca é tão alto quanto na respiração aeróbica. Variável (2)Nível de substrato e Oxidativa Normalmente uma substância inorgânica (1) (como NO3 -, SO4 2- , ou CO3 2-). Mas não oxigênio molecular (O2) AnaeróbicoRespiração anaeróbica 2Nível de substratoUma molécula orgânica Aeróbico ou Anaeróbico Fermentação 36 (eucariotes) 38 (procariotes) Nível de substrato e Oxidativa Moléculas de oxigênio (O2) AeróbicoRespiração aeróbica Moléculas de ATP produzidas por molécula de glicose Tipo de fosforilação usada para gerar ATP Aceptor final de elétrons Condições de crescimento Processo de produção de energia
  • 22. Profª Eleonora – Slide de aula Outros carboidratos na seqüência glicolítica Polissacarídeos de reserva: glicogênio e amido. Dissacarídeos: maltose, lactose, sacarose, trealose. Monossacarídeos: frutose, manose, galactose. Polissacarídeos de reserva As unidades de D-glicose dos ramos externos do glicogênio e do amido chegam à via glicolítica através da ação sucessiva de duas enzimas: ! fosforilase do glicogênio (ou fosforilase do amido) (glicogênio)n + Pi → (glicogênio)n-1 + D-glicose-1-fosfato ! Fosfoglicomutase D-glicose-1-fosfato ←→ D-glicose-6-fosfato Dissacarídeos Maltose + H2O D-glicose + D-glicose (α-1,4) Lactose + H2O D-galactose + D-glicose (β-1,4) Sacarose + H2O D-frutose + D-glicose (α-1,2) Trealose + H2O D-glicose + D-glicose (α-1,1) maltase lactase invertase trealase
  • 23. Profª Eleonora – Slide de aula " Catabolismo de Dissacarídeos; Hexoses; Glicogênio e Amido. invertase Via glicolítica