Este documento contém vários resumos e citações de pioneiros adventistas sobre a doutrina da Trindade. Os pioneiros rejeitavam a doutrina da Trindade por considerá-la contrária à Bíblia e uma doutrina introduzida posteriormente na igreja. Eles defendiam que Cristo é o Filho de Deus e não Deus mesmo, e que o Espírito Santo é a influência divina de Deus e Cristo e não uma terceira pessoa da Trindade.
1. Artigos e Documentos da IASD
Pioneiros
Adventistas
Resumo
Pr. Osvair Munhoz
2004-09-22
Material coletado por Ennis Méier
White State
Contatos: osvairmunhoz@hotmail.com
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2. "Os escritos dos pioneiros mortos
devem falar novamente
reimprimindo-os" Ellen G. White
"When men come in who would move one pin or pillar from the foundation which God has established by His
Holy Spirit, let the aged men who were pioneers in our work speak plainly, and let those who are dead speak
also, by the reprinting of their articles in our periodicals. Gather up the rays of divine light that God has given
as He has led His people on step by step in the way of truth. This truth will stand the test of time and trial."
Ms 62, 1905, p. 6. (A Warning against False Theories, May 24, 1905.) (Ellen White, 1905, Manuscript
Releases Volume One, page 55)
Tradução:
”Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus estabeleceu pelo seu
Santo Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar
abertamente, e os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das
nossas revistas. Juntemos os ráios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo,
passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da
experiência”.
24 de Maio de 1905 - Manuscript Release Vol 1 pg 55.
"Esta doutrina da Trindade foi trazida para a igreja no mesmo tempo em que a
adoração de imagens, e a guarda do domingo e não é mais do que a doutrina dos persas
remodelada." J.N. Lougborough. --- Adventist Review 5 de Novembro de 1861
"Razões Católicas Para Guardar o Domingo"
1. Porque também é chamado na antiga denominação Romana o "Dies Solis", o dia do sol o qual
era sagrado.
2. Porque é em louvor à santíssima Virgem Maria.
2
3. 3. Porque é o dia dedicado pelos apóstolos em louvor à Santa Trindade.
4. Porque Jesus nasceu num domingo.
5. Porque Jesus ressussitou dos mortos num domingo.
..............................................................
Razão dos Protestante:
...The Advent Review ----"Restaurando Roturas" J.B. Frisbie. 4 de Abril de 1854
JOSEPH BATES - 1827
Joseph Bates wrote regarding his conversion in 1827, “Respecting the trinity, I
concluded that it was impossible for me to believe that the Lord Jesus Christ, the Son
of the Father, was also the Almighty God, the Father, one and the same being.”
Tradução:
Joseph Bates escreveu com relação a sua conversão em 1827, “Com respeito à
Trindade eu concluí ser impossível acreditar que o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai,
como também o Todo Poderoso Deus, o Pai, são um e o mesmo Ser.”
Analise o contexto de onde a declaração acima foi tirada:
“Meus pais eram membros de muitos anos da igreja Congregacional, com quase todas
as crianças convertidas desde o inicio. E ansiosamente esperavam que eu também me
unisse a eles. Mas eles abraçaram alguns pontos na fé que eu não podia entender. Eu
só nomearei dois destes pontos: o modo de batismo por aspersão, e a doutrina da
Trindade.
Meu pai, que tinha sido diácono por muitos anos na igreja, esforçou-se para me
convencer que eles tinham razão em seus pontos doutrinários. … Com respeito à
Trindade, eu concluí que era uma impossibilidade acreditar que o Senhor Jesus Cristo,
o Filho do Pai, também era o Deus Todo-poderoso, o Pai, um e o mesmo ser. Eu disse
a meu pai: “Se o senhor puder me convencer que nós somos a mesma pessoa dentro
deste conceito, o de que você é meu pai, e eu seu filho; e também que eu seja seu
pai, e você meu filho, então eu posso acreditar na Trindade.” Joseph Bates, 1868, A
Autobiografia do Ancião Joseph Bates (The Autobiografyhy of Elder Joseph Bates), pág.
204.
Em uma carta que Joseph Bates escreveu para Guilherme Miller, ele disse:
“Uma coisa mais: Muita zombaria é feita sobre esses que estão em nossa companhia e
que participam do grupo dos Shakers. Eu digo que é primeiro uma vergonha para eles,
ter orado tão claramente e distintamente pela breve vinda pessoal de nosso Senhor
Jesus Cristo para juntar os santos - e assim mesmo acompanham os Shakers em sua
crença de que Ele (Jesus) entrou espiritualmente na Mãe deles, Ann Lee, mais de
setenta anos atrás. Isto, sem dúvida em minha mente, é devido ao ensino prévio dado
3
4. a eles, e a convicção que eles têm de uma doutrina chamada Trindade. Como você
pode achar falta na fé deles enquanto você estiver ensinando a mesma essência
disso. Esta doutrina que nunca será entendida? Para o conforto e fé deles, e claro que
para o seu próprio, você diz ‘Cristo é Deus, e Deus é amor.’ Como você não deu
nenhuma explicação, nós entendemos que isto veio de você como uma exposição
literal da palavra; …
Nós acreditamos que Pedro e Seu Mestre dele resolveram esta questão
definitivamente, Mat. 16:13-19; e eu não posso ver por que Daniel e João não tem
completamente confirmado que Cristo é o Filho, e nem Deus o Pai. Como pode então
Daniel explicar a visão dele do 7º capítulo de seu livro, se ‘Cristo era Deus.’ Aqui ele
vê um ‘como o Filho (e não pode ser provado que era outra pessoa) do homem, e
havia determinado e foi dado Ele Domínio, e Glória, e um Reino;’ pelo Ancião de Dias.
O mesmo Ancião João descreve sentado em um trono com um livro na mão direita
dele, e ele viu a Jesus distintamente diante do trono, e tirou o livro da mão dele que
assentado estava no trono. Agora se é possível fazer estas duas transações
completamente diferentes aparecer em uma pessoa, então eu poderia acreditar que
Deus morreu e foi enterrado em vez de Jesus, e Paulo estava enganado quando ele
disse, ‘Agora o Deus de paz que trouxe novamente da morte o Senhor Jesus que é o
grande pastor da ovelha’; e que Jesus também não quis dizer o que ele disse quando
ele afirmou que ele veio de Deus, e ia para Deus, etc; e muito mais, se necessário,
para provar o absoluto absurdo de tal fé.” - Uma carta escrita por Joseph Bates a
William Miller, 1848, Experiência Passada e Presente (A letter written by Joseph Bates
to William Miller, Past and Present Experience) Página 187. Tradução: Davi Souto.
"Que uma pessoa seja três pessoas, e que três pessoas sejam uma só pessoa, é
uma doutrina que nós podemos proclamar ser um doutrina contrária à razão e ao senso comum."
James White. Adventist Review --- 6 de Julho de 1869
“Mas, a fábula Pagã e Papal da natural imortalidade, fizeram do maior inimigo do homem, a morte,
a porta para a felicidade eterna, e deixa a ressurreição como uma coisa de pequena significação. É
à base do espiritualismo moderno.
Aqui nos devemos mencionar a Trindade que acaba com a personalidade de Deus, e de seu Filho
Jesus Cristo, e o batismo por asperção que em vez de sepultar em Cristo no batismo, em
significado da sua morte. Mas nós saímos destas fábulas para encontrar outra, que é sagrada para
quase todos os cristãos, católicos e protestantes. É o (5.) a mudança do sábado do quarto
mandamento, do sétimo para o primeiro dia da semana. O festival pagão do domingo...” ·
James White
The Advent Review 11 de Dezembro de 1855.
"A grande falta da Reforma foi que os reformadores pararam de reformar.
Se tivessem levado avante, não teriam deixado nenhum vestígio do papado atrás, tal como a
natural imortalidade, batismo por aspersão, a trindade, a guarda do domingo, e a igreja agora
estaria livre de erros escriturísticos."
Advent Review 7 de Fevereiro 1856
A forma espiritualista pela qual negam a Deus como o único Senhor, e Jesus Cristo está numa
primeira posição, [igual a Deus] constitui um antigo credo trinitariano, fora das escrituras; que
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5. Jesus é Deus eterno.
No entanto não existe passagem das escrituras que dê suporte isso. Temos testemunhos bíblicos
em abundância que ele é Filho do Eterno Pai.
Jame White
The Day Star - 24 de Janeiro 1846
A Doutrina da Trindade Degrada a Expiação
”O grande equívoco dos trinitarianos ao argumentarem esse assunto, parece ser esse: Eles não
fazem diferença entre negar a Trindade e negar a divindade de Cristo. Eles só vêem os dois
extremos em que está a verdade; tomam cada expressão referente a pre-existência de Cristo como
uma prova da Trindade. As Escrituras ensinam abundantemente a pre-existência de Cristo e a sua
divindade, mas são inteiramente silenciosas quando à Trindade.
A declaração que o divino Filho de Deus não morre, está tão longe dos ensinamentos da Bíblia
como as trevas da luz.
Eu perguntaria aos trinitarianos: A qual das duas naturezas devemos a redenção? A resposta seria
obviamente a natureza que morre e que derramou seu sangue por nós.[pela qual tivemos redenção
pelo seu sangue] Então fica evidente que unicamente a natureza humana morre, e o nosso
redentor é unicamente humano. O divino Filho de Deus não teve parte na nossa salvação, pela
qual não morreu e nem sofreu.
Eu estava certo, quando disse que a doutrina da Trindade degrada a expiação, trazendo o
sacrifício, o sangue pelo qual fomos comprados, para baixo num padrão de comprometimento.
[Socinianism]”
James White --- Advent Review 10 de Novembro 1863
“A doutrina da Trindade foi estabelecida na igreja pelo concílio de Nice 325 AD.
Essa doutrina destrói a personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
A forma infame como foi imposta à igreja, aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa
aos que acreditam na doutrina corar de vergonha”.
J.N. Andrews -- Adventist Review March 6, 1855
“·”... está tão longe da verdade como a velha e absurda doutrina trinitariana na qual diz que Jesus
é verdadeiramente o Deus eterno."
J.N. Andrews ---Advent Review 5 de Agosto de 1852.
A Doutrina Bíblica da Divindade de Cristo
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6. “A inconsistente posição mantida em relação à Trindade, sem dívida é a causa de muitos outros
erros. Errôneos pontos de vista da divindade de Cristo, levam a erros quanto à expiação.
Vendo a expiação num quadro arbitrário, (e todos devem acreditar assim, os que acreditam que
Jesus é Deus eterno) levam a conclusões arbitrárias a uma ou duas classes de pessoas: Os que
crêem na predestinação e universalismo, [e correlatos]
A doutrina que propomos examinar foi estabelecida pelo concílio de Nice, 325 AD. e desde esse
período, as pessoas que não acreditam nela são denunciadas pelos sacerdotes e papas como
perigosos heréticos. Isso para tornar anátema os chamados arianos. [os que acreditavam na
doutrina de Ário] AD 513.
Nós não conseguidos seguir para trás essa doutrina, que teve origem no "Homem do Pecado" e
nós encontramos esse dogma estabelecido através da força, ao contrário do direito de investigar
nas Escrituras esse assunto.
Aqui encontramos uma pergunta que é freqüentemente feita: Você acredita na divindade de Cristo?
Inquestionavelmente, a maioria de nós acredita. Mas nós não acreditamos como a igreja M. E.
que ensina, que Cristo é verdadeiramente o Deus eterno, e ao mesmo tempo homem..."
D.W. Hull --- Adventist Review 10 de Novembro de 1859
Nota nossa: Usa o mesmo termo de IITess. 2 "Homem do pecado” e relativo ao mesmo assunto!”.
“Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência da intoxicação
pelo vinho que todas as nações beberam.
O fato dessa ser uma das principais doutrinas, senão a principal, pela qual o bispo de Roma foi
exaltado ao papado, não recomenda muito em seu favor.
Isto deveria fazer alguém investigar por si mesmo, como quando os demônios fazem milagres para
provar a imortalidade da alma.
Se eu nunca duvidei antes, [da procedência diabólica da doutrina da Trindade] agora eu tenho que
provar até o fundo,...” ·
R.F. Cottrell --- Advent Review 6 de Julho de 1869.
Urias Smith - But respecting this Spirit, the Bible uses expressions which cannot be harmonized with the idea that
it is a person like the Father and the Son. Rather it is shown to be a divine influence from them both, the medium
which represents their presence and by which they have knowledge ad power through all the universe, when not
personally present.3
3Uriah Smith, “In the Question Chair,” Review and Herald, LXVII (October 28, 1890), 664.
"Mas com respeito ao Espírito, a Bíblia usa expressões que não podem se
harmonizar com a idéia que é uma pessoa igual ao Pai e ao Filho. Ao contrário
mostra que é uma divina influência de ambos; o meio pelo qual se fazem
representar e pelo qual se manifesta o poder através de todo o universo,
quando não estão pessoalmente presentes."
Urias Smith foi o diretor das publicações Adventistas por quase 50 anos.
“Impedido pela humanidade, Cristo não poderia estar em
todos os lugares pessoalmente, então foi para vantagem deles
(os discípulos) que Ele deveria deixá-los, ir para o Pai, e enviar
6
7. o Espírito Santo para ser o Seu sucessor na terra. O Espírito Santo é Ele mesmo,
despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele Se representaria
como estando presente em todos os lugares pelo Seu Espírito, como o Onipresente.
“Mas o Consolador, O Espírito Santo, a quem o Pai enviará, esse vos ensinará todas as
coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” [ João 14:26]. “Mas eu vos
digo a verdade; convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá
para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” [João 16:7].”
Concorda com: " Não vos deixarei, órfãos, voltarei para vós outros ”. João 14:
16-18.
"Vou e venho para vós" João 14:28
"The leading points of our faith as we hold them today were firmly established. Point after point was clearly
defined, and all the brethren came into harmony. The whole company of believers were united in the truth.
There were those who came in with strange doctrines, but we were never afraid to meet them. Our experience
was wonderfully established by the revelation of the Holy Spirit."—MS 135, 1903.
Tradução:
”Os pontos principais da nossa fé, tal como temos hoje, foram firmemente estabelecidos. Ponto por
ponto foi claramente definido e toda a irmandade veio em hamonia.
A inteira congregação de crentes está estabelecida na verdade. Há aqueles que vieram com
estranhas doutrinas, mas nós não tememos encontrá-los. Nossa experiência foi maravilhosa e
estabelecida pela revelação do Espírito Santo”.
EGW - MS. 1903
"We are not to receive the words of those who come with a message that contradicts the special points of our
faith. They gather together a mass of Scripture and pile it as proof around their asserted theories. This has
been done over and over again during the past fifty years. And while the Scriptures are God’s Word, and are
to be respected, the application of them, if such application moves one pillar of the foundation that God
has sustained these fifty years, is a great mistake. He who makes such an application knows not the
wonderful demonstration of the Holy Spirit that gave power and force to the past messages that have come to
the people of God." (Ellen White, 1905, Manuscript Release No. 760: The Integrity of the Sanctuary Truth,
pages 18-20)
Tradução:
Nós não podemos aceitar as palavras daqueles que trazem mensagens contradizendo os
principais pontos da nossa fé. Eles juntam um mundo de textos e uma pilha de provas que
sustentam as suas teorias. Isso tem acontecido sempre nos últimos 50 anos. Enquanto as
Escrituras são a Palavra de Deus e devem ser respeitadas, se o que eles mostram altera um
pilar do fundamento que Deus tem sustentado nesses passados 50 anos é um grande
engano. Os que recebem essas explicações sabem das maravilhosas demonstrações do Espírito
Santo, que nos deu poder e força nas mensagens do passado, que vieram ao povo de Deus.(Ellen
White, 1905, Manuscript Release No. 760: The Integrity of the Sanctuary Truth, pages 18-20)
O Documento Mais Importante da História Antiga da Igreja Adventista!
Esse documento publicado em 1894 se reveste da maior importância histórica, porque
mostra o que chamam maliciosamente de "semi-arianismo de alguns pioneiros", e que era
na verdade a DOUTRINA OFICIAL da Igreja Adventista!
Mostra a Doutrina Aprovada pela Assembéia da igreja de Battle Creek com 1521 membros:
7
8. Incluía toda a Conferência Geral que na época era sediada em Battle Creek, Professores da
Faculdade de Teologia e do Sanatório Adventista de Battle Creek, Michigan.
Essa Assembéia foi realizada em 15 de Abril de 1894 em Battle Creek, Michigam. Assinaram a
ATA todos os dirigentes da Conferência Geral, Review and Herald, Faculdade de Teologia e
Hospital Adventista e demais membros da igreja, num total de 1531 assinaturas. Era o centro
administrativo da igreja antes de mudar para Takoma Park, Maryland.
No folheto consta à lista de oficiais que compareceram à reunião e tudo está descrito no livro
"Movement of Destiny" escrito por um professor de História da Igreja Adventista da Universidade
de Andrews. (por coincidência o Pai da doutrina da Trindade na Igreja Adventista, LeRoy E. Froom
tentando provar uma outra coisa. -- Páginas 338. 339 e 342)
Na página das doutrinas diz:
Algumas coisas que os Adventistas crêem.
O povo Adventista (SDA) não tem um credo ou disciplina, exceto a Bíblia, mas o que se segue são
alguns pontos da sua fé, sobre os quais existe um perfeito acordo entre todos: -
Que existe um Deus; um Ser pessoal, espiritual, o criador de todas as coisas, onipotente,
onisciente, e eterno; infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia;
imutável; e presente em toda parte por seu representante o Espírito Santo.
Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, pelo qual todas as coisas foram criadas
e por quem elas existem; que ele tomou a natureza do homem para redenção da raça caída;...
("representative” = representante escrito com letra minúscula)
Nesse livreto da época, em que as doutrinas Adventistas foram publicadas, consta uma lista
com os nomes dos 1521 líderes que assinaram aprovando as Doutrinas Adventistas.
Comentário sobre os documentos mostrados embaixo:
O livro TRINITY recém publicado, equivale à palavra oficial da administração, pois foi escrito por
três professores de História da Igreja Adventista na Universidade de Andrews. (principal instituição
de formação de pastores)
A principal preocupação ao escreverem o livro, foi tentar provar que a mudança não configura a
Apostasia do Ômega profetizada por Ellen White.
O livro é importante porque afirma a data (1980) em que oficialmente a doutrina da Trindade
passou a fazer parte das doutrinas da Igreja Adventista.
Do Livro Trinity página 150, em nossa tradução:
“É verdade que o Concílio de Nicéa e o Concílio de Constantinopla fizeram declarações que agora nós
devemos rejeitar porque elas discordam das Escrituras.
Em certos aspectos do entendimento de Athanasius sobre o Filho, hoje ocasionam mais problemas do que eles
resolvem, inclusive a sua descrição do Filho como” eternamente unigênito “.
Mas estas coisas nem são partes e nem necessário para a fórmula Trinitária de Deus. No entanto como
Adventistas, nós não podemos reconhecer o concílio com autoridade, nós devemos reconhecer o valor dos
argumentos de Basil sobre as Escrituras e sobre o culto. Nós não aceitamos a fórmula Trinitariana baseada
num dogma da igreja, ou dos concílios da igreja, mas no fato que melhor representa o que as Escrituras
apresentam sobre o Pai, Filho e o Espírito Santo como um Deus”.
Nota: Os "doutores em divindade" da Andrews aceitam a mercadoria de ROMA, apenas não gostaram da
embalagem! Não aceitam a doutrina da trindade como um dogma imposto pela igreja Católica.
Os próprios teólogos Católicos consideram a doutrina da trindade um dogma, (uma imposição) por não estar
sustentada na Bíblia.
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9. Athanasius estava certo ao repetir o que a Bíblia diz e "unigênito" é uma condição que só teria mudado se
Jesus tivesse um irmão da mesma origem. (Unigênito de Deus)
O que escreveram Ellen White e os Pioneiros da Igreja Adventista
Ellen White
“Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter,
propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus”.
(Patriarcas e Profetas, pág. 34)
“O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua presença,
apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a relação que Este mantinha para
com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser
eterno, existente por Si mesmo, rodeava a ambos. Em redor do trono reuniam-se os santos
anjos, em uma multidão vastos, inumeráveis “-”milhões de milhões, e milhares de
milhares" (Apoc. 5:11), estando os mais exaltados anjos, como ministros e súditos, a
regozijar-se na luz que, da presença da Divindade, caía sobre eles. Perante os habitantes do
Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia
penetrar inteiramente em Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos
conselhos de Sua vontade. O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos
os exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade
daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criação da Terra e de seus habitantes.
Em tudo isto, porém, não procuraria poder ou exaltação para Si mesmo, contrários ao plano
de Deus, mas exaltaria a glória do Pai, e executaria Seus propósitos de beneficência e
amor.”Patriarcas e Profetas, pág. 36.
“ Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no
caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e
propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. "NEle
foram criadas todas as coisas que há nos céus... sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades (Col. 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai,
todo o Céu mantinha lealdade”.
(O Grande Conflito, pág. 493)
“Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único Deus verdadeiro e
vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. ... Unicamente o Pai e o Filho devem ser
exaltados.” The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898. -- Filhos e Filhas de Deus, MM
1956, 21 de fevereiro, pág. 58
“Deus é o Pai de Cristo; Cristo é o Filho de Deus. A Cristo foi atribuída uma posição
exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de Deus”.
Testemunhos Seletos. Vol. III. 5ª ed. 1985. p. 266
E.G.White “Deus me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que é isto? Ele falou
que os mortos hão de falar; como?
As suas obras os seguirão.
Nós estamos repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de quem sabe quanto
9
10. custa procurar pela verdade como um tezouro escondido.
Eles avançaram passo por passo sob a influência do Espírito de Deus.
Um por um desses pioneiros já morreu.
A palavra que me foi dada é: Faça com que, o que esses homens escreveram no passado,
torne a ser escrito”.
E.G.White
“No futuro, desapontamento de toda sorte irá surgir, e nós precisamos de terra firme em nossos
pés. Nós precisamos fundamentos sólidos para o nosso edifício.
Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu.
Nós encontraríamos segurança em menos do que o Senhor nos tem dado nesses últimos
cinqüenta anos?” Review and Herald, May 5. 1905
E.G. White
”Quando o homem vier para mudar um alfinete do fundamento que Deus estabeleceu por seu
Espírito Santo, permita que os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falem
claramente, e permita aqueles que estão mortos também falem, re-imprimindo os seus artigos em
nossas revistas.
Focalize os raios da divina luz que Deus tem dado, como Ele tem guiado seu povo passo a passo
no caminho da verdade. Essa verdade prevalecerá no teste do tempo e da experiência”. Ms 62,
1905
E.G.White
”Permita os pioneiros identificarem a verdade. - Quando o poder de Deus testifica o que é a
verdade, essa verdade deve permanecer para sempre Como verdade. Não depois de suposições,
contrárias a luz que Deus tem dado para ser recebida. Surgirão homens com interpretações das
Escrituras que para eles é a verdade, mas não é a verdade. A verdade para esse tempo Deus tem
dado como um fundamento para a nossa fé. Ele Mesmo nos falou a verdade.
Um após outro vai aparecer com uma nova luz que contradiz a luz que Deus tem dado pelo seu
Santo Espírito”.(Ellen White, 1905, Counsels to Writes and Edictores, pages 31, 32)
In 1855 J. White
(James White era marido de Ellen White e 3 vezes Presidente da Conferência Geral)
"Eles tornarão seus ouvidos para longe da verdade e se voltarão para fábulas... aqui temos que
mencionar a trindade, que contraria a personalidade de Deus e seu filho Jesus Cristo."
J. N. Loughborough
”Existem muitas objeções que devemos enfatizar, mas devido ao nosso pequeno espaço devemos
reduzir 1as 3 seguintes:·1. É contrária ao senso comum. (a trindade)·2. É contrária às Escrituras. A
sua origem é pagã e fantástica. · ”.
R. F. Cottrell
"A doutrina da trindade não é mais que uma evidência do mal como a intoxicação do vinho com
que as nações se embebedaram. O fato é que essa foi uma das principais doutrinas, senão a mais
importante com que o bispo de Roma foi exaltado ao papado, o que não diz muito a seu favor.”“.
J. N. Andrews
"Andrews argumentou que as palavras "não tendo princípio de dias" não pode ser tomado
literalmente, pois todo o ser do universo, exceto Deus, tem um princípio. ...
E como sendo o Filho de Deus ele não deveria ser excluído também, por ter Deus como o seu Pai
e em algum ponto da eternidade no passado teve um princípio de dias ““.
10
11. Uriah Smith
Na edição de 1865...no livro livro Revelação Smith chama a Cristo: "O primeiro ser criado".
No entanto na edição de 1881 foi modificado o seu pensamento para: Concernente a frase "o início
da criação de Deus" em Apocalipse 3:14 ele escreveu: "Alguns entendem que por essa linguagem
Cristo foi o primeiro ser criado... mas a expressão não implica que ele foi criado... ele próprio veio à
existência de uma maneira diferente, como é chamado” Filho unigênito do Pai “. · ”.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Última redação por Urias Smith (Impresso no Year Book até 1914)
Para mais detalhes, acesse: http://www.alvorada.us/year_books.htm
Os adventistas do Sétimo Dia não
possuem credo além da Bíblia; porém,
sustentam corretos pontos bem definidos
de fé, pelos quais estão preparados para
dar “a todo homem que pedir” uma razão
de sua fé. As seguintes proposições
podem ser entendidas como um resumo
dos principais traços de nossa fé religiosa,
sobre os quais existem, assim como é
conhecida, completamente unânimes por
todo o corpo. Eles crêem:
1. Que existe um só Deus, pessoal, um
Ser Espiritual, o Criador de todas as
coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno;
Infinito em conhecimento, santidade,
justiça, bondade, verdade e misericórdia;
imutável, e presente em todos os lugares
por Seu representante, o Espírito Santo.
2. Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o
Filho do Eterno Pai, o único por quem
foram criadas todas as coisas, e por meio
de quem elas existem; que ele tomou a
natureza da semente de Abraão para
a redenção de nossa raça caída; que
ele residiu entre os homens, cheio de
graça e verdade, viveu nosso exemplo,
morreu nosso sacrifício, foi ressuscitado
para nossa justificação, ascendeu ao alto
para ser nosso único mediador no santuário celestial, onde através dos méritos de seu
sangue derramado, assegurou o perdão e absolvição dos pecados de todos aqueles
que persistentemente se achegam a Ele; e como o encerramento de parte do seu
trabalho de sacerdote, antes de assentar-se em seu trono como Rei, ele realizará a
expiação por todos eles, e todos os pecados deles cometidos fora do santuário serão
11
12. apagados (atos 3:19), como mostrado no serviço do sacerdócio levítico, o qual
apontava e prefigurava o ministério de nosso Senhor no Céu. Veja Levítico 16;
Hebreus 8:4, 5; 9:6, 7.
3. Que as Santas Escrituras do Velho e
do Novo Testamento foram dadas pela
inspiração de Deus, possuem uma
completa revelação de Sua vontade para o
homem, e são a única e infalível regra
de fé e prática.
4. O Batismo é uma ordenança da igreja
cristã para acompanhar fé e
arrependimento, - uma ordenança na qual
comemoramos a ressurreição de Cristo,
que por este ato demonstramos nossa fé
em sua morte e ressurreição, e por meio
da qual, na ressurreição de todos os
santos dos últimos dias; e que, não existe
outro meio mais adequado para
representar estes fatos que as Escrituras
prescrevem, denominado, imersão.
5. Que o novo nascimento compreende
uma completa mudança necessária para
nos preparar para o Reino de Deus, e que
consiste de duas partes: Primeira, uma
transformação moral moldado pela
conversão e uma vida cristã (João 5:3);
segunda, uma mudança corporal por
ocasião da segunda vinda de Cristo,
segundo a qual, se morrermos, nós
ressuscitaremos incorruptíveis, e se estivermos vivos, seremos transformados para a
imortalidade num momento, em um piscar de olhos. Lucas 20:36; I Corintios 15: 51,
52.
6. Que a Profecia é uma parte da revelação de Deus ao homem; que ela está inserida
nas Escrituras, a qual é proveitosa para instrução (II Tim. 3:16); que ela é designada
para nós e para nossos filhos (Deut. 29:29); que, em grande parte, sua existência está
envolvida em impenetrável mistério; é ela que constitui especialmente a Palavra de
Deus numa Lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sal. 119:105;
II Ped. 1:19); que uma bênção é pronunciada sobre aqueles que a estudam
(Apocalipse. 1:3); e que, conseqüentemente; ela pode ser compreendida
suficientemente pelo povo de Deus para mostrar-lhes a sua posição na história do
mundo e a especial responsabilidade colocada em suas mãos.
“Nós devemos melhor desacreditar o deus do domingo, [a Trindade] que veio da mesma fonte dos
guardadores do domingo”.
Review and Herald, Feb. 28, 1854, The Sunday God, p. 50. (Principal Revista Adventista)
“Mas aceitar a doutrina da Trindade não é tanto uma evidência do mal, como uma intoxicação pelo
vinho com que as nações tem se embriagado. O fato que esta é uma das principais doutrinas,
senão a principal pela qual o Bispo de Roma foi exaltado ao papado, não diz muito em seu favor.
12
13. Isso deveria fazer com que o homem investiga-se por si mesmo; como quando os espíritos
malignos fazem milagres advogando a imortalidade da alma... Creiamos em tudo o que foi
revelado e nada, além disso”. Review and Herald, July 6, 1869. (principal Revista Adventista americana)
O PAI DA TRINDADE NA IGREJA ADVENTISTA - As Pesquisas de LeRoy E. Froom Fora da
Igreja
LeRoy E. Froom
"Não existiam prévias pegadas em nossos livros e literatura. Eu fui obrigado a
pesquisar em livros fora da nossa fé. Em vista disso, ... alguns desses homens
tinham pontos de vista mais profundos das coisas espirituais de Deus, que muitos
dos nossos próprios homens tinham então sobre o Espírito Santo e a vida triunfante."
Movement of Destiny page 322 LeRoy E. Froom
Clique para ler no livro original (em inglês)
"Os principais pontos da nossa fé, como
temos hoje estão firmemente estabelecidos.
Ponto por ponto foram claramente definidos
e toda a irmandade está em harmonia. O
inteiro grupo de crentes está unido e em
harmonia. Existem aqueles que tem vindo
com doutrinas estranhas, mas nós não
temos receios de encontrá-los.
A nossa experiência foi maravilhosamente
estabelecida pela revelação do Espírito
Santo. MS 135, 1903”.
Ellen White escreveu:
“... Nenhum alfinete deve ser removido no
que o Senhor estabeleceu...
Nós encontraríamos segurança em menos
do que o Senhor nos tem dado nesses
últimos cinqüenta anos? " Review and
Herald, May 5. 1905.
Apostasia Final - ÔMEGA EGW
”A mensagem do Senhor claramente nos adverte: O inimigo das almas nos trás a impressão que uma
grande reforma está tendo entre os Adventistas do Sétimo-dia, e essa reforma consistiria em
abandonar as doutrinas que são as bases da nossa fé, num processo de reorganização. Em que essa
reforma que teria lugar vai resultar?
Os princípios da verdade que Deus na sua sabedoria tem dado a igreja remanescente seriam
descartados. Nossa religião seria mudada. Os princípios fundamentais que tem sustentado a
obra nos últimos 50 anos seriam tidos como erro.
Uma nova organização seria estabelecida. Livros da nova ordem seriam escritos. Um sistema de
filosofia intelectual seria introduzido. Os fundadores desse sistema iriam às cidades e fariam um
maravilhoso trabalho. O sábado de fato seria relaxado, na forma como ele foi criado. Nada resistiria
ao novo movimento. Ele criaria dependência na força de homens, que sem Deus não vale nada. A
sua fundação seria feita na areia, a tempestade e o vento banirão essa estrutura.” Ellen G. White,
Selected Messages, Book 1, pages 204, 205.
13
14. 1) O Voto Batismal 1966 - não dizia nada sobre a Trindade
14
15. Voto Batismal de 2002
Antes o voto pedia fé em Deus, Seu Filho Jesus e no Espírito Santo, mais agora o voto
pede fé no Pai, Filho e Espírito Santo que se constituem em um só Deus, denominado a
Trindade.
Um livro de 450 páginas contendo as 27 doutrinas da igreja foi preparado pela
Conferência Geral, e depois de concluído, foi entregue primeiramente a 194 pessoas
para fazerem a revisão. Posteriormente o livro foi entregue para 27 pessoas, sendo
que cada uma recebeu um capítulo para revisar.
É desnecessário comentar que entre as doutrinas apresentadas neste livro estava a
doutrina da trindade.
Este livro foi preparado com a finalidade de ser apresentado na Assembléia da
Conferência Geral para ser definitivamente aprovado, tornando-se desta forma as
Crenças Oficiais dos Adventistas do Sétimo Dia.
No ano de 1980 numa assembléia da Conferência Geral na cidade de Dallas no estado
do Texas, foi finalmente oficializada a doutrina da Trindade.
Esta mudança nas doutrinas no ano de 1980 é confirmada no livro “The Trinity”
(edição em Inglês):
15
17. Tradução começando com a 5a. linha:
Enquanto o Arianismo e o anti-Trinitarismo foram muito fortes entre os líderes
Adventistas pioneiros, o ponto de vista Trinitariano da divindade tornou-se um
entendimento geral em 1940, senão antes. De fato, os pontos de vista agora adotados
foram votados na declaração oficial das Doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo-dia.
A mais recente decisão teve lugar na Conferência de Dallas, Texas em 1980.
Nas últimas 3 linhas diz o seguinte:
Não unicamente existem notícias de bolsões que revivem o anti-Trinitarismo
em várias religiões através da América do Norte, como pela influência da
Internet se tem espalhado ao redor do mundo.
O pastor Alejandro Búllon em seu livro “Terceiro Milênio” nas páginas 41 e 42,
ensina que a doutrina da trindade foi uma das doutrinas pagãs que entraram na igreja
cristã na época do Imperador Romano Constantino. Veja sua surpreendente declaração
logo abaixo:
17
18. O “dogma” da Trindade
Existem várias concepções da Trindade. Parte dos trinitarianos crêem em três pessoas
divinas co-iguais e co-eternas, outros admitem diferentes níveis hierárquicos e de
natureza entre Deus Pai, Deus Filho e o Deus Espírito Santo. Mas todos dizem ter
razões bíblicas para acreditar que existem realmente três pessoas divinas e que esses
três seres representariam um único Deus. Desse modo, tentam livrar-se da acusação
de politeísmo, isto é, o pecado da adoração de mais de um Deus.
Tendo a Bíblia como critério de avaliação, consideremos todas essas afirmações no
Tribunal da Verdade:
1. Para serem co-iguais, as três diferentes pessoas da Trindade deveriam
possuir idêntica autoridade e plena igualdade de poder. Mas as Escrituras
Sagradas são muito claras quanto ao fato de que Deus, o Pai, é evidentemente
superior a Seu Filho.
Prova 1: O próprio Senhor Jesus refere-Se a Deus como o "Altíssimo" (Lucas 6:35),
isto é, Aquele que ocupa a posição mais elevada, que está isolado em nível máximo,
numa condição inatingível por qualquer outro ser.
Prova 2: Jesus Cristo afirma explicitamente em João 14:28: "Ouvistes que eu vos
disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá
para o Pai, pois o Pai é maior do que eu."
Prova 3: Jesus também afirma categoricamente em João 13:16: "Em verdade, em
verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior
do que aquele que o enviou."
Deus, o Pai, que nos enviou Seu Filho é, portanto, obviamente, maior do que Ele, que,
repetidas vezes, como em João 5:37, afirmou: "O Pai, que me enviou, esse mesmo é
que tem dado testemunho de mim. Jamais tendes ouvido a sua voz, nem visto a sua
forma."
Também o Espírito Consolador é inferior ao Pai, uma vez que também seria enviado
por Ele, segundo informa Jesus Cristo em João 14:26: "Mas o Consolador, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos
fará lembrar de tudo o que vos tenho dito."
Prova 4: Jesus afirma e o apóstolo Paulo inspiradamente confirma, que Deus, o Pai, é
maior do que tudo e todos: "Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém
pode arrebatá-las das mãos de meu Pai." João 13:29, Versão Revista e Corrigida.
18
19. I Coríntios 15:27-28: "Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz
que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe
subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio
Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja
tudo em todos.
2. Se o Espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina,
nada poderia justificar Sua omissão e ausência em textos bíblicos como estes:
Prova 1 - I Coríntios 8:6: "Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são
todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são
todas as coisas, e nós também, por ele." Quando Paulo define o único Deus, ele omite
qualquer referência ao Espírito Santo.
Prova 2 - Marcos 13:32: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem
os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai." Quando Jesus cristo, no Evangelho de
Marcos, menciona aqueles que poderiam conhecer a data de Sua volta, omite qualquer
referência ao Espírito Santo.
Prova 3 - João 16:32: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos,
cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está
comigo." Se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa divina, não poderia "Ele" fazer
companhia para Jesus em lugar do Pai? Contudo, Jesus nem sequer o mencionou
nessa ocasião.
3. Jesus Cristo nunca é chamado "Deus Filho" no relato bíblico.
Prova 1:
Tudo que fez e disse foi realizado por ordem e permissão do Pai, a quem Ele próprio se
referia como "Meu Deus" (confira em Mateus 27:46; João 20:17; Apocalipse 3:2 e
3:12).
Prova 2:
Jesus nos afirma que "o Filho nada pode fazer de si mesmo". João 5:19. Essa idéia se
repete no verso 30. "Eu nada posso fazer de mim mesmo." E o mesmo pensamento
aparece em João 5:17, 19, 30, 36; 8:28, 29; 9:4; 10:25, 32, 37; 14:10,11, 31; 17:4.
João registra 14 vezes em seu Evangelho, que as obras de Jesus não foram feitas por
Ele próprio, mas realizadas pelo poder de Seu Pai.
Prova 3:
Jesus nos diz que até as palavras que proferia não eram suas próprias. Em João 12:49,
Jesus afirma: "O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou." Esse
pensamento é novamente expresso em João 7:16-18; 8:28, 29, 38; 12:49, 50;
14:24,31; 16:15. Em nove ocasiões, João retrata Jesus revelando que as palavras que
proferia eram de Seu Pai!
Prova 4:
Em João 12:44, Jesus afirma: "Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que
me enviou."
4. Se o Espírito Santo fosse uma terceira e distinta pessoa divina, o Pai não
seria o pai!
19
20. Prova 1:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com
José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo."
Mateus 1:18.
Prova 2:
"Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do
Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o
que nela foi gerado é do Espírito Santo." Mateus 1:20.
Prova 3:
"Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te
envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será
chamado Filho de Deus." Lucas 1:35.
5. A ausência de terminologia bíblica apropriada impede o entendimento e
aceitação da doutrina da Trindade.
Prova 1:
Exemplos de expressões-chave ausentes da Bíblia, mas encontradas apenas nos
credos: "Deus Filho", "Deus Espírito", "Deus triúno", "Filho eterno", "Co-igual", "Co-eterno",
"triunidade divina", "Trindade", "substância" (divina) e "essência" (divina).
6. As pessoas que, inspiradas por Deus, escreveram a Bíblia em sua
linguagem original, não criam na Trindade!
Prova 1:
Os judeus eram uma nação estritamente monoteísta. Eles jamais poderiam sequer
imaginar "um Deus em três pessoas". E Jesus disse que eles estavam corretos em seu
culto a Deus! João 4:22: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que
conhecemos, porque a salvação vem dos judeus."
7. Além de tudo isso, há vários textos bíblicos em que forçosamente a
"Trindade" deveria ter sido mencionada, caso fosse uma doutrina verdadeira.
Prova 1:
A oração-modelo, ensinada por Jesus Cristo, não menciona a Trindade, nem dois de
seus supostos componentes ("Deus Filho" e "Deus Espírito"), como destinatária(os) de
nossas mensagens de comunhão com o Céu. (Veja Mateus 6:9-13.)
Se você ora unicamente ao Pai e pede que o atenda em nome de Jesus, como seu
mediador, é porque, na prática, não crê na doutrina da Trindade!
Prova 2:
Quando Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, e Moisés e Elias vieram
ter com Ele, não seria mais lógico que o Pai e o Espírito viessem confortá-Lo? Por que
apenas o Pai Se manifestou naquela nuvem, dizendo "este é o Meu Filho amado, a Ele
ouvi". Veja Marcos 9:2-10.
Prova 3:
Jesus descreve o Pai como o único e verdadeiro Deus. Não deveria Ele ter incluído
também o "Deus Filho" e o "Deus Espírito", isto é, a Trindade" em João 17:1-3?
"Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a
hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste
20
21. autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que
lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a
Jesus Cristo, a quem enviaste."
Seu veredito
E então, qual é o seu veredito? A doutrina da Trindade está no banco dos réus e o juiz
é você! Uma variedade de provas já lhe foram apresentadas, embora existam muitas
outras. Qual será sua decisão?
Em sua avaliação, a doutrina da Trindade subsiste ao crivo das Escrituras Sagradas?
Ou está na hora de você rever suas crenças? Um dia, todos nós estaremos em pé
diante do trono do Deus único e verdadeiro, em cuja direita assenta-Se Seu Filho. Ele
é Deus zeloso, que exige adoração exclusiva e não admite a idolatria.
Estamos nós preparados para encontrá-Lo face a face? Ou tentaremos nos justificar,
pedindo-Lhe que nos perdoe por ter confiado nos ensinos líderes da igreja que
freqüentávamos?
Randall D. Rughes (Traduzido e adaptado por Robson Ramos.)
1) O Filho de Deus – Na Bíblia
Apocalipse 3:14
“Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e
verdadeira, o princípio da criação de Deus:”
Provérbios 8:22-30
“O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais
antigos. Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra.
Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água.
Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, quando ele ainda
não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo.
Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face
do abismo, quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes
do abismo, quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não
traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra, então eu
estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me
perante ele em todo o tempo;”
Salmos 2:7,12
“Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei...Beijai o
Filho, para que não se ire, e pereçais no caminho; porque em breve se inflamará a sua
ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.”
Atos 13:33
“a qual Deus nos tem cumprido, a nós, filhos deles, levantando a Jesus, como também
está escrito no salmo segundo: Tu és meu Filho, hoje te gerei.”
21
22. Hebreus 1:5-6
“Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe
serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz:
E todos os anjos de Deus o adorem.”
Hebreus 5:5
“assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote,
mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei;”
João 3:16-18
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o
seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado;
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”
Colossenses 1:14-15
“em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do
Deus invisível, o primogênito de toda a criação;”
João 1:14,18 (BLH)
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a
sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Ninguém jamais viu a Deus. O Filho
unigênito, que está no seio do Pai, este o deu a conhecer.”
I João 4:9
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho
unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.”
Miquéias 5:2
“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é
que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.
2) O Filho de Deus – Nos Testemunhos e Escritos dos Pioneiros
a) Antes da Criação da Terra
.
O grande Criador convocou os exércitos celestiais para, na presença de todos os anjos,
conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a
multidão celestial de santos anjos reunida ao redor. O Pai então fez saber que, por Sua
própria decisão, Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que em
qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria
presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do
Pai. Seu Filho foi por Ele investido com autoridade para comandar os exércitos
22
23. celestiais. Especialmente devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada
criação da Terra e de cada ser vivente que devia existir sobre ela. O Filho levaria a
cabo Sua vontade e Seus propósitos, mas nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai
seria realizada nEle.” História da Redenção, pág. 13.
“Disse meu anjo assistente: Pensas que o Pai entregou Seu mui amado Filho sem
esforço? Não, absolutamente. Foi mesmo uma luta, para o Deus do Céu, decidir se
deixaria o homem culpado perecer, ou se daria Seu amado Filho para morrer por ele.
Os anjos estavam tão interessados na salvação do homem que se podiam encontrar
entre eles os que deixariam sua glória e dariam a vida pelo homem que ia perecer.
Mas, disse o anjo, isso nada adiantaria. A transgressão era tão grande que a vida de
um anjo não pagaria a dívida. Nada, a não ser a morte e intercessão de Seu Filho,
pagaria essa dívida, e salvaria o homem perdido da tristeza e miséria sem
esperanças...
Vi que era impossível a Deus alterar ou mudar Sua lei, para salvar o homem perdido, e
que ia perecer; portanto, Ele consentiu em que Seu amado Filho morresse pela
transgressão do homem. Satanás de novo regozijou-se com seus anjos de que,
ocasionando a queda do homem, pudesse ele retirar o Filho de Deus de Sua exaltada
posição. Disse a seus anjos que, quando Jesus tomasse a natureza do homem decaído,
poderia derrotá-Lo, e impedir a realização do plano da salvação.” Primeiros Escritos,
pág. 151-152
“A dedicação do primogênito teve sua origem nos primitivos tempos. Deus prometera
dar o Primogênito do Céu para salvar os pecadores. Este dom devia ser reconhecido
em todas as famílias pela consagração do primogênito.” O Desejado de Todas as
Nações, pág. 51.
“O eterno pai, Aquele que é imutável, deu seu único Filho, nascido dEle, retirado do
seu seio, aquele que foi feito a expressa imagem de sua pessoa e enviado a terra para
revelar o quanto Ele amou a raça humana.” Adventist Review and Sabbath Herald -
07-09-95
“O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um
companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de
Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e
2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza,
caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e
propósitos de Deus. ‘O Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da
eternidade, Príncipe da paz’. Isa. 9:6. Suas ‘saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade’. Miq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si
mesmo: ‘O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras
mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele
e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o
tempo’. Prov. 8:22-30.” Patriarcas e Profetas, pág. 34.
“As escrituras em parte alguma falam de Cristo como de um ser criado, mas
claramente afirmam que Ele foi gerado pelo Pai...Mas enquanto, como Filho gerado,
não possuía com o Pai uma co-eternidade de existência pretérita, o começo da sua
existência é anterior a toda obra da criação, em relação a qual Ele foi criador
juntamente com Deus.” As Profecias de Apocalipse - Urias Smith, pág. 82 (1945 -
Publicadora Atlântico)
23
24. “As Escrituras declaram que CRISTO é o ‘unigênito de DEUS’. Ele é gerado, não criado.
Quando Ele foi gerado não nos compete indagar, nem nossas mentes poderiam
assimilá-lo se nos fosse indicado. O profeta Miquéias nos diz tudo quanto podemos
saber sobre isto nestas palavras: ‘E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar
como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade’. Miquéias 5:2.
Houve um tempo em que CRISTO procedeu e veio de DEUS, do seio do PAI (João
8:42; 1:18), mas esse tempo está tão recuado nos dias da eternidade que para a
compreensão finita é praticamente sem início.
Mas a questão fundamental é que CRISTO é um Filho gerado, não um súdito criado.
Ele tem por herança um nome mais excelente do que o dos anjos; Ele é um ‘Filho
sobre a Sua casa’. E sendo Ele o Filho unigênito de DEUS, é da mesma substância e
natureza de DEUS e possui por nascimento todas os atributos de DEUS, pois o PAI
agradou-Se de que o Seu filho fosse a expressa imagem de Sua pessoa, o fulgor de
Sua glória, e repleto de toda a plenitude da Divindade.” Cristo e Sua Justiça, pág. 19 –
Ellet J. Waggoner
b) No Jardim do Éden
“Seu irmão Abel procurou acalmar-lhe a ira, mostrando que houve compaixão de Deus
em salvar a vida de seus pais, quando podia ter trazido sobre eles morte imediata.
Disse a Caim que Deus os amava, ou não teria dado Seu Filho, inocente e santo, para
sofrer a ira de que o homem, pela sua desobediência, era merecedor.” História da
Redenção, pág. 54
“Os anjos mantinham comunicação com Adão depois da queda, e informaram-no do
plano da salvação, e que a raça humana não estava além da redenção. Apesar da
terrível separação que tivera lugar entre Deus e o homem, uma providência tinha sido
tomada mediante o oferecimento de Seu amado Filho, pela qual o homem podia ser
salvo.” História da Redenção, pág. 56
c) Na encarnação - Pela Segunda Vez Filho
(Hebreus 1:5-6)
“Fui conduzida ao tempo em que Jesus devia assumir a natureza humana, humilhar-Se
como homem e sofrer as tentações de Satanás.
Seu nascimento foi destituído de grandeza mundana. Ele nasceu em um estábulo, e
teve por berço uma manjedoura; contudo, Seu nascimento foi muito mais honrado do
que o de qualquer dos filhos dos homens. Anjos celestiais informaram os pastores do
advento de Jesus, e luz e glória de Deus acompanharam seu testemunho. O exército
celestial tocou suas harpas e glorificou a Deus. Triunfantemente anunciaram o advento
do Filho de Deus a um mundo caído a fim de cumprir a obra da redenção e trazer paz,
felicidade e vida eterna ao homem, mediante Sua morte. Deus honrou o advento de
Seu Filho. Os anjos O adoraram.” Primeiros Escritos, pág. 153
“Satanás exultou quando Jesus depôs Seu poder e glória e deixou o Céu. Achou que o
Filho de Deus estava então colocado sob o seu poder. A tentação fora tão vitoriosa
com o santo par no Éden que ele esperou pelo seu poder e engano satânicos derrotar
mesmo o Filho de Deus, salvando por esse meio sua própria vida e reino. Se ele
pudesse tentar Jesus a afastar-Se da vontade do Pai, seu objetivo estaria ganho. Mas
Jesus defrontou o tentador com a repreensão: "Vai-te, Satanás." Mat. 4:10. Ele
deveria curvar-Se unicamente ante Seu Pai.” Primeiros Escritos, pág. 157
24
25. d) Pela Eternidade Afora
“Todas as questões sobre a verdade e o erro no prolongado conflito são agora
esclarecidas. A justiça de Deus acha-se plenamente justificada. Perante o Universo foi
apresentado claramente o grande sacrifício feito pelo Pai e o Filho em prol do homem.”
História da Redenção, pág. 427
3) O AntiCristo
I João 4:15
“Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em
Deus.”
II João 1:7
“Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus
Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo.”
I João 2:22-26
“Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é Cristo? Este é o anticristo, o
que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que
confessa o Filho tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouviste desde o
princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também
permanecereis vós no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a
vida eterna. Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar.”
(Fim do estudo preparado por Silas Jakel em Agosto de 2004)
No grande conflito entre Cristo e Satanás onde está a terceira pessoa da
trindade?
“O pecado originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por
Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu”. O Grande
Conflito, 36ª ed. Tatuí – SP, CPB, 1988. p. 493
“... Cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos
aspirou ao poder de que era prerrogativa de Cristo, unicamente, fazer uso”. O Grande
Conflito. 33ª ed. 1987. p. 497
“... A exaltação do Filho de Deus à igualdade com o Pai, foi representada como sendo
uma injustiça a Lúcifer, o qual, pretendia-se tinha também direito à reverência e à
honra. ...”.
“Não tinha havido mudança alguma na posição ou autoridade de Cristo. A inveja e
falsa representação de Lúcifer, bem como sua pretensão à igualdade com Cristo,
tornaram necessária uma declaração a respeito da verdadeira posição do Filho de
Deus; mas esta havia sido a mesma desde o princípio. Muitos dos anjos, contudo,
ficaram cegos pelos enganos de Lúcifer”.
“... Anjos que eram fiéis e verdadeiros sustentavam a sabedoria e justiça do decreto
divino, e se esforçavam por reconciliar este desafeto com a vontade de Deus. Cristo
25
26. era o Filho de Deus; tinha sido um com Ele antes que os anjos fossem chamados à
existência. ...”. Patriarcas e Profetas. 12ª ed. 1991. pp. 18-19
“LÚCIFER no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em
honra depois do amado Filho de Deus. ...”
“O grande Criador convocou as hostes celestiais, para na presença de todos os anjos
conferir honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a
multidão celestial de santos anjos reunida ao redor dEles. O Pai então fez saber que
por Sua própria decisão Cristo, Seu Filho, devia ser considerado igual a Ele, assim que
em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto valeria pela Sua própria
presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do
Pai. Seu Filho foi por Ele investido com autoridade para comandar as hostes
celestiais. ...”
“Muitos dos simpatizantes de Lúcifer estavam inclinados a ouvir o conselho dos anjos
leais e se arrependeram de sua insatisfação, e de novo receberam a confiança do Pai e
Seu amado Filho. ...”. História da Redenção. 3ª ed. 1981. pp. 13 e 16.
Textos Bíblicos
1º - “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece
plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho,
e aquele a quem o Filho o quiser revelar” Mat.11:27
2º - “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim"
João 14:6
3º - “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem” I Tim. 2:5
4º - “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis
de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu” João 14:28
5º - “Eu e o Pai somos um” João 10:30
6º - “Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a
meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso
Deus” João 20:17
7º - “... o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e
com seu Filho, Jesus Cristo” I João 1:3
8º - “A ele, o único Deus, o nosso Salvador, sejam dados, por meio de Jesus Cristo, o
nosso Senhor, a glória, a grandeza, o poder e a autoridade, desde todos os tempos,
agora e para sempre! Amém!”. Judas 25.
9º - “Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e
sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono
e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos
séculos”. Apoc. 5:13
10º - “... e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no
trono, e ao Cordeiro, pertence à salvação”. Apoc. 7:10
26
27. 11º - “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele os cento e
quarenta e quatro mil tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai.”
Apoc. 14:1
12º - “Então me mostrou o rio da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de
Deus e do Cordeiro.” Apoc. 22:1
13º - “Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e do
Cordeiro. Os seus servos o servirão.” Apoc. 22:3
14º - “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo
é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho”. I João 2:22.
15º - “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste.” - João 17:3
16º - “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também
sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.” João 17:21
17º - “A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes
santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” Rom. 1:7
18º - “para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo.” Rom. 15:6
19º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” I Cor. 1:3
20º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” II Cor. 1:2
21º - “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e
Deus de toda consolação!” II Cor. 1:3
22º - “O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não
minto.” II Cor. 11:31
23º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do [nosso] Senhor
Jesus Cristo” Gal. 1:3
24º - “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” Efésios 1:2
25º - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com
toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” Efésios 1:3
26º - “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda
espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” Efésios 1:17
27
28. 27º - “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo” Efésios 5:20
28º - “Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus
Cristo” Efésios 6:23
29º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” Fil.1:2
30º - “Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando
oramos por vós” Col. 1:3
31º - “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor
Jesus Cristo, graça e paz a vós outros.” I Tess.1:1
32º - “recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da
abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus
Cristo” I Tess. 1:3
33º - “Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho
até vós” I Tess. 3:11
34º - “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no
Senhor Jesus Cristo” II Tess. 1:1
35º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.” II
Tess. 1:2
36º - “a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus
Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.” I Tim. 1:2
37º - “ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de
Cristo Jesus, nosso Senhor.” II Tim. 1:2
38º - “graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.” Filemom 1:3
39º - “a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, da parte de Deus Pai
e de Cristo Jesus, nosso Salvador.” Tito 1:4
40º - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita
misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de
Jesus Cristo dentre os mortos” I Pedro 1:3
41º - “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e
com seu Filho, Jesus Cristo.” I João 1:3
42º - “a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho
do Pai, serão conosco em verdade e amor.” II João 1:3
43º - “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus
Pai e guardados em Jesus Cristo” Judas 1:1
28
29. 44º - “e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o
Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos
nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a
glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” Apoc. 1:5-6
45º - “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo
da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”
Filip. 2:10,11
46º - “ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos
dos séculos.” Rom. 16:27
47º - “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem
Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho.” II João 9:2
48º - “Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu
Cristo.” Apoc. 12:10
49º - “..serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.” Apoc.
20:6
50º - “Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-
Poderoso, e o Cordeiro.” Apoc. 21:22
51º - “todavia, para nós há um só Deus, o Pa i, de quem são todas as coisas e para
quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós
também, por ele.” I Cor. 8:6
Perguntamos
Onde está o Deus, Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade? A quem nós devemos
e iremos adorar? A quem estamos adorando hoje? Será os atuais doutores em
divindade da Igreja Adventista irão também acusar os discípulos de Jesus, e em
especial o apóstolo Paulo, de estarem equivocados em sua concepção da divindade,
assim como acusam nossos pioneiros?
Não encontramos na bíblia e nem nos Testemunhos uma única citação que me diga
para adorar uma trindade. Não há um só verso da bíblia ou uma só citação dos
Testemunhos orientando-nos a prestar reverencia a uma terceira pessoa divina. Se
Deus é uma trindade, como pode a “terceira pessoa”, o Espírito Santo, ser
desconsiderada nestas citações acima?
1) Mudanças no Hino nº 12
(Texto de autoria de Jonas-DF disponibilizado no site adventistas.com)
Quando li o texto de um irmão de como poderiam ser (e foram!) alterados textos da
Bíblia e dos livros de Ellen Gould White, passei a prestar atenção também no Hinário
Adventista, especialmente nas letras que falam do Espírito Santo e descobri as
seguintes afirmações na introdução explicativa de nosso fabuloso e inovador hinário.
29
30. “Alterações de Letras: Embora reconheça que deveria haver o
mínimo de alteração nas palavras e nas frases, usando os
seguintes critérios: clareza e simplicidade da mensagem,
fidelidade à letra original do autor, traduções e letras tradicionais
já consagradas dentro da hinódia evangélica, precisão teológica e
doutrinária, prosódia musical, bem como beleza poética e
literária." Hinário Adventista, pág. 06
Na seção em que falam um pouco da história de nossos hinários, contam-nos que,
entre 1914 a 1933, foi publicado um hinário contendo somente letras. Poderíamos
chamá-lo de nosso primeiro “Cantai ao Senhor”, composto de 321 hinos.
Já em 1963 foi lançado um novo “Cantai ao Senhor”, que durou mais 30 anos até
1980, quando uma comissão composta de representantes de quatro Uniões brasileiras,
da CPB e DSA, passaram a re-estudar o hinário. O resultado do trabalho foi aprovado
em assembléia em 1993 e, daí em diante, passaram a confecção do novo hinário que
hoje conhecemos.
Agora que conhecemos um pouco da história, vejamos a alteração mais grotesca que
percebi, tentando adequar os hinos que hoje cantamos à “nova doutrina” da trindade:
Hino de número 12 do Hinário “Cantai ao Senhor” (antigo)
Vinde, Povo do Senhor
Título em inglês: Come, Ye Thankful People
Autor: Henry Alford, 1844
Compositor: George J. Elvery, 1859
Letra:
Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor
O Seu nome exaltai, a Jesus, e a Deus, o Pai;
Dele advêm as bênçãos mil do perdão e amor gentil;
Vinde, povo do Senhor, adorai o Criador.
Hino de número 12 do “Hinário Adventista do Sétimo Dia” (novo)
Vinde, Povo do Senhor
Título em inglês: Come, Ye Thankful People
Autor: Henry Alford, 1810-1871
Compositor: George J. Elvery, 1816-1893
30
31. Letra:
Vinde, povo do Senhor, adorai-O, com louvor.
Ao Deus trino exaltai: A Jesus a Deus, o Pai,
E ao Espírito de luz Que em bondade nos conduz.
Vinde, povo do Senhor, adorai o Deus de amor.
Quem foi que autorizou colocar em nome do autor essa alteração do Hinário
Adventista do Sétimo Dia?
Ele não morreu em 1871? Se a primeira versão para o português foi fiel ao original, o
autor acreditava em Deus, o Pai e em Seu Filho Jesus Cristo (I Coríntios 8:6). Não
numa trindade. Muitos de nossos pioneiros aqui no Brasil cantaram muitas vezes este
hino e desconheço relatos históricos de que tenham solicitado alterações na letra por
crerem diferente.
Para quem afirmou no hinário que estava prezando pela fidelidade à letra original do
autor, teria sido mais honesto da IASD ter excluído os autores e ter feito a sua
composição do que usar ainda o nome do autor original e publicar uma tradução
adulterada.
(A Nota que se segue é de autoria de Robson Ramos)
A letra original
A letra original desse hino fala de Deus como Criador e Senhor da Seara, sem qualquer
referência ou insinuação acerca de uma trindade:
Come, Ye Thankful People
Come, ye thankful people, come,
raise the song of harvest home;
all is safely gathered in,
ere the winter storms begin.
God our Maker doth provide
for our wants to be supplied;
come to God's own temple, come,
raise the song of harvest home.
All the world is God's own field,
fruit as praise to God we yield;
wheat and tares together sown
are to joy or sorrow grown;
first the blade and then the ear,
then the full corn shall appear;
Lord of harvest, grant that we
wholesome grain and pure may be.
For the Lord our God shall come,
and shall take the harvest home;
from the field shall in that day
all offenses purge away,
giving angels charge at last
in the fire the tares to cast;
31
32. but the fruitful ears to store
in the garner evermore.
Even so, Lord, quickly come,
bring thy final harvest home;
gather thou thy people in,
free from sorrow, free from sin,
there, forever purified,
in thy presence to abide;
come, with all thine angels, come,
raise the glorious harvest home.
Proposta de Nova Letra para o Hino 12
(Sugerida por EDV/RR)
Ao traduzir a letra de um hino, é quase impossível fazê-lo palavra por palavra. É
necessário muitas vezes, ao traduzir palavras de uma língua para outra, considerar-se
também o assunto geral da poesia e adaptá-la à métrica da música.
Neste caso, em razão do uso de palavras já em desuso no próprio inglês, pois muitos
desses hinos foram escritos há mais de cem anos, é necessária uma adaptação de
palavras que rimem entre si, mas o principal ponto a ser observado é a fidelidade ao
amplo sentido original.
A letra abaixo é uma tentativa neste sentido. Fala de um tempo, que se chama hoje,
em que pela fé já podemos vislumbrar a conclusão dos trabalhos na seara de Deus,
cujo Filho logo virá para separar o joio do trigo e retribuir a cada um conforme seus
frutos.
A partir da terceira estrofe, incluímos dois outros tópicos importantes, tendo em vista o
atual debate teológico-doutrinário no Brasil. Primeiro, a identificação da igreja
triunfante com o povo vencedor e não meramente uma instituição ou denominação
religiosa. Segundo, a figura do Noivo ou Cordeiro, que, na linguagem do Apocalipse,
refere-se ao Filho de Deus. O objetivo é contrapor à heresia trinitariana da letra
adotada pelo Hinário Adventista do Sétimo Dia, o ensino bíblico de que apenas Aquele
que está assentado no trono (o Pai) e o Cordeiro (o Filho) são dignos de adoração .
A Colheita Finda Está
A colheita finda está, dando graças, vinde já.
Recolhido o fruto foi, ao inverno começar.
Nosso Deus e Criador, sempre tudo suprirá.
Vinde, pois, ao templo Seu, a colheita festejar.
Logo o Senhor virá e a Seu povo levará.
Ele o mal extinguirá e o pecado apagará.
Aos Seus anjos mandará, todo o joio eliminar.
Para sempre junto a Si, Ele ao trigo manterá.
Triunfante a igreja irá, com Seu noivo, para o lar.
Livre do pecado e dor, bem segura estará.
Lá purificada então, junto a Deus irá morar.
Esse povo vencedor, ao Cordeiro seguirá.
32
33. Pelos séculos sem fim, esta história irão cantar.
Os remidos do Senhor um coral irão formar.
Com milhões de anjos, sim, junto ao trono vão louvar.
Ao Eterno Criador e ao Cordeiro Salvador.
2) Mudanças no hino nº 73 (Atual 18 do HASD)
Apresentamos aqui a documentação em inglês que comprova a mudança na
compreensão adventista do ensinamento bíblico acerca de Deus, através da letra do
hino que conhecemos em português como “Santo, Santo, Santo”.
Para nós, brasileiros, desde 1963, com a publicação de um segundo hinário chamado
“Cantai ao Senhor”, havia já uma referência ao "Deus Jeová triúno", enquanto no
Hinário Adventista em inglês adotou-se desde 1909 e na reedição em 1941 uma letra
que não fazia referência à trindade.
A história desse hino que, no Hinário Adventista em inglês, tem o número 73 é
interessante. Originalmente, ele foi escrito em 1826 por Reginald Heber, um
compositor que cria na existência da trindade. Por isso, em sua forma original, esse é
um hino trinitariano, cuja letra diz, na primeira e quarta estrofes: “God in three
persons, blessed Trinity!” (Tradução: “Deus em três pessoas, bendita
Trindade!”).
Porém, para que pudesse ser utilizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, que ainda
no começo deste século (1909, seis anos antes da morte de Ellen G. White), não cria
na trindade, a letra do hino teve que ser modificada. Tanto que nessa edição de 1909
do hinário Christ in Song, quanto na edição de 1941 do Church Hymnal, a versão
adventista dizia: “God over all who rules eternity” (Tradução: “Deus sobre tudo,
que reina sobre a eternidade”). Assim, o hino 73 refletia a posição não-trinitariana
da igreja naquela época.
33
34. Em 1985, por ocasião da edição do Adventist Hymnal, a letra do hino 73 retornou à
sua forma original, refletindo agora o novo ponto-de-vista da Igreja Adventista do
Sétimo Dia acerca da trindade. Observe o último verso da primeira e quarta estrofes:
34
36. Assim, fica demonstrado que entre 1941 e 1985 (ou entre 1941 e 1963, se
considerarmos o segundo Cantai ao Senhor em português), a Igreja Adventista do
Sétimo Dia deixou de ser não-trinitariana e tornou-se trinitariana!
(Fonte: Quotes From Adventist Pioneers Concerning The Doctrine of The Trinity: Did
They Believe in the Trinity?, compilado por Lynnford Beachy, Agosto de 1996, págs.
40-41.)
O próprio Papa declara que a Trindade
é uma Doutrina Católica
A Trindade explica a vocação da humanidade a formar uma só família
Deus não é solidão, mas comunhão perfeita, recorda ao rezar o “Angelus”
CIDADE DO VATICANO, 15 de junho de 2003 (ZENIT.org).- Do mistério maior do
cristianismo, a Trindade, surge a vocação da humanidade “a formar uma só família”,
sem acepção de raças ou culturas, assegura João Paulo II.
Ao celebrar este domingo a solenidade da Santíssima Trindade, o Santo Padre
convidou os crentes a contemplar “o primeiro e último horizonte do universo e da
história: o Amor de Deus, Pai, e Filho e Espírito Santo”.
Antes de rezar a oração mariana do “Angelus”, junto a milhares de peregrinos reunidos
na praça de São Pedro no Vaticano, recordou que “a Unidade e a Trindade de Deus é o
primeiro mistério da fé católica”.
“Chegamos a ele ao final de todo o caminho de revelação que se cumpriu em Jesus:
em sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição”, continuou explicando.
“Deus não é solidão, mas comunhão perfeita --reafirmou--. De Deus comunhão surge
a vocação de toda a humanidade para formar uma só grande família, na qual as
diferentes raças e culturas se encontram e se enriquecem reciprocamente”.
À luz desta verdade fundamental da fé, concluiu, compreende-se a gravidade de todas
as ofensas contra o ser humano, em particular, mencionou o drama das pessoas que
são obrigadas a fugir de sua própria terra e o “redemoinho sem fim de violência e
represália” que acontece na Terra Santa.
Código: ZP03061505. Data de publicação: 2003-06-15
Fonte: Agência Zenit de Notícias
O Papa: Os refugiados e a violência na Terra Santa, ofensa a Deus Trindade
Palavras de João Paulo II ao rezar a oração mariana do Angelus
CIDADE DO VATICANO, 15 de junho de 2003 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir as
palavras que João Paulo II pronunciou antes e depois de rezar a oração mariana do
“Angelus” junto a milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro do
Vaticano.
Queridos irmãos e irmãs!
36
37. 1. Neste domingo que segue o Pentecostes celebramos a solenidade da Santíssima
Trindade. A Unidade e a Trindade de Deus é o primeiro mistério da fé católica.
Chegamos a ele no final de todo o caminho da revelação que se cumpriu em Jesus em
sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição. Desde a reunião da “montanha santa”,
que é Cristo, contempla-se o primeiro e último horizonte do universo e da história: o
Amor de Deus, Pai, e Filho e Espírito Santo. Deus não é solidão, mas comunhão
perfeita. Do Deus comunhão surge a vocação de toda a humanidade a formar uma só
grande família, na qual as diferentes raças, culturas se encontram e se enriquecem
reciprocamente (Cf. Atos 17, 6).
2. À luz deste horizonte universal de comunhão, destaca como grave ofensa a Deus e
ao homem toda situação na qual pessoas ou grupos humanos são obrigados a fugir da
própria terra para buscar refúgio em outro lugar. Recorda-nos a anual Jornada Mundial
do Refugiado, que acontecerá no próximo dia 20 de junho, e que este ano convida a
prestar atenção na realidade dos jovens refugiados. No mundo, quase a metade dos
refugiados são crianças e adolescentes. Muitos deles não vão à escola, carecem de
bens essenciais, vivem em campos de refugiados, ou inclusive, detidos. O drama dos
refugiados exige da comunidade internacional compromisso para enfrentar não só os
sintomas, mas antes de tudo as causas do problema: ou seja, prevenir os conflitos,
promovendo a justiça e a solidariedade em todos os âmbitos da família humana.
3. Dirigímo-nos agora à Virgem Maria e a contemplamos como admirável criatura da
Santíssima Trindade: “ponto concreto de um conselho eterno” (“termine fisso d’eterno
consiglio”), como canta o sumo poeta Dante Alighieri (Paraíso XXXII, 3). Pedimos-lhe
que ajude a Igreja, mistério de comunhão, a ser sempre comunidade acolhedora, na
qual toda pessoa, em particular se é pobre e marginalizada, pode encontrar acolhida e
apoio.
(Tradução realizada por Zenit)
Código: ZP03061502. Data de publicação: 2003-06-15
Fonte: Agência Zenit de Notícias
A Trindade e o Ecumenismo
Pregador do Papa Faz da Trindade o Novo Símbolo Católico
para o Ecumenismo.
O mistério da Trindade, escola para superar
divisões...
O pregador da Casa Pontifícia comenta a questão central da fé cristã
CIDADE DO VATICANO, 17 de junho de 2003 (ZENIT.org - Noticiário oficial católico).-
A contemplação da Trindade poderá impulsionar a superar nossas divisões
aparentemente irreconciliáveis, afirmou o pregador da Casa Pontifícia comentando o
mistério central e mais elevado da vida cristã, que a igreja celebrou domingo passado.
“O Pai é, como na experiência humana, a origem de tudo”, explicou o padre Raniero
Cantalamessa em uma aproximação à identidade das três pessoas divinas ante os
microfones da Rádio Vaticano.
37
38. “Especialmente no pensamento grego, o Pai é visto como a fonte de toda a Trindade
da qual surgem o Filho e o Espírito Santo. O Filho foi interpretado desde o apóstolo
São João, que fala d’Ele como o ‘logos’, a razão, o Verbo”, continuou.
Por último, continuando o franciscano capuchino, “o Espírito Santo nos foi revelado
através de imagens muito simples: o vento como símbolo de força, o sopro, o alento
que representa a intimidade, a interioridade”.
Para um crente, a Trindade é um mistério próximo, acrescentou o padre
Cantalamessa, visto que a vida cristã --que começa no batismo em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo-- desenvolve-se imersa na dimensão Trinitária, seja a
confirmação, no sacramento do Matrimônio ou na hora da morte.
Aproximar o mistério trinitário de um não crente pode-se fazer partindo do conceito de
“Deus-amor”. “Não podemos explicar a Trindade mas ao menos podemos dizer que
Deus não pode não ser Trindade”, comentou o padre Cantalamessa.
“Deus, desde a eternidade, tem um objeto em si infinito para amar, que é o Filho,
desde o qual é também amado com amor infinito, que é o Espírito Santo”, observou.
“Às vezes --reconheceu--, quando falo deste mistério, acrescento que teria compaixão
de um Deus que não tivesse ninguém para amar, ninguém com quem partilhar sua
infinita felicidade: seria um Deus muito triste. Como os homens precisam de alguém
com quem se comunicar, Deus necessita em sua intimidade de uma pessoa para quem
possa expressar todo seu amor, e essa pessoa é o Filho”.
“Contemplar a Trindade, vencer a odiosa divisão do mundo”, é uma frase que São
Sergio de Radonez usava, em certa medida o pai espiritual da Rússia, recordou o
pregador da Casa Pontifícia.
“Nós nos encontramos exatamente ante o mesmo problema --constatou--: a
contemplação da Trindade, que é diversidade no amor e unidade na diversidade,
deveria impulsionar-nos a superar nossas aparências irreconciliáveis diferenças de
raça, de sexo, de cultura, porque a Trindade é perfeita unidade na diversidade”.
Código: ZP03061702. Data de publicação: 2003-06-17.
Fonte: http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=37344
Ecumenismo: Nenhuma Igreja Escapará!
Bert Beach: Apóstolo do Ecumenismo na IASD
(Clique nestes links, leia e volte!)
· De Olho em Bert Beach - 1
· De Olho em Bert Beach - 2
· Papa: "Ecumenismo, Escolha Irreversível"
E se você acha que estamos exagerando, que a Igreja Adventista do Sétimo-Dia não
está definitivamente enredada e iludida com o ecumenismo, é porque desconhece as
confissões do Apóstolo do Ecumenismo na IASD, o iludido pastor Bert B. Beach, que
acredita que a igreja romana mudou, de fato, no Concílio Vaticano II e não pode ser
julgada ou avaliada pelo que disse ou fez nos séculos passados.
As fotos abaixo, foram extraídas de recente e extensa matéria, publicada pela
Adventist Review, na qual Bert B. Beach é considerado "um estadista adventista", por
38
39. haver ridicularizado um casal de irmãos adventistas que protestou contra o
envolvimento do Concílio Mundial das Igrejas com a Igreja Católica, durante um de
seus congressos em 1991. Logo após o protesto, Beach foi à tribuna e reverteu a
situação constrangedora para a imagem da IASD, zombando dos dois irmãos
adventistas.
As imagens abaixo mostram Beach participando da solenidade que marcou o início do
Jubileu 2000 e saudando o papa João Paulo II, durante cerimônia do Jubileu 2000 que,
supostamente homenageou os mártires do século 20.
Leia também: O Conselho Mundial de Igrejas e a Igreja Adventista do Sétimo Dia
church & ecumenical organizations
Below is an alphabetical listing of church and ecumenical organizations web sites or e-mail
dialogues including official sites of WCC member churches and associate member churches
(indicated by an *). Click here for links to christian world communions, regional councils of churches
or national councils of churches. Christian World Communions
International organizations of churches of the same tradition or confession have been formed since
the middle of the 19th century. Since 1957 there have been annual informal gatherings of the
secretaries of such organizations; and it is from among the bodies represented at these meetings
that this list is taken, although not all them would define themselves as "Christian World
Communions". The links below are either to official web sites or to e-mail dialogue boxes. Not all
the organizations listed have web sites or e-mail addresses.
· Anglican Communion
· Baptist World Alliance
· Church of the Brethren*
· Disciples Ecumenical Consultative Council
· Ecumenical Patriarchate of Constantinople
· Friends World Committee for Consultation
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40. · General Conference of Seventh-day Adventists
· Lutheran World Federation
· Mennonite Central Committee
· Mennonite World Conference
· Moscow Patriarchate [Russian Orthodox Church]
· Pentecostal World Conference
· Pontifical Council for Promoting Christian Unity
· Reformed Ecumenical Council
· Salvation Army
· World Alliance of Reformed Churches World Convention of Churches of Christ
· World Evangelical Fellowship
· World Methodist Council
Ecumenical links is maintained by the World Council of Churches as a service to the ecumenical
community. These links are to sites outside of the WCC site. The contents of the sites listed here do
not necessarily reflect the position or interests of the Council. Rather, we hope they are useful tools
in making global connections and accessing information.
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A Natureza do Messias
Recordemos um pouco da história do Movimento da Carne Santa e seus resultados:
Esse movimento nasceu nas igrejas da Associação de Indiana, entre 1898 e 1899.
Instituída pelo pastor-evangelista S. S. Davis, essa doutrina logo empolgou o
presidente da Associação, R. S. Donnell, e muitos outros pastores. No fim das contas,
toda a comissão diretiva da Associação de Indiana tornou-se favorável à "doutrina da
carne santa".
Defrontados com o desenvolvimento dessa crença, os líderes da Conferência Geral
enviaram os irmãos S. N. Haskell e A. J. Breed como delegados ao encontro campal
marcado para Muncie, Indiana, de 13 a 23 de setembro de 1900.
Ao retornar a Battle Creek, Haskell viu-se compelido a informar não apenas seus
colegas da Conferência Geral, como também a Ellen White. Ele lhe enviou uma carta,
datada de 25 de setembro de 1900, para colocá-la ao par da situação.
Eis como Haskell apresentou o problema a Ellen White:
“Quando nós declaramos que acreditávamos que Cristo nasceu da decaída
humanidade, eles nos representavam como crendo que Cristo pecou, apesar do fato
de havermos colocado nossa posição com tal clareza, que não víamos como alguém
haveria de entendê-la mal." Stephen-Nelson Haskell, a Ellen G. White, 25 de setembro
de 1900.
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41. Quando Ellen White recebeu a carta de Haskell, havia pouco que se instalara em
Elmshaven, na Califórnia, após retornar da Austrália. Tão grave considerou ela a
situação, que lhe respondeu imediatamente. Sua carta datada de 10 de outubro de
1900, estabelece uma firme e clara postura contra o ensino do movimento da carne
santa, que ela define como “estranha doutrina”, “teorias e métodos errôneos”, e “uma
deplorável invenção do pensamento humano, preparada pelo pai da mentira.”
Algum tempo depois, em 17 de abril de 1901, foi a vez de Ellen White condenar
publicamente o movimento da carne santa. De fato, ela não repetiu os argumentos
teológicos já apresentados por Waggoner. Seu objetivo consistia antes em expor as
falsas conclusões derivadas do conceito da carne santa de Cristo.
Eis aqui alguns excertos da mensagem que ela preparou para esse propósito, sob o
título “O Recente Movimento em Indiana”.
“Foi-me dada instrução com respeito à recente experiência dos irmãos em Indiana e o
ensino que eles apresentam nas igrejas. Por meio dessa experiência e ensino, o
inimigo tem trabalhado para desviar as almas.” E. G. White, no Boletim da Conferência
Geral, 1901, págs. 419-422. Citamo-lo de Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 31 e 32.
“Que as crianças tenham em mente que o menino Jesus tomou sobre Si mesmo a
natureza humana, em semelhança de carne pecaminosa, e foi tentado por Satanás
como todas as crianças o são. Ele foi capaz de resistir às tentações de Satanás através
da dependência do divino poder de Seu Pai celestial, enquanto era sujeito à Sua
vontade e obediente a todos os Seus mandamentos.” -- Youth’s Intructor, 23 de
agosto de 1894.
Apesar da reprovação da Sra. White, os pastores R. S. Donnell e S. S. Davis
continuaram a crer e ensinar que Cristo Se revestiu na natureza de Adão antes da
queda. Em resultado, eles foram definitivamente afastados do ministério em 1901.
Como vimos: o movimento da carne santa, ou seja o ensinamento de que a carne de
Jesus era igual à de Adão antes da queda, foi condenado pela liderança da IASD em
1901, excluindo esses dois pastores até então considerados como ícones desse
movimento. Essa é um prova irrefutável do posicionamento de EGW e dos pioneiros
desta amada Igreja quanto à natureza de Cristo.
Em 1957, a liderança da Conferência Geral, estabelece um novo marco histórico na
IASD. Isso ficou evidente no relato das circunstâncias registrado por LeRoy Edwin
Froom em seu livro Movement of Destiny; e numa exposição que poderia ser
considerada como um manifesto dessa nova interpretação, publicado na revista
Ministry (O Ministério), sob o título “O Novo Marco: Histórico Adventista”. Roy Allan
Anderson, no O Ministério, abril de 1957.
33 Anos Menos 1 Dia
Ao introduzir-se o novo marco histórico de que Jesus veio com a natureza do Adão
antes da queda, começa um processo de doutrinamento dos altos escalões da
hierarquia Adventista, até chegar na membresia, nos chamados "leigos". Os pastores,
com medo de serem prejudicados na "carreira da Obra", simplesmente venderam sua
consciência e assimilaram o novo marco.
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42. Como poderíamos chamar este novo movimento a partir de 1957? O de 1898-1901 foi
chamado de: "Movimento da Carne Santa". Eles não desejam que chamemos eles
assim agora, mesmo partindo da mesma premissa de que Cristo teve a natureza de
Adão antes da queda.
Por isso, peço a gentileza ao novo Movimento, que foi formado por Leroy E. Froom e
Roy Alan Anderson, em 1957, para chamá-lo de: "Movimento dos 33 Anos de Carne
Santa Menos Um Dia".
Alguém poderia questionar: Por que este nome? É que os adeptos deste novo
movimento. Advogam que, quando Jesus encarnou, tomou a natureza do Adão antes
da queda. Permaneceu com esta natureza durante 33 anos de sua vida. Então, no
último dia de sua vida, cumpriu II Coríntios 5:21, que diz: "Ele se fez pecado por nós."
Mas a carne que Ele tomou no último dia de sua vida, não foi a carne caída de Adão,
foi uma carne caída vicariamente pecaminosa.
Portanto, fica assim: 33 anos de Movimento da Carne Santa e 01 dia de Movimento da
Carne Vicariamente Pecaminosa. Os defensores deste novo movimento que surgiu em
1957, discutem a diferença deste um dia com unhas e dentes com relação ao mesmo
movimento de 1901. Este um dia de "carne vicariamente pecaminosa" é o "grande
diferencial" de todo o novo movimento.
"Olhem, pelo menos foi um dia de carne vicariamente pecaminosa, diferente de vocês,
que não tiveram um Cristo que não suportou apenas um dia de carne vicariamente
pecaminosa," dizem eles.
Okay... Este novo movimento deve ser respeitado, por todos que também partilham da
mesma fé na Imaculada Conceição. Eles ensinam que Jesus nunca foi tentado por
dentro, somente por fora, uma vez que herdou carne santa de Maria, também
imaculada. Caso contrário, esta não poderia gerá-Lo totalmente santo.
Quem acreditar diferente, deve ser afastado do "Movimento dos 33 Anos de Carne
Santa Menos Um Dia"!
Citações de EGW
Confira abaixo, alguns textos contrários à este tenebroso Movimento:
“O triunfo e a obediência de Cristo são os de um ser humano. Em nossas
considerações, podemos cometer muitos erros em razão de equivocados pontos de
vista sobre a natureza humana do Senhor. Quando conferimos à Sua natureza humana
um poder que não é possível ao homem possuir em seus conflitos com Satanás,
destruímos a inteireza de Sua humanidade”. Ellen G. White – Manuscrito 1, de 1892.
Citado em Seventh-day Adventist Bible Commentary (Washington, D.C., Review and
Herald Pub. Assn., 1953-1957) Ellen G. White Comments, vol. 7,. Pág. 929.
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que Se manifestou em
carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no
mundo, e recebido acima na glória.” (I Tim. 3:16).
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43. Finalmente, Ellen White deixa pouca dúvida acerca de sua posição referente à natureza
pós-queda de Cristo, em sua declaração de 1874: “A grande obra da redenção podia
ser efetuada apenas pelo Redentor tomando o lugar do decaído Adão.”
Essa comparação já havia sido feita em Review and Herald, 28 de julho de 1874.
Outra afirmação feita em 1901 tocou no mesmo ponto: “A natureza de Deus, cuja lei
havia sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, uniram-se em Jesus, o
Filho de Deus e o Filho do homem.. Ver Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 267, 268
em Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.
A participação de Cristo na plena natureza humana em seu estado decaído, é colocada
por Ellen White como condição sine qua non para a salvação do homem. “Estava nos
planos de Deus que Cristo tomasse sobre Si mesmo a forma e a natureza do homem
caído, para que Ele pudesse ser aperfeiçoado através do sofrimento, e suportar em Si
mesmo a força das tentações de Satanás, a fim de que conhecesse melhor como
socorrer aqueles que são tentados.Por esse ato de condescendência, Ele seria capaz de
derramar Suas bênçãos em favor da raça decaída. Assim Cristo nos tornou possível
sermos participantes de Sua natureza.” em Review and Herald, 17 de julho de
1900
Em sua batalha no deserto, “a humanidade de Cristo foi posta à prova como nenhum
de nós jamais poderá saber... Essas foram tentações reais e não simulacros.” E. G.
White, Selected Messages, vol. 1, págs. 94 e 95. O apóstolo o confirma quando fala
das provações que Jesus teve de suportar: “Ainda não resististes até o sangue,
combatendo contra o pecado.” (Heb. 12:4)
A. T. Jones afirmou: “Essas vestes foram tecidas em um corpo humano. O corpo
humano – a carne de Cristo – era o tear, não era? Essa roupa foi tecida em Jesus; na
mesma carne que você e eu temos, pois Ele tomou parte na mesma carne e sangue
que temos. Essa carne, que é sua e minha, foi a que Cristo portou neste mundo, a
qual foi o tear no qual Deus teceu os trajes para você e eu vestirmos na carne, e Ele
quer que os usemos agora.” Boletim da Conferência Geral, 1893, pág. 207.
Para demonstrar esse ponto, ele citava Hebreus 2:11: “Pois tanto o que santifica,
como os que são santificados, vêm todos de um só...” Com base nesse verso, Jones
concluiu que “em Sua natureza humana, Cristo proveio do homem de quem todos nós
viemos... Um homem é a fonte e cabeça de toda a natureza humana. E a genealogia
de Cristo, como um de nós, origina-se em Adão... Todos vêm de um homem segundo
a carne; são todos de um. Assim, do lado humano, a natureza de Cristo é
precisamente a nossa natureza.” Boletim da Conferência Geral, 1895, pág. 231.
“Que carne é essa, de fato?”, interrogava Jones. “Que espécie de carne somente este
mundo conhece? Tão-somente a carne que você e eu temos. O mundo não conhece
qualquer outro tipo de carne humana, e não tem sabido de outra pela qual a
necessidade da vinda de Cristo foi criada. Por esse motivo, como o mundo conhece
apenas tal espécie de carne como a que temos, como é agora, é certamente verdade
que quando ‘o Verbo Se fez carne’, foi a mesma carne que a nossa. Isso não pode ser
de outro modo.”
De acordo com essa doutrina espúria, “Maria, portanto, deve ter nascido imaculada,
perfeita, impecável, e mais elevada que o querubim e o serafim; então Cristo deve ter
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