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O que importa para o
desempenho acadêmico
dos estudantes dos
cursos de Ciências
Contábeis?
X Encontro de Professores Ciências Contábeis
• Utilização das informações coletadas pelos instrumentos que
compõem o SINAES;
• Refletir sobre a política de contratação de professores;
• Refletir sobre as intervenção e os incentivos do governo no sistema
de educação superior;
• Refletir sobre o grau de qualidade do capital intelectual que está
sendo formado pelos cursos da área,
Contribuições - Implicações políticas e de pesquisa
2
Pontos
• Cenário do Ensino de Contabilidade no Brasil e Mercado do
Trabalho
• ENADE e o Exame Suficiência em Contabilidade
• Determinantes do Desempenho Acadêmico
• Corpo Docente
• Institucionais
• Corpo Discente
Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas
10.000,00
60.000,00
110.000,00
160.000,00
210.000,00
260.000,00
310.000,00
360.000,00
410.000,00
460.000,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Vagas Oferecidas Candidatos Inscritos Ingressos
Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015
Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas
Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015
Ciências Contábeis
Ano CanInsc/VgOf Cont Ingr/VgOf Cont Ingr/CandInc Cont
1995 3,22 88% 27%
1996 2,56 82% 32%
1997 2,36 79% 34%
1998 2,26 77% 34%
1999 2,22 76% 34%
2000 1,99 67% 34%
2001 1,88 69% 36%
2002 1,80 63% 35%
2003 1,53 58% 38%
2004 1,49 53% 35%
2005 1,48 60% 40%
2006 1,35 54% 40%
Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas
Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015
Ciências Contábeis
Ano CanInsc/VgOf Cont Ingr/VgOf Cont Ingr/CandInc Cont
2007 0,70 30% 42%
2008 0,86 38% 44%
2009 1,01 35% 34%
2010 1,00 37% 38%
2011 1,45 44% 31%
2012 1,52 51% 33%
2013 1,51 45% 30%
2014 2,12 55% 26%
2015 1,52 41% 27%
Perfil do Cursos – Matrículas e Concluintes de 2015
Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015
Matrículas
Total Pública Privada
Brasil 8.027.297 1.952.145 6.075.152
Ciências Contábeis 358.452 48.018 310.434
% 4,47 2,46 5,11
Concluintes
Brasil 1.150.067 239.896 910.171
Ciências Contábeis 54.789 6.818 47.971
% 4,76 2,84 5,27
Perfil dos Alunos - matrículas por Gênero – Brasil 2015
Curso Mulheres Curso Homens
Pedagogia 608.868 Direito 381.537
Direito 471.674 Administração 336.764
Administração 430.095 Engenharia civil 248.817
Enfermagem 221.316 Ciências contábeis 149.406
Ciências contábeis 209.046 Engenharia mecânica 116.573
Psicologia 181.314 Engenharia de produção 111.653
Serviço social 156.458 Formação de professor de educação física 98.737
Gestão de pessoal / recursos
humanos
142.660 Engenharia elétrica 91.701
Fisioterapia 113.326 Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(Tecnólogo)
73.077
Arquitetura e urbanismo 107.728 Educação física 68.068
Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015
Perfil dos Alunos – Evasão/Retenção
Brasil (em %) Ciências Contábeis (em %)
Ano Presencial EAD Total Presencial EAD Total
2008 57 55 57 60 30 57
2009 57 62 58 56 37 54
2010 56 44 54 59 20 51
2011 57 33 52 57 16 45
2012 51 57 51 58 19 46
2013 52 49 52 56 36 52
2014 53 57 53 53 41 51
2015 48 54 49 51 37 47
Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015
Registros do CFC em 2016
Fonte: http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/
Contador Técnico
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Brasil 186.363 159.041 345.404 119.455 70.441 189.896
Sudeste 90.624 75.975 166.599 68.333 41.206 109.539
% do Brasil 48,6 47,8 48,2 57,2 58,5 57,7
São Paulo 50.674 40.004 90.678 38.232 22.033 60.265
% do SE 55,9 52,7 54,4 55,9 53,5 55,0
Perfil Mercado Trabalho
Brasil São Paulo
Ocupação R$ Contratações R$ Contratações
CBO 252210 - Contador 3.775 9.984 4.520 4.356
CBO 252210 - Analista contábil 3.775 9.984 4.520 4.356
CBO 252205 - Auditor externo 3.932 1.895 4.200 1.052
CBO 252205 - Auditor fiscal 3.932 1.895 4.200 1.052
CBO 252215 - Perito contador 3.459 37 4.026 17
Os valores representam o salário médio inicial para cada ocupação. Foi calculado com base nas 6457747 contratações observadas entre
mar/2016 e ago/2016. Fonte: http://salarios.org.br/#/salariometro
CBO – Classificação Brasileira de Ocupações, a FIPE calcula o salário médio de admissão dos últimos 6 meses, com base nos dados
do CAGED/MTE.
Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego
formal no país no setor contábil
• Comportamento da
movimentação no setor
contábil os contadores,
auditores, escriturários
e técnicos em
contabilidade do país.
Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html
Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego
formal no país no setor contábil
• Em agosto de 2016 o número de vagas reduzidas no Brasil foi de 1.186,
basicamente um valor próximo do ano anterior (1.023).
• Desde janeiro de 2014, os valores acumulados indicam que 25 mil
profissionais ficaram sem perspectivas de encontrar emprego na profissão.
• Esse valor acumulado representa quase 9% da força de trabalho do setor
existente em 2015 (de 290 mil empregos formais, segundo a RAIS).
• No período analisado, entre os profissionais admitidos a idade média foi de
30,3 anos, enquanto nos demitidos a idade média era de 32,2 anos.
Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html com base na RAIS
Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego
formal no país no setor contábil
• Evolução
temporal do
salário médio dos
admitidos e dos
demitidos.
Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html com base na RAIS
Cenário - um sumário
• Expansão do ensino superior – baixa procura (CanInsc/VgOf Cont) e percentual alto
de vagas ociosas ou não preenchidas ((CanInsc/VgOf Cont e Ingr/VgOf Cont)
• Ciências Contábeis foi 4º curso em matrículas em 2013 e passou a ser o 7º em 2015.
• Alto índice de evasão ou retenção.
• Expansão da pós-graduação
• Em 1998 haviam 3 programas, atualmente são 30 programas de PPGCC
• Apenas em 2008, o segundo Programa passa a ofertar doutorado
Cenário - um sumário
• Necessidade de rever o conteúdo programático em razão de uma série de mudanças
ocorridas nas Normas Contábeis
• Adoção às normas internacionais e Lei 11.638 de 2007.
• Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
• Mercado de trabalho de Janeiro de 2014 até Julho 2016 – declínio nas vagas ofertadas
e dos salário médio
• Resultados alcançados pelos futuros Contadores no Enade e no Exame de Suficiência
Resultados no Exame de Suficiência – visão geral
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
30,9
58,3
47,3
26,1
35,6
43,2
49,4
41,7
54,5
14
38,1 39,9
0
10
20
30
40
50
60
70
% de Contadores Aprovados
Desempenho Médio no Enade entre os Concluintes
Fonte: Relatórios Sínteses do Enade – home page do INEP
37,4
34,4 34,5
44,7
39,9 39,4
30
32,6 32,8
0
10
20
30
40
50
2006 2009 2012
Nota Geral Formação Geral Conhecimento Específico
Desempenho Acadêmico dos Estudantes
Possíveis medidas?
Resultados alcançados no Enade
Resultados obtidos no Exame de Suficiência
Razões para usar o Enade ou Exame de Suficiência
com medida de Desempenho Acadêmico?
• Segundo Wood (1987, p. 59) o teste de desempenho ou realização é usado nos
sistemas de ensino por todo o mundo e no Reino Unido é usualmente chamado de
attainment tests. Para o autor esses testes “podem ser utilizados principalmente para
selecionar estudantes ou para incentivá-los a estudar mais, mas a característica
básica de unificação de todos esses testes é o propósito de medir o que o estudante
aprendeu”.
• De acordo com Ryans e Frederiksen (1955, p. 456) este tipo de prova é denominado
teste de desempenho do achievement educacional. Os autores esclarecem que “o
termo teste de desempenho tem sido usado em conexão com ambas as medidas de
aptidão e de desempenho”.
Fontes: PSACHAROPOULOS, George (Ed.). Economics of education research and studies., 1987.
LINDQUIST, E. F. Educational Measurement. 2 nd ed. Washington (USA): American Council on Education, 1955.
Razões para usar o Enade ou Exame de Suficiência
com medida de Desempenho Acadêmico?
• Assim, exames como o Provão, o Enade e o Exame de Suficiência funcionam como
instrumentos de medidas de padrões educacionais cujos objetos ou fenômenos que
se pretende medir são os conhecimentos, as aptidões e o achievements individuais.
“They may be used primarily for sorting the students, or for encouraging them to study
harder - but the basic unifying characteristic of all such tests is that they purpose to measure
what the student has learned.”
• “The term performance test has been used in connection with both the measurement of
aptitude and the measurement of achievement.”
• “Desempenho acadêmico é considerado como a atuação do estudante na execução
de tarefas acadêmicas avaliadas em termos de eficiência, rendimento que refletem o
nível de habilidade alcançado” (LEITE FILHO et al, 2008).
Matriz de Avaliação – Elaboração das Provas - Enade
• Desafios na Elaboração dos Testes de desempenho do achievement educacional?
• Objetivo do Teste – medir padrões educacionais como conhecimentos, as aptidões ou
achievements individuais.
• Desenho da Matriz de Referência das Provas (O que precisa conter na prova para atingir
seu objetivo).
• O processo de Construção dos Itens ou questões que comporão a prova (Quem,
quantidade de itens[extensão e o tempo de realização da prova], tipo de questões, etc.)
• Tempo e dia para realização das provas e Motivação dos participantes para fazer a prova.
Santos, Afonso (2012)
Matriz de Avaliação – Elaboração das Provas - Enade
• O Enade é composto por dois blocos.
• Componente de Formação Geral (FG),
• visa avaliar a formação do estudante como um profissional ético, competente e
comprometido com a sociedade em que vive e sua capacidade para analisar, sintetizar,
criticar, deduzir, construir hipóteses, estabelecer relações, fazer comparações, detectar
contradições, decidir e organizar, trabalhar em equipe e administrar conflitos.
• Componente de Conhecimento Específico (CE),
• visa avaliar se os estudantes desenvolveram, no processo de formação, os conhecimentos,
as habilidades e as competências predefinidas pelas comissões de especialistas da área, que
em geral se fundamentam nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso avaliado.
Fonte: Relatórios Sínteses do Enade – home page do INEP
O Conteúdo da Prova
Matriz de Avaliação – Edições do Provão e Enade
• Será que essas as provas incluíram os itens (questões) que representem
adequadamente o domínio de conteúdo da área?
• Matriz de Referência das Provas da Área de Ciências Contábeis
• Edições do Provão de 2002/2003 e do Enade de 2006
Fonte: Santos (2012)
Possíveis aspectos que podem ter conduzido os estudantes a ter dificuldades para
solucionar as questões das provas de 2006, 2009 e 2012, respectivamente:
• Desconhecimento do conteúdo 12%, 11,0% e 12,8%.
• Desconhecimento do conteúdo, principalmente de algumas questões discursivas.
• A diferença entre a abordagem dada ao conteúdo pelo professor em relação ao que
estavam habituados (41,1%, 45,4% e 43,2%).
• Ausência de motivação para fazer a prova (35,4% , 25,5% e 22,1%).
• No Provão - Ter estudado a maioria dos conteúdos da prova, mas havia muito
tempo e por isso já os haviam esquecido (34,4%), muitos desses conteúdos durante
o curso, mas nem todos foram bem apreendidos (44,2%)
Achados fundamentados no Análise descritiva e do
Grupo focal
6/9/2006 26Fonte: Santos (2012)
Evidências em outros Estudos
• Motivação (extrínseca): os incentivos abaixo motivam os alunos a
participarem do ENADE? Consideração da nota para ingresso em
PPG;
• Consideração da nota em concursos públicos;
• Consideração da nota no Exame de Suficiência;
• Publicação da nota no verso do diploma;
• Esta pesquisa alterou sua motivação?
• Resultados mostram que sim!
Fonte: Miranda et all., 2013
• O teste, no geral, pode ser um instrumentos que permite avaliar o
desempenho acadêmico dos estudantes concluintes dos cursos de
Ciências Contábeis.
• Todavia, possíveis deficiências técnicas na construção das questões
das provas foram apontadas como:
• A diferença nas abordagens dos conteúdos também foi relatada pelos
participantes do grupo focal, que ressaltaram o perfil do professor e sua
formação como um fator que pode explicar tais diferenças
• As questões dos exames não mensurarem adequadamente as habilidades,
atitudes e comportamentos predeterminados pelas comissões de especialistas
da área.
Achados fundamentados no Análise descritiva e do
Grupo focal
6/9/2006 28Fonte: Santos (2012)
Experiências relatadas pelos participantes em relação a sala de aula:
• (i) docentes não ministrarem os conteúdos predeterminados pela
estrutura curricular do curso;
• (ii) existir pressão para os professores abordarem conteúdos mais
fáceis para que o estudante não evadisse do curso;
Achados fundamentados no Grupo focal
6/9/2006 29Fonte: Santos (2012)
Matriz de Avaliação – Edições do Exame de Suficiência
• Será que os Exame de Suficiência incluíram os itens (questões) que representem
adequadamente o domínio de conteúdo da área?
• Matriz de Referência das Provas – Há levantamento dos Conteúdos Programáticos
realizado e divulgada pelo Conselho da 1º ao 10º Exame de Suficiência.
• Algumas Evidências Encontradas conteúdo programático:
• Todo o conteúdo (2000 a 2004 e 2011 e 2012) - os resultados deste estudo se constituem como
um diagnóstico completo do desempenho no exame, apontando para áreas de maior fragilidade
no ensino e que, para tanto, carecem ser mais bem exploradas na formação dos profissionais de
contabilidade, como Noções de Direito e Matemática Financeira. (Bugarim et all., 2014)
• Contabilidade Custos (1/2011 a 1/2012) - evidenciou que as disciplinas do núcleo de formação
profissional relativas à gestão de custos constantes no currículo em estudo atendem tanto às
exigências legais (Silva e Souza, 2012).
• Contabilidade Pública (2011 a 2013) - baixa representatividade no conteúdo da CASP (Melo e
Arantes, 2015).
O que importa para o desempenho
acadêmico dos estudantes dos cursos de
Ciências Contábeis?
School Achievement: Cognitive and Motivational
Determinants – Visão da Psicologia Educacional
• SA pode ser caracterizado como resultados de aprendizagem cognitivas
que são produtos de instrução ou visado pela instrução dentro de um
contexto escolar.
• Resultados cognitivos consistem, principalmente, conhecimento
processual e declarativa, mas também em habilidades e estratégias de
resolução de problemas.
Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
School Achievement: Cognitive and Motivational
Determinants – Visão da Psicologia Educacional
• Os seguintes facetas, características e dimensões das SA, a maioria dos quais são
autoexplicativos, podem ser distinguidos:
• (A) episódica vs cumulativa;
• (B) de domínio específico vs. geral global;
• (C) referindo-se a diferentes partes de um determinado assunto (em uma língua
estrangeira, por exemplo, ortografia, leitura, escrita, comunicação, ou a partir da
perspectiva de competência, gramatical, lexical, fonológico e ortográfico);
• (D) baseado em teste vs. professor-classificado;
Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
School Achievement: Cognitive and Motivational
Determinants – Visão da Psicologia Educacional
• Os seguintes facetas, características e dimensões das SA, a maioria dos quais são
autoexplicativos, podem ser distinguidos:
• (E) relacionada competência vs. com relacionada com o desempenho;
• (F) real versus potencial (o que se pode alcançar, dado suporte ideal);
• (G) diferentes níveis de agregação (escola, sala de aula, nível individual);
• (H) baseado em currículo vs. currículo interdisciplinar ou extracurricular
Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
School Achievement: Cognitive and Motivational
Determinants – Visão da Psicologia Educacional
• Os determinantes cognitivos e motivacionais são incorporados em
um sistema complexo de determinantes individuais, parentais e
escolares conexas e dependem do contexto social, a sala de aula e
cultural.
• De acordo com este modelo, aptidões cognitivas e motivacionais
têm um impacto direto sobre a aprendizagem e SA, enquanto que o
impacto dos outros determinantes no modelo do SA é apenas
indireta.
Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
School Achievement: Cognitive and Motivational
Determinants – Visão da Psicologia Educacional
Figure 1 Interplay of individual cognitive and motivational and other determinants of SA
Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
Visão da Economia da Educação - Função de
Produção Educacional
6/9/2006 37
• o termo O pode ser considerado como ganhos individuais (remuneração do
trabalhador) e X sendo as características individuais do trabalhador e ε é o termo
estocástico.
• componente H da equação 1 é difícil de ser medido empiricamente e recomenda o
desempenho acadêmico como uma medida do capital humano
HANUSHEK, Eric A.; WOESSMANN, Ludger. The economics of international differences in educational achievement. In: HANUSHEK, Eric;
MACHIN, Stephen; WOESSMANN, Ludger (Eds.). Handbook of the economics of education. 1 ed., Oxford (UK): Elsevier Science, v. 3, p. 89-200,
2011.
Função de Produção Educacional
6/9/2006 38
• identifica a relação entre as habilidades sendo afetadas pelo vetor F, representando
os fatores familiares, o termo qS, que indica a quantidade e qualidade dos insumos
fornecidos pelas escolas, o termo A como as habilidades individuais e o Z como
outros fatores, que compreendem a experiência, a saúde, etc.
• permite tratar o termo H de capital humano como resultado dos investimentos
individuais, que pode ser denominado de capacidade produtiva individual ou
habilidades individuais. O autor chama de capacidade cognitiva e a considera
medida do H, que pode ser mensurada por intermédio de testes padronizados em
razão de não ser possível observá-lo diretamente.
HANUSHEK, Eric A.; WOESSMANN, Ludger. The economics of international differences in educational achievement. In: HANUSHEK, Eric;
MACHIN, Stephen; WOESSMANN, Ludger (Eds.). Handbook of the economics of education. 1 ed., Oxford (UK): Elsevier Science, v. 3, p. 89-200,
2011.
Modelo conceitual de função de produção educacional:
em que:
T - variação dos escores alcançados pelos alunos na prova do ENC-Provão de 2002 e
2003 e no Enade de 2006;
i – cada estudante;
t – tempo;
F - as características pessoais dos estudantes e seus antecedentes familiares;
P - efeito dos pares;
R - dos insumos das IES;
I - as características institucionais da escola e do sistema educacional e
Ai - as habilidades individuais dos estudantes; e
εit - o termo de erros.
Função de Produção Educacional
6/9/2006 39
),A,I,R,P,F(fT iti
)tt(
i
)tt(
i
)tt(
i
)tt(
iit 



Fonte: Santos (2012)
Os Estudantes
• Os aspectos pessoais:
• como etnia (declararam serem pardos e negros) relação positiva com
desempenho; exceto em 2006.
• Gênero feminino e idade dos estudantes estão relacionados negativamente ao
seu desempenho acadêmico;
• O desempenho acadêmico está relacionado positivamente ao nível
socioeconômico.
Achados fundamentados nas Estimativas HLM
6/9/2006 41Fonte: Santos (2012)
Evidências em outros Estudos
• Variáveis Demográficas:
• Status sócio econômico ( Relação positiva com desempenho)
• Escolaridade dos pais (Relação positiva com desempenho (carece de mais
estudos na área de negócios).
• Etnia (Relacionada a desempenho (carece de mais estudos na área de
negócios).
• Variáveis Acadêmicas
• Absenteísmo (Relação negativa com desempenho)
• Conhecimento prévio do conteúdo (Relação positiva com desempenho)
Fonte: Miranda et all., 2013
Evidências em outros Estudos
• Uso do tempo (relação positiva com desempenho)
• Horas de trabalho
• Horas de estudo
• Horas de sono
• Variáveis Comportamentais (Relação negativa com desempenho)
• Estresse
• Ansiedade
• Esforço Pessoal (Relação positiva com desempenho)
• Motivação (Relação positiva com desempenho)
• Bases teóricas - teorias da Atribuição de Causalidade, da Autodeterminação e da
Autoeficácia
Fonte: Miranda et all., 2013
Os Professores
• As características do corpo de docentes das instituições de ensino,
como maior proporção de docentes com qualificação em mestrado
e doutorado, do tipo de regime de trabalho, em especial nos anos
de 2003, 2006, 2009 e 2012, entre outros aspectos, têm efeito positivo
no desempenho dos estudantes.
• Coordenadores de cursos - é possível inferir que características
positivas do perfil do coordenador de curso e de sua forma de
gestão, como maior escolaridade e o oferecimento de atividades
extraclasse a seus alunos, tendem a afetar positivamente o
desempenho dos estudantes.
Achados fundamentados nas Estimativas - HLM
6/9/2006 45Fonte: Santos (2012); Santos e Amaral (2016).
Evidências em outros Estudos
• Qualificação Acadêmica
• Titulação de mestrado e doutorado
• Regime de trabalho de dedicação exclusiva)
• Estudos nacionais mostram que instituições que possuem maiores
quantidades de professores com estes atributos têm maiores
desempenhos no ENADE e no Exame de Suficiência do CFC.
• Qualificação Profissional: certificação, experiência profissional e
docente (inconsistentes)
• Qualificação Pedagógica: Formação pedagógica e experiência em
pesquisa. (inconsistentes)
Fonte: Miranda et all., 2013
Os Recursos dos Cursos e Instituições
• As características do curso frequentado, como a participação em
atividades extracurriculares, o tipo do material acadêmico
utilizado, entre outros insumos, estão relacionados com o
desempenho acadêmico dos estudantes.
• Para os anos de 2003 e 2006, existem evidências que indicam que a
forma como a instituição de ensino está organizada, como
universidade, ou estar vinculada à rede pública ou privada, tem
efeito significativo efeito no desempenho acadêmico dos
estudantes.
Achados fundamentados nas Estimativas - HLM
6/9/2006 48Fonte: Santos (2012)
Evidências em outros Estudos - Infraestrutura
• Organização Escolar
• Tamanho da turma: turmas muito grandes apresentam desempenhos
inferiores
• quanto maiores são as cargas horárias concedidas pelas IESs para conteúdos
de formação básica, menores tendem a ser os rendimentos dos alunos no
ENADE.
• os estudantes de cursos do noturno têm desempenho superior em relação aos
estudantes de cursos do diurno.
Fonte: Miranda et all., 2013
Pesos
• Quais constructos majoritariamente determina o desempenho
acadêmico?
• Características dos Estudante
• Características do Corpo de Docentes
• Insumos ou Fatores da Instituição
Fonte: Miranda et all., 2013
Ano 2006 2009 2012
Variância do nível 2 4,8841 17,84 15,19
Variância do nível 1 84,4377 151,54 149,08
Variância Total 89,3218 169,38 164,28
Achados fundamentados nas Estimativas - HLM
6/9/2006 52Fonte: Santos (2016)
Evidências em outros Estudos
Fonte: Dissertação Ferreira (2015)Fonte: Miranda et all., 2013
Produtos da Pesquisa
• Banco de dados (2002, 2003, 2006, 2009 e 2012)
• SANTOS, N. A. ; AFONSO, L. E. . Análise do Conteúdo das Provas da Área de
Ciências Contábeis: Edições do Provão 2002/2003 e do Enade de 2006. In: XXXVI
Encontro da ANPAD, 2012, Rio de Janeiro. XXXVI Encontro da ANPAD, 2012.
• Aceito na revista Avaliação (UNICAMP), 2013.
• SANTOS, N. de A. ; AFONSO, L. E. . The Determinants of the Students?
Academic Performance in Accountancy Courses: Evidence from Brazil.
In: American Accounting Association Annual Meeting and Conference on
Teaching and Learning in Accounting, 2015, Chicago. Anais da
Association Annual Meeting and Conference on Teaching and Learning
in Accounting, 2015. p. 1-43.
• Projetos de Iniciação Cientifica;
Depois da defesa
6/9/2006 55
Muito obrigado pela atenção!!!
nalbia@ufv.br
Referências da apresentação
Referências
• BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the
Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001.
http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
• BUGARIM, Maria Clara Cavalcante et all. Análise Histórica dos Resultados
do Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. Revista de
Contabilidade e Controladoria, ISSN 1984-6266 Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, v. 6, n.1, p. 121-136, jan./abr. 2014.
• Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Quantos Somos. Recuperado em
12 de outubro, 2016 de http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/
• Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Exame de Suficiência. Recuperado
em 12 de outubro, 2016 de http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/
Referências
• Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Salariômetro. Recuperado
em 09 de outubro, 2016 de http://salarios.org.br/#/salariometro
• Contabilidade Financeira: sobre débitos e créditos da vida real (blog).
Desemprego no setor contábil: sem novidades. Fonte:
http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-
falta-de-emprego.html
• HANUSHEK, Eric A.; WOESSMANN, Ludger. The economics of international
differences in educational achievement. In: HANUSHEK, Eric; MACHIN, Stephen;
WOESSMANN, Ludger (Eds.). Handbook of the economics of education. 1 ed.,
Oxford (UK): Elsevier Science, v. 3, p. 89-200, 2011.
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Resumos Técnico: censo da educação superior de 1995 a 2015. Brasília: INEP,
2016.
Referências
• Instituto Nacional d e Estudos Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Relatórios Sínteses do curso de Ciências Contábeis.
• Leite Filho, Geraldo A. et al. Estilos de aprendizagem x desempenho acadêmico
– uma aplicação do teste de Kolb em acadêmicos no curso de ciências
contábeis. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E
CONTABILIDADE, 8, 2008, São Paulo. Anais do Congresso USP de
Controladoria e Contabilidade 2008.
• MIRANDA, G. J. et all. Determinantes do desempenho acadêmico na área de
negócios. In: IV EnEPQ, 2013, Brasília. Anais ..., Brasília, 2013.
• Melo, M. S. de; Arantes, V. A. Exame de Suficiência do Conselho Federal de
Contabilidade: uma Análise do Conteúdo de Contabilidade Aplicável ao Setor
Público. In: I CONGRESSO UFU DE CONTABILIDADE, 2015, Uberlândia -
MG. Anais do Congresso UFU de Contabilidade 2015.
Referências
• Ryans, David G.; Frederiksen, Norman. Performance tests of educational achievement.In:
LINDQUIST, E. F. Educational Measurement. 2 nd ed. Washington (USA): American
Council on Education, pp. 455-494, 1955.
• Santos, N. A. (2012). Determinantes do desempenho acadêmico dos alunos dos
cursos de Ciências Contábeis. (Tese de Doutorado em Ciências Contábeis).
Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade, Universidade de São Paulo.
• Santos, N. A. ; Afonso, L. E. . Análise do Conteúdo das Provas da Área de Ciências
Contábeis: Edições do Provão 2002/2003 e do Enade de 2006. In: XXXVI Encontro da
ANPAD, 2012, Rio de Janeiro. XXXVI Encontro da ANPAD, 2012.
• Santos, N. de A. ; Afonso, L. E. . The Determinants of the Students? Academic
Performance in Accountancy Courses: Evidence from Brazil. In: American
Accounting Association Annual Meeting and Conference on Teaching and Learning
in Accounting, 2015, Chicago. Anais da Association Annual Meeting and Conference
on Teaching and Learning in Accounting, 2015. p. 1-43.
Referências
• Santos, N. A. ; Amaral, B. do. Relação entre Características do Coordenador
de Curso e o Desempenho dos Estudantes de Ciências Contábeis. In: XVI USP
International Conference in Accounting , 16, 2016, São Paulo. Anais do XVI
USP International Conference in Accounting 2016.
• Silva, M. A; Souza, K. G. Contabilidade de Custos e exames nacionais: análise
da aderência dos conteúdos curriculares ao ENADE e Exame de Suficiência
do CFC. In: XIX Congresso Brasileiro de Custos – Bento Gonçalves, RS, Brasil,
12 a 14 de novembro de 2012.
• Wood, R.. Achievement Tests. In: Psacharopoulos, George (Ed.). Economics of
education research and studies. 1nd ed. New York (USA): Pegarmon Press, p.
59-62, 1987.

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  • 1. O que importa para o desempenho acadêmico dos estudantes dos cursos de Ciências Contábeis? X Encontro de Professores Ciências Contábeis
  • 2. • Utilização das informações coletadas pelos instrumentos que compõem o SINAES; • Refletir sobre a política de contratação de professores; • Refletir sobre as intervenção e os incentivos do governo no sistema de educação superior; • Refletir sobre o grau de qualidade do capital intelectual que está sendo formado pelos cursos da área, Contribuições - Implicações políticas e de pesquisa 2
  • 3. Pontos • Cenário do Ensino de Contabilidade no Brasil e Mercado do Trabalho • ENADE e o Exame Suficiência em Contabilidade • Determinantes do Desempenho Acadêmico • Corpo Docente • Institucionais • Corpo Discente
  • 4. Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas 10.000,00 60.000,00 110.000,00 160.000,00 210.000,00 260.000,00 310.000,00 360.000,00 410.000,00 460.000,00 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Vagas Oferecidas Candidatos Inscritos Ingressos Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015
  • 5. Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015 Ciências Contábeis Ano CanInsc/VgOf Cont Ingr/VgOf Cont Ingr/CandInc Cont 1995 3,22 88% 27% 1996 2,56 82% 32% 1997 2,36 79% 34% 1998 2,26 77% 34% 1999 2,22 76% 34% 2000 1,99 67% 34% 2001 1,88 69% 36% 2002 1,80 63% 35% 2003 1,53 58% 38% 2004 1,49 53% 35% 2005 1,48 60% 40% 2006 1,35 54% 40%
  • 6. Perfil do Cursos – oferta e demanda de vagas Fonte: INEP – Censos de Educação Superior 1995 a 2015 Ciências Contábeis Ano CanInsc/VgOf Cont Ingr/VgOf Cont Ingr/CandInc Cont 2007 0,70 30% 42% 2008 0,86 38% 44% 2009 1,01 35% 34% 2010 1,00 37% 38% 2011 1,45 44% 31% 2012 1,52 51% 33% 2013 1,51 45% 30% 2014 2,12 55% 26% 2015 1,52 41% 27%
  • 7. Perfil do Cursos – Matrículas e Concluintes de 2015 Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015 Matrículas Total Pública Privada Brasil 8.027.297 1.952.145 6.075.152 Ciências Contábeis 358.452 48.018 310.434 % 4,47 2,46 5,11 Concluintes Brasil 1.150.067 239.896 910.171 Ciências Contábeis 54.789 6.818 47.971 % 4,76 2,84 5,27
  • 8. Perfil dos Alunos - matrículas por Gênero – Brasil 2015 Curso Mulheres Curso Homens Pedagogia 608.868 Direito 381.537 Direito 471.674 Administração 336.764 Administração 430.095 Engenharia civil 248.817 Enfermagem 221.316 Ciências contábeis 149.406 Ciências contábeis 209.046 Engenharia mecânica 116.573 Psicologia 181.314 Engenharia de produção 111.653 Serviço social 156.458 Formação de professor de educação física 98.737 Gestão de pessoal / recursos humanos 142.660 Engenharia elétrica 91.701 Fisioterapia 113.326 Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Tecnólogo) 73.077 Arquitetura e urbanismo 107.728 Educação física 68.068 Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015
  • 9. Perfil dos Alunos – Evasão/Retenção Brasil (em %) Ciências Contábeis (em %) Ano Presencial EAD Total Presencial EAD Total 2008 57 55 57 60 30 57 2009 57 62 58 56 37 54 2010 56 44 54 59 20 51 2011 57 33 52 57 16 45 2012 51 57 51 58 19 46 2013 52 49 52 56 36 52 2014 53 57 53 53 41 51 2015 48 54 49 51 37 47 Fonte: INEP – Censo de Educação Superior 2015
  • 10. Registros do CFC em 2016 Fonte: http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/ Contador Técnico Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Brasil 186.363 159.041 345.404 119.455 70.441 189.896 Sudeste 90.624 75.975 166.599 68.333 41.206 109.539 % do Brasil 48,6 47,8 48,2 57,2 58,5 57,7 São Paulo 50.674 40.004 90.678 38.232 22.033 60.265 % do SE 55,9 52,7 54,4 55,9 53,5 55,0
  • 11. Perfil Mercado Trabalho Brasil São Paulo Ocupação R$ Contratações R$ Contratações CBO 252210 - Contador 3.775 9.984 4.520 4.356 CBO 252210 - Analista contábil 3.775 9.984 4.520 4.356 CBO 252205 - Auditor externo 3.932 1.895 4.200 1.052 CBO 252205 - Auditor fiscal 3.932 1.895 4.200 1.052 CBO 252215 - Perito contador 3.459 37 4.026 17 Os valores representam o salário médio inicial para cada ocupação. Foi calculado com base nas 6457747 contratações observadas entre mar/2016 e ago/2016. Fonte: http://salarios.org.br/#/salariometro CBO – Classificação Brasileira de Ocupações, a FIPE calcula o salário médio de admissão dos últimos 6 meses, com base nos dados do CAGED/MTE.
  • 12. Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego formal no país no setor contábil • Comportamento da movimentação no setor contábil os contadores, auditores, escriturários e técnicos em contabilidade do país. Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html
  • 13. Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego formal no país no setor contábil • Em agosto de 2016 o número de vagas reduzidas no Brasil foi de 1.186, basicamente um valor próximo do ano anterior (1.023). • Desde janeiro de 2014, os valores acumulados indicam que 25 mil profissionais ficaram sem perspectivas de encontrar emprego na profissão. • Esse valor acumulado representa quase 9% da força de trabalho do setor existente em 2015 (de 290 mil empregos formais, segundo a RAIS). • No período analisado, entre os profissionais admitidos a idade média foi de 30,3 anos, enquanto nos demitidos a idade média era de 32,2 anos. Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html com base na RAIS
  • 14. Perfil Mercado Trabalho - situação do emprego formal no país no setor contábil • Evolução temporal do salário médio dos admitidos e dos demitidos. Fonte: http://www.contabilidade-financeira.com/2016/09/continua-o-problema-de-falta-de-emprego.html com base na RAIS
  • 15. Cenário - um sumário • Expansão do ensino superior – baixa procura (CanInsc/VgOf Cont) e percentual alto de vagas ociosas ou não preenchidas ((CanInsc/VgOf Cont e Ingr/VgOf Cont) • Ciências Contábeis foi 4º curso em matrículas em 2013 e passou a ser o 7º em 2015. • Alto índice de evasão ou retenção. • Expansão da pós-graduação • Em 1998 haviam 3 programas, atualmente são 30 programas de PPGCC • Apenas em 2008, o segundo Programa passa a ofertar doutorado
  • 16. Cenário - um sumário • Necessidade de rever o conteúdo programático em razão de uma série de mudanças ocorridas nas Normas Contábeis • Adoção às normas internacionais e Lei 11.638 de 2007. • Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público • Mercado de trabalho de Janeiro de 2014 até Julho 2016 – declínio nas vagas ofertadas e dos salário médio • Resultados alcançados pelos futuros Contadores no Enade e no Exame de Suficiência
  • 17. Resultados no Exame de Suficiência – visão geral Fonte: Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 30,9 58,3 47,3 26,1 35,6 43,2 49,4 41,7 54,5 14 38,1 39,9 0 10 20 30 40 50 60 70 % de Contadores Aprovados
  • 18. Desempenho Médio no Enade entre os Concluintes Fonte: Relatórios Sínteses do Enade – home page do INEP 37,4 34,4 34,5 44,7 39,9 39,4 30 32,6 32,8 0 10 20 30 40 50 2006 2009 2012 Nota Geral Formação Geral Conhecimento Específico
  • 19. Desempenho Acadêmico dos Estudantes Possíveis medidas? Resultados alcançados no Enade Resultados obtidos no Exame de Suficiência
  • 20. Razões para usar o Enade ou Exame de Suficiência com medida de Desempenho Acadêmico? • Segundo Wood (1987, p. 59) o teste de desempenho ou realização é usado nos sistemas de ensino por todo o mundo e no Reino Unido é usualmente chamado de attainment tests. Para o autor esses testes “podem ser utilizados principalmente para selecionar estudantes ou para incentivá-los a estudar mais, mas a característica básica de unificação de todos esses testes é o propósito de medir o que o estudante aprendeu”. • De acordo com Ryans e Frederiksen (1955, p. 456) este tipo de prova é denominado teste de desempenho do achievement educacional. Os autores esclarecem que “o termo teste de desempenho tem sido usado em conexão com ambas as medidas de aptidão e de desempenho”. Fontes: PSACHAROPOULOS, George (Ed.). Economics of education research and studies., 1987. LINDQUIST, E. F. Educational Measurement. 2 nd ed. Washington (USA): American Council on Education, 1955.
  • 21. Razões para usar o Enade ou Exame de Suficiência com medida de Desempenho Acadêmico? • Assim, exames como o Provão, o Enade e o Exame de Suficiência funcionam como instrumentos de medidas de padrões educacionais cujos objetos ou fenômenos que se pretende medir são os conhecimentos, as aptidões e o achievements individuais. “They may be used primarily for sorting the students, or for encouraging them to study harder - but the basic unifying characteristic of all such tests is that they purpose to measure what the student has learned.” • “The term performance test has been used in connection with both the measurement of aptitude and the measurement of achievement.” • “Desempenho acadêmico é considerado como a atuação do estudante na execução de tarefas acadêmicas avaliadas em termos de eficiência, rendimento que refletem o nível de habilidade alcançado” (LEITE FILHO et al, 2008).
  • 22. Matriz de Avaliação – Elaboração das Provas - Enade • Desafios na Elaboração dos Testes de desempenho do achievement educacional? • Objetivo do Teste – medir padrões educacionais como conhecimentos, as aptidões ou achievements individuais. • Desenho da Matriz de Referência das Provas (O que precisa conter na prova para atingir seu objetivo). • O processo de Construção dos Itens ou questões que comporão a prova (Quem, quantidade de itens[extensão e o tempo de realização da prova], tipo de questões, etc.) • Tempo e dia para realização das provas e Motivação dos participantes para fazer a prova. Santos, Afonso (2012)
  • 23. Matriz de Avaliação – Elaboração das Provas - Enade • O Enade é composto por dois blocos. • Componente de Formação Geral (FG), • visa avaliar a formação do estudante como um profissional ético, competente e comprometido com a sociedade em que vive e sua capacidade para analisar, sintetizar, criticar, deduzir, construir hipóteses, estabelecer relações, fazer comparações, detectar contradições, decidir e organizar, trabalhar em equipe e administrar conflitos. • Componente de Conhecimento Específico (CE), • visa avaliar se os estudantes desenvolveram, no processo de formação, os conhecimentos, as habilidades e as competências predefinidas pelas comissões de especialistas da área, que em geral se fundamentam nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso avaliado. Fonte: Relatórios Sínteses do Enade – home page do INEP
  • 24. O Conteúdo da Prova
  • 25. Matriz de Avaliação – Edições do Provão e Enade • Será que essas as provas incluíram os itens (questões) que representem adequadamente o domínio de conteúdo da área? • Matriz de Referência das Provas da Área de Ciências Contábeis • Edições do Provão de 2002/2003 e do Enade de 2006 Fonte: Santos (2012)
  • 26. Possíveis aspectos que podem ter conduzido os estudantes a ter dificuldades para solucionar as questões das provas de 2006, 2009 e 2012, respectivamente: • Desconhecimento do conteúdo 12%, 11,0% e 12,8%. • Desconhecimento do conteúdo, principalmente de algumas questões discursivas. • A diferença entre a abordagem dada ao conteúdo pelo professor em relação ao que estavam habituados (41,1%, 45,4% e 43,2%). • Ausência de motivação para fazer a prova (35,4% , 25,5% e 22,1%). • No Provão - Ter estudado a maioria dos conteúdos da prova, mas havia muito tempo e por isso já os haviam esquecido (34,4%), muitos desses conteúdos durante o curso, mas nem todos foram bem apreendidos (44,2%) Achados fundamentados no Análise descritiva e do Grupo focal 6/9/2006 26Fonte: Santos (2012)
  • 27. Evidências em outros Estudos • Motivação (extrínseca): os incentivos abaixo motivam os alunos a participarem do ENADE? Consideração da nota para ingresso em PPG; • Consideração da nota em concursos públicos; • Consideração da nota no Exame de Suficiência; • Publicação da nota no verso do diploma; • Esta pesquisa alterou sua motivação? • Resultados mostram que sim! Fonte: Miranda et all., 2013
  • 28. • O teste, no geral, pode ser um instrumentos que permite avaliar o desempenho acadêmico dos estudantes concluintes dos cursos de Ciências Contábeis. • Todavia, possíveis deficiências técnicas na construção das questões das provas foram apontadas como: • A diferença nas abordagens dos conteúdos também foi relatada pelos participantes do grupo focal, que ressaltaram o perfil do professor e sua formação como um fator que pode explicar tais diferenças • As questões dos exames não mensurarem adequadamente as habilidades, atitudes e comportamentos predeterminados pelas comissões de especialistas da área. Achados fundamentados no Análise descritiva e do Grupo focal 6/9/2006 28Fonte: Santos (2012)
  • 29. Experiências relatadas pelos participantes em relação a sala de aula: • (i) docentes não ministrarem os conteúdos predeterminados pela estrutura curricular do curso; • (ii) existir pressão para os professores abordarem conteúdos mais fáceis para que o estudante não evadisse do curso; Achados fundamentados no Grupo focal 6/9/2006 29Fonte: Santos (2012)
  • 30. Matriz de Avaliação – Edições do Exame de Suficiência • Será que os Exame de Suficiência incluíram os itens (questões) que representem adequadamente o domínio de conteúdo da área? • Matriz de Referência das Provas – Há levantamento dos Conteúdos Programáticos realizado e divulgada pelo Conselho da 1º ao 10º Exame de Suficiência. • Algumas Evidências Encontradas conteúdo programático: • Todo o conteúdo (2000 a 2004 e 2011 e 2012) - os resultados deste estudo se constituem como um diagnóstico completo do desempenho no exame, apontando para áreas de maior fragilidade no ensino e que, para tanto, carecem ser mais bem exploradas na formação dos profissionais de contabilidade, como Noções de Direito e Matemática Financeira. (Bugarim et all., 2014) • Contabilidade Custos (1/2011 a 1/2012) - evidenciou que as disciplinas do núcleo de formação profissional relativas à gestão de custos constantes no currículo em estudo atendem tanto às exigências legais (Silva e Souza, 2012). • Contabilidade Pública (2011 a 2013) - baixa representatividade no conteúdo da CASP (Melo e Arantes, 2015).
  • 31. O que importa para o desempenho acadêmico dos estudantes dos cursos de Ciências Contábeis?
  • 32. School Achievement: Cognitive and Motivational Determinants – Visão da Psicologia Educacional • SA pode ser caracterizado como resultados de aprendizagem cognitivas que são produtos de instrução ou visado pela instrução dentro de um contexto escolar. • Resultados cognitivos consistem, principalmente, conhecimento processual e declarativa, mas também em habilidades e estratégias de resolução de problemas. Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
  • 33. School Achievement: Cognitive and Motivational Determinants – Visão da Psicologia Educacional • Os seguintes facetas, características e dimensões das SA, a maioria dos quais são autoexplicativos, podem ser distinguidos: • (A) episódica vs cumulativa; • (B) de domínio específico vs. geral global; • (C) referindo-se a diferentes partes de um determinado assunto (em uma língua estrangeira, por exemplo, ortografia, leitura, escrita, comunicação, ou a partir da perspectiva de competência, gramatical, lexical, fonológico e ortográfico); • (D) baseado em teste vs. professor-classificado; Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
  • 34. School Achievement: Cognitive and Motivational Determinants – Visão da Psicologia Educacional • Os seguintes facetas, características e dimensões das SA, a maioria dos quais são autoexplicativos, podem ser distinguidos: • (E) relacionada competência vs. com relacionada com o desempenho; • (F) real versus potencial (o que se pode alcançar, dado suporte ideal); • (G) diferentes níveis de agregação (escola, sala de aula, nível individual); • (H) baseado em currículo vs. currículo interdisciplinar ou extracurricular Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
  • 35. School Achievement: Cognitive and Motivational Determinants – Visão da Psicologia Educacional • Os determinantes cognitivos e motivacionais são incorporados em um sistema complexo de determinantes individuais, parentais e escolares conexas e dependem do contexto social, a sala de aula e cultural. • De acordo com este modelo, aptidões cognitivas e motivacionais têm um impacto direto sobre a aprendizagem e SA, enquanto que o impacto dos outros determinantes no modelo do SA é apenas indireta. Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
  • 36. School Achievement: Cognitive and Motivational Determinants – Visão da Psicologia Educacional Figure 1 Interplay of individual cognitive and motivational and other determinants of SA Fonte: BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768
  • 37. Visão da Economia da Educação - Função de Produção Educacional 6/9/2006 37 • o termo O pode ser considerado como ganhos individuais (remuneração do trabalhador) e X sendo as características individuais do trabalhador e ε é o termo estocástico. • componente H da equação 1 é difícil de ser medido empiricamente e recomenda o desempenho acadêmico como uma medida do capital humano HANUSHEK, Eric A.; WOESSMANN, Ludger. The economics of international differences in educational achievement. In: HANUSHEK, Eric; MACHIN, Stephen; WOESSMANN, Ludger (Eds.). Handbook of the economics of education. 1 ed., Oxford (UK): Elsevier Science, v. 3, p. 89-200, 2011.
  • 38. Função de Produção Educacional 6/9/2006 38 • identifica a relação entre as habilidades sendo afetadas pelo vetor F, representando os fatores familiares, o termo qS, que indica a quantidade e qualidade dos insumos fornecidos pelas escolas, o termo A como as habilidades individuais e o Z como outros fatores, que compreendem a experiência, a saúde, etc. • permite tratar o termo H de capital humano como resultado dos investimentos individuais, que pode ser denominado de capacidade produtiva individual ou habilidades individuais. O autor chama de capacidade cognitiva e a considera medida do H, que pode ser mensurada por intermédio de testes padronizados em razão de não ser possível observá-lo diretamente. HANUSHEK, Eric A.; WOESSMANN, Ludger. The economics of international differences in educational achievement. In: HANUSHEK, Eric; MACHIN, Stephen; WOESSMANN, Ludger (Eds.). Handbook of the economics of education. 1 ed., Oxford (UK): Elsevier Science, v. 3, p. 89-200, 2011.
  • 39. Modelo conceitual de função de produção educacional: em que: T - variação dos escores alcançados pelos alunos na prova do ENC-Provão de 2002 e 2003 e no Enade de 2006; i – cada estudante; t – tempo; F - as características pessoais dos estudantes e seus antecedentes familiares; P - efeito dos pares; R - dos insumos das IES; I - as características institucionais da escola e do sistema educacional e Ai - as habilidades individuais dos estudantes; e εit - o termo de erros. Função de Produção Educacional 6/9/2006 39 ),A,I,R,P,F(fT iti )tt( i )tt( i )tt( i )tt( iit     Fonte: Santos (2012)
  • 41. • Os aspectos pessoais: • como etnia (declararam serem pardos e negros) relação positiva com desempenho; exceto em 2006. • Gênero feminino e idade dos estudantes estão relacionados negativamente ao seu desempenho acadêmico; • O desempenho acadêmico está relacionado positivamente ao nível socioeconômico. Achados fundamentados nas Estimativas HLM 6/9/2006 41Fonte: Santos (2012)
  • 42. Evidências em outros Estudos • Variáveis Demográficas: • Status sócio econômico ( Relação positiva com desempenho) • Escolaridade dos pais (Relação positiva com desempenho (carece de mais estudos na área de negócios). • Etnia (Relacionada a desempenho (carece de mais estudos na área de negócios). • Variáveis Acadêmicas • Absenteísmo (Relação negativa com desempenho) • Conhecimento prévio do conteúdo (Relação positiva com desempenho) Fonte: Miranda et all., 2013
  • 43. Evidências em outros Estudos • Uso do tempo (relação positiva com desempenho) • Horas de trabalho • Horas de estudo • Horas de sono • Variáveis Comportamentais (Relação negativa com desempenho) • Estresse • Ansiedade • Esforço Pessoal (Relação positiva com desempenho) • Motivação (Relação positiva com desempenho) • Bases teóricas - teorias da Atribuição de Causalidade, da Autodeterminação e da Autoeficácia Fonte: Miranda et all., 2013
  • 45. • As características do corpo de docentes das instituições de ensino, como maior proporção de docentes com qualificação em mestrado e doutorado, do tipo de regime de trabalho, em especial nos anos de 2003, 2006, 2009 e 2012, entre outros aspectos, têm efeito positivo no desempenho dos estudantes. • Coordenadores de cursos - é possível inferir que características positivas do perfil do coordenador de curso e de sua forma de gestão, como maior escolaridade e o oferecimento de atividades extraclasse a seus alunos, tendem a afetar positivamente o desempenho dos estudantes. Achados fundamentados nas Estimativas - HLM 6/9/2006 45Fonte: Santos (2012); Santos e Amaral (2016).
  • 46. Evidências em outros Estudos • Qualificação Acadêmica • Titulação de mestrado e doutorado • Regime de trabalho de dedicação exclusiva) • Estudos nacionais mostram que instituições que possuem maiores quantidades de professores com estes atributos têm maiores desempenhos no ENADE e no Exame de Suficiência do CFC. • Qualificação Profissional: certificação, experiência profissional e docente (inconsistentes) • Qualificação Pedagógica: Formação pedagógica e experiência em pesquisa. (inconsistentes) Fonte: Miranda et all., 2013
  • 47. Os Recursos dos Cursos e Instituições
  • 48. • As características do curso frequentado, como a participação em atividades extracurriculares, o tipo do material acadêmico utilizado, entre outros insumos, estão relacionados com o desempenho acadêmico dos estudantes. • Para os anos de 2003 e 2006, existem evidências que indicam que a forma como a instituição de ensino está organizada, como universidade, ou estar vinculada à rede pública ou privada, tem efeito significativo efeito no desempenho acadêmico dos estudantes. Achados fundamentados nas Estimativas - HLM 6/9/2006 48Fonte: Santos (2012)
  • 49. Evidências em outros Estudos - Infraestrutura • Organização Escolar • Tamanho da turma: turmas muito grandes apresentam desempenhos inferiores • quanto maiores são as cargas horárias concedidas pelas IESs para conteúdos de formação básica, menores tendem a ser os rendimentos dos alunos no ENADE. • os estudantes de cursos do noturno têm desempenho superior em relação aos estudantes de cursos do diurno. Fonte: Miranda et all., 2013
  • 50. Pesos
  • 51. • Quais constructos majoritariamente determina o desempenho acadêmico? • Características dos Estudante • Características do Corpo de Docentes • Insumos ou Fatores da Instituição Fonte: Miranda et all., 2013
  • 52. Ano 2006 2009 2012 Variância do nível 2 4,8841 17,84 15,19 Variância do nível 1 84,4377 151,54 149,08 Variância Total 89,3218 169,38 164,28 Achados fundamentados nas Estimativas - HLM 6/9/2006 52Fonte: Santos (2016)
  • 53. Evidências em outros Estudos Fonte: Dissertação Ferreira (2015)Fonte: Miranda et all., 2013
  • 55. • Banco de dados (2002, 2003, 2006, 2009 e 2012) • SANTOS, N. A. ; AFONSO, L. E. . Análise do Conteúdo das Provas da Área de Ciências Contábeis: Edições do Provão 2002/2003 e do Enade de 2006. In: XXXVI Encontro da ANPAD, 2012, Rio de Janeiro. XXXVI Encontro da ANPAD, 2012. • Aceito na revista Avaliação (UNICAMP), 2013. • SANTOS, N. de A. ; AFONSO, L. E. . The Determinants of the Students? Academic Performance in Accountancy Courses: Evidence from Brazil. In: American Accounting Association Annual Meeting and Conference on Teaching and Learning in Accounting, 2015, Chicago. Anais da Association Annual Meeting and Conference on Teaching and Learning in Accounting, 2015. p. 1-43. • Projetos de Iniciação Cientifica; Depois da defesa 6/9/2006 55
  • 56. Muito obrigado pela atenção!!! nalbia@ufv.br
  • 58. Referências • BALTES, Paul B.; SMELSER, Neil J. (Ed.) International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, 2001. http://www.sciencedirect.com/science/referenceworks/9780080430768 • BUGARIM, Maria Clara Cavalcante et all. Análise Histórica dos Resultados do Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. Revista de Contabilidade e Controladoria, ISSN 1984-6266 Universidade Federal do Paraná, Curitiba, v. 6, n.1, p. 121-136, jan./abr. 2014. • Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Quantos Somos. Recuperado em 12 de outubro, 2016 de http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/ • Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Exame de Suficiência. Recuperado em 12 de outubro, 2016 de http://cfc.org.br/registro/quantos-somos-2/
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