1. IMPACTO AMBIENTAL
• É a cadeia de efeitos que se produzem no
meio natural e social (antrópico), como
consequência de uma determinada ação.
Ação do
homem Impacto
No Meio
Físico
Biológico
Sócio-econômico
Cultural
2. Tipos de Impactos Ambientais
Desmatamento;
Alterações do relevo
Impermeabilização do solo;
Mudanças no regime hidrológico;
Modificações ou destruição de ecossistemas;
Poluição Ambiental (atmosfera, solo e águas);
Modificações de caráter global.
3. Desmatamento: Pior quando realizado em locais
inadequados. Leis Federais 12.651 e 17.727 de 2012
• Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais
ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
• I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, desde a borda da
calha do leito regular, em largura mínima de:
• I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e
intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito
regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
• a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros
de largura;
• b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a
50 (cinquenta) metros de largura;
• c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a
200 (duzentos) metros de largura;
• d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
• e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura
superior a 600 (seiscentos) metros.
4. Desmatamento
• Diminui a proteção do solo contra erosão;
• Diminui a captura de carbono;
• Impede a recarga de aquíferos;
• Causa desequilíbrio climático.
5. Taxas de Erosão
• Segundo a Agência
Nacional de Águas -
ANA a taxa de
corrosão da terra no
Brasil varia entre 15
a 20 toneladas ao
ano por hectare. O
índice aceitável está
entre 9 e 12
toneladas.
12. Alterações de Relevo
• Alterações no escoamento superficial natural da
água, causando problemas de drenagem, com
possibilidades de erosões e/ou enchentes;
• Formação de poças que facilitam a proliferação
de insetos transmissores de doenças;
• Assoreamento dos recursos hídricos também
facilitando enchentes;
• Poluição da paisagem.
13.
14. Impermeabilização do solo
• Edificações, pavimentação e calçamentos
transformam o solo de permeável para impermeável,
aumentando o volume de escoamento das águas
pluviais pela superfície do terreno.
• Causa uma sobre carga na rede de drenagem
pluvial, que em geral foram projetados para
contribuições de água, quando haviam outras
condições de impermeabilização do solo que estão
sendo progressivamente ultrapassadas.
• Redução da recarga dos aquíferos, com a
diminuição da água subterrânea
• Redução da evapotranspiração da água, com a
diminuição da umidade do ar e aumento de
temperatura
16. Mudanças no Regime
Hidrológico
• Além dos impactos sobre o regime
hidrológico, causados pelo
desmatamento, alterações de relevo, e
impermeabilização do solo, o homem tem
provocado mudanças no sistema natural
de escoamento das águas, através de
barramentos, alterações nos trajetos dos
rios; aterros, construção de sistemas de
drenagem e transposições de bacias.
19. Modificações ou destruição de
ecossistemas
• Destacam-se as florestas e demais formas de
cobertura vegetal, oceanos, lagos e lagoas, rios
e riachos, manguezais, dunas, estuários,
alagados, pântanos, restingas, falésias e recifes.
• Geram danos à flora e fauna; desequilíbrio
ecológicos; prejuízos às atividades sociais,
econômicas e culturais; modificações do regime
hidrológico; alterações climáticas; desfiguração
da paisagem e desvalorização de áreas.
Desmatamento Pastagem/agricultura/impermeabilização
25. Contaminação Ambiental
• É quando o estado de poluição de um local pode
provocar doenças no homem.
• Nem sempre a poluição, no seu sentido amplo,
significa riscos de transmissão de doenças. A
contaminação, no entanto, está associada às
doenças que o ambiente pode ocasionar.
• A Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental – CETESB identificou entre 1970 e 2008
que o Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xileno
(BTEX) e solventes halogenados como
predominantes nas 2.514 áreas contaminadas, sendo
que 78% correspondem a postos de combustíveis.
26. CAMADAS DA ATMOSFERA variam de
acordo com a temperatura e altura
São aproximadamente constantes na
composição N (78,1%) e O (20,9%);
vapor de água (1-3%).
Ventos, chuvas e nuvens. Ocorrem os principais fenômenos de
poluição atmosférica. Camadas ionizadas
permitem a reflexão de ondas radioelétricas e as auroras
boreais, além de possuir 90% do vapor de água.
• Mesosfera ou Ionosfera –
De 49 a 82 Km
• Troposfera
Até 12 Km -
• Estratosfera – De 12 a 49 Km
Possui a camada de Ozônio entre 25 e 30 km
ocorre uma diminuição de vapor de água
•Termosfera –
De 82 a 145 km
27. RESOLUÇÃO/CONAMA/n.º 003 de 28
de junho de 1990
Art. 1º - São padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna,
aos materiais e ao meio ambiente em geral.
Art. 3º - Ficam estabelecidos os seguintes Padrões de Qualidade do Ar:
I - Partículas Totais em Suspensão
a) Padrão Primário
1 - concentração média geométrica anual de 80 (oitenta) mg/m3
de ar.
2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 240 (duzentos e
quarenta) mg/m3
de ar, que não deve ser excedida
mais de uma vez por ano.
b) Padrão Secundário
1 - concentração média geométrica anual de 60 (sessenta) mg/m3
de ar.
2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta
mg/m3
de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
Art. 4º - O monitoramento da qualidade do ar é atribuição dos Estados.
28. Fontes Naturais de Poluição do Ar
• Vulcões (SO2);
• Queimadas (SO2 - NO4 - CO2 );
• Decomposição anaeróbica de matéria
orgânica (gás sulfídrico - H2S e metano -
CH4);
• Desnitrificação por bactérias (NO4);
• Causas antrópicas.
29. Fontes antrópicas de poluição do ar
• industrias;
• queima de combustíveis fósseis;
• destruição e queima da vegetação;
• queima de lixo;
• aplicação de agrotóxicos, compostos
radioativos, uso de sprays
(clorofluorcarbonetos).
Essas fontes de poluição podem ser móveis ou estacionárias
30. Lei 6938 de 31 de agosto de 1981 – Política Nacional
do Meio Ambiente define Poluição Ambiental
Degradação da qualidade ambiental resultante das
atividades que direta ou indiretamente:
1. Prejudique a saúde, a segurança e o bem estar da
população;
2. Criem condições adversas às atividades sociais e
econômicas;
3. Afetem desfavoravelmente a biota;
4. Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente;
5. Lancem matéria ou energia em desacordo com os
padrões ambientais estabelecidos.
31. Consequências da Poluição do
Ar
• A relação entre determinado poluente e os
efeitos que ele provoca vai depender da
dispersão do poluente no ar (velocidade e
sentido dos ventos, estabilidade atmosférica e,
topografia), a distância que alcança, sua
concentração e tempo de exposição ao mesmo.
• Alguns efeitos: diminuição da visibilidade, danos
à saúde humana, danos à vegetação, danos
aos animais, danos aos materiais, desfiguração
da paisagem e alterações climáticas.
33. Uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI
Observar o sentido do vento
34. Poluição do Solo
• É qualquer alteração provocada nas suas
características, pela introdução de produtos
químicos ou resíduos, de forma que ele se torne
prejudicial ao homem e a outros organismos ou
tenha os seus usos prejudicados.
• As principais fontes de poluição do solo são:
utilização de fertilizantes artificiais; aplicação de
pesticidas; lançamento de resíduos sólidos
(lixo); postos de combustíveis, disposição de
cadáveres e disposição de esgotos no solo.
35. Poluição por Resíduos Sólidos e
Esgoto
O lançamento de resíduo sólido (lixo) no solo pode
resultar:
• Aspecto estético desagradável, desfigurando a
paisagem;
• Produção de maus odores;
• Presença de roedores, insetos e catadores;
• Poluição da água pelo carreamento de detritos
para a mesma ou através do chorume;
• Produção de gases (metano) explosivos como
resultado da decomposição anaeróbica do resíduo;
• Poluição do ar, se houver queima de lixo
36. • Os locais para onde são levados os resíduos sólidos
no País são: Lixão; Aterro Controlado; Aterro
Sanitário (NBR 13.896): Doméstico ou Industrial.
Mas a partir de 2014 só poderá existir aterro
sanitário. Segundo o Altas de Saneamento (2011), a
destinação do lixo para aterro sanitário só era feita em
2008 por 33% dos municípios. O Brasil produz 183 t
de lixo por dia.
• Os resíduos sólidos industriais são classificados
segundo a NBR 10.004/04 em Classe 1 (perigosos);
Classe 2 (não inertes) e Classe 3 (inertes).
• Os resíduos sólidos podem ser domésticos ou
industriais.
RESIDUOS SOLIDOS QUE NÃO PODEM SER
RECICLADOS
37. Lixão de Garuva com catadores informais em 2000.
É a pior forma de descarte do lixo, visto que prolifera insetos e
Roedores, mau cheiro e chorume.
38. Impermeabilização com geomembrana, e posterior cobertura com argila
Construção do Aterro Sanitário doméstico de Caxias do Sul – RGS.
ABNT 8419/1992 – Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de
Resíduos Sólidos Urbanos.
39. Fonte: Núcleo de Meio Ambiente - ACIJ, 2002
Aterro Sanitário Industrial
40. Lei Federal 12.305 de 2 de Agosto de 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
Art 1o § 1o
Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou
jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam
ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de
resíduos sólidos.
Art. 3o
Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;
XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem
sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
41. Lei Federal 12.305 de 2 de Agosto de 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
Art. 9o
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
Art. 10 explicita que cabe ao Distrito Federal e Municípios a gestão integrada
dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios.
Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística
reversa,mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo
dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim
como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo
perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos
previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos
do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; II - pilhas e
baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, se=s resíduos e
embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, =e vapor de sódio e mercúrio e
de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Art. 54. A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, observado
o disposto no § 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até 4 (quatro)
anos após a data de publicação desta Lei.
43. Asfalto ecológico – solução para
pneus usados
• SPECH (2004) desenvolveu na UFRGS
uma tese de Doutorado “Avaliação de
misturas asfálticas com incorporação de
borracha reciclada de pneus”. Essa
mistura utiliza 1% de borracha reciclada
de pneus (1000 pneus para um quilômetro
de asfalto).
44. As cidades que mais reciclam no
Brasil
1. Curitiba (PR); Itabira (MG); Londrina (PR);
2. Santo André (SP); Santos (SP).
Obs: 1 L. de óleo de cozinha, polui um milhão
de litros de água. Este pode virar sabão ou
biodiesel (www.cempre.org.br), tintas e
colas.
Tipo Lata de
alumínio
Papelão Garrafas
PET
Papel Vidro
Taxa de
reciclagem
em relação
ao total
disponível
94% 77% 50% 50% 46%
45. Poluição das águas
• Os poluentes podem alcançar as águas
superficiais ou profundas através do lançamento
direto, precipitação, escoamento pela superfície do
solo ou infiltração.
• As fontes de poluição podem ser:
• Fontes pontuais (localizadas) : tubulações de
esgotos domésticos e industriais, lixões,
cemitérios, postos de combustível e as galerias de
águas pluviais.
• Fontes difusas (não localizadas): plantações e
chuvas ácidas onde o escoamento superficial ou
de infiltração se dá em grandes áreas, erosões de
margens de rios.
46. Atlas do Saneamento (2011)
• Coleta de esgoto no Brasil em 2008 só
era feita em 52,2% dos municípios. O
restante era lançado nos rios ou no solo.
• Por lei a tubulação de coleta de esgoto
deve ficar na rua, entre 1,2 e 6m abaixo
da superfície do solo, além de ter ligação
em cada unidade consumidora de água e
as vezes ter estações elevatórias.
47. Fonte: ANA, A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Março2002.
Esgotos
domésticos no
Brasil coletados
Fontes de poluição das águas
48. Fonte: ANA, A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Março2002.
Esgotos
domésticos
tratados no
Brasil
Fontes de poluição das águas
53. Cemitérios tem de ter licença
ambiental
• A Resolução 335 CONAMA, de 03 de abril de
2003 e publicada em 28.05.03 no Diário
Oficial da União define que cemitérios
horizontais e verticais deverão ser
submetidos a processo de Licenciamento
Ambiental e na fase de licença prévia do
mesmo, entre outros documentos deverá ser
demonstrado o nível máximo do aquífero
freático, ao final da estação de maior
precipitação pluviométrica deve ser no
mínimo 1,50 m em relação a base da
sepultura (art. 3 e 5.).
54. Resíduos dos Serviços de Saúde
• Resultam das atividades exercidas nos
serviços relacionados com atendimento à
saúde humana e animal.
• São tratados pela Resolução da Agência
de Vigilância Sanitária – ANVISA n.
306/2004 e Resolução do Conselho
Nacional de Meio Ambiente – CONAMA
358/2005.
55. Poluição de origem doméstica. Jardim Paraiso – junho de 2004. Autoria: Rafael c
56. Saneamento - Lei federal
11.445/2007:
• Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico serão
prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:
• ... III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde
pública e à proteção do meio ambiente;
• IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de
drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à
segurança da vida e do patrimônio público e privado;...
• Art. 4o Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de
saneamento básico.
• Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de
serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou
diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito
de uso, nos termos da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, de seus
regulamentos e das legislações estaduais
57. Fonte de poluição das águas
a partir da atividade agrícola
É uma fonte
difusa de
poluição por
ocupar grandes
áreas.
58. Fonte de poluição das águas
a partir da atividade industrial
Fontes industriais,
são fontes
estacionárias.
59. POSTO DE COMBUSTÍVELPOSTO DE COMBUSTÍVEL ANTES E DEPOISANTES E DEPOIS
DAS ADEQUAÇÕES PARA O LICENCIAMENTODAS ADEQUAÇÕES PARA O LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DETERMINADO PELAAMBIENTAL DETERMINADO PELA
RESOLUÇÃO CONAMA 273RESOLUÇÃO CONAMA 273
Fonte de poluição das águas
a partir de postos de combustível
É uma fonte estacionária de poluição.É uma fonte estacionária de poluição.
60. POSTO DE COMBUSTÍVELPOSTO DE COMBUSTÍVEL ANTESANTES DAS ADEQUAÇÕES PARA ODAS ADEQUAÇÕES PARA O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DETERMINADO PELA RESOLUÇÃOLICENCIAMENTO AMBIENTAL DETERMINADO PELA RESOLUÇÃO
CONAMA 273CONAMA 273
63. Rios com diferentes qualidade de água se encontram: Cubatão mais claro e
do Braço mais escuro e poluído.
64. Resolução do CONAMA 237 de
19 de dezembro de 1997
• A localização, construção, instalação,
ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades
utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, bem como qualquer
empreendimento capaz de causar
degradação ambiental, dependerão de
prévio licenciamento do órgão ambiental
competente...
65. 1-RIO CITARUM - INDONÉSIA
Hoje, o rio Citarum, perto de Jacarta, capital da Indonésia, é o depósito de
lixo doméstico de nove milhões de pessoas. Para lá seguem ainda os
resíduos industriais de cerca de 500 fábricas têxteis. Mesmo assim, 80% do
fornecimento de água da capital parte das águas deste rio. Hoje, atravessar
de barco o Citarum é um desafio. A água mal se vê. Em Dezembro de 2008, o
Banco de Desenvolvimento Asiático anunciou um empréstimo de 500
milhões de dólares (336 milhões de euros) para limpar o rio. O programa será
aplicado durante 15 anos.
66. Impactos de caráter global
Algumas substâncias lançadas no
ambiente podem provocar problemas
ambientais de caráter global, tais como:
• Efeito estufa;
• Destruição da camada de ozônio e
• Chuvas ácidas.
67. EFEITO ESTUFA
Os raios solares que
alcançam a Terra, uma
parcela é refletida antes
de atingir a superfície. A
parte que não é refletida,
é posteriormente
remetida pela Terra, sob
a forma de calor. A
presença de CO2 ( 55%),
metano - CH4 (15%), os
CFCs (20%) e óxido
nitroso (N2O) e ozônio
(O3) - 10% na atmosfera
torna a mesma opaca à
radiação térmica que
tenta sair do espaço,
devolvendo-a à Terra,
ocasionando o
aquecimento global.
68. CAMADA DE OZÔNIO
• A presença do ozônio na estratosfera é benéfica, pois
atua como filtro, retendo a radiação ultravioleta. Os
clorofluorcarbonetos são apontados como
responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
• O buraco na camada de ozônio tem sido constatado
principalmente na Antártica, onde as condições
meteorológicas são favoráveis às reações químicas
causadoras da destruição da camada de ozônio.
Reações químicas similares podem ocorrer em outras
partes do Planeta.
• A destruição da camada de ozônio causa câncer de
pele, incidência de catarata, danos às plantas e
destruição do fitoplancton.
69. O buraco na camada de ozônio
• Segundo a UNEP e NASA, o buraco na
camada de ozônio vem aumentando
muito lentamente.
• O problema deixou de ser dramático
porque praticamente parou-se de emitir as
substâncias responsáveis por sua
formação.
70. CHUVAS ÁCIDAS
• As águas das chuvas são levemente ácidas, com pH
aproximadamente de 5.65, devido a dissolução de
gases, especialmente CO2.
• O lançamento de gases na atmosfera, a partir de
fontes poluidoras do ar, principalmente do dióxido de
enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx),
contribui para aumentar a acidez das águas,
formando as chuvas ácidas (pH inferior a 5.65).
prejudicando o abastecimento humano e outros usos;
declínio da população de peixes e de outros
organismos aquáticos; danos a vegetação,; impactos
sobre o solo e corrosão de monumentos históricos
• Os gases responsáveis pelas chuvas ácidas são oriundos da
queima de combustíveis fósseis e das atividades industriais.
71.
72. O aquecimento global é o pior
impacto ambiental
• A década de 90 foi a mais quente desde que se
fizeram as primeiras medições, no fim do século
XIX.
• Consequência notável foi o derretimento das
geleiras nos pólos e o aumento de 10 cm no nível
dos oceanos.
• Amostras de geleiras da Antártica revelam que as
atuais concentrações de carbono são as mais altas
dos últimos 420.000 anos e, provavelmente, dos
últimos 20 milhões de anos.
• O Kilimanjaro, a montanha de neves eternas
situada na África perdeu 82% da cobertura de gelo
desde 1912.
73.
74. Segundo a UNEP e CDIAC (Carbon Dioxide
Information Analyses Center)
• Os grandes problemas do planeta em
2012 são:
► A crescente emissão de CO2;
► A perda de 12% da biodiversidade desde
a ECO 92;
► A multiplicação de carros fez aumentar
as emissões de poluentes, que
contribuem para a emissão dos Gases
Efeito Estufa (GEE).
75. Impactos do Aumento de
Temperatura Global
• Em até 20
C: Derretimento das geleiras e
morte dos recifes de coral;
• Em até 30
C: escassez de água;
• Em até 40
C: extinção de espécies,
tempestades/secas/incêndios e queda da
produtividade agrícola.
Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)