1. Diagrama do propósito eterno de Deus para o homem: “ Deus tornou-se homem para o homem tornar-se Deus, em vida e natureza, mas jamais em Deidade.” Com o pecado, o homem criado como um vaso para conter a vida de Deus tornou-se um vaso de ira (Rm 9:21-23), contendo a MORTE, ou, a essência de Satanás, sendo assim impossível que tal homem recebesse a vida de Deus, pois Deus jamais desejaria que este vivesse eternamente com o pecado (Gn 3:22). Propósito Original Deus, ao criar o homem, desejava que este fosse Sua expressão, exercendo Seu domínio (Gn 1:26), para que pudesse, por meio deste homem, novamente restabelecer Sua autoridade única no universo (Rm 8:19, Ap 12:9-10; 11:15) e destruir Seu inimigo, Satanás. (Ap 20:4,10) O Caminho para o cumprimento deste propósito era que o homem comesse da Árvore da Vida (que é o próprio Deus, a fonte da Vida), recebendo a essência de Deus para dentro de si e assim viveria eternamente em união com Deus. A Queda 1 2 Os frutos do Homem caído Durante 4.000 anos o homem tentou servir a Deus à sua maneira (Ex 19:8), entretanto todo o seu labor foi em vão, visto jamais conseguir satisfazer a justiça de Deus.(Gn 4:3-5; Ex 32:1-6) O homem, com o pecado habitando dentro em si, por mais que tentasse, jamais poderia expressar Deus ou realizar a Sua vontade.(Rm 7:15,17-20,24) 7 3 A cruz de Cristo: A Justificação do homem. Com a morte e ressurreição de Jesus Cristo, o homem, voltando-se ao Senhor e confessando sua condição caída e pecaminosa, pode então ser justificado de todo pecado e purificado de toda injustiça (I Jo 1:9). Agora, o homem voltou a sua condição original, sem condenação alguma, pronto a receber a vida de Deus, apto para cooperar com Deus e cumprir Sua vontade (Rm 8:2-4) Com o nascimento de Jesus, Deus mesmo passou a habitar COM os homens na pessoa de Jesus Cristo (“Emanuel” – que quer dizer “Deus conosco” (Mt 1:23)), mas com a morte, ressurreição, ascensão e glorificação de Cristo, tornando-se assim o Espírito vivificante (I Co 15:45), o próprio Deus passou a habitar DENTRO do homem (Jo 20:22: 17:22-23; 14;17), trazendo-o assim a Sua Vida e a Sua Natureza. “ Deus tornou-se homem...” 4 Após Cristo ter ascendido e iniciado Seu ministério celestial, edificando A Igreja através dos seus escolhidos (At 1:8-9), Ele outorgou toda a sua autoridade à Igreja (Mt 28:18-19; 16:19; 18:18), para que por ela Satanás seja subjugado, entretanto Satanás, no decorrer dos séculos, desviou os crente regenerados do alvo, que é Cristo (a Árvore da Vida), com fabulas e genealogias, com doutrinas, levando o cristianismo a se tornar caído e sem alvo (I Tm 1:3-4; II Tm 2:16-18; Gl 4:19) A Igreja e o Cristianismo 5 A Restauração da Igreja Após o período da Igreja em Tiatira, o Senhor iniciou Sua restauração, através de Sua palavra: “o meu justo viverá pela fé” (Hb 10:38), todavia esta restauração não foi completa, caracterizando o período da Igreja em Sardes (Ap 3:1-6). Logo após este período, O Senhor teve liberdade em avançar mais, restaurando a visão de Sua Igreja, bem como o invocar o Seu Nome, o negar da vida da alma. Este período, atual, caracteriza a Igreja em Filadélfia, que “guarda o Seu Nome e a Sua Palavra” (Ap 3:8). 6 Os Santos crescendo na Vida e na Natureza Divina Hoje, Cristo tem se infundido nos Seus crentes, doando-os todas as coisas que os conduzem à vida e à piedade (I Pe 1:3), sendo a piedade a expressão de Deus na carne (I Tm 3:15-16), através dos seus muitos filhos, gerando um Homem-Deus corporativo, que, dia a dia, tomando sua cruz e O seguindo (Mt 16:24) alcançarão a plena maturidade. Aquele que então foi tentado por todas as coisas e as venceu como pleno Homem-Deus (Hb 4:15; 2:14) hoje conduz seus eleitos a serem conforme Ele o é (Rm 8:29; I Jo 3:2) O Reino Milenar e as Trevas Exteriores Por negarem a alma, e mesmo em face da morte não amarem a própria vida, bem como não aceitarem a marca da besta (Ap 12:11; 20:4), ao ressoar da trombeta, tanto os mortos como os vivos, serão arrebatados juntamente com Ele, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares e assim estarão para sempre com o Senhor (I Ts 4:16-17). Este é o arrebatamento dos vencedores. Aos que, mesmo após a Grande Tribulação, não obtiveram o pleno crescimento na vida e na natureza Divina, passarão por mil anos nas Trevas Exteriores, e ali haverá choro e ranger de dentes (Mt 25:30; 22:13). Os vencedores, por sua vez, desfrutarão da Bodas do Cordeiro, Reinarão com Cristo os Mil anos e festejarão pelo casamento do Cordeiro e Sua noiva (Mt 25:11-12; Ap 20:4). “ ...para que o homem se torne Deus, em Vida e Natureza, mas jamais em Deidade” Por se alimentarem do Senhor, o pão Asmo, Verdadeiro e Vivo(Jo 6:57), a natureza Divina gradualmente se mescla a natureza humana, e dia a dia o homem, que antes era caído e destinado a perdição, conforma-se à IMAGEM e SEMELHANÇA do próprio Deus (Rm 8:29; I Jo 3:2; II Co 3:18), restabelecendo o Seu Trono na terra, trazendo Seu Reino dos Céus aos homens (Mt 6:10; Ap 11:15), para que por fim, Seu inimigo seja destruído e eternamente Deus e o Cordeiro habitem com Sua criação (nações) e em sua criação (Seus filhos), havendo louvor, glória e honra (Rm 8:30; I Pe 1:7) e cumprimento de Sua vontade. 8 Por fim, a Nova Jerusalém, cheia da glória de Deus Por fim, após os mil anos, Deus tera TODOS os homens conformados à Sua imagem, quando todos serão totalmente como Deus é, serão a Nova Jerusalém, a habitação de Deus (Ap 21:1-6) e o testemunho para todo o universo, totalmente governado por Deus e Seus Santos, de que o propósito eterno de Deus está enfim cumprindo: Seu inimigo destruído (Ap 20:10) e Sua obra-prima (homem) possui toda a sua expressão e glória (Ap 21:10-11)