O poema fala sobre como a esperança não desiste, ao contrário da descrença, e como a esperança trás sonhos de volta. Ele incentiva os jovens a se agarrarem à fé e à esperança para seguirem em frente, ao passo que o próprio poeta vive preso à desilusão, mas ainda espera a morte para encontrar descanso. Informa também sobre a vida e morte precoce do poeta Augusto dos Anjos.
2. A Esperança não murcha, ela não cansa, Também como ela não sucumbe a Crença. Vão-se sonhos nas asas da Descrença, Voltam sonhos nas asas da Esperança .
3. Muita gente infeliz assim não pensa; No entanto o mundo é uma ilusão completa, E não é a Esperança por sentença Este laço que ao mundo nos manieta?
4. Mocidade, portanto, ergue o teu grito, Sirva-te a crença de fanal bendito, Salve-te a glória no futuro - avança!
5. E eu, que vivo atrelado ao desalento, Também espero o fim do meu tormento, Na voz da morte a me bradar: descansa!
6. Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. Vitimado pela pneumonia aos trinta anos de idade, morreu em Leopoldina em 12 de novembro de 1914.
7. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: Dans le soleil et dans le vent Interpretação: Nana Mouskouri (Repasse com os devidos créditos) www.mimabadan.blogspot.com wwwsSlideshare.net/mimabadan