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O Coaching para a vida – mesmo que não seja um sonho!<br />José L. Menéndez<br />O autor nos explica neste artigo em que consiste o trabalho de coaching para a vida através de um caso concreto.<br />Virginia tem 52 anos, trabalhava todos os dias em um banco no centro da cidade e seu salário lhe permitia viver com folga. Sempre comentava o quão era feliz, o sucesso que tinha e tudo que ainda podia alcançar profissionalmente. Porém, sentia no fundo de seu coração que lhe faltava algo, na verdade muito. Trabalhava de 10 a 11 horas todos os dias, fora os noventa minutos de trajeto casa-trabalho-casa. Faltava vida social com seus amigos, e desfrutar mais das coisas que fazia antes de aceitar um cargo importante na sua carreira, há oito anos. Também faltava mais tempo para si mesma e para sua família, além de que almejava algo que durante muitos anos havia sido um sonho. Porém, ela via como o tempo ia carcomendo sua idade, e se estressava sem fazer nada a respeito. Não sabia o que fazer, nem como fazê-lo. Era como se seu cérebro estivesse ocupado com seu trabalho e, em alguns momentos, ela se preocupava em como aproveitar alguns finais de semana, que por si só, já era um estresse.<br />Um de seus sonhos era passar algum tempo em um país mais cálido, o sul da Espanha. Creio que foi por isso, primeiramente, que ela escolheu a Jose L. Menéndez, um Life Coach (Coach para a Vida), espanhol residente em Londres. Ela viu um artigo sobre Life Coaching, e se entusiasmou com a idéia de poder falar com alguém com talento para, ao menos, fazê-la voltar ao momento de sua vida o qual ela recordava ser feliz, e porque não, tentar tornar seus sonhos realidade. Ela decidiu que poderia fazer as sessões de coaching por telefone e, inclusive, por email. As sessões seriam uma vez por semana e tomariam 45 minutos de seu horário de almoço. Ela não tinha nada a perder, nem a ganhar, porém valia à pena fazer o teste.<br />“Como trabalharemos?”, me perguntou. Respondi: “A princípio, você me liga uma vez por semana por um período de três meses e, ao final desse período, veremos onde estamos”. Ao longo de quatro semanas ela se sentia mais frustrada, porque estava construindo seus sonhos, fazendo mais coisas que antes, sem alcançar nada visível. Na quarta sessão, me dei conta que cada vez que eu lhe pedia uma lista de coisas a fazer ou deixar de fazer, a delegar, ou a mudar o jeito, o que ela fazia realmente era começar tudo com uma grande paixão, esperando sentir-se muito bem imediatamente, e passava a maior parte do tempo pensando no que viria a seguir. Por isso, ela me dizia o quão bem se sentia depois de cada sessão, mas na verdade, como conseqüência de pôr pouca ênfase nas coisas que havíamos concordado que ela faria, seu sentimento era como um fogo de palha, não durava muito tempo. Porém, ela sentia que tinha que me contar a pequena parte positiva de cada sessão. Apesar de parecer dilatar um pouco o processo, o fato foi que ajudou. Claro, essa pequena ação era suficiente para que ela se sentisse muito bem momentaneamente, e para fazer o que acreditasse, mas não era suficiente para alcançar o que ela queria, e cedo ou tarde, nos daríamos conta. Na quinta semana, algo mágico aconteceu, com suas próprias palavras: “Foi como despertar do meu sonho, no qual eu era feliz enquanto estava acordada. Eu tinha pesadelos nos sonhos dos meus sonhos. Essas quatro semanas me fez dar conta de algo realmente importante. É que, se realmente quero que algo aconteça, devo fazer com que isso aconteça. Você (o coach) será o instrumento que me guiará por esse caminho”. De fato, ela agregou que “Passei grande parte da minha vida desperdiçando meu tempo valioso, assim que, consideremos essas últimas quatro semanas como se eu estivesse preparando o terreno.”<br />Agora ela estava empenhada em executar o que havíamos acordado, fazendo com que as coisas acontecessem. Ao final das duas semanas seguintes ela conseguiu reduzir sua jornada de trabalho de 9 às 17h. Ela poderia ter saído mais cedo todos os dias, mas necessitava justificar sua presença no escritório! Durante os meses que se seguiram, ela conquistou várias coisas, aproveitava o tempo depois do trabalho com seus amigos e sua família, fazia ioga, e se sentia mais magra (o peso nunca foi uma preocupação para ela, mas ela perdeu cinco quilos em quatro meses). Como resultado de tudo isso, ela estava tão feliz que desfrutava ainda mais de seu trabalho. Vocês diriam que isso é o que se supõe que deva acontecer, não é? Pois bem, não sei, mas tenho uma resposta para isso, já que nunca se sabe em qual direção as sessões de coach nos levam. Virginia estava feliz com sua nova vida, aproveitando muito mais sua família e amigos, ou simplesmente tendo mais tempo para ela mesma, estando inclusive mais organizada que nunca em seu trabalho. Ela queria seguir seu sonho, e se deu conta que deveria realizar mudanças profundas na sua vida para consegui-lo. Isso lhe dava medo, mudar! Por que o faria se ela era feliz? Todos sabem, ou deveriam saber a essas alturas, que só há uma certeza na vida, e ela é a mudança! Nada continua o mesmo. Por isso, é melhor preparar-se para ser mudado, ou mudar por si só seu próprio ritmo. Assim, você escolhe onde, quando e como mudar.<br />Estivemos juntos durante seis meses, e chegamos a um ponto em que ela era muito feliz. Eu não podia fazer mais nada com ela, ela não estava pronta para mais. Assim que, esse era o momento para que ela se reinserisse na selva a qual ela pertencia, e seguisse crescendo sozinha. Então, terminamos com as sessões de coaching.<br />Um mês depois de terminarmos, ela entrou em contato comigo, o que ela chamou de uma ligação de cortesia, era para saber como eu estava. Realmente tivemos bons momentos juntos durante o processo, com o qual seja normal que eu receba ligações desse cunho de alguns dos meus ex-clientes. Eu o chamo de a “Saudade Pós Coaching”. Ela me contou como sua vida estava maravilhosa, porém, aqui está o “mas” que vocês estavam esperando, justo antes de desligar o telefone, me disse: “José, estou muito feliz e daria qualquer coisa para que esse sentimento perdurasse até os últimos dias de minha vida”. Respondi: “Bem”, e ela me disse: “Ainda tem algo que me incomoda” – (se fez um silencio) e, logo, ela continuou: “Me pergunto se posso ser mais feliz que agora”. Então, lhe fiz uma pergunta clássica do coaching de PNL (Programação Neuro Lingüística), “Qual resposta você acha que responde a sua pergunta não formulada?”. Ela respirou profundamente e me disse: “Sim, sei que poderia, e sei por que eu poderia ser mais feliz. Você me acompanha no processo?”. Vocês já imaginam a resposta, mas para encurtar a história, estivemos trabalhando juntos por mais três meses. Ela fez o que o coração dela lhe dizia. Estava pronta para deixar seu trabalho, e assim, seguir seu sonho e passar mais tempo em um país mais cálido. Ofereceram-lhe um trabalho novo, maravilhoso, no qual trabalharia seis meses ao ano, o que lhe permitia aproveitar muito mais de tudo, inclusive ainda mais do que ela mesmo havia sonhado.<br />Moral da historia: se você passou meses, inclusive anos pensando em como conseguir algo, deixe de pensar e aja. Encontre o que seja necessário para te ajudar durante o caminho em direção à realização de seus objetivos. Um Coach para a Vida não é apenas alguém que pode te ajudar a controlar o tempo, suas relações, suas habilidades comunicativas, suas questões financeiras ou de saúde, senão, alguém que pode te ajudar a conseguir o que você está buscando. Não é um sonho!<br />N.B: esta história pode ter acontecido com alguém? Sim, mas é você que tem que fazer com que ela aconteça!<br />