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"Positivismo”
Oposições Filosó�icas
 Definição
	
  
O	
  posi'vismo	
  é	
  uma	
  linha	
  teórica	
  da	
  sociologia	
  que	
  surgiu	
  na	
  França	
  no	
  
começo	
  do	
  século	
  XIX.	
  Esta	
  escola	
  filosófica	
  ganhou	
  força	
  na	
  Europa	
  na	
  
segunda	
  metade	
  do	
  século	
  XIX	
  e	
  começo	
  do	
  XX,	
  período	
  em	
  que	
  chegou	
  
ao	
  Brasil.	
  
	
  
	
  Em	
  linhas	
  gerais,	
  ele	
  propõe	
  à	
  existência	
  humana	
  valores	
  completamente	
  
humanos,	
  afastando	
  radicalmente	
  a	
  teologia	
  e	
  a	
  metaGsica,	
  embora	
  
incorporando-­‐as	
  em	
  uma	
  filosofia	
  da	
  história.
Positivismo
Princípios 
	
  O	
  posi'vismo	
  defende	
  a	
  idéia	
  de	
  que	
  o	
  conhecimento	
  cien1fico	
  é	
  a	
  única	
  
forma	
  de	
  conhecimento	
  verdadeiro.	
  De	
  acordo	
  com	
  os	
  posi'vistas	
  
somente	
  pode-­‐se	
  afirmar	
  que	
  uma	
  teoria	
  é	
  correta	
  se	
  ela	
  foi	
  comprovada	
  
através	
  de	
  métodos	
  cienLficos	
  válidos.	
  
	
  
Os	
  posi'vistas	
  não	
  consideram	
  os	
  conhecimentos	
  ligados	
  as	
  
crenças,	
  supers'ção	
  ou	
  qualquer	
  outro	
  que	
  não	
  possa	
  ser	
  comprovado	
  
cien'ficamente.	
  Para	
  eles,	
  o	
  progresso	
  da	
  humanidade	
  depende	
  
exclusivamente	
  dos	
  avanços	
  cienLficos.	
  
Positivismo
Influências no Brasil
	
  
Sua	
  representação	
  máxima	
  foi	
  o	
  emprego	
  da	
  frase	
  posi'vista:	
  	
  	
  
	
  	
  	
  	
  	
  “Ordem	
  e	
  Progresso”	
  	
  
	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Extraída	
  da	
  fórmula	
  máxima	
  do	
  Posi'vismo:	
  	
  
	
  "O	
  amor	
  por	
  princípio,	
  a	
  ordem	
  por	
  base,	
  o	
  progresso	
  por	
  fim.”	
  
	
  
	
  A	
  frase	
  tenta	
  passar	
  a	
  imagem	
  de	
  que	
  cada	
  coisa	
  em	
  seu	
  devido	
  lugar	
  
conduziria	
  para	
  a	
  perfeita	
  orientação	
  é'ca	
  da	
  vida	
  social.	
  
	
  
	
  
Positivismo
 	
  
	
  “The	
  posi've	
  method	
  can	
  be	
  judged	
  of	
  only	
  in	
  ac'on.	
  It	
  cannot	
  be	
  looked	
  
at	
  by	
  itself,	
  apart	
  from	
  the	
  work	
  on	
  which	
  it	
  is	
  employed.”	
  
	
  
Comte,	
  Auguste.	
  	
  
Course	
  of	
  Posi+ve	
  Philosophy.	
  1830	
  
Auguste Comte
 O	
  método	
  geral	
  do	
  posi'vismo	
  de	
  Auguste	
  Comte	
  consiste	
  na	
  observação	
  
dos	
  fenômenos,	
  opondo-­‐se	
  ao	
  racionalismo	
  e	
  ao	
  idealismo,	
  por	
  meio	
  da	
  
promoção	
  do	
  primado	
  da	
  experiência	
  sensível,	
  única	
  capaz	
  de	
  produzir	
  a	
  
par'r	
  dos	
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  concretos	
  (posi'vos)	
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  mundo	
  Gsico	
  
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Auguste Comte
 O	
  Posi'vismo	
  nega	
  à	
  ciência	
  qualquer	
  possibilidade	
  de	
  inves'gar	
  a	
  causa	
  
dos	
   fenômenos	
   naturais	
   e	
   sociais,	
   considerando	
   este	
   'po	
   de	
   pesquisa	
  
inú'l	
   e	
   inacessível,	
   voltando-­‐se	
   para	
   a	
   descoberta	
   e	
   o	
   estudo	
   das	
   leis	
  
(relações	
  constantes	
  entre	
  os	
  fenômenos	
  observáveis).	
  
Auguste Comte
 Em	
  sua	
  obra	
  Apelo	
  aos	
  conservadores,	
  Comte	
  definiu	
  a	
  palavra	
  
"posi'vo"	
  com	
  sete	
  acepções:	
  	
  
Auguste Comte
§  Real	
  	
  
§  ÚDl	
  	
  
§  Certo	
  
§  Preciso	
  
§  RelaDvo	
  
§  Orgânico	
  
§  SimpáDco	
  
O	
   posi'vismo	
   lógico	
   ou	
   neoposi'vismo	
   foi	
   desenvolvido	
   pelo	
   Círculo	
   de	
  
Viena	
  e	
  buscava	
  manter	
  distância	
  da	
  metaGsica.	
  	
  
O	
  Círculo	
  defendia	
  que	
  para	
  uma	
  mudança	
  social	
  era	
  preciso	
  uma	
  mudança	
  
de	
  concepção	
  de	
  mundo	
  e	
  que	
  esta	
  deveria	
  ser	
  a	
  concepção	
  cien1fica.	
  	
  
Rudolf Carnap
Este	
  grupo	
  também	
  defendia	
  que	
  os	
  
problemas	
  tradicionais	
  filosóficos	
  
deveriam	
  ser	
  eliminados	
  mediante	
  
análise	
  lógica	
  da	
  linguagem.	
  	
  
Círculo	
  de	
  Viena	
  
Rudolf Carnap
Porém	
  ao	
  assumir	
  um	
  caráter	
  epistemológico	
  e	
  linguís'co,	
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da	
  metaGsica	
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Carnap	
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Rudolf Carnap
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Rudolf Carnap
 	
  
	
  O	
  posiDvismo	
  lógico	
  foi	
  uma	
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§  Carnap	
  foi	
  acusado	
  de	
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  critérios	
  epistemológicos	
  estritos	
  que	
  
tendem	
  a	
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  a	
  metaGsica	
  como	
  as	
  próprias	
  	
  ciências	
  
empíricas.	
  	
  
	
  
§  Com	
  as	
  crí'cas,	
  o	
  autor	
  foi	
  modificando	
  de	
  posição	
  ao	
  decorrer	
  de	
  sua	
  
obra,	
  tentando	
  reparar	
  o	
  que	
  era	
  argumentado.	
  
Rudolf Carnap
Críticas aos problemas e limitações da teoria
(apresentado	
  pelo	
  livro	
  “Oposições	
  Filosóficas,	
  cap.	
  2)	
  
1.  Contradição	
  com	
  o	
  obje'vo	
  proposto	
  pelo	
  sistema	
  de	
  unificar	
  as	
  
ciências;	
  
	
  
2.  Os	
  objetos	
  Gsicos	
  (nível	
  2)	
  são	
  melhores	
  para	
  cons'tuir	
  o	
  nível	
  
fundamental	
  de	
  obje'vidade;	
  
	
  
3.  Verificabilidade	
  x	
  Confirmabilidade.	
  
Rudolf Carnap
Lógica Indutiva (probabilidade)
Rudolf Carnap
c	
  =	
  confirmação	
  de	
  um	
  enunciado	
  
s	
  =	
  probabilidade	
  de	
  ser	
  verdadeiro	
  
e	
  =	
  evidência	
  experimental	
  
q=	
  resultado	
  [0	
  sendo	
  falso,	
  1	
  sendo	
  verdadeiro]	
  
	
  
Rudolf Carnap
Confirmação de instância qualificada
Não	
  busca	
  confirmar	
  da	
  Lei	
  universal	
  em	
  si,	
  mas	
  sim	
  a	
  confirmação	
  de	
  seu	
  
próximo	
  caso	
  de	
  aplicação.	
  
	
  
O	
   Posi'vismo	
   lógico	
   foi	
   a	
   primeira	
   filosofia	
   da	
   ciência	
   profissionalizada	
   e	
  
moderna,	
  centrada	
  no	
  tratamento	
  de	
  problemas	
  epistemológicos.	
  	
  
	
  
Mas	
  foi	
  considerada	
  inadequada	
  para	
  lidar	
  com	
  a	
  a'vidade	
  cienLfica	
  devido	
  a	
  
suas	
  noções	
  lógicas	
  fundamentais	
  equivocadas.	
  
Rudolf Carnap
FUNDACIONISTA DO CIRCULO DE VIENA e
Institute for Visual Education de Oxford
2.3
DE NEURATH
“Segundo a qual somos
como marinheiros que
devem reparar seu navio
enquanto nele navegam,
sem poder atracar em doca
seca”
O T T ON E U R AT H
+
CO
N
V
ERG
ÊN
CIA
Viena, 1882 - Oxford, 1945
-
D
IVERG
ÊN
CIA
O F I S I C A L I S M O
FALIBILISTA / NATURALISTA
Uma fundamentação sólida qualquer para as ciências é necessaria.
Fisicalismo parece um tato mais convita, menos
liberal e menos falibilista , possui um carácter
mais metodologico
e menos ontológico.
ARISTÓELES, DESCARTES E KANT.
NEURATH vs CARNAP
NEURATH vs CARNAP
Um sistema para unidade da ciência deve poder
superar a dualidade tradicional entre ciecias da
natureza e as ciências do espírito (as ciências
humanas), como ramos irreconciliáveis
Todas as leis científicas (fisica, ciencias humanas...)
Constituem um único sistema unificado.
O T T ON E U R AT H
P1,
f(t)
-
Fica de fora da ciência unificada, pelo fato de versar
sobre estruturas fora do tiempo e do espaço
METAFÍSICA.
Leis não são enunciados genuínos
ou referenciais, mas apenas ferra-
mentas metodológicas por meio
das quais, a partir de enunciados
observacionais, que expressam
nossas predições
( caráter metodológico )
O F I S I C A L I S M O
0
2
S1,
f(s)
1
S I S T E M A
D A C I Ê N C I A
U N I F I C A D A
REQUISITO QUE IMPÕE AS LEIS E QUE
TRATEM DE ESTRUTURAS DADAS NO
ESPAÇO E NO TEMPO
P 1 & S 2 .
A unidade da
ciência deriva de
uma unidade de
sintaxe da lingua-
gem da ciência
CONDIÇÕES DA LEI /
CONDIÇÕES DA ENUNCIADO
P R I M E R O
S E G U N D O
A verdade de um enunciado
consiste em sua coerência , no
fato de poder ele ser admitido
em um sistema
P 1
em o
SISTEMA DA CIÊNCIA UNIFICADA
A própria concepção
do sistema de leis da
ciência unificada, o sistema
não e construido a partir de
suas partes, mas já possui
uma unidade fundamental
preliminar.
S 2
ENUNCIADO = VERDADEIRO
pelo fato de ser admitido em um
sistema
ENUNCIADO = FALSO
e excluído por causa de uma revisão em
um sistema
UM ENUNCIADO SO PODEM SER
COMPARDOS COM OTROS ENUNCIA-
DOS. Não estados de coisas, fatos do
mundo ou dados por dos sentidos
Sim x [ s , t ] ;
sim Ǝ Px ;
sim Ǝ Sx ;
> Ǝ f(x)
"Que los
límites de mi
lenguaje, son
los límites de
mi mundo"
-
University Press, Cambridge, 1986.Henri
Gaston Gouhier, La philosophie d'Auguste
Comte: esquisses, Vrin, Paris, 1986
Jean-Paul Frick, Auguste Comte, ou La
République positive, Presses universitaires
de Nancy, Nancy, 1990.
Mary Pickering, Auguste Comte: an
intellectual biography, 3 vols, Cambridge
Univ. Press, Cambridge, 1993-2009
Jacques Muglioni, Auguste Comte: un
philosophe pour notre temps, Kimé, Paris,
1995
Quine, W.V. and Rudolf Carnap (1990).
Dear Carnap, Dear Van: The Quine-Carnap
Correspondence and Related
Work. Berkeley, CA: University of California
Press. p. 23.
Jump up^ Rand, Rose. "Reading Notes and
Summaries on Works by Rudolph Carnap,
1932 and Undated". Rose Rand
Papers. Special Collections Department,
University of Pittsburgh. Retrieved May 16,
2013.
Jump up^ Carnap, Rudolf. "Rudolf Carnap
Papers". Special Collections Department,
University of Pittsburgh.
Retrieved September 17, 2013.
-
ALONSO, Ângela. Ideias em movimento: a
geração 1870 na crise do Brasil-Império.
São Paulo: Paz e Terra, 2002.
KREMER-MARIETTI, Angèle. Le
kaléidoscope épistémologique d'Auguste
Comte: Sentiments Images Signes. Paris,
L'Harmattan, 2007.
PEREIRA SOARES, Mozart. O Positivismo
no Brasil: 200 anos de Augusto Comte.
Porto Alegre: UFRGS, 1998.
TRINDADE, Hélgio (org.). O Positivismo:
teoria e prática. 3ª ed. Porto Alegre:
UFRGS, 2007.
VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o
Positivismo. Rio de Janeiro: Publit, 2010.
Angèle Kremer-Marietti, L’anthropologie
positiviste d’Auguste Comte, Thèse Paris
IV, 1977.
Realino Marra, La proprietà in Auguste
Comte. Dall’ordine �isico alla circolazione
morale della ricchezza, in «Sociologia del
diritto», XII-2, 1985, pp. 21-53.University
of Pittsburgh.
Retrieved September 17, 2013.
Terence R. Wright, The religion of
humanity : the impact of comtean
positivism on Victorian Britain, Cambridge
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Positivismo fund da pesquisa

  • 2.  Definição   O  posi'vismo  é  uma  linha  teórica  da  sociologia  que  surgiu  na  França  no   começo  do  século  XIX.  Esta  escola  filosófica  ganhou  força  na  Europa  na   segunda  metade  do  século  XIX  e  começo  do  XX,  período  em  que  chegou   ao  Brasil.      Em  linhas  gerais,  ele  propõe  à  existência  humana  valores  completamente   humanos,  afastando  radicalmente  a  teologia  e  a  metaGsica,  embora   incorporando-­‐as  em  uma  filosofia  da  história. Positivismo
  • 3. Princípios   O  posi'vismo  defende  a  idéia  de  que  o  conhecimento  cien1fico  é  a  única   forma  de  conhecimento  verdadeiro.  De  acordo  com  os  posi'vistas   somente  pode-­‐se  afirmar  que  uma  teoria  é  correta  se  ela  foi  comprovada   através  de  métodos  cienLficos  válidos.     Os  posi'vistas  não  consideram  os  conhecimentos  ligados  as   crenças,  supers'ção  ou  qualquer  outro  que  não  possa  ser  comprovado   cien'ficamente.  Para  eles,  o  progresso  da  humanidade  depende   exclusivamente  dos  avanços  cienLficos.   Positivismo
  • 4. Influências no Brasil   Sua  representação  máxima  foi  o  emprego  da  frase  posi'vista:                “Ordem  e  Progresso”                    Extraída  da  fórmula  máxima  do  Posi'vismo:      "O  amor  por  princípio,  a  ordem  por  base,  o  progresso  por  fim.”      A  frase  tenta  passar  a  imagem  de  que  cada  coisa  em  seu  devido  lugar   conduziria  para  a  perfeita  orientação  é'ca  da  vida  social.       Positivismo
  • 5.
  • 6.      “The  posi've  method  can  be  judged  of  only  in  ac'on.  It  cannot  be  looked   at  by  itself,  apart  from  the  work  on  which  it  is  employed.”     Comte,  Auguste.     Course  of  Posi+ve  Philosophy.  1830   Auguste Comte
  • 7.  O  método  geral  do  posi'vismo  de  Auguste  Comte  consiste  na  observação   dos  fenômenos,  opondo-­‐se  ao  racionalismo  e  ao  idealismo,  por  meio  da   promoção  do  primado  da  experiência  sensível,  única  capaz  de  produzir  a   par'r  dos  dados  concretos  (posi'vos)  a  verdadeira  ciência  (na  concepção   posi'vista),  sem  qualquer  atributo  teológico  ou  metaGsico,  subordinando   a  imaginação  à  observação,  tomando  como  base  apenas  o  mundo  Gsico   ou  material.     Auguste Comte
  • 8.  O  Posi'vismo  nega  à  ciência  qualquer  possibilidade  de  inves'gar  a  causa   dos   fenômenos   naturais   e   sociais,   considerando   este   'po   de   pesquisa   inú'l   e   inacessível,   voltando-­‐se   para   a   descoberta   e   o   estudo   das   leis   (relações  constantes  entre  os  fenômenos  observáveis).   Auguste Comte
  • 9.  Em  sua  obra  Apelo  aos  conservadores,  Comte  definiu  a  palavra   "posi'vo"  com  sete  acepções:     Auguste Comte §  Real     §  ÚDl     §  Certo   §  Preciso   §  RelaDvo   §  Orgânico   §  SimpáDco  
  • 10.
  • 11. O   posi'vismo   lógico   ou   neoposi'vismo   foi   desenvolvido   pelo   Círculo   de   Viena  e  buscava  manter  distância  da  metaGsica.     O  Círculo  defendia  que  para  uma  mudança  social  era  preciso  uma  mudança   de  concepção  de  mundo  e  que  esta  deveria  ser  a  concepção  cien1fica.     Rudolf Carnap
  • 12. Este  grupo  também  defendia  que  os   problemas  tradicionais  filosóficos   deveriam  ser  eliminados  mediante   análise  lógica  da  linguagem.     Círculo  de  Viena   Rudolf Carnap
  • 13. Porém  ao  assumir  um  caráter  epistemológico  e  linguís'co,  pode-­‐se  aproximar   da  metaGsica  no  que  diz  respeito  da  natureza  da  mente  e  da  linguagem   humana.  Para  evitar  isso,  Carnap  assumiu  uma  postura  instrumentalista.       Carnap  projetou  um  sistema  construcional  lógico,  para  a  validação  de   conceitos  e  objetos  ditos  cienLficos.   Rudolf Carnap
  • 14. A  Construção  Lógica   do  Mundo  -­‐  AuBau   (1928)   Sistema Construcional Lógico
  • 15. “A bondade é azul”   A  metaGsica  para  Carnap  pode  ter  um  valor  pessoal,  expressivo  e  até  mesmo   poé'co,  mas  não  pode  ser  considerada  empiricamente  significa'va.   Não   se   trata   de   ter   enunciados   falsos   ou   verdadeiros,   apenas   apresentam   erros  lógicos  e  não  podem  ser  reduzidos  em  seu  sistema,  portanto  não  fazem   parte  do  saber  unificado.     Rudolf Carnap
  • 16.      O  posiDvismo  lógico  foi  uma  doutrina  constantemente  atacada  e  criDcada.   §  Carnap  foi  acusado  de  adotar  critérios  epistemológicos  estritos  que   tendem  a  eliminar  não  somente  a  metaGsica  como  as  próprias    ciências   empíricas.       §  Com  as  crí'cas,  o  autor  foi  modificando  de  posição  ao  decorrer  de  sua   obra,  tentando  reparar  o  que  era  argumentado.   Rudolf Carnap
  • 17. Críticas aos problemas e limitações da teoria (apresentado  pelo  livro  “Oposições  Filosóficas,  cap.  2)   1.  Contradição  com  o  obje'vo  proposto  pelo  sistema  de  unificar  as   ciências;     2.  Os  objetos  Gsicos  (nível  2)  são  melhores  para  cons'tuir  o  nível   fundamental  de  obje'vidade;     3.  Verificabilidade  x  Confirmabilidade.   Rudolf Carnap
  • 18. Lógica Indutiva (probabilidade) Rudolf Carnap c  =  confirmação  de  um  enunciado   s  =  probabilidade  de  ser  verdadeiro   e  =  evidência  experimental   q=  resultado  [0  sendo  falso,  1  sendo  verdadeiro]    
  • 19. Rudolf Carnap Confirmação de instância qualificada Não  busca  confirmar  da  Lei  universal  em  si,  mas  sim  a  confirmação  de  seu   próximo  caso  de  aplicação.    
  • 20. O   Posi'vismo   lógico   foi   a   primeira   filosofia   da   ciência   profissionalizada   e   moderna,  centrada  no  tratamento  de  problemas  epistemológicos.       Mas  foi  considerada  inadequada  para  lidar  com  a  a'vidade  cienLfica  devido  a   suas  noções  lógicas  fundamentais  equivocadas.   Rudolf Carnap
  • 21. FUNDACIONISTA DO CIRCULO DE VIENA e Institute for Visual Education de Oxford 2.3 DE NEURATH “Segundo a qual somos como marinheiros que devem reparar seu navio enquanto nele navegam, sem poder atracar em doca seca” O T T ON E U R AT H + CO N V ERG ÊN CIA Viena, 1882 - Oxford, 1945 - D IVERG ÊN CIA O F I S I C A L I S M O FALIBILISTA / NATURALISTA Uma fundamentação sólida qualquer para as ciências é necessaria. Fisicalismo parece um tato mais convita, menos liberal e menos falibilista , possui um carácter mais metodologico e menos ontológico. ARISTÓELES, DESCARTES E KANT. NEURATH vs CARNAP NEURATH vs CARNAP Um sistema para unidade da ciência deve poder superar a dualidade tradicional entre ciecias da natureza e as ciências do espírito (as ciências humanas), como ramos irreconciliáveis Todas as leis científicas (fisica, ciencias humanas...) Constituem um único sistema unificado.
  • 22. O T T ON E U R AT H P1, f(t) - Fica de fora da ciência unificada, pelo fato de versar sobre estruturas fora do tiempo e do espaço METAFÍSICA. Leis não são enunciados genuínos ou referenciais, mas apenas ferra- mentas metodológicas por meio das quais, a partir de enunciados observacionais, que expressam nossas predições ( caráter metodológico ) O F I S I C A L I S M O 0 2 S1, f(s) 1 S I S T E M A D A C I Ê N C I A U N I F I C A D A REQUISITO QUE IMPÕE AS LEIS E QUE TRATEM DE ESTRUTURAS DADAS NO ESPAÇO E NO TEMPO P 1 & S 2 . A unidade da ciência deriva de uma unidade de sintaxe da lingua- gem da ciência CONDIÇÕES DA LEI / CONDIÇÕES DA ENUNCIADO P R I M E R O S E G U N D O A verdade de um enunciado consiste em sua coerência , no fato de poder ele ser admitido em um sistema P 1 em o SISTEMA DA CIÊNCIA UNIFICADA A própria concepção do sistema de leis da ciência unificada, o sistema não e construido a partir de suas partes, mas já possui uma unidade fundamental preliminar. S 2 ENUNCIADO = VERDADEIRO pelo fato de ser admitido em um sistema ENUNCIADO = FALSO e excluído por causa de uma revisão em um sistema UM ENUNCIADO SO PODEM SER COMPARDOS COM OTROS ENUNCIA- DOS. Não estados de coisas, fatos do mundo ou dados por dos sentidos Sim x [ s , t ] ; sim Ǝ Px ; sim Ǝ Sx ; > Ǝ f(x)
  • 23. "Que los límites de mi lenguaje, son los límites de mi mundo" - University Press, Cambridge, 1986.Henri Gaston Gouhier, La philosophie d'Auguste Comte: esquisses, Vrin, Paris, 1986 Jean-Paul Frick, Auguste Comte, ou La République positive, Presses universitaires de Nancy, Nancy, 1990. Mary Pickering, Auguste Comte: an intellectual biography, 3 vols, Cambridge Univ. Press, Cambridge, 1993-2009 Jacques Muglioni, Auguste Comte: un philosophe pour notre temps, Kimé, Paris, 1995 Quine, W.V. and Rudolf Carnap (1990). Dear Carnap, Dear Van: The Quine-Carnap Correspondence and Related Work. Berkeley, CA: University of California Press. p. 23. Jump up^ Rand, Rose. "Reading Notes and Summaries on Works by Rudolph Carnap, 1932 and Undated". Rose Rand Papers. Special Collections Department, University of Pittsburgh. Retrieved May 16, 2013. Jump up^ Carnap, Rudolf. "Rudolf Carnap Papers". Special Collections Department, University of Pittsburgh. Retrieved September 17, 2013. - ALONSO, Ângela. Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra, 2002. KREMER-MARIETTI, Angèle. Le kaléidoscope épistémologique d'Auguste Comte: Sentiments Images Signes. Paris, L'Harmattan, 2007. PEREIRA SOARES, Mozart. O Positivismo no Brasil: 200 anos de Augusto Comte. Porto Alegre: UFRGS, 1998. TRINDADE, Hélgio (org.). O Positivismo: teoria e prática. 3ª ed. Porto Alegre: UFRGS, 2007. VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o Positivismo. Rio de Janeiro: Publit, 2010. Angèle Kremer-Marietti, L’anthropologie positiviste d’Auguste Comte, Thèse Paris IV, 1977. Realino Marra, La proprietà in Auguste Comte. Dall’ordine �isico alla circolazione morale della ricchezza, in «Sociologia del diritto», XII-2, 1985, pp. 21-53.University of Pittsburgh. Retrieved September 17, 2013. Terence R. Wright, The religion of humanity : the impact of comtean positivism on Victorian Britain, Cambridge Referências muito obrigado