SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
Condensado de Bose-Einstein

                               Anderson Madruga dos Santos

                                                ITA


                                    November 9, 2011




Anderson Madruga dos Santos (ITA)    Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   1 / 45
Introdu¸˜o
                                            ca



Sum´rio
   a


    1   Personagens
    2   Natureza quˆntica do CBE
                    a
    3   B´sons livres na regi˜o normal
         o                   a
    4   B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia
         o                   a            e
    5   G´s de f´tons
         a      o
           1   Decomposi¸˜o espectral
                          ca
           2   Solu¸˜o cl´ssica
                    ca   a
           3   Lei de Planck
    6   Bibliografia



Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   2 / 45
Introdu¸˜o
                                            ca



Personagens - Satyendra Nath Bose


       1/1/1894 ` 4/2/1974
                 a
       1924: Lei de Planck pode ser
       obtida a partir das Leis da
       Mecˆnica Estat´
           a           ıstica e
       considerando:
              n´
               ıveis de energia dos
              f´tons s˜o discretos;
               o      a
              n´mero arbitr´rio de
               u             a
              f´tons podem ocupar o
               o
              mesmo n´ de energia;
                        ıvel



Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   3 / 45
Introdu¸˜o
                                            ca



Personagens - Albert Einstein




                                                          14/3/1879 ´ 18/4/1955
                                                                      a
                                                          Teoria da Relatividade
                                                          Nobel de F´ısica - 1921
                                                          Generaliza¸˜o da estat´
                                                                    ca           ıstica
                                                          de Bose para ´tomos
                                                                         a




Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein         November 9, 2011   4 / 45
Natureza Quˆntica do CBE
                                        a


Princ´
     ıpio da incerteza de Heisenberg:
    Posi¸˜o do ´tomo ´ incerta;
        ca      a       e
    Posi¸˜o distribu´ por uma distˆncia da ordem do comprimento
        ca          ıda           a
    de onda de de Broglie;

Tambiente
    c.d.o. de de Broglie ´ 10000 vezes menor que a distˆncia entre
                         e                             a
    ´tomos;
    a
    ondas n˜o relacionadas;
              a
    estat´ıstica de Maxwell-Boltzmann;




Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   5 / 45
Natureza Quˆntica do CBE
                                        a


        Fun¸˜o de onda:
           ca




        Diminuindo a Temperatura..




        Condensado de Bose-Einstein:




Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   6 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca




Grande fun¸˜o de parti¸˜o:
          ca          ca
                        ln Ξ(T, V, µ) = −                    ln(1−e[−β(εj −µ)] )
                                                         j

                                                             N
No limite termodinˆmico (N → ∞ e
                  a                                          V
                                                                 = constante):
        Press˜o
             a
                                          1
                           p(T, µ) = −kB T lim
                                            ln Ξ(T, V, µ)
                                     V →∞ V

        N´mero de ocupa¸˜o dos orbitais
         u             ca
                                                                 1
                                              nj =
                                                         eβ(εj −µ) −1



Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein         November 9, 2011   7 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca




        N´mero de part´
         u            ıculas
                                                                            1
                                    N=            nj =                                                    (1)
                                             j                j
                                                                      eβ(εj −µ)   −1

        Energia interna do sistema
                                                                             εj
                               U=                εj nj =                β(εj −µ)
                                         j                        j
                                                                       e           −1




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                  November 9, 2011   8 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca


No limite cl´ssico, podemos mostrar que:
            a
                                                         3
                    µ        1              2π 2         2
                                                                        N    3
                        = ln                                 + ln           − lnT
                   kb T      γ              mkb                         V    2




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein         November 9, 2011   9 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca

Para calcular a temperatura de Bose-Einstein (T0 ), fazemos µ = 0
em (1) e utilizamos o espectro de energia usual de part´ıculas livres
                                                             2 2
                                                              k
                                              εj =              .
                                                             2m
Lembra que no limite termodinˆmico:
                             a

                                            →            convergente

Obtemos:
                                                             ∞       1
                                                                   ε 2 dε
                                    N = γV C                               ,                        (2)
                                                         0       eβ0 ε − 1
onde:                                                                    3
                                          1                   2m         2
                                       C= 2                      2
                                                                             .
                                         4π
Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein            November 9, 2011   10 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca




Fazendo x = β0 ε e utilizando o resultado
                                        ∞       1
                                            x 2 dx                 3               3
                                                   =Γ                      ζ         ,
                                    0       ex − 1                 2               2
temos a temperatura de Bose-Einstein:
                                                                               2
                                                                               3         2
                                            2
                                                        4π 2                        N    3
                        T0 =                            3              3
                                                                                             ,
                                    2mkB             γΓ 2 ζ            2
                                                                                    V
que ´ conhecida como temperatura de Bose-Einstein.
    e




Anderson Madruga dos Santos (ITA)               Condensado de Bose-Einstein                  November 9, 2011   11 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca




Fun¸˜o gama
   ca
                                                         ∞
                                      γ(z) =                 tz−1 e−t dt
                                                    0

e verifica para n natural: γ(n + 1) = n!.

Fun¸˜o zeta de Riemann
   ca
                                                         ∞
                                           ζ(s) =              k −s
                                                         k=1




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein      November 9, 2011   12 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca

Reescrevemos (1), na forma

                         N   1 z     1                                      1
                           =       +
                         V   V 1−z   V                       j=0
                                                                   z −1 eβεj    −1
O que acontece no limite µ → 0− , com T ≤ T0 ?
        z = eβµ → 1, no limite termodinˆmico (V → ∞);
                                       a
        No limite
                                                                        N
                                                                           ´ fixa
                                                                           e
                            µ → 0 e V → ∞, temos                        V
                                                                        T ≤ T0
Assim:

                                          1 z     N0
                                                →    ,                                              (3)
                                          V 1−z   V
onde N0 ´ a desidade de part´
       V
          e                 ıculas no estado com energia nula (ou
seja, no condensado de Bose-Einstein) e
Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein            November 9, 2011   13 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca



                                                                       ∞       1
                   1                  1                                     ε 2 dε   Ne
                                                  → γC                             =    ,
                   V    j=0
                              z −1 eβεj − 1                        0       eβε − 1   V

onde Ne ´ a desidade de part´
      V
         e                  ıculas nos estados excitados.
Portanto

                                           N = N0 + Ne .
Reescrevendo (2), temos
                                                             ∞         1
                        N                                          ε 2 dε
                          = γC                                             .
                        V                                0       eβ0 ε − 1
Ent˜o, ´ v´lida a rela¸˜o
   a e a              ca
                                                                           3
                                                                   T       2
                                    N0 = N 1 −
                                                                   T0
Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein               November 9, 2011   14 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca



                                           N0   3 T0 − T
                                              ∼
                                           N    2 T0
        N0 → N para T → 0
        N0 → 0 para T → T0




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein   November 9, 2011   15 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                         B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                              o                   a

Escrevendo o lagaritmo da fun¸˜o de parti¸˜o como uma s´rie de
                             ca          ca            e
                             βµ
potencias da fugacidade z = e , podemos reescrever a gfp:
           1                  1            1
             ln Ξ(β, V, z) = − ln(1 − z) −                                          ln[1 − ze−βεj ].         (4)
           V                  V            V                                  j=0

No limite termodinˆmico, V → ∞ com z < 1, temos
                  a
                                                                     ∞
                 1                                                        1
                   ln Ξ(β, V, z) → −γC                                   ε 2 ln[1 − ze−βε ]dε.
                 V                                               0

Ent˜o, podemos escrever
   a

                                                   ∞
       1                                                 1        1
         ln Ξ(β, V, z) = γC                            ε 2 ze−βε + z 2 e−2βε + . . . dε
       V                                       0                  2
                                              ∞
                                        γ           zn
                                    =                    5   .
                                        λ3   n=1    n2

Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                     November 9, 2011   16 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a




Onde
                                                       h
                                          λ= √               .
                                                     2πmkb T
Introduzindo a fun¸˜o
                  ca
                                                         ∞
                                                               zn
                                          gα (z) =                ,
                                                         n=1
                                                               nα
temos a forma compacta
                                    1                 γ
                                      ln Ξ(β, V, z) = 3 g 5 (z).                                         (5)
                                    V                λ 2



Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   17 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a




Com esta fun¸˜o definida, temos:
            ca
N´mero de part´
 u            ıculas
                                      ∂                 γV
                           N =z          ln Ξ(β, V, z) = 3 g 3 (z)                                       (6)
                                      ∂z                λ 2

Energia interna
                                     ∂                 3γV
                         U =−          ln Ξ(β, V, z) =     g 5 (z)                                       (7)
                                    ∂β                 2βλ3 2

        Para obtermos U = U(T,V,N) → Usamos (6) para eliminar z.
        Em geral, processo num´rico complicado.
                              e



Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   18 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a


Exemplo: C´lculo de cV , definido pela rela¸˜o:
          a                               ca

                                        1       ∂U                      kB β 2      ∂U
             cV = cV (T, v) =                                    =−                                .
                                        N       ∂T       V,N             N          ∂β       V,N

Queremos U = U(β, V, N). Para tal, usamos a t´cnica dos
                                             e
jacobianos:


                        ∂U                  ∂(U, N)   ∂(U, N) ∂(β, z)
                                     =              =
                        ∂β      N           ∂(β, N)   ∂(β, z) ∂(β, N)
                                                                                 ∂N
                                               ∂U                ∂U              ∂β
                                                                                    z
                                     =                       −                   ∂N
                                                                                      .
                                               ∂β        z       ∂z        β     ∂z β

As derivadas que aparecem acima, podem ser calculadas usando as
equa¸˜es (6) e (7).
    co
Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   19 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a




Os quatro resultados que precisamos, ent˜o, s˜o:
                                        a a


                                    ∂U               15γV
                                                 = −         g 5 (z).
                                    ∂β      z        4β 2 λ3 2
                                    ∂U              3γV
                                                 =         g 3 (z).
                                    ∂z      β      2βλ3 z 2
                                    ∂N                3γV
                                                 = −         g 3 (z).
                                    ∂β      z        2βλ3 z 2
                                    ∂N             γV
                                                 =     g 1 (z).
                                    ∂z      β      λ3 z 2




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   20 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a




Assim, temos:

                                 3    5 g 2 (z) 3 g 3 (z)
                                          5
                             cV = k B          −    2
                                                          .
                                 2    2 g 3 (z) 2 g 1 (z)
                                                     2                  2


    1   No limite cl´ssico:
                     a
        g(z) ≈ z → cV ≈ 3 kB 2
    2   Na transi¸˜o de Bose-Einstein (z = 1, T = T0 ):
                  ca
        cV ´ finito, pois g 1 (1) → ∞, g 3 (1) = 2.612... e g 5 (1) = 1.342...
           e
                           2            2                    2
        .




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   21 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                       B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                            o                   a




Exemplo: Obter Z = Z(T, V, z):
No formalismo do grande potencial termodinˆmico, temos
                                          a

                                            ∂Φ                          ∂p
                              S=−                           =V                      .
                                            ∂T       V,µ                ∂T      µ

Utilizando (5), obtemos
                                                              γ
                                    p = p(T, µ) =                g 5 (z).
                                                             λ3 β 2
Assim:

                                    kB γV        5
                            S=                     g 5 (z) − g 3 (z)lnz .
                                     λ3          2 2           2




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                   November 9, 2011   22 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0)
                                                          o                   a




Utilizando (6), tamb´m podemos escrever:
                    e

                                                    5 g 2 (z)
                                                        5
                                    S = kB N                  − lnz .
                                                    2 g 3 (z)
                                                         2




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   23 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 )
                                                          o                   a            e




Para esta regi˜o, temos energia nula.
              a
Utilizando (6) e (7), obtemos:
                                                   3γV
                                          U=           g 5 (1)
                                                   2βλ3 2
e
                             γV
                                g 3 (1).  Ne =
                             λ3 2
cV pode ser obtido facilmente:

                       1       ∂U                 15γV kB                            V          3
              cV =                            =           g 5 (1) = c                        T 2,
                       N       ∂T      V,N         4λ3 N 2                           N
onde c ´ um prefator constante.
       e


Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011       24 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                     B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 )
                                                          o                   a            e

A press˜o pode ser obtida a partir da equa¸˜o (4). Para µ → 0 e
       a                                  ca
V → ∞, segundo a equa¸˜o (3), temos
                        ca
                   1 z       1 1     N0
                          →        →    .
                   V 1−z     V 1−z   V
Portanto, tamb´m devemos ter
              e
                          1
                            ln(1 − z) → 0.
                          V
Considerando (4), a press˜o na linha de coexistˆncia deve ser dada
                         a                     e
por


                 1                 γC ∞ 1
             p=    ln Ξ(β, V, z) →          ε 2 ln[1 − e−βε ]dε
                βV                  β 0
                                    γ
                                 =    g 5 (1).
                                   βλ3 2

Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011       25 / 45
Condensa¸˜o de Bose-Einstein
                                  ca                       B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 )
                                                            o                   a            e




A press˜o dos b´sons livres se anula no zero absoluto, ao contr´rio do
       a        o                                              a
g´s de Fermi.
 a
Para calcular a entropia, temos

                                            ∂Φ                          ∂p
                              S=−                           =V                      .
                                            ∂T       V,µ                ∂T      µ

Portanto

                                                    ∂p                    5kB γV
                 S(T, V, µ = 0) = V                                  =           g 5 (1).
                                                    ∂T         µ=0          2λ3 2
No zero absoluto, o condensado n˜o carrega entropia.
                                a




Anderson Madruga dos Santos (ITA)         Condensado de Bose-Einstein                   November 9, 2011       26 / 45
G´s de f´tons
                                      a      o          Decomposi¸˜o Espectral
                                                                 ca




        Obter a decomposi¸˜o espectral da energia associada ao campo
                           ca
        eletromagn´tico.
                  e
        Dentro de uma cavidade vazia de volume V, a energia
        eletromagn´tica ´ dada por:
                  e      e

                                           1
                                    H=               (E2 + H2 )d3 r,
                                          8π     V

onde E = H = f (r, t), obedecendo as equa¸˜es de Maxwell
                                         co
                                                           1 ∂H
                                     ∇×E= −                     ,
                                                           c ∂t

                                             ∇ · E = 0,


Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein             November 9, 2011   27 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                             ca




                                                      1 ∂E
                                    ∇×H=                   ,
                                                      c ∂t
e

                                         ∇ · H = 0.
Introduzindo os potenciais de Hertz, temos:

                                        H=∇×A
e
                                              1 ∂A
                                    E=−            − ∇φ.
                                              c ∂t


Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   28 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                             ca




Definindo os novos potenciais

                                      A → A − ∇ψ
e
                               1 ∂ψ
                                    ,φ→φ+
                               c ∂t
temos os mesmos campos E e H definidos anteriormente.
Escolhemos ψ, tal que

                                         ∇ · A = 0,
que ´ o chamado Calibre de Coulomb.
    e



Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   29 / 45
G´s de f´tons
                                        a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                                ca



Fazendo esta escolha, temos:

                                             1 ∂2A     1∂
                                    ∇2 A −     2 ∂t2
                                                     =      ∇φ
                                             c         c ∂t
e

                                             ∇2 φ = 0.
Podemos tomar φ = 0, pois n˜o h´ cargas na cavidade. Assim,
                           a a
temos:

                              1 ∂2A     2
                      ∇ A − 2 2 = 0,
                              c ∂t
ficando os campos definidos por

                                            H=∇×A

Anderson Madruga dos Santos (ITA)       Condensado de Bose-Einstein             November 9, 2011   30 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                             ca

e
                                1 ∂A
                                     . E=−
                                c ∂t
Vamos considerar uma cavidade na forma de um paralelep´
                                                      ıpedo de
lados L1 , L2 e L3 .
Condi¸˜es de contorno:
     co
   Esta estrutura ´ periodicamente repetida para preencher todo o
                  e
   espa¸o.
        c
   Os campos s˜o os mesmos, nos pontos correspondentes em
                a
   todos os paralelep´
                     ıpedos.
Com estas condi¸˜es de contornos peri´dicas podemos escrever os
               co                    o
campos como combina¸˜es lineares de senos e cosenos.
                     co

                                    A=              Ak eik·r ,                                  (8)
                                              k
Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   31 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                             ca




onde o vetor de onda k ´ dado por
                       e

                                                    2πm 2πn 2πl
                        k = (k1 , k2 , k3 ) =          ,   ,                 ,
                                                     L1 L2 L3
com m, n, l = 0, ±1, ±2, . . ..
Potencial vetor real, ent˜o,
                         a

                                         Ak = A∗ .
                                               −k

A condi¸˜o de transversalidade (∇ · A = 0), implica a rela¸˜o
       ca                                                 ca

                                        k · A−k = 0.
Ou seja, os vetores complexos Ak , s˜o normais aos vetores de onda
                                    a
k.


Anderson Madruga dos Santos (ITA)    Condensado de Bose-Einstein             November 9, 2011   32 / 45
G´s de f´tons
                                         a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                                 ca




Temos, ent˜o, a equa¸˜o de onda
          a         ca

                       d2 Ak
                             + c2 k 2 Ak = 0,                (9)
                        dt2
que evidencia o comportamento harmˆnico das vibra¸˜es do campo
                                      o            co
eletromagn´tico.
           e
As solu¸˜es da equa¸˜o (9), podem ser escritas na forma
       co          ca

                                    Ak = ak eiwk t + bk e−iwk t ,
onde o espectro de frequˆncias ´ dado por
                        e      e

                                               wk = ck.



Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein             November 9, 2011   33 / 45
G´s de f´tons
                                          a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                                  ca




Levando em conta que o potencial vetor ´ real, podemos escrever a
                                       e
solu¸˜o, como
    ca

                                    Ak = ak eiwk t + a−k e−iwk t .
                                                      ∗


Inserindo a ultima em (8), obtemos
            ´

                                    A=         [ak eiwk t+ik·r + c.c],
                                           k

onde c.c significa o termo do complexo conjugado.
Os campos E e H, ent˜o, ser˜o dados por
                       a     a
                                    1 ∂A
                      E=−                =           [−ikak eiwk t+ik·r + c.c]
                                    c ∂t         k
e

Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   34 / 45
G´s de f´tons
                                          a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                                  ca




                   H =∇×A =                       [i(k × ak )eiwk t+ik·r + c.c].
                                              k

Por fim, vamos obter H2 e E2 e integrar no volume d3 r.
Utilizando a propriedade de normaliza¸˜o
                                     ca
                                                   ′
                                        eik·r+ik ·r d3 k = V δk,k′ ,
                                    V
´ poss´ mostrar que
e     ıvel


                 E2 d3 r =                −V k 2 ak · a−k e2iwk t + V k 2 ak · a∗
                                                                                −k
             V                      k
                             + V k 2 a∗ · ak − V k 2 a∗ · a∗ e−2iwk t .
                                      k               k    −k



Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   35 / 45
G´s de f´tons
                                              a      o       Decomposi¸˜o Espectral
                                                                      ca




De forma an´loga, usando as propriedades do produto vetorial misto
             a
e o fato dos campos serem transversais, podemos mostrar que


                  H2 d3 r =                     V k 2 ak · a−k e2iwk t + V k 2 ak · a∗
                                                                                     −k
              V                          k
                              + V k 2 ak · ak + V k 2 ak · a−k e−2iwk t .
                                       ∗               ∗    ∗


Portanto, obtemos
                            1                                        V
                   H=                   (E2 + H2 )d3 r =                        k 2 ak · a∗ .
                                                                                          k              (10)
                           8π       V                                2π     k




Anderson Madruga dos Santos (ITA)            Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011    36 / 45
G´s de f´tons
                                       a      o       Solu¸˜o Cl´ssica
                                                          ca    a


Para utilizar o formalismo canˆnico, vamos definir
                              o
Coordenadas generalizadas da posi¸˜o
                                 ca
                               Qk (t) = α[ak eiwk t + a∗ e−iwk t ]
                                                       k

e
Coordenadas generalizadas de momento
                              d
               Pk (t) =          Qk (t) = α[iwk ak eiwk t − iwk a∗ e−iwk t ],
                                                                 k
                              dt
onde α ´ uma constante real.
        e
Escrevendo ak e a∗ em termos das coordenadas generalizadas e
                  k
substituindo em (10), temos
                                      V
                             H=                       [P2 + k 2 c2 Q2 ].
                                                        k           k
                                    8πα2 c2       k

Anderson Madruga dos Santos (ITA)      Condensado de Bose-Einstein         November 9, 2011   37 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Solu¸˜o Cl´ssica
                                                        ca    a




As equa¸˜es de Hamilton
       co
                                       d       ∂H
                                          Qk =
                                       dt      ∂Pk
e
                                     d         ∂H
                                        Pk = −     ,
                                     dt        ∂Qk
ser˜o satisfeitas com a escolha
   a
                                                            1
                                                 V          2
                                     α=                         .
                                                4πc2
            Forma canˆnica → Mecˆnica Estat´
                     o          a          ıstica Cl´ssica
                                                    a


Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein        November 9, 2011   38 / 45
G´s de f´tons
                                               a      o       Solu¸˜o Cl´ssica
                                                                  ca    a




Devido ` transversalidade dos campos, temos
       a

                                         Qk · k = Pk · k = 0.
Qk e Pk tˆm duas dimens˜es e o hamiltoniano do sistema, fica
         e             o
                                    1
                        H=                    [Pk,j + wk Q2 ] =
                                                2      2
                                                          k,,j                         Hk,j ,
                                    2
                                        k,j                                      k,j

onde j = 1, 2 e Hk,j ´ o hamiltoniano de um oscilador harmˆnico
                     e                                    o
com wk,j = kc.
A fun¸˜o canˆnica de parti¸˜o ´ dada por
     ca      o            ca e
                                          ∞
                                                                            β    2       2   2
                    Z = Πk,j                         dQk,j dPk,j e− 2 [Pk,j +wk Qk,j ] .
                                        −∞




Anderson Madruga dos Santos (ITA)             Condensado de Bose-Einstein                    November 9, 2011   39 / 45
G´s de f´tons
                                      a      o          Solu¸˜o Cl´ssica
                                                            ca    a

Ent˜o,
   a

                                                             2π
                                    lnZ =              ln                  .
                                                 k,j
                                                             βkc
A energia interna ´ finita e pode ser dada por
                  e
                            ∂                    1      V                      1 3
                U =−          lnZ =                =2                            d k → ∞,
                           ∂β              k,j
                                                 β    (2π)3                    β
onde a divergˆncia nos mostra a cat´strofe do ultravioleta.
             e                     a
Podemos escrever
                                         ∞                                           ∞
                         V                                    8π
                U=           kB T            4πk 2 dk =          V kB T                  ν 2 dν,
                        4π 3         0                        c3                 0
onde
                                                  1      kc
                                     ν=             wk =    .
                                                 2π      2π
Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein                 November 9, 2011   40 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Solu¸˜o Cl´ssica
                                                        ca    a




Assim, temos a lei de Rayleigh-Jeans,
                                   kB T 2
                                    u(ν) = 8π
                                       ν ,
                                    c3
que produz os dados experimentais somente na regi˜o de baixa
                                                 a
frequˆncia.
     e




Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein        November 9, 2011   41 / 45
G´s de f´tons
                                      a      o       Lei de Planck




Energia de um oscilador de frequˆncia ν → m´ltiplos inteiros de hν.
                                e          u
A fun¸˜o canˆnica de parti¸˜o ´ dada por
     ca     o             ca e

                                          Z = Πk,j Zk,j ,
onde
                                    ∞
                                               h                  1
                           Zk,j =         e−β 2π wk n =                     .
                                    n=0
                                                             1 − e−β   wk


Ent˜o,
   a
                                                  V
              lnZ =             lnZk,j = −2                    d3 kln[1 − e−β         wk
                                                                                           ].
                          k,j
                                                (2π)3



Anderson Madruga dos Santos (ITA)    Condensado de Bose-Einstein                November 9, 2011   42 / 45
G´s de f´tons
                                         a      o       Lei de Planck




A energia interna ´ finita e dada por
                  e
                                     ∂           V                           kc
                      U =−             lnZ = 2                    d3 k           ,
                                    ∂β         (2π)3                     eβ kc−1
onde obtemos a densidade espectral de energia

                                                 8πh ν 3
                                      u(ν) =                  ,                                     (11)
                                                  c3 eβhν − 1
que ´ a Lei de Planck.
    e
No limite ν → 0, temos a f´rmula de Rayleigh-Jeans
                          o
                                                         kB T 2
                                       u(ν) → 8π             ν .
                                                          c3



Anderson Madruga dos Santos (ITA)        Condensado de Bose-Einstein             November 9, 2011    43 / 45
G´s de f´tons
                                             a      o       Lei de Planck




Utilizando a equa¸˜o (11), no entanto, a energia total n˜o apresenta
                  ca                                    a
nenhuma divergˆncia. De fato
                e
                                        ∞                                 ∞
                        U                                   8πh                 ν 3 dν
                          =                 u(ν)dν =                                   .
                        V           0                        c3       0       eβhν − 1
Com a mudan¸a de vari´veis βhν = x, temos a lei de
             c       a
Stefan-Boltzmann
                                                    ∞
                      U    8π                            x3 dx
                        =                                      (kB T )4 = σT 4 ,
                      V   (hc)3                 0       ex − 1
onde σ ´ uma constante.
       e




Anderson Madruga dos Santos (ITA)            Condensado de Bose-Einstein              November 9, 2011   44 / 45
G´s de f´tons
                                     a      o       Lei de Planck



Referˆncias Bibliogr´ficas
     e              a




        Introdu¸˜o ` F´
                ca a ısica Estat´ıstica - Silvio R. A. Salinas;
        Statistical Mechanics - R. K. Pathria e Paul D. Beale;




Anderson Madruga dos Santos (ITA)   Condensado de Bose-Einstein     November 9, 2011   45 / 45

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Dilatacao térmica volumetrica
Dilatacao térmica volumetricaDilatacao térmica volumetrica
Dilatacao térmica volumetricaEloir De Carli
 
Relatividade especial © Slideshow by Jair LP
Relatividade especial © Slideshow by Jair LPRelatividade especial © Slideshow by Jair LP
Relatividade especial © Slideshow by Jair LPJair Lucio Prados Ribeiro
 
Conceito de-onda.154.189
Conceito de-onda.154.189Conceito de-onda.154.189
Conceito de-onda.154.189Jonnas Calado
 
Trocas de calor 2
Trocas de calor 2Trocas de calor 2
Trocas de calor 2ligia melo
 
Dilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosDilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosO mundo da FÍSICA
 
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADEA FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADEBrenda Araújo
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoNuno Santos
 
Termodinamica aula
Termodinamica aulaTermodinamica aula
Termodinamica aulacristbarb
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03fisicaatual
 
A física nos parques de diversão
A física nos parques de diversãoA física nos parques de diversão
A física nos parques de diversãox1gleydson
 
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício Monteiro
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício MonteiroIntrodução à Química Inorgânica - Prof. Maurício Monteiro
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício MonteiroMaurício Monteiro
 
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidosDilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidosPaulo Alexandre
 

Mais procurados (20)

Magnetismo - Parte 1
Magnetismo - Parte 1Magnetismo - Parte 1
Magnetismo - Parte 1
 
Dilatacao térmica volumetrica
Dilatacao térmica volumetricaDilatacao térmica volumetrica
Dilatacao térmica volumetrica
 
Historia do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismoHistoria do eletromagnetismo
Historia do eletromagnetismo
 
Modelo de bohr
Modelo de bohrModelo de bohr
Modelo de bohr
 
Relatividade especial © Slideshow by Jair LP
Relatividade especial © Slideshow by Jair LPRelatividade especial © Slideshow by Jair LP
Relatividade especial © Slideshow by Jair LP
 
Conceito de-onda.154.189
Conceito de-onda.154.189Conceito de-onda.154.189
Conceito de-onda.154.189
 
Trocas de calor 2
Trocas de calor 2Trocas de calor 2
Trocas de calor 2
 
Dilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosDilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidos
 
Refracao da luz resumo
Refracao da luz   resumoRefracao da luz   resumo
Refracao da luz resumo
 
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADEA FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE
A FÍSICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE
 
Física moderna
Física modernaFísica moderna
Física moderna
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétrico
 
Termodinamica aula
Termodinamica aulaTermodinamica aula
Termodinamica aula
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
 
Fórmulas de Eletrostática
Fórmulas de EletrostáticaFórmulas de Eletrostática
Fórmulas de Eletrostática
 
Fórmulas de Dilatação
Fórmulas de DilataçãoFórmulas de Dilatação
Fórmulas de Dilatação
 
Relatividade restrita
Relatividade restritaRelatividade restrita
Relatividade restrita
 
A física nos parques de diversão
A física nos parques de diversãoA física nos parques de diversão
A física nos parques de diversão
 
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício Monteiro
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício MonteiroIntrodução à Química Inorgânica - Prof. Maurício Monteiro
Introdução à Química Inorgânica - Prof. Maurício Monteiro
 
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidosDilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
 

Destaque

Ácidos e Bases Exercícios de Vestibulares
Ácidos e Bases Exercícios de VestibularesÁcidos e Bases Exercícios de Vestibulares
Ácidos e Bases Exercícios de VestibularesBio Sem Limites
 
barack Obama's life until now
barack Obama's life until nowbarack Obama's life until now
barack Obama's life until nowxxy yxx
 
Ppt Barack Obama Ict
Ppt Barack Obama IctPpt Barack Obama Ict
Ppt Barack Obama Ictguest35878b
 
Barack Obama's Success Story
Barack Obama's Success StoryBarack Obama's Success Story
Barack Obama's Success StoryUdit Khandelwal
 
Leadership of barack obama
Leadership of barack obamaLeadership of barack obama
Leadership of barack obamaSadia Liaqat
 
Barack Obama
Barack ObamaBarack Obama
Barack Obamasojess80
 
Nelson mandela power point presentation
Nelson mandela power point presentationNelson mandela power point presentation
Nelson mandela power point presentationlexy0713
 

Destaque (12)

Albert Einstein
Albert EinsteinAlbert Einstein
Albert Einstein
 
Barack obama
Barack obamaBarack obama
Barack obama
 
Ácidos e Bases Exercícios de Vestibulares
Ácidos e Bases Exercícios de VestibularesÁcidos e Bases Exercícios de Vestibulares
Ácidos e Bases Exercícios de Vestibulares
 
barack Obama's life until now
barack Obama's life until nowbarack Obama's life until now
barack Obama's life until now
 
Nelson mandela
Nelson mandelaNelson mandela
Nelson mandela
 
Ppt Barack Obama Ict
Ppt Barack Obama IctPpt Barack Obama Ict
Ppt Barack Obama Ict
 
Barack Obama's Success Story
Barack Obama's Success StoryBarack Obama's Success Story
Barack Obama's Success Story
 
Leadership of barack obama
Leadership of barack obamaLeadership of barack obama
Leadership of barack obama
 
Barack Obama
Barack ObamaBarack Obama
Barack Obama
 
Barack Obama
Barack ObamaBarack Obama
Barack Obama
 
Ppt Nelson Mandela
Ppt Nelson MandelaPpt Nelson Mandela
Ppt Nelson Mandela
 
Nelson mandela power point presentation
Nelson mandela power point presentationNelson mandela power point presentation
Nelson mandela power point presentation
 

Último

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

Condensado de Bose Einstein

  • 1. Condensado de Bose-Einstein Anderson Madruga dos Santos ITA November 9, 2011 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 1 / 45
  • 2. Introdu¸˜o ca Sum´rio a 1 Personagens 2 Natureza quˆntica do CBE a 3 B´sons livres na regi˜o normal o a 4 B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia o a e 5 G´s de f´tons a o 1 Decomposi¸˜o espectral ca 2 Solu¸˜o cl´ssica ca a 3 Lei de Planck 6 Bibliografia Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 2 / 45
  • 3. Introdu¸˜o ca Personagens - Satyendra Nath Bose 1/1/1894 ` 4/2/1974 a 1924: Lei de Planck pode ser obtida a partir das Leis da Mecˆnica Estat´ a ıstica e considerando: n´ ıveis de energia dos f´tons s˜o discretos; o a n´mero arbitr´rio de u a f´tons podem ocupar o o mesmo n´ de energia; ıvel Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 3 / 45
  • 4. Introdu¸˜o ca Personagens - Albert Einstein 14/3/1879 ´ 18/4/1955 a Teoria da Relatividade Nobel de F´ısica - 1921 Generaliza¸˜o da estat´ ca ıstica de Bose para ´tomos a Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 4 / 45
  • 5. Natureza Quˆntica do CBE a Princ´ ıpio da incerteza de Heisenberg: Posi¸˜o do ´tomo ´ incerta; ca a e Posi¸˜o distribu´ por uma distˆncia da ordem do comprimento ca ıda a de onda de de Broglie; Tambiente c.d.o. de de Broglie ´ 10000 vezes menor que a distˆncia entre e a ´tomos; a ondas n˜o relacionadas; a estat´ıstica de Maxwell-Boltzmann; Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 5 / 45
  • 6. Natureza Quˆntica do CBE a Fun¸˜o de onda: ca Diminuindo a Temperatura.. Condensado de Bose-Einstein: Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 6 / 45
  • 7. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca Grande fun¸˜o de parti¸˜o: ca ca ln Ξ(T, V, µ) = − ln(1−e[−β(εj −µ)] ) j N No limite termodinˆmico (N → ∞ e a V = constante): Press˜o a 1 p(T, µ) = −kB T lim ln Ξ(T, V, µ) V →∞ V N´mero de ocupa¸˜o dos orbitais u ca 1 nj = eβ(εj −µ) −1 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 7 / 45
  • 8. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca N´mero de part´ u ıculas 1 N= nj = (1) j j eβ(εj −µ) −1 Energia interna do sistema εj U= εj nj = β(εj −µ) j j e −1 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 8 / 45
  • 9. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca No limite cl´ssico, podemos mostrar que: a 3 µ 1 2π 2 2 N 3 = ln + ln − lnT kb T γ mkb V 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 9 / 45
  • 10. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca Para calcular a temperatura de Bose-Einstein (T0 ), fazemos µ = 0 em (1) e utilizamos o espectro de energia usual de part´ıculas livres 2 2 k εj = . 2m Lembra que no limite termodinˆmico: a → convergente Obtemos: ∞ 1 ε 2 dε N = γV C , (2) 0 eβ0 ε − 1 onde: 3 1 2m 2 C= 2 2 . 4π Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 10 / 45
  • 11. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca Fazendo x = β0 ε e utilizando o resultado ∞ 1 x 2 dx 3 3 =Γ ζ , 0 ex − 1 2 2 temos a temperatura de Bose-Einstein: 2 3 2 2 4π 2 N 3 T0 = 3 3 , 2mkB γΓ 2 ζ 2 V que ´ conhecida como temperatura de Bose-Einstein. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 11 / 45
  • 12. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca Fun¸˜o gama ca ∞ γ(z) = tz−1 e−t dt 0 e verifica para n natural: γ(n + 1) = n!. Fun¸˜o zeta de Riemann ca ∞ ζ(s) = k −s k=1 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 12 / 45
  • 13. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca Reescrevemos (1), na forma N 1 z 1 1 = + V V 1−z V j=0 z −1 eβεj −1 O que acontece no limite µ → 0− , com T ≤ T0 ? z = eβµ → 1, no limite termodinˆmico (V → ∞); a No limite N ´ fixa e µ → 0 e V → ∞, temos V T ≤ T0 Assim: 1 z N0 → , (3) V 1−z V onde N0 ´ a desidade de part´ V e ıculas no estado com energia nula (ou seja, no condensado de Bose-Einstein) e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 13 / 45
  • 14. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca ∞ 1 1 1 ε 2 dε Ne → γC = , V j=0 z −1 eβεj − 1 0 eβε − 1 V onde Ne ´ a desidade de part´ V e ıculas nos estados excitados. Portanto N = N0 + Ne . Reescrevendo (2), temos ∞ 1 N ε 2 dε = γC . V 0 eβ0 ε − 1 Ent˜o, ´ v´lida a rela¸˜o a e a ca 3 T 2 N0 = N 1 − T0 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 14 / 45
  • 15. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca N0 3 T0 − T ∼ N 2 T0 N0 → N para T → 0 N0 → 0 para T → T0 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 15 / 45
  • 16. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Escrevendo o lagaritmo da fun¸˜o de parti¸˜o como uma s´rie de ca ca e βµ potencias da fugacidade z = e , podemos reescrever a gfp: 1 1 1 ln Ξ(β, V, z) = − ln(1 − z) − ln[1 − ze−βεj ]. (4) V V V j=0 No limite termodinˆmico, V → ∞ com z < 1, temos a ∞ 1 1 ln Ξ(β, V, z) → −γC ε 2 ln[1 − ze−βε ]dε. V 0 Ent˜o, podemos escrever a ∞ 1 1 1 ln Ξ(β, V, z) = γC ε 2 ze−βε + z 2 e−2βε + . . . dε V 0 2 ∞ γ zn = 5 . λ3 n=1 n2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 16 / 45
  • 17. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Onde h λ= √ . 2πmkb T Introduzindo a fun¸˜o ca ∞ zn gα (z) = , n=1 nα temos a forma compacta 1 γ ln Ξ(β, V, z) = 3 g 5 (z). (5) V λ 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 17 / 45
  • 18. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Com esta fun¸˜o definida, temos: ca N´mero de part´ u ıculas ∂ γV N =z ln Ξ(β, V, z) = 3 g 3 (z) (6) ∂z λ 2 Energia interna ∂ 3γV U =− ln Ξ(β, V, z) = g 5 (z) (7) ∂β 2βλ3 2 Para obtermos U = U(T,V,N) → Usamos (6) para eliminar z. Em geral, processo num´rico complicado. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 18 / 45
  • 19. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Exemplo: C´lculo de cV , definido pela rela¸˜o: a ca 1 ∂U kB β 2 ∂U cV = cV (T, v) = =− . N ∂T V,N N ∂β V,N Queremos U = U(β, V, N). Para tal, usamos a t´cnica dos e jacobianos: ∂U ∂(U, N) ∂(U, N) ∂(β, z) = = ∂β N ∂(β, N) ∂(β, z) ∂(β, N) ∂N ∂U ∂U ∂β z = − ∂N . ∂β z ∂z β ∂z β As derivadas que aparecem acima, podem ser calculadas usando as equa¸˜es (6) e (7). co Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 19 / 45
  • 20. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Os quatro resultados que precisamos, ent˜o, s˜o: a a ∂U 15γV = − g 5 (z). ∂β z 4β 2 λ3 2 ∂U 3γV = g 3 (z). ∂z β 2βλ3 z 2 ∂N 3γV = − g 3 (z). ∂β z 2βλ3 z 2 ∂N γV = g 1 (z). ∂z β λ3 z 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 20 / 45
  • 21. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Assim, temos: 3 5 g 2 (z) 3 g 3 (z) 5 cV = k B − 2 . 2 2 g 3 (z) 2 g 1 (z) 2 2 1 No limite cl´ssico: a g(z) ≈ z → cV ≈ 3 kB 2 2 Na transi¸˜o de Bose-Einstein (z = 1, T = T0 ): ca cV ´ finito, pois g 1 (1) → ∞, g 3 (1) = 2.612... e g 5 (1) = 1.342... e 2 2 2 . Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 21 / 45
  • 22. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Exemplo: Obter Z = Z(T, V, z): No formalismo do grande potencial termodinˆmico, temos a ∂Φ ∂p S=− =V . ∂T V,µ ∂T µ Utilizando (5), obtemos γ p = p(T, µ) = g 5 (z). λ3 β 2 Assim: kB γV 5 S= g 5 (z) − g 3 (z)lnz . λ3 2 2 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 22 / 45
  • 23. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o normal (µ < 0) o a Utilizando (6), tamb´m podemos escrever: e 5 g 2 (z) 5 S = kB N − lnz . 2 g 3 (z) 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 23 / 45
  • 24. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 ) o a e Para esta regi˜o, temos energia nula. a Utilizando (6) e (7), obtemos: 3γV U= g 5 (1) 2βλ3 2 e γV g 3 (1). Ne = λ3 2 cV pode ser obtido facilmente: 1 ∂U 15γV kB V 3 cV = = g 5 (1) = c T 2, N ∂T V,N 4λ3 N 2 N onde c ´ um prefator constante. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 24 / 45
  • 25. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 ) o a e A press˜o pode ser obtida a partir da equa¸˜o (4). Para µ → 0 e a ca V → ∞, segundo a equa¸˜o (3), temos ca 1 z 1 1 N0 → → . V 1−z V 1−z V Portanto, tamb´m devemos ter e 1 ln(1 − z) → 0. V Considerando (4), a press˜o na linha de coexistˆncia deve ser dada a e por 1 γC ∞ 1 p= ln Ξ(β, V, z) → ε 2 ln[1 − e−βε ]dε βV β 0 γ = g 5 (1). βλ3 2 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 25 / 45
  • 26. Condensa¸˜o de Bose-Einstein ca B´sons livres na regi˜o de coexistˆncia (µ = 0, T < T0 ) o a e A press˜o dos b´sons livres se anula no zero absoluto, ao contr´rio do a o a g´s de Fermi. a Para calcular a entropia, temos ∂Φ ∂p S=− =V . ∂T V,µ ∂T µ Portanto ∂p 5kB γV S(T, V, µ = 0) = V = g 5 (1). ∂T µ=0 2λ3 2 No zero absoluto, o condensado n˜o carrega entropia. a Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 26 / 45
  • 27. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca Obter a decomposi¸˜o espectral da energia associada ao campo ca eletromagn´tico. e Dentro de uma cavidade vazia de volume V, a energia eletromagn´tica ´ dada por: e e 1 H= (E2 + H2 )d3 r, 8π V onde E = H = f (r, t), obedecendo as equa¸˜es de Maxwell co 1 ∂H ∇×E= − , c ∂t ∇ · E = 0, Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 27 / 45
  • 28. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca 1 ∂E ∇×H= , c ∂t e ∇ · H = 0. Introduzindo os potenciais de Hertz, temos: H=∇×A e 1 ∂A E=− − ∇φ. c ∂t Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 28 / 45
  • 29. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca Definindo os novos potenciais A → A − ∇ψ e 1 ∂ψ ,φ→φ+ c ∂t temos os mesmos campos E e H definidos anteriormente. Escolhemos ψ, tal que ∇ · A = 0, que ´ o chamado Calibre de Coulomb. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 29 / 45
  • 30. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca Fazendo esta escolha, temos: 1 ∂2A 1∂ ∇2 A − 2 ∂t2 = ∇φ c c ∂t e ∇2 φ = 0. Podemos tomar φ = 0, pois n˜o h´ cargas na cavidade. Assim, a a temos: 1 ∂2A 2 ∇ A − 2 2 = 0, c ∂t ficando os campos definidos por H=∇×A Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 30 / 45
  • 31. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca e 1 ∂A . E=− c ∂t Vamos considerar uma cavidade na forma de um paralelep´ ıpedo de lados L1 , L2 e L3 . Condi¸˜es de contorno: co Esta estrutura ´ periodicamente repetida para preencher todo o e espa¸o. c Os campos s˜o os mesmos, nos pontos correspondentes em a todos os paralelep´ ıpedos. Com estas condi¸˜es de contornos peri´dicas podemos escrever os co o campos como combina¸˜es lineares de senos e cosenos. co A= Ak eik·r , (8) k Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 31 / 45
  • 32. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca onde o vetor de onda k ´ dado por e 2πm 2πn 2πl k = (k1 , k2 , k3 ) = , , , L1 L2 L3 com m, n, l = 0, ±1, ±2, . . .. Potencial vetor real, ent˜o, a Ak = A∗ . −k A condi¸˜o de transversalidade (∇ · A = 0), implica a rela¸˜o ca ca k · A−k = 0. Ou seja, os vetores complexos Ak , s˜o normais aos vetores de onda a k. Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 32 / 45
  • 33. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca Temos, ent˜o, a equa¸˜o de onda a ca d2 Ak + c2 k 2 Ak = 0, (9) dt2 que evidencia o comportamento harmˆnico das vibra¸˜es do campo o co eletromagn´tico. e As solu¸˜es da equa¸˜o (9), podem ser escritas na forma co ca Ak = ak eiwk t + bk e−iwk t , onde o espectro de frequˆncias ´ dado por e e wk = ck. Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 33 / 45
  • 34. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca Levando em conta que o potencial vetor ´ real, podemos escrever a e solu¸˜o, como ca Ak = ak eiwk t + a−k e−iwk t . ∗ Inserindo a ultima em (8), obtemos ´ A= [ak eiwk t+ik·r + c.c], k onde c.c significa o termo do complexo conjugado. Os campos E e H, ent˜o, ser˜o dados por a a 1 ∂A E=− = [−ikak eiwk t+ik·r + c.c] c ∂t k e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 34 / 45
  • 35. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca H =∇×A = [i(k × ak )eiwk t+ik·r + c.c]. k Por fim, vamos obter H2 e E2 e integrar no volume d3 r. Utilizando a propriedade de normaliza¸˜o ca ′ eik·r+ik ·r d3 k = V δk,k′ , V ´ poss´ mostrar que e ıvel E2 d3 r = −V k 2 ak · a−k e2iwk t + V k 2 ak · a∗ −k V k + V k 2 a∗ · ak − V k 2 a∗ · a∗ e−2iwk t . k k −k Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 35 / 45
  • 36. G´s de f´tons a o Decomposi¸˜o Espectral ca De forma an´loga, usando as propriedades do produto vetorial misto a e o fato dos campos serem transversais, podemos mostrar que H2 d3 r = V k 2 ak · a−k e2iwk t + V k 2 ak · a∗ −k V k + V k 2 ak · ak + V k 2 ak · a−k e−2iwk t . ∗ ∗ ∗ Portanto, obtemos 1 V H= (E2 + H2 )d3 r = k 2 ak · a∗ . k (10) 8π V 2π k Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 36 / 45
  • 37. G´s de f´tons a o Solu¸˜o Cl´ssica ca a Para utilizar o formalismo canˆnico, vamos definir o Coordenadas generalizadas da posi¸˜o ca Qk (t) = α[ak eiwk t + a∗ e−iwk t ] k e Coordenadas generalizadas de momento d Pk (t) = Qk (t) = α[iwk ak eiwk t − iwk a∗ e−iwk t ], k dt onde α ´ uma constante real. e Escrevendo ak e a∗ em termos das coordenadas generalizadas e k substituindo em (10), temos V H= [P2 + k 2 c2 Q2 ]. k k 8πα2 c2 k Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 37 / 45
  • 38. G´s de f´tons a o Solu¸˜o Cl´ssica ca a As equa¸˜es de Hamilton co d ∂H Qk = dt ∂Pk e d ∂H Pk = − , dt ∂Qk ser˜o satisfeitas com a escolha a 1 V 2 α= . 4πc2 Forma canˆnica → Mecˆnica Estat´ o a ıstica Cl´ssica a Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 38 / 45
  • 39. G´s de f´tons a o Solu¸˜o Cl´ssica ca a Devido ` transversalidade dos campos, temos a Qk · k = Pk · k = 0. Qk e Pk tˆm duas dimens˜es e o hamiltoniano do sistema, fica e o 1 H= [Pk,j + wk Q2 ] = 2 2 k,,j Hk,j , 2 k,j k,j onde j = 1, 2 e Hk,j ´ o hamiltoniano de um oscilador harmˆnico e o com wk,j = kc. A fun¸˜o canˆnica de parti¸˜o ´ dada por ca o ca e ∞ β 2 2 2 Z = Πk,j dQk,j dPk,j e− 2 [Pk,j +wk Qk,j ] . −∞ Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 39 / 45
  • 40. G´s de f´tons a o Solu¸˜o Cl´ssica ca a Ent˜o, a 2π lnZ = ln . k,j βkc A energia interna ´ finita e pode ser dada por e ∂ 1 V 1 3 U =− lnZ = =2 d k → ∞, ∂β k,j β (2π)3 β onde a divergˆncia nos mostra a cat´strofe do ultravioleta. e a Podemos escrever ∞ ∞ V 8π U= kB T 4πk 2 dk = V kB T ν 2 dν, 4π 3 0 c3 0 onde 1 kc ν= wk = . 2π 2π Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 40 / 45
  • 41. G´s de f´tons a o Solu¸˜o Cl´ssica ca a Assim, temos a lei de Rayleigh-Jeans, kB T 2 u(ν) = 8π ν , c3 que produz os dados experimentais somente na regi˜o de baixa a frequˆncia. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 41 / 45
  • 42. G´s de f´tons a o Lei de Planck Energia de um oscilador de frequˆncia ν → m´ltiplos inteiros de hν. e u A fun¸˜o canˆnica de parti¸˜o ´ dada por ca o ca e Z = Πk,j Zk,j , onde ∞ h 1 Zk,j = e−β 2π wk n = . n=0 1 − e−β wk Ent˜o, a V lnZ = lnZk,j = −2 d3 kln[1 − e−β wk ]. k,j (2π)3 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 42 / 45
  • 43. G´s de f´tons a o Lei de Planck A energia interna ´ finita e dada por e ∂ V kc U =− lnZ = 2 d3 k , ∂β (2π)3 eβ kc−1 onde obtemos a densidade espectral de energia 8πh ν 3 u(ν) = , (11) c3 eβhν − 1 que ´ a Lei de Planck. e No limite ν → 0, temos a f´rmula de Rayleigh-Jeans o kB T 2 u(ν) → 8π ν . c3 Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 43 / 45
  • 44. G´s de f´tons a o Lei de Planck Utilizando a equa¸˜o (11), no entanto, a energia total n˜o apresenta ca a nenhuma divergˆncia. De fato e ∞ ∞ U 8πh ν 3 dν = u(ν)dν = . V 0 c3 0 eβhν − 1 Com a mudan¸a de vari´veis βhν = x, temos a lei de c a Stefan-Boltzmann ∞ U 8π x3 dx = (kB T )4 = σT 4 , V (hc)3 0 ex − 1 onde σ ´ uma constante. e Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 44 / 45
  • 45. G´s de f´tons a o Lei de Planck Referˆncias Bibliogr´ficas e a Introdu¸˜o ` F´ ca a ısica Estat´ıstica - Silvio R. A. Salinas; Statistical Mechanics - R. K. Pathria e Paul D. Beale; Anderson Madruga dos Santos (ITA) Condensado de Bose-Einstein November 9, 2011 45 / 45