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6ª SESSÃO – 2ª ACTIVIDADE

   Referências à BE no Relatório de Avaliação Externa do Agrupamento de Escolas André Soares – Braga

                              ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO


 Referências à BE de                               Análise e comentário crítico
acordo com os campos
      de análise
                         Apesar de fazer referência às diversas salas e outras instalações tais como
                         polivalente, pavilhão gimnodesportivo e salas de aula adaptadas para o teatro e
                         para a dança, não faz referência à biblioteca, não tendo assim em conta:
                          o trabalho da BE para a promoção da leitura no agrupamento
                          a adequação, uso e resposta da BE em termos de espaço, colecção e
1. CARACTERIZAÇÃO          equipamento tecnológico às necessidades do agrupamento, uma vez que,
 DO AGRUPAMENTO            apesar de próximas, as instalações não se encontram todas no mesmo espaço
                          o planeamento e gestão da colecção que permite a circulação da documentação
                          a necessidade de afectação de uma verba que permita à biblioteca gerir a
                           aquisição de documentação, de acordo com as necessidades do agrupamento.

                         Neste campo o relatório refere implicitamente a contribuição da biblioteca para a
        2.               consecussão do Projecto Educativo do Agrupamento (PEA) e do Projecto
  PRESTAÇÃO DO           Curricular de Agrupamento (PCA) ao verificar o “grande dinamismo, tanto no
     SERVIÇO             desenvolvimento das actividades do Plano Nacional de Leitura como no
   EDUCATIVO             desencadear de outras iniciativas, nomeadamente narrativa aberta e leitura da
                         nossa terra”.

                         É referido no relatório que existe no agrupamento “uma estratégia global de
                         melhoria continuada”, através da instituição de práticas pedagógicas de inclusão
                         dos vários grupos étnicos, de critérios de continuidade pedagógica e de perfil e
                         da plena ocupação dos tempos escolares dos alunos na escola sede. Não se faz
                         qualquer referência, e poderia ser feita, sobre o recurso/intervenção da biblioteca
                         relativamente à inclusão dos grupos étnicos e da ocupação dos tempos livres. No
                         relatório também se aponta a importância dada às áreas curriculares não
       3.                disciplinares, destacando-se a Área de Projecto. No entanto, a BE não é referida
A ORGANIZAÇÃO E          como essencial ao desenvolvimento das actividades inerentes a essa área.
GESTÃO DA ESCOLA         No que diz respeito à gestão dos recursos humanos, faz-se referência aos
                         critérios de continuidade pedagógica e perfil dos docentes para a sua actividade
                         lectiva e de direcção de turma, afirmando-se que esses critérios contribuem para
                         o sucesso académico dos alunos. Na distribuição de serviço do Pessoal Auxiliar
                         de Acção Educativa são tidas em conta as suas competências profissionais e
                         pessoais. A BE não é referida, nem tão pouco os critérios que deviam presidir à
                         nomeação do então Coordenador da Biblioteca e equipa de professores e
                         colaboradores.

                         Não refere o papel da BE no trabalho de articulação e participação da escola com
                         várias instituições sociais e culturais, nomeadamente a Biblioteca Lúcio Craveiro
                         da Silva. Relativamente a projectos, menciona o envolvimento do Agrupamento
                         na Rede Nacional de Bibliotecas Escolares. Devido à política da escola no
       4.                sentido de co-responsabilizar e envolver os pais e encarregados de educação na
   LIGAÇÃO Á             vida escolar, verifica-se a sua ida à escola com frequência, por vezes até os avós
  COMUNIDADE             para contar histórias e produzir textos. Não é referido se estas actividades são
                         feitas em contexto de aula ou se resultam da mobilização dos pais e familiares no
                         âmbito do Plano Anual de Actividades da BE. Ainda neste aspecto também não é
                         referida a participação da BE na elaboração dos quatro jornais escolares e da
                         revista do Agrupamento.

         5.              Relata-se um clima de respeito mútuo, responsabilidade e bom relacionamento
CLIMA E AMBIENTE           entre todos os elementos da comunidade educativa. Também neste aspecto
   EDUCATIVOS              poderia haver uma referência à BE tendo em conta a sua contribuição para o
                           desenvolvimento de valores e atitudes.
                           Refere-se o empenho e motivação de todos os elementos da comunidade escolar
                           para a resolução de problemas e para uma melhoria de qualidade científica e
                           pedagógica. É indicada a frequência de várias acções de formação: Software de
                           Gestão Bibliográfica, pela Equipa da Biblioteca Escolar; Theka, formação de
                           professores para Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares, um professor.

         6.                A contribuição da BE para os bons resultados dos alunos não é reconhecida
    RESULTADOS             explicitamente.

Conclusão: A falta de mais referências à BE deve-se, em minha opinião, ao facto da biblioteca escolar ainda
não ser reconhecida pelos diversos órgãos da escola como imprescindível para o sucesso educativo dos
alunos. No entanto, a referência feita no ponto 2.4 é bastante positiva. Com efeito, pude constatar em
relatórios de outras escolas que as referências à BE se limitam praticamente à menção do espaço. Assim
sendo, cabe à biblioteca a tarefa de se fazer notar e assumir-se como um recurso activo na
escola/agrupamento. Estou convencida de que a implementação do Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares irá contribuir para que dentro de poucos anos os relatórios de avaliação externa das
escolas evidenciem a importância da BE para o sucesso educativo dos alunos.

                                                                        Margarida Ferreira     DREA – T3

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Referências à BE no Relatório de Avaliação Externa do Agrupamento de Escolas André Soares – Braga / ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO

  • 1. 6ª SESSÃO – 2ª ACTIVIDADE Referências à BE no Relatório de Avaliação Externa do Agrupamento de Escolas André Soares – Braga ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO Referências à BE de Análise e comentário crítico acordo com os campos de análise Apesar de fazer referência às diversas salas e outras instalações tais como polivalente, pavilhão gimnodesportivo e salas de aula adaptadas para o teatro e para a dança, não faz referência à biblioteca, não tendo assim em conta:  o trabalho da BE para a promoção da leitura no agrupamento  a adequação, uso e resposta da BE em termos de espaço, colecção e 1. CARACTERIZAÇÃO equipamento tecnológico às necessidades do agrupamento, uma vez que, DO AGRUPAMENTO apesar de próximas, as instalações não se encontram todas no mesmo espaço  o planeamento e gestão da colecção que permite a circulação da documentação  a necessidade de afectação de uma verba que permita à biblioteca gerir a aquisição de documentação, de acordo com as necessidades do agrupamento. Neste campo o relatório refere implicitamente a contribuição da biblioteca para a 2. consecussão do Projecto Educativo do Agrupamento (PEA) e do Projecto PRESTAÇÃO DO Curricular de Agrupamento (PCA) ao verificar o “grande dinamismo, tanto no SERVIÇO desenvolvimento das actividades do Plano Nacional de Leitura como no EDUCATIVO desencadear de outras iniciativas, nomeadamente narrativa aberta e leitura da nossa terra”. É referido no relatório que existe no agrupamento “uma estratégia global de melhoria continuada”, através da instituição de práticas pedagógicas de inclusão dos vários grupos étnicos, de critérios de continuidade pedagógica e de perfil e da plena ocupação dos tempos escolares dos alunos na escola sede. Não se faz qualquer referência, e poderia ser feita, sobre o recurso/intervenção da biblioteca relativamente à inclusão dos grupos étnicos e da ocupação dos tempos livres. No relatório também se aponta a importância dada às áreas curriculares não 3. disciplinares, destacando-se a Área de Projecto. No entanto, a BE não é referida A ORGANIZAÇÃO E como essencial ao desenvolvimento das actividades inerentes a essa área. GESTÃO DA ESCOLA No que diz respeito à gestão dos recursos humanos, faz-se referência aos critérios de continuidade pedagógica e perfil dos docentes para a sua actividade lectiva e de direcção de turma, afirmando-se que esses critérios contribuem para o sucesso académico dos alunos. Na distribuição de serviço do Pessoal Auxiliar de Acção Educativa são tidas em conta as suas competências profissionais e pessoais. A BE não é referida, nem tão pouco os critérios que deviam presidir à nomeação do então Coordenador da Biblioteca e equipa de professores e colaboradores. Não refere o papel da BE no trabalho de articulação e participação da escola com várias instituições sociais e culturais, nomeadamente a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Relativamente a projectos, menciona o envolvimento do Agrupamento na Rede Nacional de Bibliotecas Escolares. Devido à política da escola no 4. sentido de co-responsabilizar e envolver os pais e encarregados de educação na LIGAÇÃO Á vida escolar, verifica-se a sua ida à escola com frequência, por vezes até os avós COMUNIDADE para contar histórias e produzir textos. Não é referido se estas actividades são feitas em contexto de aula ou se resultam da mobilização dos pais e familiares no âmbito do Plano Anual de Actividades da BE. Ainda neste aspecto também não é referida a participação da BE na elaboração dos quatro jornais escolares e da revista do Agrupamento. 5. Relata-se um clima de respeito mútuo, responsabilidade e bom relacionamento
  • 2. CLIMA E AMBIENTE entre todos os elementos da comunidade educativa. Também neste aspecto EDUCATIVOS poderia haver uma referência à BE tendo em conta a sua contribuição para o desenvolvimento de valores e atitudes. Refere-se o empenho e motivação de todos os elementos da comunidade escolar para a resolução de problemas e para uma melhoria de qualidade científica e pedagógica. É indicada a frequência de várias acções de formação: Software de Gestão Bibliográfica, pela Equipa da Biblioteca Escolar; Theka, formação de professores para Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares, um professor. 6. A contribuição da BE para os bons resultados dos alunos não é reconhecida RESULTADOS explicitamente. Conclusão: A falta de mais referências à BE deve-se, em minha opinião, ao facto da biblioteca escolar ainda não ser reconhecida pelos diversos órgãos da escola como imprescindível para o sucesso educativo dos alunos. No entanto, a referência feita no ponto 2.4 é bastante positiva. Com efeito, pude constatar em relatórios de outras escolas que as referências à BE se limitam praticamente à menção do espaço. Assim sendo, cabe à biblioteca a tarefa de se fazer notar e assumir-se como um recurso activo na escola/agrupamento. Estou convencida de que a implementação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares irá contribuir para que dentro de poucos anos os relatórios de avaliação externa das escolas evidenciem a importância da BE para o sucesso educativo dos alunos. Margarida Ferreira DREA – T3