SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Cinematica Esta é uma parte da física clássica, onde caracterizamos e classificamos um possível estado de movimento ou repouso de um objeto observado, mas sem se preocupar com o(s) porquê(s) de este objeto, se encontrar nesta atual condição.  Pare
Relatividade Classica Para dizermos que um corpo está em repouso, ou movimento é necessário a ajuda de um referencial inercial, que pode ser um ponto espacial, ou outro objeto qualquer nas proximidades do evento físico. É importante ressaltar, que se há movimento, este deve ser bem menor que a velocidade da luz, senão a relatividade é moderna.
  Extensão relativa de um corpo: Você é grande ou pequeno, gordo ou magro? E o seu pai? - Este tipo de questionamento é comum quando estamos nos conhecendo, e relacionando as extensões de tudo que conhecemos.  Mas isto é feito durante muitos anos por nos, usando a si próprio para relacionar as extensões, e a física exige que você comece a utilizar outros referenciais que não seja você mesmo, classificando o objeto observado por corpo pontual (partícula) ou extenso. A Terra é um corpo partícula em relação ao Sol. As xícaras são corpos extensos em relação ao bule.
Movimento e repouso relativos: -Para se dizer se um corpo se move ou está em repouso, escolha um referencial, observando se ao passar do tempo a distância entre o objeto observado e o ponto referencial variou ou se manteve constante.  A casa esta em repouso em relação ao homem, mas o carro esta por outro lado em movimento.
Definindo: 1- Referencial inercial:   Ponto espacial adotado que pode ser considerado em repouso ou movimento retilíneo uniforme. 2- Corpo pontual: Objeto cujas medidas das proporções é irrelevante . 3- Corpo extenso: Objeto cuja medidas das produções são relevantes no raciocínio e calculo físico. 4- Movimento:   A distância entre o ponto referencial e o objeto varia de valor. 5-Repouso:   a distância entre o ponto referencial e o objeto permanece constante ao passar do tempo. Ok!
Espaço  e  Trajetória S So -Espaço é um ponto cartesiano (x,y,z),que indica a posição atual, usamos como símbolo o S de space. “ So” para espaço inicial e  “S” para espaço final. Determina-se como trajetória, o percurso real , veja:
Quando ocorre uma variação nas posições ou espaços  (  S = deslocamento) ,   devemos primeiramente verificar o sistema métrico que esta sendo utilizado e em segundo lugar o seu modulo, efetuando o seguinte procedimento matemático.  S = S - So Exemplo: -2m 0 2m 4m 8m (m) Entenda a figura, como um objeto que se move, de acordo com o sentido indicado do trajeto. a) Quanto deslocou ao total, de acordo com a figura, a pequena bolinha?  S= S-So = 8 – (-2) = 10m  b) Qual foi o deslocamento efetuado da posição –2m até 4m?  S= S-So = 4 – (-2) = 6m Obs: É comum chamar a posição zero de origem dos espaços.
Velocidade - Grandeza física mista, que mede a rapidez que se efetua um deslocamento, por unidade de tempo. Quando a velocidade é medida através de um velocímetro, dizemos que ela é instantânea.  .  0(s)  Quando existe um movimento qualquer, e ponderamos seu deslocamento (  S) por intervalo de tempo que ocorreu (  t).  ..... 20m ..  2(s) ........ 60m .........  6(s) Estamos determinando uma velocidade média para este movimento.  V m =   S  t Exemplo: V m =   S  =  60   = 10(m/s)  t  6
 Aceleração Quando um móvel variou sua velocidade (  V ) por um intervalo de tempo (  t), dizemos que este sofreu uma: A aceleração também é uma grandeza física mista, podendo ser instantânea (a) ou média (Am)(feita por média ponderada). -Por motivos da atual grade curricular do novo ensino médio, apenas trabalhamos com movimentos uniformes variados, logo o modulo da aceleração instantânea e média, são “sempre” idênticos. a = Am =   V    t   Para uma mesma desaceleração, um veiculo leva espaços maiores para parar quando a velocidade é maior.
Exemplo: Qual a aceleração média de um movimento uniforme variado, de acordo com a tabela de valores abaixo: A m =   V   :   t = (12 – 24):( 6 – 0)= -12 : 6= -2(m/s 2 ) Obs: Para normas internacionais de sistemas métricos, exige-se o uso de m/s para velocidade e m/s 2  para aceleração m/s 24 20 16 12 s 0 2 4 6
1. U. Católica-DF  Para buscar um vestido, Linda tem que percorrer uma distância total de 10 km, assim distribuída: nos 2 km iniciais, devido aos sinaleiros e quebra-molas, determinou que poderia gastar 3 minutos. Nos próximos 5 km, supondo pista livre, gastará 3 minutos. No percurso restante mais 6 minutos, já que se trata de um caminho com ruas muito estreitas. Se os tempos previstos por Linda forem rigorosamente cumpridos, qual será sua velocidade média ao longo de todo o percurso? a) 50 km/h d) 11 m/s b) 1,2 km/h e) 60 km/h c) 20 m/s Exercícios V m =   S  =  2+5+3(Km)  t  3+3+6(min) =  10(km) 0,2(h) =  50 Km/h  Obs: 12(min)..... :60...= 0,2(h) Letra a Obs: Temos um movimento uniforme progressivo, porque V>0.
2-U.E. Londrina-PR  Um pequeno animal desloca-se com velocidade média igual a 0,5 m/s. A velocidade desse animal em km/dia é: a) 13,8 b) 48,3 c) 43,2 d) 1,80 e) 4,30 Primeiro faça isto; m ...... :1000..... = 1/1000Km S ..... :3600.. = 1/3600 h .... : 24... = 1/86400 dias Substituindo: 0,5m  =  s 1(km) 0,5 x 1000  =  0,5x  86400   =  43,2 (km/dia) 1(dias)  1000   86400
Movimentos Uniformes - São movimentos sobre velocidade escalar constante, efetuando deslocamentos iguais para intervalos de tempos iguais. Podemos dividir estes movimentos em: ,[object Object],[object Object],m    0s    3s    6s    9s Não tem aceleração b) Movimentos circulares uniformes (M.C.U):  Movimento não inercial caracterizado pela presença de uma força resultante centrípeta  (Fc)  , responsável pela curva se efetuar. 2m/s Fc 2m/s 2m/s 2m/s Apesar do modulo constante, o vetor velocidade varia, veja a figura:
De forma bem geral, devido a velocidade escalar constante, Galileu observou e constatou que todos movimentos uniformes podem ser descritos suas posições em função do tempo, por uma função do 1° grau. S = So + V.T Caso a velocidade escalar sofra mudança em seu modulo, devemos mudar a classificação do movimento para variado pois esta embutido nesta mudança do fenômeno dinâmico uma aceleração tangencial que pode ser constante, como veremos já na próxima pagina.
Função horária da velocidade: a =  V – Vo  T V – Vo = a .  T V = Vo + a .  T Uma função do 1° grau como  f(x)= aX + b  , onde Vo (velocidade inicial) é o coeficiente linear, lembra? Aquele numero onde o gráfico corta o eixo  “Y”  , e a aceleração como coeficiente angular.  Vejamos: V t Vo T1 V1 T2 V2  Tg     =   V   =  a  T
Exemplo:  De acordo com o diagrama abaixo, caracterise os tipos de movimentos uniformes variados presentes. V t t o t 1 t 2 t 3 De to à t1, temos v>0 e a>0 , logo um movimento uniforme progressivo acelerado. De t1 à t2, temos V>0 e a<0, logo um movimento uniforme progressivo retardado. t 4 De t2 à t3, temos V<0 e a<0, logo um  movimento uniforme retrogrado acelerado. De t3 à t4, temos V<0 e a>0, logo um movimento uniforme retrogrado retardado. Vamos analisar: Sintetizando: Quando V>0 , o movimento é progressivo , e quando V<0 , o movimento é retrogrado. Analisando a velocidade juntamente com a aceleração, se ambos tiverem o mesmo sinal , trata-se de uma aceleração, caso contrario dizemos que houve um retardamento(desaceleração).
Exercício 03 :  Um objeto qualquer é deixado cair do vigésimo andar sobre ação unida da aceleração da gravidade (g=10 m/s 2   ) ,  levando 0,3min para chegar ao chão. Podemos dizer que a velocidade ao chegar ao solo será de: a)3m/s  b) –3m/s  c) 180m/s  d) –180m/s  e) n.d.a Resolução: V = Vo + a . t V= 0 + 10.18 Vo=0, porque é deixado cair e 0,3min x60= 18s V= 180m/s x
Função horária da posição para o M.U.V V T - Quando calculamos a área de um polígono, de certa forma acabamos sempre multiplicando a base da figura pela altura. Fazendo assim uma analogia com a figura formada no diagrama VxT o produto da velocidade por intervalo de tempo, de forma integral , corresponde ao deslocamento, logo ao modulo da área da figura. to t V.dt  =  |área|  =  deslocamento (  S)  |área de um trapézio|=   S S – So =  (V – Vo). t 2 t Vo V (B+b). h  = área de um trapézio 2  V- Vo = a .t S = So + Vo.t +  a  . T  2 2
Exemplo:  Um móvel percorre um trajeto de acordo com a função S= 8t + 2t 2  em S.I. a) Qual a posição inicial, velocidade inicial e aceleração de acordo com a função: R: Comparando com  S = So + Vo.t + a/2 . T  2  So=0;  V0=8m/s;  a/2= 2,  logo a=4m/s 2 . b) Classifique o movimento quanto a velocidade e aceleração: R: Movimento uniforme progressivo acelerado c) Monte a função horária da velocidade para este movimento: R:  V = Vo + a .t V = 8 + 4.t d) Monte um diagrama SxT para a função: S  t 0  0 S = 8.0+ 2.0 2 S =0 10 1 S = 8.1 + 2. 1 2 S = 10m 24 2 S = 8.2 + 2.2 2 S = 24m S t 1 2 10 22
Equação de Torricelli: Evangelista Torricelli, aluno de Galileu, montou através das funções de seu mestre uma equação baseada em um movimento uniforme variado, sem haver dependência temporal. Substituindo V = Vo + at  em  S=So + Vo.t +a/2.t 2 V 2 =  Vo 2  +  2.a.   S Exemplo : Partindo do repouso, um veiculo com aceleração constante de 1m/s 2  chega ao final de uma ponte com 20m/s de velocidade.Qual deverá ser a extensão da ponte para que isto ocorra? V 2 =  Vo 2  +  2.a.   S 20 2  = 0  +  2. 1.   S  S = 400 : 2 = 200m Achou:
Exercício: 04.  (Mackenzie)Do alto de um edifício, lança-se horizontalmente uma pequena esfera de chumbo com velocidade de 8m/s. Essa esfera toca o solo horizontal a uma distância de 24m da base do prédio, em relação à vertical que passa pelo ponto de lançamento. Desprezando a resistência do ar, a altura desse prédio é: (Adote g = 10m/s2) a) 45m  b) 40m  c) 35m  d) 30m  e) 20m  R:   As equações da ordenada (y) e da abscissa (x) da esfera são: y = 5t 2  e  x = 8t Quando a esfera atinge o solo, temos: 24 = 8t  t = 3s. Portanto, a altura (h) do prédio é:  h = 5 . 3 2   h = 45m X
  - Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a seguir:   Exercício:05. (Enem1998) Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a  velocidade  do corredor é aproximadamente constante? (A)     Entre 0 e 1 segundo. (B)      Entre 1 e 5 segundos. (C)     Entre 5 e 8 segundos. (D)      Entre 8 e 11 segundos. (E)    Entre 12 e 15 segundos. R:  Quando o gráfico for praticamente uma reta horizontal. X

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Cinemática introdução
Cinemática introduçãoCinemática introdução
Cinemática introdução
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Slide Cinemática
Slide CinemáticaSlide Cinemática
Slide Cinemática
 
TERMOLOGIA
TERMOLOGIATERMOLOGIA
TERMOLOGIA
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Introdução a Física
Introdução a FísicaIntrodução a Física
Introdução a Física
 
Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Cinemática Escalar
Cinemática EscalarCinemática Escalar
Cinemática Escalar
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Propriedades da matéria
Propriedades da matériaPropriedades da matéria
Propriedades da matéria
 
Movimento Circular Uniforme
Movimento Circular UniformeMovimento Circular Uniforme
Movimento Circular Uniforme
 
Maquinas simples
Maquinas simplesMaquinas simples
Maquinas simples
 
Velocidade média, instantânea e aceleração escalar
Velocidade média, instantânea e aceleração escalarVelocidade média, instantânea e aceleração escalar
Velocidade média, instantânea e aceleração escalar
 
Movimento - Física
Movimento - FísicaMovimento - Física
Movimento - Física
 
Misturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e HeterogeneasMisturas homogêneas e Heterogeneas
Misturas homogêneas e Heterogeneas
 

Semelhante a Aula de física movimento, repouso, velocidade média

Cinemática - Revisão 3ao Murialdo
Cinemática - Revisão 3ao MurialdoCinemática - Revisão 3ao Murialdo
Cinemática - Revisão 3ao Murialdofeliprandi
 
Tarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - CinemáticaTarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - Cinemáticaxtganderson
 
Apostila eja fisica 1
Apostila eja fisica 1Apostila eja fisica 1
Apostila eja fisica 1Leo Anjos
 
Fisica movimento uniforme resolvidos
Fisica movimento uniforme resolvidosFisica movimento uniforme resolvidos
Fisica movimento uniforme resolvidoscomentada
 
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01Pedro Mateus
 
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02Paulo Souto
 
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02Paulo Souto
 
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2astrouvo
 

Semelhante a Aula de física movimento, repouso, velocidade média (20)

Movimento e velocidade
Movimento e velocidadeMovimento e velocidade
Movimento e velocidade
 
Cinemática - Revisão 3ao Murialdo
Cinemática - Revisão 3ao MurialdoCinemática - Revisão 3ao Murialdo
Cinemática - Revisão 3ao Murialdo
 
Foco aula 5
Foco aula 5Foco aula 5
Foco aula 5
 
Física apostila 1 (2)
Física   apostila 1 (2)Física   apostila 1 (2)
Física apostila 1 (2)
 
Física- Aula 4
Física- Aula 4Física- Aula 4
Física- Aula 4
 
Apostila de física impacto (1)
Apostila de física   impacto (1)Apostila de física   impacto (1)
Apostila de física impacto (1)
 
Tarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - CinemáticaTarefa de Final de Curso - Cinemática
Tarefa de Final de Curso - Cinemática
 
Cinemática
CinemáticaCinemática
Cinemática
 
Apostila eja fisica 1
Apostila eja fisica 1Apostila eja fisica 1
Apostila eja fisica 1
 
Cinemática
CinemáticaCinemática
Cinemática
 
Fisica movimento uniforme resolvidos
Fisica movimento uniforme resolvidosFisica movimento uniforme resolvidos
Fisica movimento uniforme resolvidos
 
Mecânica 9° ano
Mecânica 9° anoMecânica 9° ano
Mecânica 9° ano
 
ENEM-UNIBAVE-2018-FÍSICA-Parte-I.pptx
ENEM-UNIBAVE-2018-FÍSICA-Parte-I.pptxENEM-UNIBAVE-2018-FÍSICA-Parte-I.pptx
ENEM-UNIBAVE-2018-FÍSICA-Parte-I.pptx
 
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01
Cinemticaterceiros murialdo-120307185946-phpapp01
 
Cinemática.pptx
Cinemática.pptxCinemática.pptx
Cinemática.pptx
 
Aula 2 cinemática
Aula 2   cinemáticaAula 2   cinemática
Aula 2 cinemática
 
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
 
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
M u-m-u-v-lanc-100723100017-phpapp02
 
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2
Apostila eja ind medio volume unico 2013 parte 1 2
 
Mru
MruMru
Mru
 

Mais de luam1969

Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularluam1969
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celularluam1969
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celularluam1969
 
Célula eucariótica
Célula eucarióticaCélula eucariótica
Célula eucarióticaluam1969
 
Biologia origem da vida ii
Biologia   origem da vida iiBiologia   origem da vida ii
Biologia origem da vida iiluam1969
 
Biologia origem da vida
Biologia   origem da vidaBiologia   origem da vida
Biologia origem da vidaluam1969
 

Mais de luam1969 (6)

Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celular
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celular
 
Evolução celular
Evolução celularEvolução celular
Evolução celular
 
Célula eucariótica
Célula eucarióticaCélula eucariótica
Célula eucariótica
 
Biologia origem da vida ii
Biologia   origem da vida iiBiologia   origem da vida ii
Biologia origem da vida ii
 
Biologia origem da vida
Biologia   origem da vidaBiologia   origem da vida
Biologia origem da vida
 

Aula de física movimento, repouso, velocidade média

  • 1. Cinematica Esta é uma parte da física clássica, onde caracterizamos e classificamos um possível estado de movimento ou repouso de um objeto observado, mas sem se preocupar com o(s) porquê(s) de este objeto, se encontrar nesta atual condição. Pare
  • 2. Relatividade Classica Para dizermos que um corpo está em repouso, ou movimento é necessário a ajuda de um referencial inercial, que pode ser um ponto espacial, ou outro objeto qualquer nas proximidades do evento físico. É importante ressaltar, que se há movimento, este deve ser bem menor que a velocidade da luz, senão a relatividade é moderna.
  • 3. Extensão relativa de um corpo: Você é grande ou pequeno, gordo ou magro? E o seu pai? - Este tipo de questionamento é comum quando estamos nos conhecendo, e relacionando as extensões de tudo que conhecemos. Mas isto é feito durante muitos anos por nos, usando a si próprio para relacionar as extensões, e a física exige que você comece a utilizar outros referenciais que não seja você mesmo, classificando o objeto observado por corpo pontual (partícula) ou extenso. A Terra é um corpo partícula em relação ao Sol. As xícaras são corpos extensos em relação ao bule.
  • 4. Movimento e repouso relativos: -Para se dizer se um corpo se move ou está em repouso, escolha um referencial, observando se ao passar do tempo a distância entre o objeto observado e o ponto referencial variou ou se manteve constante. A casa esta em repouso em relação ao homem, mas o carro esta por outro lado em movimento.
  • 5. Definindo: 1- Referencial inercial: Ponto espacial adotado que pode ser considerado em repouso ou movimento retilíneo uniforme. 2- Corpo pontual: Objeto cujas medidas das proporções é irrelevante . 3- Corpo extenso: Objeto cuja medidas das produções são relevantes no raciocínio e calculo físico. 4- Movimento: A distância entre o ponto referencial e o objeto varia de valor. 5-Repouso: a distância entre o ponto referencial e o objeto permanece constante ao passar do tempo. Ok!
  • 6. Espaço e Trajetória S So -Espaço é um ponto cartesiano (x,y,z),que indica a posição atual, usamos como símbolo o S de space. “ So” para espaço inicial e “S” para espaço final. Determina-se como trajetória, o percurso real , veja:
  • 7. Quando ocorre uma variação nas posições ou espaços (  S = deslocamento) , devemos primeiramente verificar o sistema métrico que esta sendo utilizado e em segundo lugar o seu modulo, efetuando o seguinte procedimento matemático.  S = S - So Exemplo: -2m 0 2m 4m 8m (m) Entenda a figura, como um objeto que se move, de acordo com o sentido indicado do trajeto. a) Quanto deslocou ao total, de acordo com a figura, a pequena bolinha?  S= S-So = 8 – (-2) = 10m b) Qual foi o deslocamento efetuado da posição –2m até 4m?  S= S-So = 4 – (-2) = 6m Obs: É comum chamar a posição zero de origem dos espaços.
  • 8. Velocidade - Grandeza física mista, que mede a rapidez que se efetua um deslocamento, por unidade de tempo. Quando a velocidade é medida através de um velocímetro, dizemos que ela é instantânea. .  0(s) Quando existe um movimento qualquer, e ponderamos seu deslocamento (  S) por intervalo de tempo que ocorreu (  t). ..... 20m ..  2(s) ........ 60m .........  6(s) Estamos determinando uma velocidade média para este movimento. V m =  S  t Exemplo: V m =  S = 60 = 10(m/s)  t 6
  • 9.  Aceleração Quando um móvel variou sua velocidade (  V ) por um intervalo de tempo (  t), dizemos que este sofreu uma: A aceleração também é uma grandeza física mista, podendo ser instantânea (a) ou média (Am)(feita por média ponderada). -Por motivos da atual grade curricular do novo ensino médio, apenas trabalhamos com movimentos uniformes variados, logo o modulo da aceleração instantânea e média, são “sempre” idênticos. a = Am =  V  t Para uma mesma desaceleração, um veiculo leva espaços maiores para parar quando a velocidade é maior.
  • 10. Exemplo: Qual a aceleração média de um movimento uniforme variado, de acordo com a tabela de valores abaixo: A m =  V :  t = (12 – 24):( 6 – 0)= -12 : 6= -2(m/s 2 ) Obs: Para normas internacionais de sistemas métricos, exige-se o uso de m/s para velocidade e m/s 2 para aceleração m/s 24 20 16 12 s 0 2 4 6
  • 11. 1. U. Católica-DF Para buscar um vestido, Linda tem que percorrer uma distância total de 10 km, assim distribuída: nos 2 km iniciais, devido aos sinaleiros e quebra-molas, determinou que poderia gastar 3 minutos. Nos próximos 5 km, supondo pista livre, gastará 3 minutos. No percurso restante mais 6 minutos, já que se trata de um caminho com ruas muito estreitas. Se os tempos previstos por Linda forem rigorosamente cumpridos, qual será sua velocidade média ao longo de todo o percurso? a) 50 km/h d) 11 m/s b) 1,2 km/h e) 60 km/h c) 20 m/s Exercícios V m =  S = 2+5+3(Km)  t 3+3+6(min) = 10(km) 0,2(h) = 50 Km/h Obs: 12(min)..... :60...= 0,2(h) Letra a Obs: Temos um movimento uniforme progressivo, porque V>0.
  • 12. 2-U.E. Londrina-PR Um pequeno animal desloca-se com velocidade média igual a 0,5 m/s. A velocidade desse animal em km/dia é: a) 13,8 b) 48,3 c) 43,2 d) 1,80 e) 4,30 Primeiro faça isto; m ...... :1000..... = 1/1000Km S ..... :3600.. = 1/3600 h .... : 24... = 1/86400 dias Substituindo: 0,5m = s 1(km) 0,5 x 1000 = 0,5x 86400 = 43,2 (km/dia) 1(dias) 1000 86400
  • 13.
  • 14. De forma bem geral, devido a velocidade escalar constante, Galileu observou e constatou que todos movimentos uniformes podem ser descritos suas posições em função do tempo, por uma função do 1° grau. S = So + V.T Caso a velocidade escalar sofra mudança em seu modulo, devemos mudar a classificação do movimento para variado pois esta embutido nesta mudança do fenômeno dinâmico uma aceleração tangencial que pode ser constante, como veremos já na próxima pagina.
  • 15. Função horária da velocidade: a = V – Vo  T V – Vo = a .  T V = Vo + a .  T Uma função do 1° grau como f(x)= aX + b , onde Vo (velocidade inicial) é o coeficiente linear, lembra? Aquele numero onde o gráfico corta o eixo “Y” , e a aceleração como coeficiente angular. Vejamos: V t Vo T1 V1 T2 V2  Tg  =  V = a  T
  • 16. Exemplo: De acordo com o diagrama abaixo, caracterise os tipos de movimentos uniformes variados presentes. V t t o t 1 t 2 t 3 De to à t1, temos v>0 e a>0 , logo um movimento uniforme progressivo acelerado. De t1 à t2, temos V>0 e a<0, logo um movimento uniforme progressivo retardado. t 4 De t2 à t3, temos V<0 e a<0, logo um movimento uniforme retrogrado acelerado. De t3 à t4, temos V<0 e a>0, logo um movimento uniforme retrogrado retardado. Vamos analisar: Sintetizando: Quando V>0 , o movimento é progressivo , e quando V<0 , o movimento é retrogrado. Analisando a velocidade juntamente com a aceleração, se ambos tiverem o mesmo sinal , trata-se de uma aceleração, caso contrario dizemos que houve um retardamento(desaceleração).
  • 17. Exercício 03 : Um objeto qualquer é deixado cair do vigésimo andar sobre ação unida da aceleração da gravidade (g=10 m/s 2 ) , levando 0,3min para chegar ao chão. Podemos dizer que a velocidade ao chegar ao solo será de: a)3m/s b) –3m/s c) 180m/s d) –180m/s e) n.d.a Resolução: V = Vo + a . t V= 0 + 10.18 Vo=0, porque é deixado cair e 0,3min x60= 18s V= 180m/s x
  • 18. Função horária da posição para o M.U.V V T - Quando calculamos a área de um polígono, de certa forma acabamos sempre multiplicando a base da figura pela altura. Fazendo assim uma analogia com a figura formada no diagrama VxT o produto da velocidade por intervalo de tempo, de forma integral , corresponde ao deslocamento, logo ao modulo da área da figura. to t V.dt = |área| = deslocamento (  S) |área de um trapézio|=  S S – So = (V – Vo). t 2 t Vo V (B+b). h = área de um trapézio 2 V- Vo = a .t S = So + Vo.t + a . T 2 2
  • 19. Exemplo: Um móvel percorre um trajeto de acordo com a função S= 8t + 2t 2 em S.I. a) Qual a posição inicial, velocidade inicial e aceleração de acordo com a função: R: Comparando com S = So + Vo.t + a/2 . T 2 So=0; V0=8m/s; a/2= 2, logo a=4m/s 2 . b) Classifique o movimento quanto a velocidade e aceleração: R: Movimento uniforme progressivo acelerado c) Monte a função horária da velocidade para este movimento: R: V = Vo + a .t V = 8 + 4.t d) Monte um diagrama SxT para a função: S t 0 0 S = 8.0+ 2.0 2 S =0 10 1 S = 8.1 + 2. 1 2 S = 10m 24 2 S = 8.2 + 2.2 2 S = 24m S t 1 2 10 22
  • 20. Equação de Torricelli: Evangelista Torricelli, aluno de Galileu, montou através das funções de seu mestre uma equação baseada em um movimento uniforme variado, sem haver dependência temporal. Substituindo V = Vo + at em S=So + Vo.t +a/2.t 2 V 2 = Vo 2 + 2.a.  S Exemplo : Partindo do repouso, um veiculo com aceleração constante de 1m/s 2 chega ao final de uma ponte com 20m/s de velocidade.Qual deverá ser a extensão da ponte para que isto ocorra? V 2 = Vo 2 + 2.a.  S 20 2 = 0 + 2. 1.  S  S = 400 : 2 = 200m Achou:
  • 21. Exercício: 04. (Mackenzie)Do alto de um edifício, lança-se horizontalmente uma pequena esfera de chumbo com velocidade de 8m/s. Essa esfera toca o solo horizontal a uma distância de 24m da base do prédio, em relação à vertical que passa pelo ponto de lançamento. Desprezando a resistência do ar, a altura desse prédio é: (Adote g = 10m/s2) a) 45m b) 40m c) 35m d) 30m e) 20m R: As equações da ordenada (y) e da abscissa (x) da esfera são: y = 5t 2 e x = 8t Quando a esfera atinge o solo, temos: 24 = 8t t = 3s. Portanto, a altura (h) do prédio é: h = 5 . 3 2 h = 45m X
  • 22.   - Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a seguir: Exercício:05. (Enem1998) Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor é aproximadamente constante? (A)     Entre 0 e 1 segundo. (B)     Entre 1 e 5 segundos. (C)    Entre 5 e 8 segundos. (D)     Entre 8 e 11 segundos. (E)   Entre 12 e 15 segundos. R: Quando o gráfico for praticamente uma reta horizontal. X