Prova da PPL Enem reapliaçõ de 2023 com todas as questões
Jb news informativo nr. 0191
1. JB NEWS
Informativo Nr. 192
Editoria: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era nr. 91 - GLSC)
Florianópolis (SC) 07 de março de 2011
vem aí o chuletão Templário
WWW.chuletaotemplario.com.br
Agende-se: domingo - 27 de março - no Jurerê Internacional
2. Índice desta segunda-feira de carnaval:
1. Almanaque
2. Ne Varietur? (Ir. Sergio Quirino)
3. Desabafo: Por que sou Maçom? (Ir. Luiz Conceição)
4. Nós, os Juízes (Ministro Luiz Fux)
5. Destaques JB
3. 161 – O Imperador Romano Antonino Pio morre e é sucedido pelos co-imperadores
Marco Aurélio e Lúcio Vero, um arranjo político sem precedentes no Império Romano;
321 – O imperador romano Constantino I decreta que o dies Solis — dia do sol,
(domingo) é o dia de descanso no Império;
1553 – Luís Vaz de Camões recebe carta de perdão (estava preso após luta de espadas
com um certo Gonçalo Borges, em 16 de junho de 1552);
1557 – Chega à Baía de Guanabara um grupo de huguenotes, ironicamente sob a
liderança do católico Nicolas Durand de Villegagnon;
1761 – Criação por carta régia do Colégio dos Nobres, em Portugal, o qual começaria a
funcionar em 1766;
1774 – Os britânicos fecham o porto de Boston para o comércio;
1799 – Napoleão I da França captura Jaffa na Palestina;
1808
o Chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro;
o D. João VI libera a instalação de estabelecimentos industriais em qualquer lugar
do Brasil;
1810 – Rodrigo de Sousa Coutinho consegue conduzir D. João VI a divulgar uma carta
Régia, que defende uma crítica do sistema mercantilista, desarmamento alfandegário,
prioridade conferida à agricultura numa primeira fase de acumulação de capitais,
desenvolvimento sucessivo do comércio e da indústria;
1815 – Napoleão Bonaparte encontra as tropas do 5º Regimento enviado por Luís XVIII
em Grenoble e as convence a se unirem a ele na sua marcha para Paris;
1861 – Ato assinado em Turim declara que o cume do Monte Branco, a mais alta
montanha da Europa Ocidental, é a divisa entre a França e a Itália;
1876 – Alexander Graham Bell patenteia uma invenção, que ele chama de telefone;
1911 – Início da Revolução mexicana;
1912 – Roald Amundsen anuncia pela primeira vez ao mundo, que sua expedição
alcançou o Pólo Sul, embora eles já tivessem chegado lá em 14 de dezembro de 1911;
1918 – Primeira Guerra Mundial: a Finlândia faz uma aliança com a Alemanha;
1936 – Segunda Guerra Mundial: violando os tratados de Locarno e de Versalhes, a
Alemanha reocupa a Renânia;
4. 1940 – Guerra de Inverno: duas divisões soviéticas chegam à margem setentrional da
baía de Vyborg e rompem a linha de defesa finlandesa;
1953 – O estado-unidense James Watson e o britânico Francis Crick decifram a estrutura
de dupla hélice para o DNA;
1957 – Primeira transmissão em directo e início das emissões regulares da RTP;
1969 – Golda Meir é a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro de Israel;
1980 – Início das emissões regulares a cores da RTP.
1989
o O Irã e o Reino Unido rompem relações diplomáticas após o caso Salman
Rushdie e seu controverso livro;
o O Conselho de Estado da República Popular da China decreta lei marcial em
Lhasa, Tibete;
1994 – Nelson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano, rejeita a proposta de
dividir a África do Sul conforme sugestão de alguns cidadãos brancos de extrema direita;
1996 – Palestina: Constitui-se o primeiro parlamento eleito democraticamente.
Nascimentos
Públio Sétimo Geta. Papa Clemente XIII.
André Morellet. Nicéphore Niépce.
5. Alessandro Manzoni. Antoine Becquerel.
Edwin Landseer Luther Burbank.
Maurice Ravel. Antony Armstrong-Jones.
Mady Mesplé. Nívea Maria.
.
Anterior ao século XIX
189 – Públio Sétimo Geta, imperador romano (m. 211)
570 – Childeberto II, rei merovíngio da Austrásia (m. 595)
1481 – Baldassare Peruzzi, pintor e arquiteto italiano (m. 1537)
1678 – Filippo Juvarra, arquiteto italiano (m. 1736)
1693 – Papa Clemente XIII, (m. 1769)
1699 – António Nunes Ribeiro Sanches, médico e intelectual português (m. 1783)
1722 – Louis-Jacques Goussier, ilustrador e enciclopedista francês (m. 1799)
1727 – André Morellet, economista e escritor francês (m. 1819)
1746 – André Michaux, botânico e explorador francês (m. 1802)
6. 1747 – Francisco de Paula Leite de Sousa, militar e nobre português (m. 1833)
1764 – Pierre-Marc-Gaston de Lévis, político francês (m. 1830)
1765 – Nicéphore Niépce, inventor francês (m. 1833)
1768 – Joaquim José Pereira de Faro, nobre brasileiro (m. 1843)
1778 -
o João de Carvalhal, nobre e político português (m. 1837)
o Carl Bernhard von Trinius, botânico alemão (m. 1844)
1780 – Alexandre Deschapelles, enxadrista francês (m. 1847)
1785 – Alessandro Manzoni, escritor e poeta italiano (m. 1873)
1788 – Antoine César Becquerel, físico francês (m. 1878)
1792 – John Herschel, matemático e astrônomo britânico (m. 1871)
1793 – Eduard von Bonin, militar prussiano (m. 1865)
Século XIX
1802 – Edwin Landseer, pintor e escultor britânico (m. 1873)
1807 – Joseph Decaisne, botânico e agrônomo francês (m. 1882)
1824 – Delfino Codazzi, matemático italiano (m. 1873)
1830 – Manuel Antônio da Rocha Faria, militar, político e nobre brasileiro (m. 1894)
1835 – Antônio Carlos de Mariz e Barros, militar brasileiro (m. 1866)
1837 – José de Aquino Pinheiro, fazendeiro brasileiro (m. 1871)
1843 – José Tomás de Sousa Martins, médico português (m. 1897)
1845 – Daniel David Palmer, quiropraxista canadense (m. 1913)
1848 – Silviano Brandão, médico e político brasileiro (m. 1902)
1849 – Luther Burbank, botânico e horticultor estado-unidense (m. 1926)
1850 – Tomáš Masaryk, político tcheco (m. 1937)
1853 – Henrique Augusto Eduardo Martins, autor de livros didáticos brasileiro (m. ?)
1855
o Marie-Joseph Lagrange, teólogo francês (m. 1938)
o Karl von den Steinen, explorador e antropólogo alemão (m. 1929)
o Robert de Montesquiou, poeta francês (m. 1921)
1857 – Julius Wagner-Jauregg, neurocientista austríaco (m. 1940)
1864 – Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen, nobre alemão (m. 1927)
1865 – Jean Massart, botânico belga (m. 1925)
1870
o Ernst Leonard Lindelöf, matemático finlandês (m. 1946)
o Joseph Burtt Davy, botânico e agrostólogo britânico (m. 1940)
1872 – Piet Mondrian, pintor neerlandês (m. 1944)
1875 – Maurice Ravel, compositor francês (m. 1937)
1879 – Artur de Sales, poeta, tradutor e escritor brasileiro (m. 1952)
1882 – Nicolau de Araújo Vergueiro, médico e político brasileiro (m. 1956)
1886 – Geoffrey Ingram Taylor, físico e matemático britânico (m. 1975)
1889 – Ioan Mihail Racoviţă, militar romeno (m. 1954)
1895
o Manuel Nunes, futebolista brasileiro (m. 1977)
o Trajano Pires da Nóbrega, político brasileiro (m. ?)
7. 1898 – Jan Antonín Baťa, empresário brasileiro (m. 1965)
1899 – Charles Warren Thornthwaite, climatologista e geógrafo estado-unidense (m.
1963)
1900 – Fritz London, físico estado-unidense (m. 1954)
Século XX
1901–1950
1903 – Thomas Yellowtail, pajé e líder espiritual dos índios Corvo (Crow) na América do
Norte (m. 1993)
1904
o Reinhard Heydrich, militar alemão (m. 1942)
o Ivar Ballangrud, patinador de velocidade norueguês (m. 1969)
1908
o Anna Magnani, atriz italiana (m. 1973)
o Zbigniew Ziembiński, ator e diretor de teatro, cinema e televisão brasileiro (m.
1978)
o Oscar Pedroso Horta, político brasileiro (m. 1975)
1915 – Jacques Chaban-Delmas, político francês (m. 2000)
1917 – Péricles Moreira da Rocha, político brasileiro (m. 2000)
1919 – Lars Gårding, matemático sueco
1922
o Olga Aleksandrovna Ladyzhenskaya, matemática russa (m. 2004)
o Umberto Betti, religioso italiano (m. 2009)
1924 – Kobo Abe, escritor e dramaturgo japonês (m. 1993)
1925
o João Evangelista Martins Terra, religioso brasileiro
o Abdala Mameri, poeta, historiador e político brasileiro (m. 1998)
1926 – Ernst Ocwirk, ex-futebolista e treinador de futebol austríaco (m. 1980)
1927 – José Montes Paixão, político brasileiro
1928
o Domenico Calabrone, escultor e pintor brasileiro (m. 2000)
o Paulo Melro, político brasileiro
1930
o Antony Armstrong-Jones, fotógrafo britânico
o Luís Trochillo, futebolista brasileiro (m. 1998)
o Stanley Miller, químico e biólogo estado-unidense
1931 – Mady Mesplé, cantora lírica francesa
1933
o Walter Silva, jornalista e produtor musical brasileiro
o Álvaro Correia, político brasileiro
1936
o Georges Perec, romancista, argumentista e ensaista francês (m. 1982)
o Julio Terrazas Sandoval, religioso boliviano
1938
8. o David Baltimore, biólogo estado-unidense
o Albert Fert, físico francês
1940
o Alejandro Goic Karmelic, religioso chileno
o Viktor Savinykh, cosmonauta russo
1943
o Turíbio Santos, violonista brasileiro
o Bob Avakian, teórico maoísta estado-unidense
1947
o Nívea Maria, atriz brasileira
o Jane Relf, cantora estado-unidense
o Walter Röhrl, ex-automobilista alemão
1948
o Danilo Caymmi, músico, cantor, compositor e arranjador brasileiro
1951–2000
1960
o Ivan Lendl, tenista tcheco
1977
o Evando, futebolista brasileiro
1991 – Yefferson Moreira, futebolista uruguaio
Mortes
Busto de Aristóteles no museu do Louvre. Tomás de Aquino.
Maria de Aragão e Castela. Guilherme IV da Baviera.
9. Axel Thue. Paramahansa Yogananda.
Anterior ao século XIX
322 a.C. – Aristóteles, filósofo grego (n. 384 a.C.)
161 – Antonino Pio, imperador romano (n. 86)
1274 – Tomás de Aquino, filósofo italiano (n. 1225)
1291 – Arghun, quarto governante do Ilkhanato (n. 1258)
1517 – Maria de Aragão e Castela, Rainha de Portugal (n. 1482)
1550 – Guilherme IV da Baviera, nobre alemão (n. 1493)
1578 – Margarida Douglas, nobre inglesa (n. 1515)
1674 – Lourenço Castanho Taques, o Moço, explorador brasileiro (n. ?)
1721 – Francisco de São Jerônimo, religioso português (n. 1638)
1724 – Papa Inocêncio XIII (n. 1655)
1738 – Garcia Rodrigues Pais, sertanista brasileiro (n. ?)
1767 – Jean-Baptiste Le Moyne de Bienville, colonizador francês (n. 1680)
1786 – Franz Benda, compositor e violinista alemão (n. 1709)
Século XIX
1809 – Johann Georg Albrechtsberger, músico e compositor austríaco (n. 1735)
1815 – Francesco Bartolozzi, artista italiano (n. 1725)
1863 – Sebastião do Rego Barros, militar e político brasileiro (n. 1803)
1872 – Carl Jaenisch, enxadrista russo (n. 1813)
1874 – Nicolau Anastácio de Bettencourt, político e filantropo português (n. 1810)
1875
o Arthur Helps, historiador inglês (n. 1813)
o John Edward Gray, zoologista britânico (n. 1800)
1887 – José Tristão da Cunha Silveira de Bettencourt, militar português (n. 1825)
1891 – Franc Miklošič, filólogo esloveno (n. 1813)
1894 – Abraham Baer, cantor e compositor alemão (n. 1834)
1898 – Joaquim da Costa Cascais, militar, poeta e dramaturgo português (n. 1815)
Século XX
1904 – Ferdinand André Fouqué, geólogo e petrologista francês (n. 1828)
10. 1922 – Axel Thue, matemático norueguês (n. 1863)
1931
o Theo van Doesburg, artista plástico, designer gráfico, poeta e arquiteto neerlandês
(n. 1883)
o Juvenal Galeno, escritor brasileiro (n. 1836)
o Akseli Gallen-Kallela, pintor finlandês (n. 1865)
1932 – Aristide Briand, político francês (n. 1862)
1934 – George Frederick Leycester Marshall, entomólogo britânico (n. 1843)
1937 – Paul Bekker, crítico musical alemão (n. 1882)
1939 – Joseph Wesley Flavelle, empresário canadense (n. 1858)
1942 – Lucy Parsons, anarquista estado-unidense (n. 1853)
1952 – Paramahansa Yogananda, guru indiano (n. 1893)
1953 – Juan Brüggen Messtorff, geólogo alemão (n. 1887)
1954 – Otto Diels, químico alemão (n. 1876)
1959
o Arthur Cecil Pigou, economista inglês (n. 1877)
o Ichirō Hatoyama, político japonês (n. 1883)
1964 – Carlos Gouvêa Coelho, religioso brasileiro (n. 1907)
1965 – Louise Mountbatten rainha sueca (n. 1889)
1990
o Luís Carlos Prestes, líder comunista brasileiro (n. 1898)
o Newton Teixeira, compositor brasileiro (n. 1916)
1992 – Paulo Machado de Carvalho, advogado e empresário brasileiro (n. 1901)
1997
o Edward Mills Purcell, físico estado-unidense (n. 1912)
1998 – Leonie Rysanek, soprano dramática austríaca (n. 1926)
Feriados e eventos cíclicos
Albânia: Dia do professor
Brasil: Dia do fuzileiro naval.
Palestina: Dia da Democracia
Igreja Católica: Santa Perpétua e Santa Felicidade, mártires
(Pesquisas: http://pt.wikipedia.org - Imagens: www.google.com.br)
11. Saudações estimado Irmão,
qual é sua atitude
NE VARIETUR ?
É interessante pensar que procuramos nos estudos maçônicos, conhecimentos
cuidadosamente velados sob a forma de símbolos ou alegorias e que muitas vezes
precisamos ter um profundo conhecimento de outro ramo da ciência para
desvendarmos algumas instruções maçônicas; de uma certa forma isto é uma verdade
porém, não se aplica a tudo que envolve nossa Sublime Ordem. Observe que às vezes
basta um pouco de atenção para descobrirmos que há algo mais do que está escrito
nos papéis. Por favor me responda a esta pergunta: - Assinatura e Ne Varietur são a
mesma coisa? Os bons dicionários nos ensinam que uma assinatura ou firma é uma
marca ou escrito em algum documento que visa dar validade a ele ou identificar a sua
autoria. Já Ne varietur é uma expressão latina que significa “Para que nada seja
mudado”. Aí a maioria faz uma ligação entre a assinatura que não pode mudar com Ne
varietur. Há em alguns rituais a menção de assinar com seu Ne varietur, para mim há
algo errado, do tipo assinatura inelegível. Assinamos somente com a assinatura,
"subimos para cima", "descemos para baixo" e assinatura legível é simplesmente o
nome escrito e qualquer um pode fazer pelo outro. Portanto, assinatura é uma coisa e
Ne varietur outra coisa. Assinar é uma ato material/físico, pega-se uma caneta e
desenha-se alguns traços, já Ne varietur é um ato moral/espiritual, que tem o sentido
de compromisso, após os Irmãos passarem por determinadas situações eles
confirmarão pela assinatura/firma que eles seguirão, cumprirão, atuarão conforme o
que lhe foi ensinado ou para facilitar o entendimento dos leitores digo que o iniciado
(independente do grau) após ser instruído nos nossos Augustos Mistérios deve firmar o
compromisso para que nada seja mudado, sobre tudo aquilo que se passou o que de
certa forma é Landmark. Após ser iniciado, o novo Aprendiz firma aquele marco de
nada revelar e de não procurar conhecimentos além do grau 1, ou seja, ele deve
também reconhecer seu limite. Faça um pequeno exercício: coloque sobre uma mesa
uma folha de talão de cheque e um de seus Diploma de Grau Maçônico. As partes que
12. lhe compete preencher lhe causam o mesmo movimento interno? Em ambos os
documentos você colocaria sua firma com a mesma energia e vibração?
De acordo com o PROMAÇOM cujo programa visa à integração das Lojas Maçônicas,
segue em anexo, o quadro com as atividades das Lojas que se reúnem na avenida
Brasil 478 e, de algumas situadas fora do Palácio Maçônico.
APRENDENDO COM QUEM REALMENTE SABE: MESTRE Feitosa, editor da Revista
Arte Real – feitosa@entreirmaos.net – Ensinou-me que “a árvore sephirótica, possui 10
sephiroth e 22 caminhos. Com a realização através das 10 sephiroth, surge a 11ª -
Daath. Com isso, encontramos o 11 (11 sephiroth), os 22 caminhos, que interligam as
sephiroth, e aí o 33, a soma de tudo, quando do surgimento de Daath, quando da
realização cabalística. A sephira Daath (sephira é o singular de sephiroth), em uma
Loja maçônica é a figura do Mestre Instalado, do ex-Venerável Mestre. O Mestre
quando é instalado na Cadeira de Salomão, recebe (em planos sutis) de dois
Querubins a espada de Fogo, passa por 7 degraus – 7 estados de consciências - (do
Ocidente até o Altar do VM), que na Série de Fibonacci, representam a soma dos sete
primeiros números desta série (1 + 1 + 2 + 3 + 5 + 8 + 13). Nesta série, encontra-se o
próximo número somando os dois anteriores (1 + 1 = 2); (1 + 2 = 3); (2 + 3 = 5), e
assim por diante. A soma desses 7 primeiros números da Série Fibonacci é igual ao 33.
É quando o Mestre se instala e desperta dentro de si a sephira Daath. A maioria
prendeu-se na iniciação simbólica, transformou as Lojas em Clubes de Serviços.”
FANTÁSTICO! Reflitam sobre este comentário!
Grato pela atenção
TFA
QUIRINO
Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 05 - artigo 10 - número sequencial 292
13. Baseado no texto de Luis Conceição es M:. M:. de la Resp:. L:. Convergência, n.º 501, al Oriente de
Lisboa. - l Gran Oriente Lusitano
Adaptação: Ir Denilson Forato – M.’.I.’.
O que aqui me traz hoje, para além de uma integral devoção à Maçonaria
Universal, a que me orgulho de pertencer, é a resposta ao convite do meu
querido e ilustre Irmão Jeter, no sentido de tecer, para o mundo profano,
algumas das reflexões pertinentes, na minha qualidade de Maçom.
14. Pois meu desabafo pelo desamparo, que vários irmãos causam a outros
irmãos!
Pelo rabo preso de irmãos, junto a autoridades tiranas e de reputação
duvidosa!
Pelos ideais não da Maçonaria que não vem sendo seguido!
Pelos irmãos perjuros que não defendem os irmãos e a ordem!
Num momento histórico em que os valores do Universalismo se começam
a esboçar, melhor ou pior, em particular através da destruição das
barreiras da informação, da globalização do conhecimento e das atitudes,
e, para nós, do emergente espaço comunitário brasileiro, é urgente
explicar aos outros “porque sou Maçom”.
Numa época em que a temática do Universalismo deixou de ser apanágio
quase exclusivo da comunidade maçónica, em que os valores profundos
da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ou da Fé, Esperança e Caridade
se desmaterializam e desconstroem, em que a virtualidade dos valores
reais se confunde com a realidade dos valores virtuais, em que tudo o que
é imaginável se demonstrou realizável, mas em que persistem todos os
erros e vícios e desigualdades e preconceitos e intolerâncias que sempre
definiram e marcaram a história da humanidade e das suas sociedades,
não é redundante um Maçom questionar-se e procurar definir o seu próprio
contexto espacial e conceptual.
De construtor de catedrais a construtor de sonhos e fantasias vai um
passo de gigante, vai um imaginário de formiga. O convívio entre a
sumptuosidade mítica das catedrais e a miséria, a fome e a intolerância,
acompanha ainda a contemporaneidade. A injustiça, os preconceitos e os
erros são tão atuais como a internet e as sondas no espaço. Por cada
lauto banquete numa qualquer cidade do Brasil, há milhões de miseráveis
que anseiam que lhes caia do céu um saco de comida despejado por um
avião do governo, ou de outra qualquer organização de solidariedade. A
cada humano solidário continuam a corresponder milhões de umbigos
solitários. A realidade que se nos oferece neste século 21. É apenas um
instrumento de medida como tantos outros, se quisermos, um instrumento
de medida da nossa inoperância, da nossa incapacidade.
15. Na minha qualidade de nível universitário, e profissional que venho
exercendo, paralelamente com outras, há mais de duas décadas, tenho
assistido ao nascimento e ao enterro de muitos heróis. Todos eles
contribuíram para a diferença, nenhum deles pôs termo ao sofrimento, à
intemperança, à injustiça. A Humanidade Sofredora de hoje mantém-se
idêntica à Humanidade Sofredora de todos os tempos. À cura para uma
doença fatal sucede sempre uma doença fatal sem cura. A cada passo
dado no sentido do conhecimento corresponde uma avalanche
exponencial de dúvidas. Se calhar é mesmo para ser assim, o que não é
impeditivo do nosso inconformismo....
É nesta esteira de preocupações que parto em demanda dessa questão
que me traz aqui hoje: porque sou Maçom? Como sou Maçom? Para que é
que isso serve? Como pode a Maçonaria contribuír para um mundo
melhor, mais humanista, mais solidário, mais fraterno, mais equilibrado,
enfim, será que pode? É óbvio que não vou dar resposta a estas
inquietações, porque à medida que vou crescendo, são maiores as
dúvidas do que as certezas, o que, provavelmente, tornará irrelevante para
o futuro da humanidade esta minha intervenção. Gostaria, contudo, de
partilhar convosco estas mesmas inquietações, se isso me for permitido.
Afirmar hoje que sou Maçon, pode sugerir várias significações e não
menos enquadramentos. Nenhum deles será, contudo, suficientemente
explícito para designar porque sou Maçon. Há uma certa tendência para se
caír neste tipo de falta de clareza quando não se sabe bem o que dizer. No
entanto, eu lancei o meu bote à deriva, e tenciono colher-lhe a trajetória.
Volto ao início: Porque sou Maçom?
A primeira resposta pertinente que me surge é: porque sim!
(Não chega, não é suficiente).
Sou Maçon porque acredito, sigo, milito nas Constituições de Anderson!
Sou Maçon, porque fui iniciado numa Loja Regular - Justa e Perfeita.
(Aproximo-me da razão)... Sou Maçom, porque os meus Irmãos me
reconhecem como tal... é isso: há um grupo de gente, que eu não escolhi -
uns, já lá estavam; outros, chegaram depois - que me reconhecem no seu
seio, me acompanham, até me ajudam, até contam comigo, conto até com
eles..?. Há um grupo de gente, que eu reconheço de modo diferenciado, e
16. que me reconhece de modo diferenciado. De quê? De todo o resto que
indiferenciadamente me não reconhece...
Existe um grupo de pessoas, espalhado pelo universo, capaz de me
acolher, de me reconhecer, de me identificar, apenas porque sou Maçon.
Num acervo infinito de gente, há gente que me reconhece. Há gente que
me responde a um telefonema, porque me apresento na qualidade de
Maçon. Há gente que eu nunca teria conhecido, mas que conheço, apenas
porque sou Maçon. Haverá, eventualmente, gente que, se eu não fosse
Maçon, nunca me teria conhecido ou reconhecido, na imensa mole de
gente que, não sendo Maçon, também é gente.
No entanto, a Maçonaria não se esgota nisto, mas é também isto. Isto é,
não é bem isto, mas é sobretudo isto.
O que é que eu espero de um mundo que me reconhece como Maçon? O
que é que o mundo espera de mim, enquanto Maçon? Que tenho eu para
dar, ou para receber, por esse fato? Um abrigo? Um qualquer espaço
recôndito de reconhecimento mútuo? Medalhas, condecorações, não,
seguramente! Um olhar imaculado, virginal, sobre o acidente a que se
chama quotidiano?
Volto à origem: sou Maçom, porque os meus Irmãos me reconhecem como
tal. Reconheço os meus Irmãos porque há um segredo que nos liga. O
segredo, pelo simples fato de o ser, não é desvelável nem é desvendável!
Este mundo está dominado por aqueles que, de entre nós, são mais
atuantes: não necessariamente mais consequentes, não necessariamente
mais honestos nos seus desígnios. Antes, até, pelo contrário.
Este mundo que nós conhecemos ou pensamos conhecer, no âmago da
nossa pueril inteligência, tem muito pouco a ver com a nossa / minha
qualidade de Maçon. Existe-se para consumir e não para consumar. É
triste, mas é verdade, aquilo que nos liga, na inércia do sistema de
estarmos vivos, é a ânsia daquilo que nos separa. Juntamo-nos,
corporativamente, para encontrar abrigos para o que nos separa.
Afirmamos a diferença mais do que a semelhança. Esgaravatamos o
inferno para provar que somos deuses. Que Olimpo este, tão cheio de
ceticismo, de hipocrisia, de auto afirmação. Que céu este, tão cheio de
núvens, de cavaleiros sem cavalo, de Quixotes sem moínhos...
17. Sou Maçom porque sim, e disse!!!!
Ou não disse, porque a segurança das minhas afirmações não acompanha
a segurança dos meus atos.
Ser Maçom, significa, se calar, aquele imaginário que eu persigo, mas não
alcanço. Ou pior, perseguir aquele imaginário que serve de escudo à
minha impotência. Ou, se calhar, ser aquilo que o sendo, não o é... na
perspectiva em que eu coloco a vontade, mas que a possibilidade recusa...
Ser Maçom é, porventura, tentar sê-lo... ou dizer-se que se é...
E os lóbis inconfessáveis? E essas pequeninas e grandes ânsias de
poderes... e, eventualmente, de poderes consumados? Maçons de rabo
preso?
Porque ser Maçon, hoje, quando se pode ser tantas outras coisas? Por
quê ser aquilo que se deseja ser, mas que se receia não ser
suficientemente?
Mas, ..., ser Maçon, ..., é também, e, sobretudo, escolher, no mundo
labiríntico que nos enforma, uma forma de traçar caminhos, eventualmente
tão labirínticos como aqueles que traçam a necessidade de os percorrer...
Ser Maçom, é também ser lúcido, ou seja, admitir a Luz que nos ilumina
quando nos consideramos sábios. Melhor, a Luz que, sem o sabermos,
despeja em nós o calor que nos energiza. Não há nada de místico na Luz
que nos ilumina. A leitura esotérica da nossa realidade reflete apenas a
lucidez pragmática da nossa realidade esotérica.
A Liberdade viaja com o sonho, à velocidade da Luz. A Igualdade é o mito
apócrifo de todo o imaginário humano. A Fraternidade reside no extremo
do mutualismo, no fundo do túnel da esperança que mantém vivas as
nossas paixões, os nossos sonhos, a puerilidade das nossas emoções
mais sinceras...Encontrar um Irmão, é recuperar uma peça perdida da
nossa identidade, é recorrer ao regaço de uma mãe eterna, protetora,
coadjuvante dos nossos receios, porque são também estes que nos ligam,
é a dúvida que nos mantém unidos. A certeza é apanágio de quem não
sabe.
18. Se nascer é sofrer, renascer é reencontrar um curso para o sofrimento, ou
seja, reciclar o sofrimento em felicidade. Eu, sou Maçon, porque sim!
Admito, contudo, que os meus Irmãos me reconheçam como tal....
Outra questão que se pode colocar, neste âmbito de reflexões, é: o que
deve o Mundo à Maçonaria? O que deve a Maçonaria ao Mundo?
É tradicional o sentimento do Maçon que, ao fim de três ou quatro anos de
frequência da sua Loja, se interroga: o que é que ando aqui a fazer? Como
e de que modo poderá ser a Maçonaria, ou o meu trabalho como Maçon,
útil à Sociedade e ao Mundo? E criam-se guildas e associações e
sociedades de pressão, e intenções que se transformam em negócios e
negócios que se vêm a confundir com todos os outros negócios do mundo
profano. Passem-se os juízos de valor... A vontade de exercer um
qualquer protagonismo, consentâneo com os valores intrínsecos da
Maçonaria, é uma vontade legítima. A operatividade da Maçonaria é
notória em todas as formações, transformações e convusões do mundo
ocidental, nos últimos séculos. A História da modernidade atesta-o.
Mas a questão de fundo é esta: será mais urgente e consequente a ação
no mundo exterior, profano, ou a ação, determinada e constante sobre
cada um de nós, pedra obviamente constitutiva do edifício universal? Por
outras palavras, admitindo que a cada Maçon assiste uma participação no
mundo profano -familiar, profissional, etc.- não será mais profícuo o
trabalho sobre a pedra bruta que cada um de nós constitui, na sua
essência, do que essa urgência, por vezes histérica e mesmo histriónica
de agir por agir, de mostrar serviço, quantas vezes mau, na sociedade
civil? Esta, meus senhores, é uma das questões, porventura, mais
polemicas e complexas que assistem a um Maçon. Tenho-me deparado e
confrontado com ela, ao longo de mais de uma década, na minha
qualidade de Maçon.
É usual ouvir-se dizer, no Braisl, que foi a Maçonaria que instituíu o regime
republicano no país. Será, contudo, a Maçonaria, uma instituição
republicana? É claro que qualquer pessoa que conheça minimamente a
história dos povos e das civilizações sabe responder que não. Muitos
aristocratas e monárquicos notáveis preencheram e preenchem o painel
das personalidades diferenciadas no quadro da Maçonaria brasileira, e da
Maçonaria Universal, como é natural. Claro que também é natural que,
tratando-se o corpo maçônico de um acervo de homens livres e de bons
19. costumes, no seu seio se tenham notabilizado alguns dos mais ilustres
republicanos da história dos povos em geral, e da república brasileira, em
particular.
O mesmo poderá ser referido, no respeitante à dicotomia laicismo-
religiosidade, por exemplo. Será o laicismo um apanágio da Maçonaria?
Estou convencido que não. É claro que a Maçonaria acredita numa
sociedade laica, em que os valores da cidadania e do humanismo se
sobreponham aos interesses e aos valores de uma qualquer comunidade
religiosa. Mas, em toda a história da Maçonaria, mesmo na história
contemporânia, encontramos cidadãos laicos e cidadãos membros do
clero, cidadãos agnósticos e cidadãos de grande profundidade religiosa, a
partilhar os trabalhos de Loja, unidos na mesma cadeia de união. Isto
significa que os valores que nos ligam constituem elos de metal mais
sólido e forte do que os que eventualmente nos separam. Os credos
religiosos, as militâncias políticas, as idiossincrasias culturais que definem
a individualidade de cada Maçom, subjazem aos elevados valores
humanos e sociais que os religam nessa sólida cadeia de união universal.
E esta reflexão leva-nos a uma última questão: o fato de haver, dentro do
mesmo país, diversas Obediências maçônicas, por vezes com
adjetivações diferentes, significa que existem sectarismos ou rivalidades
maçônicas? A História, neste aspecto, também é clara: a Maçonaria é uma
Ordem Universal. Os homens, por vezes, apesar de partilharem os
mesmos valores e objetivos, encontram-se conjunturalmente divididos. É
humana a diferença de opinião e a afirmação da diferença. Contudo, no
universo da Maçonaria, são mais fortes os valores de religação do que os
de rotura. A Ordem Maçônica Universal tende para o reconhecimento da
diferença e da especificidade cultural de cada Obediência. O mesmo se
passou, na Idade Média, com as diversas Ordens Religiosas: a força
religadora era mais forte do que a diferenciadora.
Ouve-se, por vezes, falar, nos salões do mundo profano, como em certos
meios maçônicos, de uma divisão entre uma Maçonaria dita regular e uma
outra dita liberal, ou adogmática. A primeira, mais conservadora e
enfeudada aos valores da religiosidade, ou da crença numa verdade
revelada, liderada pela Inglaterra e pela anglofilia, e a segunda, mais
progressista, eventualmente ateia e aberta à mudança, liderada pela
França e pela francofilia. É certo que existem obediências que se
reclamam da exclusividade dos princípios (landmarks) maçônicos, e
20. outras, que procuram uma maior adequação às mutações sociais do nosso
século. Aquilo que as separa é o que separa dois irmãos desavindos, mas
que continuam a reconhecer-se como irmãos nos momentos chave da sua
existência e convivência. É a perspectiva do universalismo maçónico que
todos os Maçons perseguem e invocam, quando procedem, no
encerramento dos seus trabalhos de Loja, à Cadeia de União.
Volto a afirmar, no mais íntimo da minha convicção: a Maçonaria não é,
não será, nem foi nunca regular, liberal, adogmática, operativa,
especulativa, republicana, laica, monárquica, anarquista, socialista, mista,
feminina, ecológica, verde ou libertária.
Ela foi, e será sempre, Universal, atenta às mutações culturais, motor dos
ideais vertentes sobre os valores que persegue, em cada momento
histórico, em função de metas que vai atingindo e transpondo, fora de toda
a estanqueidade, de todo o enquistamento que o mundo profano
determina. Se hoje, o dogma é, ainda, e por não ter ainda sido
ultrapassado: Liberdade, Igualdade, Fraternidade; Sabedoria, Força,
Beleza; amanhã será aquilo que aqueles que viermos a iniciar vierem a
perseguir, se conseguirmos que estes valores se tornem, entretanto,
redundantes, no sentido da Perfeição do Homem e da Sociedade que o
abriga e obriga.
Ao julgarmos perseguir a essência dos valores iniciáticos da Nobre e
Augusta Ordem Maçônica, que se fundam, entre outros, em conceitos
como os de Fraternidade e de Tolerância, deixamos de parte os epítetos e
as adjetivações sectárias, e fixamo-nos nos valores que nos ligam,
aprofundando as razões do acervo simbólico iniciático que nos informa,
sob pena de deixarmos que a ânsia cega de modernidade contribua para o
esvaziamento dos valores estruturais da Tradição.
Liberdade, Igualdade, Fraternidade; Paz, Amor, Humanismo; etc., para
além de sons agradáveis ao ouvido, são valores insofismáveis e
inquestionáveis para um Maçon; serão, porventura, dogmas irrecusáveis.
Penso que ainda é cedo para se falar de uma Maçonaria Quântica, ou
mesmo Cosmogenética, que tome por premissas a dinâmica não-linear, a
teoria dos fractais ou a da auto-similaridade. No equilíbrio entre a
exacerbação da ordem e a exacerbação do caos, situa-se, penso, a
Maçonaria Universal, ou seja, nesse sempre humano equilíbrio entre a
arritmia do cérebro e o pulsar seguro do coração, nessa sempre
21. necessária fecundação da emoção pela razão, e vice-versa, que
reciprocamente se estimulam em espiritualidade e ação criativa.
As diferenças de rito, a maior ou menor abertura às idiossincrasias do
mundo profano, a mais rápida ou mais lenta adequação à mudança em
termos de superestrutura, não constituirão entrave, mas antes incentivo ao
apertar dos laços entre todos os homens livres e de bons costumes que,
pela iniciação ritual e simbólica, se tornaram Maçons. E este objetivo
dirige-se a toda a Humanidade.
Regresso ao tema inicial desta comunicação e pergunto-me: porque sou
Maçom? A resposta é inevitável: por todas estas razões e por outras,
eventualmente inconfessáveis ou inexprimíveis, mas a razão primeira e,
certamente a mais segura é PORQUE SIM!
Disse.
22. O JB News hoje sai um pouco do seu trivial para enfocar, mesmo com
atraso, a belíssima digressão feita pelo Ministro Luiz Fux, verdadeiro
bálsamo para nossos corações.
(a primeira parte, refere-se à sua posse, trata-se de matéria recebida pela
ANAMAGES – Associação Nacional dos Magistrados Estaduais que tanto
lutou para que a vaga fosse ocupada por um juiz de carreira. Em seguida,
um pouco do arquivo do próprio acervo do JB News.)
23. LUIZ FUX
Cumpre ao juiz combater o
farisaísmo, desmascarar a
impostura, proteger os que
padecem e reclamar a
herança dos deserdados
pela pátria
Outono de 1982. Sete horas da manhã. Beijo a minha esposa, que fazia a
mamadeira da nossa primeira filha, e dirijo-me à praça 15 para pegar a
barca com destino a Niterói; minha primeira comarca. Acabara de ser
aprovado no concurso da magistratura.
Verão de 2011, dia 3 de março, beijo a minha família, agora integrada pelo
meu primeiro neto, e preparo-me para ingressar no recinto do Supremo
Tribunal Federal para ocupar a 11ª cadeira, vaga. Fui nomeado para a
mais alta corte do país. Um sonho realizado, que me leva às lágrimas
enquanto escrevo.
A presente digressão, longe do ufanismo, revela testamento de fé aos
24. juízes de carreira; esses nobres trabalhadores que dedicam suas vidas ao
mais alto apostolado a que um homem pode se entregar nesse mundo de
Deus: a magistratura.
Os juízes, na tarefa árdua de julgar as agruras da vida humana, suas
misérias e aberrações, devem ser olímpicos na postura, na técnica, na
independência e na sensibilidade, além da enciclopédica formação cultural
que se lhes exige.
São altos e raros os predicados que o povo espera de seus juízes:
nobreza de caráter, elevação moral, imparcialidade insuspeita, tudo
envolto na mais variada e profunda cultura. Os juízes têm amor à justiça:
enfrentam diuturnamente com a espada da deusa Têmis o conflito entre a
lei e o justo, tratam os opulentos com altivez e os indigentes com caridade.
Nesse mister, assemelhado às atividades sacras, cumpre ao juiz substituir
o falso pelo verdadeiro, combater o farisaísmo, desmascarar a impostura,
proteger os que padecem e reclamar a herança dos deserdados pela
pátria.
O símbolo da justiça plena, ajustada a esses nobres magistrados
brasileiros, é a vinheta com que o editor Paolo Barile homenageou Piero
Calamandrei na sua obra "Eles, os Juízes, Vistos por um Advogado". A
vinheta era composta de uma balança com dois pratos, como todo
equipamento semelhante. Num deles havia um volumoso código; noutro,
uma rosa; ela, a balança, pendia mais para o prato em que se debruçava a
flor, numa demonstração inequívoca de que, diante da injustiça da lei, hão
de prevalecer a beleza, a caridade e a poesia humanas.
Assim são os juízes do meu país, essa pátria amada, Brasil, que acolheu
meus ancestrais exilados da perseguição nazista, esse Brasil que é o ar
que respiro, o berço dos meus filhos e do meu neto e, infelizmente, o
túmulo de meu querido e saudoso pai, que merecia viver esse meu
momento que se aproxima.
Senti-me no dever de transmitir aos juízes de carreira do meu país que é
possível alcançar o sonho que nos impele dia a dia a perseguir a nossa
estrela guia.
Senhores juízes brasileiros! Lutem incessantemente pelos seus ideais,
porque eu, nessas horas que antecedem a minha posse, acredito que a
25. vida é feita de heroísmos.
Agradeço o estímulo espiritual que me emprestaram com a força do
pensamento de que agora era a nossa hora: a dos juízes de carreira.
Pronto. Chegou a hora. A Banda dos Fuzileiros Navais acabou de entoar o
nosso hino nacional, vou emocionado para o "juramento de fidelidade à
Constituição Brasileira", não sem antes deixá-los, nas palavras de Chaplin,
uma última mensagem: "É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da
chuva que cai, e não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar
à perfeição.
A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o
leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás, mas vá em frente, pois há muitos que precisam que
chegues para poderem seguir-te".
O faixa-preta Luiz Fux.
Foi mais uma vitória de lavada do Jiu-Jitsu: 68 a 2. Por esse “placar”, o
26. ministro Luiz Fux foi aprovado pelo Senado brasileiro e nomeado para a
mais alta instância do país, o Supremo Tribunal Federal, a nata da nata
dos juízes no Brasil, algo como a Suprema Corte americana.
Fux, que havia sido indicado pela presidenta Dilma e, segundo a Revista
“Veja”, era um dos favoritos do superministro Antonio Palocci, foi
sabatinado por quatro horas pela Comissão de Justiça brasileira, e foi
aplaudido de pé por todos os 23 integrantes. Ao final, foi às lágrimas, como
um campeão ao vencer.
A vitória também foi do Jiu-Jitsu porque Fux é um dos mais ferrenhos
defensores da arte, a qual pratica há 30 anos com mestre Osvaldo Alves,
desde antes de se tornar juiz.
Entrevistado por Luca Atalla na GRACIEMAG #93, ele disse como a arte
suave o ajudou a enfrentar todas as dificuldades e chegar ao topo. Confira
o artigo, publicado em 2004, na íntegra:
Autoconfiança, a balança e o relógio
“Sempre faço questão de colocar o Jiu-Jitsu no patamar que a arte
merece. Porque acontecem situações desagradáveis, de pessoas
brigarem na rua e surgirem instantaneamente a acusação de serem
praticantes, o que não acredito. Afinal, basta pegarmos os ídolos do
esporte e vermos que, com raríssimas exceções, ninguém nunca brigou.
Este é o Jiu-Jitsu, uma arte marcial para o homem que tem boa índole.
“O início da minha relação com o Jiu-Jitsu foi interessante. Após uma
corrida na praia de Copacabana, deixei minhas coisas na areia, fui dar um
mergulho e roubaram meu relógio. Uma senhora me apontou os ladrões,
mas o grupo muito grande me intimidou, e não tomei satisfação. À noite,
dando aulas na PUC-Rio, comentei a história e lamentei o sentimento de
impotência que me afligiu. Foi então que um aluno se ofereceu para
tomarmos uma atitude com a ajuda de amigos que conheciam a área.
“E, no fim de semana, junto com os futuros faixas-pretas Sérgio Penha e
Márcio Santos, abordamos o grupo. Acabei recuperando o relógio sem
qualquer confronto, e notei como o bando ficou aterrorizado com a
presença dos lutadores, apesar de eles não serem grandes. Perguntei
para meu aluno de onde tiravam toda essa autoconfiança e soube que era
do Jiu-Jitsu. Pensei: vou fazer isso também. Foi quando conheci o
professor Osvaldo Alves e comecei a treinar. Eu tinha 26 anos de idade,
27. portanto há 25 anos.
“O Jiu-Jitsu demanda disciplina e dedicação, pois é um esporte difícil, com
posições bem elaboradas. E nos primeiros anos, quem pratica sabe, a arte
deixa o sujeito completamente envolvido, pensando em posições até
andando de ônibus. Foi essa dedicação, disciplina e atenção à técnica que
transpus para o estudo. Hoje, consigo estudar com disciplina por até seis
horas por dia, sem parar. Graças ao Jiu-Jitsu.
“Tanto que, quando fiz o concurso para magistratura, foi no auge da minha
fase de dedicação, em 1982, com um ano e meio de treinos. Coincidiu com
a época em que o Sérgio Penha ia lutar com Rickson, e eu o
acompanhava na preparação. De madrugada subíamos a ladeira Santa
Leocádia, corríamos na areia com um companheiro nas costas, numa
preparação física e técnica absolutamente inigualável, puxada pelo
Osvaldo.
“Então, eu malhava, fazia Jiu-Jitsu, estudava e não me sentia cansado,
porque estava bem fisicamente. Com tudo isso e, claro, a ajuda de Deus,
porque tenho uma fé muito grande, tirei primeiro lugar no concurso,
mesmo sendo muito jovem e me tornei juiz.
“Além da disciplina no estudo e de ter ajudado na minha rigidez física, o
Jiu-Jitsu também me ajudou na disputa por posições na minha carreira,
pelo fato de eu ter apreendido seus princípios, sua ideologia. Quando
disputei o cargo de ministro, não faltaram pessoas a me esmoerecer nesta
caminhada, a dizer que eu era muito jovem, que não devia perseguir a
posição. Mas aquela coragem, a ousadia, a determinação e a
autoconfiança que aprendi nos treinos sempre me levou a prosseguir.
“Desde cedo fui muito perserverante, e decidi que precisava estudar desde
pequeno para realizar meus objetivos, mas o Jiu-Jitsu exarcebou essas
qualidades e foi fundamental para as minhas conquistas profissionais.
“A ideia de coragem, de ousadia no limite da responsabilidade e de
respeito ao próximo que o Jiu-Jitsu transmite me ajudou também no
decorrer da carreira de juiz, porque como magistrado você precisa ser
independente e ter vigor para enfrentar as dificuldades. Você está
resolvendo o problema alheio, mas ao mesmo tempo se depara, por
vezes, com uma guerra existencial, porque tem que decidir o destino das
pessoas, e deve ter a independência e a atitude para tal. Por outro lado,
28. você também deve se impor pela postura, uma postura altiva, de
humildade na hora certa, mas também de ousadia no momento certo,
porque você pode sofrer pressões de todos os níveis.
“Acho fundamental para o ser humano este desprendimento, esta
disposição de não temer, porque a pior sensação é o medo do medo. Você
tem de ter medo sim, dos perigos que conhece, por uma questão de
responsabilidade. Ao atravessar a rua, você deve olhar o sinal por temer
ser atropelado. Mas não pode ter medo daquilo que é desconhecido. E o
Jiu-Jitsu dá, de antemão, a prevenção desta sensação, por meio da
autoconfiança. A arte ensina que, se eventualmente você estiver numa
situação-limite, na pior das hipóteses vai saber se defender.”
O JB News após o carnaval será expedido ao assinante leitor um pouco
mais tarde do que vem sendo feito normalmente. Só assim, os irmãos
acompanharão a informação atualizada do que se passou nas noites
quando da visitação às Lojas.
29. A Loja Templários da Nova Era na próxima quinta-feira terá Sessão em
Grau de Aprendiz Maçom com a seguinte Ordem do Dia:
10/03/11 20h AM
1) Terceira instrução para a turma 7
(Walter, Cesar e Helton);
2) Assuntos administrativos.
Esta veio do Ir. José Roberto DAbronzo:
“Em que vida ou vidas anteriores esse garoto de 3 anos foi um grande
maestro? Notem que ele não "segue" a música, "brincando de
reger"....Ele antecipa em segundos a mudança de andamento, erra um ou
outro compasso, sabe o que está fazendo...Para a idade é perfeito....E
junto com a espontaneidade infantil, a autoridade do grande regente, pra
quem sabe ver... “
Do Ir Nelson Pereira: “O Google criou um serviço denominado “Google
Art Project” que possibilita visitas virtuais a galerias de, nada menos,
dezessete museus internacionais. Disponível no site abaixo, os amigos
podem passear pelos corredores desses museus, observando obras,
algumas até fora do circuito convencional. Para usufruir desse privilégio,
basta clicar: http://www.googleartproject.com/ “
Nasceu Francisco. Filho do Ir Marcio Tadeu Ceni e Cunhada Marlene
Ceni. (Loja Templários da Nova Era). Cumprimentos do JB News
30. Alguns blocos carnavalescos: Filhos da Viúva em Florianópolis; PhD em
Londrina. 33 por 81em Porto Alegre; Pavimento Mosaico em Curitiba.
Verdade Mano? Não. Nem pensar.
Uma jornalista paraibana e corajosa falando o que muita gente pensa.
Acesse e veja que beleza de análise. Endossamos cada palavra:
http://tvig.ig.com.br/359400/jornalista-causa-polemica-na-internet.htm
Beleza Animal: