O documento discute as considerações do supervisor do Banco Central do Brasil sobre as inovações tecnológicas no sistema financeiro. Apresenta a estrutura organizacional do BCB para regulamentação e supervisão de instituições de pagamento. Também destaca os objetivos estratégicos de 2016-2019 relacionados a acompanhar novas tecnologias e promover cidadania financeira por meio da inovação.
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Estrutura Organizacional do BCB
Supervisão de IPs
ligadas a bancos
Supervisão de IPs
“independentes”
Regulação
Autorização p/
funcionamento
de IPs
Autorização
e vigilância
de Arranjos
Supervisão de
Conduta
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Orientações Estratégicas 2016-2019
OBJETIVO 2: Manter a solidez, a eficiência e o regular funcionamento
do SFN e da infraestrutura do mercado financeiro
• 2.4 - Acompanhar e monitorar novas tecnologias e novos modelos de negócio
do mercado, avaliando a necessidade de regulação e supervisão quando houver
ganhos ou riscos para o SFN/sociedade.
BeneDcios
– Melhor adequação da regulação e supervisão às inovações tecnológicas
associadas aos produtos e serviços do sistema financeiro, à ampliação das
aHvidades e dos valores transacionados por meio de novos e diversificados
arranjos e insHtuições de pagamentos e aos novos padrões de
comportamento dos usuários do sistema financeiro;
– Diminuição de riscos para a estabilidade financeira, por meio de um melhor
acompanhamento de a<vidades financeiras de organizações não
pertencentes ao SFN que podem oferecer instabilidade.
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Impacto das Inovações Tecnológicas – cenários
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Fonte: Technological innova<on and the Dutch financial sector: Opportuni<es and risks for financial ins<tu<ons, new market par<cipants and
supervision. DeNederlandsche Bank (DNB). January, 2016. (
hZp://www.dnb.nl/en/binaries/Themaonderzoek%20%20uk_tcm47-336322.PDF?2016030608. Acesso 29/03/16).
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Pontos de atenção - Incumbentes
• Maior exposição ao risco de TI
– Ampliação do uso de TI em canais
• Base de clientes, reputação e riscos legais
• Gerenciamento da transição: Físico à phygital à digital
– Novas tecnologias
• Riscos emergentes (operacionais e compeHHvos)
• Eficiência em custos e o custo da transição (legados)
• Estratégia de TI e modelo de negócios
– Risco de estratégia
• Bancos digitais e a digiHzação dos bancos
– Governança e cultura
• Segurança da Informação e Resiliência Ciberné=ca/Tecnológica
• “Incumbentes em processo” à Não esperar para adaptar
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Pontos de atenção – Novos Entrantes
• Diretrizes
– O BCB tem visão posiHva sobre o processo de inovação à eficiência do sistema
– Evitar que a regulação sufoque a inovação à riscos e beneDcios
– BCB aberto a discuHr aperfeiçoamento regulatório / contribuir para inovação
– Orientação ao cidadão
• Necessidade de entender os principais modelos de negócios
alavancados por TI
– Perímetro legal e regulatório
– Focos prioritários: estabilidade financeira e cidadão (riscos e beneDcios)
• Monitorar/aprofundar conhecimento sobre os impactos
– Impactos compeHHvos (concorrentes e parceiros; shadow)
– Entender as tendências do mercado e da evolução tecnológica
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Processo Estruturado de avaliação de riscos
Fonte: Managing the Risk of Mobile Banking Technologies. Bankable FronHer Associates LLC, commissioned by
FinMark Trust. 2008. Disponível em: hZp://www.oecd.org/dev/emea/41837245.pdf. Acesso em 15/09/2016.
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• Riscos operacional, de liquidez e de crédito
– Abordagem em sintonia com a regulação bancária;
• Implantação de estrutura de gerenciamento de risco
– Critério de proporcionalidade;
– Estrutura por unidade própria, segregada da unidade responsável pela
auditoria interna (art. 2º da Res. nº 2.554);
– Política de governança aprovada pela diretoria/conselho de
administração (quando houver), que deve:
• Ser documentada – revisões anuais;
• Definir responsabilidades;
• Garantir segregação entre a área operacional e a de gestão de risco.
– Documentação à disposição do BCB.
Gerenciamento de Riscos
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Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013
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• Visão do regulador/Supervisor
- Contribuir para potencializar os beneDcios para a sociedade
- Contribuir para a miHgação de riscos para todos
• Empreendedorismo com cultura de riscos
- Riscos operacionais (e riscos legais em parHcular) são uma realidade
• Velocidade das inovações tecnológicas e riscos potenciais
- Segurança cibernéHca
- Perímetro legal e regulatório
- Risco de estratégia e Governança
- Relacionamento com clientes
– Integridade, conduta, transparência, suitability
• Foco da Supervisão à eficiência e segurança
Considerações finais