2. Congresso de Viena
• Restaurou o absolutismo.
• Reconduziu ao trono as dinastias destronadas por
Napoleão Bonaparte.
• Redesenhou o mapa político europeu, baseando-
se nas fronteiras anteriores a 1789.
• Não respeitou as nacionalidades do continente.
• Criou um bloco militar, a Santa Aliança, para
defender os princípios do congresso. Rússia,
Prússia, Áustria e Inglaterra faziam parte da
mesma.
3.
4. A Europa após o Congresso de Viena
• Não foram levados em consideração as diversas
nacionalidades, como:
a) Poloneses – ficaram sob domínio do Império Russo.
b) Tchecos, eslovacos, húngaros, sérvios, croatas, eslovenos,
eslovacos, bósnios e vênetos – submetidos ao Império
Austríaco.
c) Alemães – divididos em vários estados, alguns sob domínio
da Prússia e da Áustria.
d) Italianos - divididos em vários estados, alguns sob domínio
da Áustria, França, reinos do Piemonte e de Nápoles (Duas
Sicílias).
e) Gregos, albaneses, macedônios, búlgaros e romenos –
dominados pelo império turco-otomano.
f) Belgas – domínio holandês.
6. Nacionalismos e Liberalismo X
Congresso de Viena
• Movimentos Nacionalistas – queriam a
independência e consequente formação de
Estados para suas respectivas nacionalidades.
• Movimentos Liberais – queriam mudanças na
estrutura política de seus estados, em geral
eram anti-absolutistas.
• A maioria dos eventos deu-se entre 1820 e
1848.
7.
8. Unificação da Itália
O Congresso de Viena
deixou a Itália dividida
em 8 Estados, dos
quais apenas três, o
Reino do Piemonte, o
Reino de Nápoles e os
Estados Pontifícios
eram realmente
independentes.
Obs.: Os Estados Pontifícios
não tinham exército, eram
protegidos pela França.
9. Unificação da Itália
• No início do século XIX surge o Risorgimento,
movimento nacionalista italiano, não unificado,
com projetos republicanos, populares,
monarquistas, etc.
10. Unificação da Itália
• Os carbonários, republicanos e de orientação
“socialistas”, surgiram no sul da Itália.
11. Unificação da Itália
Em 1831, Giuseppe
Mazzini liderou
outro movimento
republicano
representado pela
criação da Jovem
Itália. Mesmo não
obtendo sucesso, o
nacionalismo
italiano ainda teve
forças para avivar
suas tendências
políticas.
12. Unificação da Itália
• A partir de 1860 tem início o processo de
unificação da Itália.
• Dois projetos lutavam pela unificação: no norte, o
Reino do Piemonte, defendendo um país
monarquista; no sul, um projeto popular e
republicano.
• O Reino do Piemonte teve o apoio da França, da
burguesia local. A liderança cabia ao rei Vítor
Emmanuel e a seu ministro, Camilo Cavour.
13. CAMILO BENSO CAVOUR
O projeto piemontês, contava com
apoio da França, pois os franceses
imaginavam que assim estavam
enfraquecendo a Áustria.
O acordo previa que os Estados Pontifícios, sob proteção francesa,
não poderiam ser invadidos.
VICTOR EMMANUEL, REI DO PIEMONTE
14. No sul, a luta era liderada por
Giuseppe Garibaldi.
A proposta era formar a Itália,
englobando todos os Estados,
inclusive os pontifícios, pois
para Garibaldi a capital deveria
ser Roma.
O projeto era republicano e
popular.
Garibaldi não aceitou o apoio
da França, da elite rural e da
burguesia.
15. Unificação da Itália
Sem condições de
enfrentar inimigos
como a Áustria, os
italianos
aproveitaram uma
guerra desta com a
Prússia, para
dominar os ducados
nortistas que
estavam sob seu
domínio.
16.
17. Unificação da Itália
• No sul, os Camisas
Vermelhas, de
Garibaldi, tomaram o
reino de Nápoles.
• Para evitar uma
guerra civil, Garibaldi
permitiu a anexação
de Nápoles ao
Piemonte: “melhor ter
uma Itália
monarquista, que
Itália nenhuma.”
18.
19. Unificação da Itália
• A última etapa da unificação deu-se em 1870,
quando os Estados Pontifícios foram invadidos
e anexados.
• Com a Guerra Franco-Prussiana, os italianos
tomaram Roma, declarada capital em 1870.
• Pelo Tratado de Latrão em 1929, criou-se o
Estado do Vaticano, concluindo a unificação.
20.
21. Unificação da Itália
Consequências da Unificação Italiana:
a) Formação de mais um Estado Nacional na
Europa.
b) Início do processo de industrialização, com foco
na região norte – o sul permaneceu agrário.
c) Êxodo rural, desagregação da produção
artesanal, crescimento desordenado das
cidades, miséria.
d) Imigração para as Américas: EUA, Brasil,
Argentina.
22.
23.
24. Unificação da Alemanha
• Com o Congresso de Viena formou-se a
Confederação Alemã, formada por 38 Estados,
onde sobressaia a Prússia.
• A Áustria tinha forte influência na região sul.
Prússia
25. Unificação da Alemanha
• Em 1834 a Prússia
criou uma zona de
livre comércio, o
Zollvenrein.
• Tal medida isolou e
enfraqueceu a
influência austríaca.
• Por outro lado,
fortaleceu a
economia prussiana
e o desejo de
unificação.
Prússia
26. Unificação da Alemanha
• A partir de 1864, o chanceler da Prússia, Otto
Von Bismark, iniciou o processo de unificação
alemã.
• O processo tinha caráter elitista, monarquista.
• Três guerras, contra Dinamarca (1866), Áustria
(1868) e França (1870), consolidaram o
processo unificador.
• Com a capital em Berlim, o Império Alemão,
teve como primeiro monarca o kaiser
Guilherme I.
34. Consequências da Unificação Alemã
• Formação de um dos mais poderosos países do
Mundo, potência industrial, militar e intelectual.
• Revolução Industrial na Alemanha.
• Rivalidade com a França – “Revanchismo”.
• Nacionalismo alemão.
• Rivalidade com a Inglaterra – aspecto econômico.
• Aproximação da França com a Inglaterra.
• Desigualdade econômica e social: êxodo rural,
imigração para as Américas.
• Expansão colonial: África e Ásia.
• Crescimento de doutrinas sociais, como Socialismo,
Nacionalismo, Darwinismo Social.