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Soma-se a essas características, o elevado custo desse antirretroviral,
o que sugere que a simplificação de esquemas de resgate que utilizam
enfuvirtida, substituindo-a por raltegravir, desde que o paciente esteja
com supressão viral completa (carga viral indetectável), seja uma opção
com menos efeitos adversos, maior capacidade de adesão, mais eficaz e
efetiva, bem como de menor custo.
Portanto, os critérios para substituição da enfuvirtida por raltegravir
são os seguintes:
• 	 Pacientes em uso há mais de quatro meses de enfuvirtida, com
sucesso virológico: carga viral indetectável (pelo menos < 400
cópias/ml), nos últimos 60 dias;
• 	 Manutenção do esquema antirretroviral com pelo menos duas dro-
gas ativas, conforme última genotipagem.
IV - Enfuvirtida: Critérios de Indicação
Pacientes em falha virológica:
• 	 Paciente experimentado e com falha virológica documentada nas
três classes (ITRN, ITRNN e IP);
• 	 Ter genotipagem realizada há no máximo 1 ano, mostrando resis-
tência a drogas das três classes (ITRN, ITRNN e IP), podendo não
estar presente mutações para os ITRNN, mas, necessariamente,
que essa classe tenha sido usada e que tenha falhado;
• 	 Deverá fazer parte do esquema o melhor IP/r, mesmo havendo
resistência plena (R), de acordo com o perfil de resistência defini-
do pelo teste de genotipagem;
• 	 Não deve ser utilizado como único antirretroviral ativo no esque-
ma (monoterapia funcional).
Recomendações para Terapia Antirretroviral
em Adultos Infectados pelo HIV
2008
Suplemento do Capítulo 8 - Manejo da Falha Terapêutica
NOVOS CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE
DARUNAVIR, RALTEGRAVIR E ENFUVIRTIDA
Comitê Assessor em Terapia Antirretroviral
para Adultos Infectados pelo HIV
Em razão das características já mencionadas da enfuvirtida, sua
escolha na composição dos esquemas de resgate deve ser conside-
rada, preferencialmente, quando houver impossibilidade de com-
por um esquema com pelo menos dois outros antirretrovirais com
atividade plena.
Critérios de Suspensão
Considerar a suspensão da enfuvirtida caso os pacientes apresen-
tem falha virológica, conforme proposto nos estudos TORO I e II,
especialmente, nas situações sem resposta clínica e/ou imunológica:
• 	 Queda da carga viral menor que 0,5 log, na avaliação de seis a
oito semanas;
• 	 Queda da carga viral menor que 1 log, na avaliação de 14 a 16
semanas;
• 	 Aumento da carga viral maior ou igual a 2 log, em qualquer mo-
mento e aumento da carga viral maior que 1 log, em pacientes
que obtiveram resposta inicial.
Observação:
A indicação de raltegravir, associado apenas a drogas com atividade
reduzida ou resistência (I ou R), deve ser considerada excepcional-
mente em pacientes sem outras opções terapêuticas (e que já falharam
a esquemas incluindo enfuvirtida). Essa recomendação refere-se a pa-
cientes com doença avançada, definida como dano imunológico grave
(contagem LT-CD4+ < ou igual 100/mm3
), e/ou presença de condições
definidoras de aids.
A pacientes sem outras opções terapêuticas, assintomáticos, com me-
nor risco de progressão de doença (contagem de LT-CD4+ > ou igual
100 células/mm3
), já experimentados com enfuvirtida e que apresen-
taram falha virológica, sugere-se que não se indique raltegravir nesse
momento, até a incorporação de novos antirretrovirais no Brasil.
Na presença de IP/r com atividade plena (S) e outras drogas com redu-
ção de atividade (I ou R), considerar um esquema de resgate com duas
drogas plenamente ativas (raltegravir associado ao IP/r), associando os
melhores análogos de nucleosídeos, segundo teste de genotipagem, sem
necessariamente incluir a enfuvirtida. Nessa situação, as desvantagens
da introdução da enfuvirtida podem ser maiores que as vantagens de
uma terceira droga em um esquema altamente ativo, por causa da com-
plexidade da administração injetável, aos efeitos adversos associados à
sua administração, à sua baixa barreira genética e ao seu alto custo.
2.	Substituição da enfuvirtida por raltegravir
Algumas características da enfuvirtida determinam que sua indicação
deve ser extremamente criteriosa.
Como se sabe, seu uso injetável por via subcutânea, estabelece, além da
dificuldade pela administração, a ocorrência de reações adversas sistê-
micas e locais. Tais reações reduzem a capacidade de adesão ao longo
do tempo, aspecto essencial para a durabilidade de esquemas com an-
tirretrovirais que possuem baixa barreira genética. A baixa adesão com
supressão viral incompleta determina, em esquemas com baixa barreira
genética, a ocorrência de alto nível de resistência (ver capítulo 8).
Indicação de novos antirretrovirais
para pacientes multiexperimentados
(atualização das recomendações
das páginas 79 - 86 do Manual de Bolso)
OPrograma Nacional de DST e Aids, em parceria com o
Comitê Assessor em Terapia Antirretroviral, realizou um grande esfor-
ço com a renovação das Recomendações para Terapia Antirretroviral
em Adultos Infectados pelo HIV, no ano de 2007 e 2008, que culminou
com a publicação do Consenso Adulto 2008, mais completo, mais am-
plo e com maior solidez científica.
Isso permite que, a partir de 2009, as atualizações sejam realizadas por
meio de suplementos dos capítulos que têm como característica as mo-
dificações de diretrizes, como é o caso do manejo da resistência viral, ou
que exijam um maior aprofundamento pela ampliação de conteúdos,
como no caso de manifestações oportunistas.
Este primeiro suplemento sintetiza a discussão realizada no segundo
semestre de 2008 pelo Comitê Assessor Adulto, que permitiu a disponi-
bilização do raltegravir em janeiro deste ano. (2009)
O suplemento está dividido em quatro itens, sendo o primeiro a intro-
dução e a reafirmação dos conceitos gerais de manejo da resistência e
os seguintes referem-se aos critérios de indicação do raltegravir e das
novas recomendações para o uso de darunavir e enfuvirtida.
O formato deste suplemento possibilita que ele seja anexado ao manual
de bolso, facilitando sua utilização no aprimoramento do manejo de pa-
cientes multiexperimentados.
I - Princípios Gerais da Terapia de Resgate
Ver em Recomendações para Terapia Antirretroviral em Adultos In-
fectados pelo HIV 2008, disponível em: http://www.aids.gov.br/data/
Pages/LUMISFB7D5720PTBRIE.htm.
Abaixo o quadro que sintetiza o manejo da falha terapêutica.
QUADRO 1 – Orientações gerais para esquemas de resgate
Solicitar o teste de genotipagem, precocemente, quando for identificada
falha virológica.
Buscar carga viral indetectável.
Evitar monoterapia funcional.
Não usar ITRNN, se já tiver ocorrido falha prévia a esquema, contendo esse
medicamento ou resistência documentada, mesmo que em exames antigos.
Considerar o efeito residual característico dos ITRN.
Usar 3TC, mesmo se houver resistência (exceção: resgate com esquemas con-
tendo abacavir e, possivelmente, ddl).
Sempre que utilizar IP, este deve ser potencializado com ritonavir
Basear escolhas nos dados de resistência (analisar também as mutações dos
testes anteriores), na história terapêutica do paciente (esquemas prévios e
atuais) e nos dados de estudos clínicos).
Discutir ou encaminhar (vide item 9, na página 17):
♦♦ resistência ampla ou múltiplas falhas virológicas;
♦♦ desvios das regras acima.
Considerações para indicação de antirretrovirais no manejo
da multirresistência
O comitê define suas estratégias de manejo de pacientes multiexperi-
mentados, no âmbito de uma política de medicamentos fundamenta-
da nas melhores evidências científicas disponíveis, tendo como base
uma visão de terapia sequencial, sempre que possível, preservando
alternativas futuras.
Na definição de critérios para uso do raltegravir (RAL), o comitê
considerou sua indicação, harmonizando com os critérios de indicação
de darunavir (DRV) e enfuvirtida (EFV).
Em situações que for possível indicar esquemas com pelo menos dois
medicamentos ativos, sendo para isso necessário incluir algum dos três
novos antirretrovirais (DRV, RAL e EFV), o darunavir deverá ser con-
siderado preferencial. O raltegravir foi reservado para situações em que
apenas o darunavir não compõe um esquema com potência para suprimir
a replicação viral e a enfuvirtida (inibidor de entrada) ficou como antir-
retroviral “reservado”, para pacientes sem outras opções que permitam
estruturar esquemas de resgate, por causa de razões de durabilidade da
atividade do esquema, tempo de experiência, custo, adesão e toxicidade.
II - 	Darunavir/R: Critérios de Indicação
•	 Falha virológica
•	 Teste de genotipagem, realizado no máximo 12 meses antes da troca
para darunavir, demonstrando:
•	 Atividade do darunavir (S ou I)
•	 Ausência de outro IP/r com atividade plena (S)
•	 Presença de uma droga ativa para acompanhar o darunavir no
esquema de resgate. Não devem ser consideradas, mesmo que
sensíveis (S) no teste de genotipagem, lamivudina, nevirapina e
efavirenz, quando já houver ocorrido falha virológica na vigên-
cia de seu uso. Raltegravir e enfuvirtida devem ser consideradas
drogas ativas em pacientes virgens das mesmas.
III - Raltegravir
Introdução
O raltegravir pertence a uma nova classe de antirretrovirais, os inibi-
dores da integrase. Seu mecanismo de ação é impedir a integração do
cDNA viral já transcrito ao núcleo do linfócito T-CD4+, ou seja, ao
cromossomo humano (Reviews in Antiviral Therapy, 2008). Esse novo
antirretroviral foi desenvolvido pelo laboratório Merck e, recentemente,
para pacientes multiexperimentados em TARV, incluindo pessoas que
vivem com HIV, na Europa, Ásia, Peru e Pacífico (BENCHMRK-1),
América do Norte, América Central e América do Sul (BENCHMRK-2)
(New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008).
Os estudos BENCHMRK-1 e 2 são ensaios clínicos randomizados (ECR),
multicêntricos, duplo-cegos, placebo-controlados, que demonstraram, na
48ª semana da análise, os seguintes resultados: dos 443 pacientes recrutados
para receberem esquema antirretroviral otimizado por genotipagem (opti-
mized background therapy ou OBT) + raltegravir, 64% alcançaram supres-
são viral (carga viral < 50 cópias/ml, ou seja, não detectada), enquanto, no
grupo OBT + placebo, isso ocorreu em apenas 34% dos 228 pacientes recru-
tados (p < 0,001) (New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008).
Em relação ao perfil de toxicidade, nos estudos BENCHMRK, 54,8% dos
pacientes que receberam raltegravir tiveram eventos adversos (EA) associa-
do a algum dos medicamentos em uso, comparados a 55,3% no grupo pla-
cebo. EA laboratoriais ocorreram em 25,5%, no grupo raltegravir e 23,2%
no grupo placebo. Menos de 3% dos pacientes interromperam o tratamento
por eventos adversos. Os EA mais frequentes no grupo raltegravir foram
menos comuns que no grupo placebo: diarréia (6,9% e 14,4%), reação no
sítio de injeção da enfuvirtida (7,3% e 11,9%) e náusea (3,9% e 6,8%).
A análise preliminar de dados nos estudos que envolveram raltegravir
sugeriu maior risco de tumores malignos. Foram descritos casos de Sar-
coma de Kaposi, Linfoma, Carcinoma de Células Escamosas, Hepatocar-
cinoma e Câncer Anal. Entretanto, quando ajustado por tratamento/ano,
no seguimento durante a fase duplo-cega, o risco relativo para ocorrên-
cia de câncer foi de 1,54 (IC de 95%, 0,5 a 6,34), quando comparado ao
grupo placebo (New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008).
Considera-se que a ocorrência de tumores malignos esteja relacionada à
reconstituição imunológica, conforme descrito em esquemas que pro-
porcionam essa restauração e não com toxicidade medicamentosa.
Conforme já discutido, o desenvolvimento da classe de inibidores da
integrase surge como uma alternativa terapêutica essencial para o grupo
de pacientes multiexperimentados em TARV, que possuem escassas op-
ções de tratamento, o que vem ocorrendo em vários países.
Administração:
1 comprimido de 400 mg, via oral, duas vezes ao dia
Para indicação de novas classes de antirretrovirais (raltegravir e enfu-
virtida), o paciente deve estar em falha terapêutica e deve haver resistência
antirretroviral documentada em genotipagem* recente (até 1 ano).
Critérios de indicação do raltegravir
1.	Pacientes em falha virológica:
• 	 Paciente experimentado com histórico de falha virológica, com
esquemas que incluíram medicamentos das três classes de antir-
retrovirais (ITRN, ITRNN e IP);
• 	 Ter genotipagem realizada há no máximo 1 ano, mostrando re-
sistência, pelo menos, a um antirretroviral de cada uma das três
classes (ITRN, ITRNN e IP), podendo não estar presentes muta-
ções para os ITRNN, mas, necessariamente, que essa classe tenha
sido usada e que tenha ocorrido falha virológica. Caso o único
antirretroviral plenamente ativo seja um ITRNN, sem história de
uso prévio e falha virológica com seu uso no passado, deverá ser
considerado o uso de raltegravir (com ou sem enfuvirtida), estru-
turando um esquema com pelo menos dois antirretrovirais ativos
e com maior barreira genética de resistência;
• 	 Que seja possível montar um esquema de resgate com mais uma
droga ativa (preferencialmente S*), além do raltegravir, conforme
última genotipagem;
•	 Enfuvirtida deve ser considerada ativa (S) somente se não houve
falha virológica prévia a esquemas contendo esse medicamento;
• 	 Deverá fazer parte do esquema o melhor IP/r, mesmo havendo
resistência plena (R), definido pelo perfil de mutações revelado
pelo teste de genotipagem.

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Critérios para substituição da enfuvirtida por raltegravir

  • 1. Soma-se a essas características, o elevado custo desse antirretroviral, o que sugere que a simplificação de esquemas de resgate que utilizam enfuvirtida, substituindo-a por raltegravir, desde que o paciente esteja com supressão viral completa (carga viral indetectável), seja uma opção com menos efeitos adversos, maior capacidade de adesão, mais eficaz e efetiva, bem como de menor custo. Portanto, os critérios para substituição da enfuvirtida por raltegravir são os seguintes: •  Pacientes em uso há mais de quatro meses de enfuvirtida, com sucesso virológico: carga viral indetectável (pelo menos < 400 cópias/ml), nos últimos 60 dias; •  Manutenção do esquema antirretroviral com pelo menos duas dro- gas ativas, conforme última genotipagem. IV - Enfuvirtida: Critérios de Indicação Pacientes em falha virológica: •  Paciente experimentado e com falha virológica documentada nas três classes (ITRN, ITRNN e IP); •  Ter genotipagem realizada há no máximo 1 ano, mostrando resis- tência a drogas das três classes (ITRN, ITRNN e IP), podendo não estar presente mutações para os ITRNN, mas, necessariamente, que essa classe tenha sido usada e que tenha falhado; •  Deverá fazer parte do esquema o melhor IP/r, mesmo havendo resistência plena (R), de acordo com o perfil de resistência defini- do pelo teste de genotipagem; •  Não deve ser utilizado como único antirretroviral ativo no esque- ma (monoterapia funcional). Recomendações para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV 2008 Suplemento do Capítulo 8 - Manejo da Falha Terapêutica NOVOS CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE DARUNAVIR, RALTEGRAVIR E ENFUVIRTIDA Comitê Assessor em Terapia Antirretroviral para Adultos Infectados pelo HIV Em razão das características já mencionadas da enfuvirtida, sua escolha na composição dos esquemas de resgate deve ser conside- rada, preferencialmente, quando houver impossibilidade de com- por um esquema com pelo menos dois outros antirretrovirais com atividade plena. Critérios de Suspensão Considerar a suspensão da enfuvirtida caso os pacientes apresen- tem falha virológica, conforme proposto nos estudos TORO I e II, especialmente, nas situações sem resposta clínica e/ou imunológica: • Queda da carga viral menor que 0,5 log, na avaliação de seis a oito semanas; • Queda da carga viral menor que 1 log, na avaliação de 14 a 16 semanas; • Aumento da carga viral maior ou igual a 2 log, em qualquer mo- mento e aumento da carga viral maior que 1 log, em pacientes que obtiveram resposta inicial. Observação: A indicação de raltegravir, associado apenas a drogas com atividade reduzida ou resistência (I ou R), deve ser considerada excepcional- mente em pacientes sem outras opções terapêuticas (e que já falharam a esquemas incluindo enfuvirtida). Essa recomendação refere-se a pa- cientes com doença avançada, definida como dano imunológico grave (contagem LT-CD4+ < ou igual 100/mm3 ), e/ou presença de condições definidoras de aids. A pacientes sem outras opções terapêuticas, assintomáticos, com me- nor risco de progressão de doença (contagem de LT-CD4+ > ou igual 100 células/mm3 ), já experimentados com enfuvirtida e que apresen- taram falha virológica, sugere-se que não se indique raltegravir nesse momento, até a incorporação de novos antirretrovirais no Brasil. Na presença de IP/r com atividade plena (S) e outras drogas com redu- ção de atividade (I ou R), considerar um esquema de resgate com duas drogas plenamente ativas (raltegravir associado ao IP/r), associando os melhores análogos de nucleosídeos, segundo teste de genotipagem, sem necessariamente incluir a enfuvirtida. Nessa situação, as desvantagens da introdução da enfuvirtida podem ser maiores que as vantagens de uma terceira droga em um esquema altamente ativo, por causa da com- plexidade da administração injetável, aos efeitos adversos associados à sua administração, à sua baixa barreira genética e ao seu alto custo. 2. Substituição da enfuvirtida por raltegravir Algumas características da enfuvirtida determinam que sua indicação deve ser extremamente criteriosa. Como se sabe, seu uso injetável por via subcutânea, estabelece, além da dificuldade pela administração, a ocorrência de reações adversas sistê- micas e locais. Tais reações reduzem a capacidade de adesão ao longo do tempo, aspecto essencial para a durabilidade de esquemas com an- tirretrovirais que possuem baixa barreira genética. A baixa adesão com supressão viral incompleta determina, em esquemas com baixa barreira genética, a ocorrência de alto nível de resistência (ver capítulo 8).
  • 2. Indicação de novos antirretrovirais para pacientes multiexperimentados (atualização das recomendações das páginas 79 - 86 do Manual de Bolso) OPrograma Nacional de DST e Aids, em parceria com o Comitê Assessor em Terapia Antirretroviral, realizou um grande esfor- ço com a renovação das Recomendações para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV, no ano de 2007 e 2008, que culminou com a publicação do Consenso Adulto 2008, mais completo, mais am- plo e com maior solidez científica. Isso permite que, a partir de 2009, as atualizações sejam realizadas por meio de suplementos dos capítulos que têm como característica as mo- dificações de diretrizes, como é o caso do manejo da resistência viral, ou que exijam um maior aprofundamento pela ampliação de conteúdos, como no caso de manifestações oportunistas. Este primeiro suplemento sintetiza a discussão realizada no segundo semestre de 2008 pelo Comitê Assessor Adulto, que permitiu a disponi- bilização do raltegravir em janeiro deste ano. (2009) O suplemento está dividido em quatro itens, sendo o primeiro a intro- dução e a reafirmação dos conceitos gerais de manejo da resistência e os seguintes referem-se aos critérios de indicação do raltegravir e das novas recomendações para o uso de darunavir e enfuvirtida. O formato deste suplemento possibilita que ele seja anexado ao manual de bolso, facilitando sua utilização no aprimoramento do manejo de pa- cientes multiexperimentados. I - Princípios Gerais da Terapia de Resgate Ver em Recomendações para Terapia Antirretroviral em Adultos In- fectados pelo HIV 2008, disponível em: http://www.aids.gov.br/data/ Pages/LUMISFB7D5720PTBRIE.htm. Abaixo o quadro que sintetiza o manejo da falha terapêutica. QUADRO 1 – Orientações gerais para esquemas de resgate Solicitar o teste de genotipagem, precocemente, quando for identificada falha virológica. Buscar carga viral indetectável. Evitar monoterapia funcional. Não usar ITRNN, se já tiver ocorrido falha prévia a esquema, contendo esse medicamento ou resistência documentada, mesmo que em exames antigos. Considerar o efeito residual característico dos ITRN. Usar 3TC, mesmo se houver resistência (exceção: resgate com esquemas con- tendo abacavir e, possivelmente, ddl). Sempre que utilizar IP, este deve ser potencializado com ritonavir Basear escolhas nos dados de resistência (analisar também as mutações dos testes anteriores), na história terapêutica do paciente (esquemas prévios e atuais) e nos dados de estudos clínicos). Discutir ou encaminhar (vide item 9, na página 17): ♦♦ resistência ampla ou múltiplas falhas virológicas; ♦♦ desvios das regras acima. Considerações para indicação de antirretrovirais no manejo da multirresistência O comitê define suas estratégias de manejo de pacientes multiexperi- mentados, no âmbito de uma política de medicamentos fundamenta- da nas melhores evidências científicas disponíveis, tendo como base uma visão de terapia sequencial, sempre que possível, preservando alternativas futuras. Na definição de critérios para uso do raltegravir (RAL), o comitê considerou sua indicação, harmonizando com os critérios de indicação de darunavir (DRV) e enfuvirtida (EFV). Em situações que for possível indicar esquemas com pelo menos dois medicamentos ativos, sendo para isso necessário incluir algum dos três novos antirretrovirais (DRV, RAL e EFV), o darunavir deverá ser con- siderado preferencial. O raltegravir foi reservado para situações em que apenas o darunavir não compõe um esquema com potência para suprimir a replicação viral e a enfuvirtida (inibidor de entrada) ficou como antir- retroviral “reservado”, para pacientes sem outras opções que permitam estruturar esquemas de resgate, por causa de razões de durabilidade da atividade do esquema, tempo de experiência, custo, adesão e toxicidade. II - Darunavir/R: Critérios de Indicação • Falha virológica • Teste de genotipagem, realizado no máximo 12 meses antes da troca para darunavir, demonstrando: • Atividade do darunavir (S ou I) • Ausência de outro IP/r com atividade plena (S) • Presença de uma droga ativa para acompanhar o darunavir no esquema de resgate. Não devem ser consideradas, mesmo que sensíveis (S) no teste de genotipagem, lamivudina, nevirapina e efavirenz, quando já houver ocorrido falha virológica na vigên- cia de seu uso. Raltegravir e enfuvirtida devem ser consideradas drogas ativas em pacientes virgens das mesmas. III - Raltegravir Introdução O raltegravir pertence a uma nova classe de antirretrovirais, os inibi- dores da integrase. Seu mecanismo de ação é impedir a integração do cDNA viral já transcrito ao núcleo do linfócito T-CD4+, ou seja, ao cromossomo humano (Reviews in Antiviral Therapy, 2008). Esse novo antirretroviral foi desenvolvido pelo laboratório Merck e, recentemente, para pacientes multiexperimentados em TARV, incluindo pessoas que vivem com HIV, na Europa, Ásia, Peru e Pacífico (BENCHMRK-1), América do Norte, América Central e América do Sul (BENCHMRK-2) (New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008). Os estudos BENCHMRK-1 e 2 são ensaios clínicos randomizados (ECR), multicêntricos, duplo-cegos, placebo-controlados, que demonstraram, na 48ª semana da análise, os seguintes resultados: dos 443 pacientes recrutados para receberem esquema antirretroviral otimizado por genotipagem (opti- mized background therapy ou OBT) + raltegravir, 64% alcançaram supres- são viral (carga viral < 50 cópias/ml, ou seja, não detectada), enquanto, no grupo OBT + placebo, isso ocorreu em apenas 34% dos 228 pacientes recru- tados (p < 0,001) (New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008). Em relação ao perfil de toxicidade, nos estudos BENCHMRK, 54,8% dos pacientes que receberam raltegravir tiveram eventos adversos (EA) associa- do a algum dos medicamentos em uso, comparados a 55,3% no grupo pla- cebo. EA laboratoriais ocorreram em 25,5%, no grupo raltegravir e 23,2% no grupo placebo. Menos de 3% dos pacientes interromperam o tratamento por eventos adversos. Os EA mais frequentes no grupo raltegravir foram menos comuns que no grupo placebo: diarréia (6,9% e 14,4%), reação no sítio de injeção da enfuvirtida (7,3% e 11,9%) e náusea (3,9% e 6,8%). A análise preliminar de dados nos estudos que envolveram raltegravir sugeriu maior risco de tumores malignos. Foram descritos casos de Sar- coma de Kaposi, Linfoma, Carcinoma de Células Escamosas, Hepatocar- cinoma e Câncer Anal. Entretanto, quando ajustado por tratamento/ano, no seguimento durante a fase duplo-cega, o risco relativo para ocorrên- cia de câncer foi de 1,54 (IC de 95%, 0,5 a 6,34), quando comparado ao grupo placebo (New England Journal of Medicine, 359;4: 339-354, 2008). Considera-se que a ocorrência de tumores malignos esteja relacionada à reconstituição imunológica, conforme descrito em esquemas que pro- porcionam essa restauração e não com toxicidade medicamentosa. Conforme já discutido, o desenvolvimento da classe de inibidores da integrase surge como uma alternativa terapêutica essencial para o grupo de pacientes multiexperimentados em TARV, que possuem escassas op- ções de tratamento, o que vem ocorrendo em vários países. Administração: 1 comprimido de 400 mg, via oral, duas vezes ao dia Para indicação de novas classes de antirretrovirais (raltegravir e enfu- virtida), o paciente deve estar em falha terapêutica e deve haver resistência antirretroviral documentada em genotipagem* recente (até 1 ano). Critérios de indicação do raltegravir 1. Pacientes em falha virológica: •  Paciente experimentado com histórico de falha virológica, com esquemas que incluíram medicamentos das três classes de antir- retrovirais (ITRN, ITRNN e IP); •  Ter genotipagem realizada há no máximo 1 ano, mostrando re- sistência, pelo menos, a um antirretroviral de cada uma das três classes (ITRN, ITRNN e IP), podendo não estar presentes muta- ções para os ITRNN, mas, necessariamente, que essa classe tenha sido usada e que tenha ocorrido falha virológica. Caso o único antirretroviral plenamente ativo seja um ITRNN, sem história de uso prévio e falha virológica com seu uso no passado, deverá ser considerado o uso de raltegravir (com ou sem enfuvirtida), estru- turando um esquema com pelo menos dois antirretrovirais ativos e com maior barreira genética de resistência; •  Que seja possível montar um esquema de resgate com mais uma droga ativa (preferencialmente S*), além do raltegravir, conforme última genotipagem; • Enfuvirtida deve ser considerada ativa (S) somente se não houve falha virológica prévia a esquemas contendo esse medicamento; •  Deverá fazer parte do esquema o melhor IP/r, mesmo havendo resistência plena (R), definido pelo perfil de mutações revelado pelo teste de genotipagem.