O documento discute anjos caídos, demônios e nefilins de acordo com a teologia cristã e outras perspectivas. Explica que anjos caídos são anjos que se rebelaram contra Deus, como Lúcifer, e que alguns teriam procriado com humanos gerando nefilins. Também aborda perspectivas católica e protestante sobre Lúcifer e outros anjos caídos como Azazel.
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
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1. Anjos Caídos, Demônios e Nefilins.
Hoje eu vi o filme, O Alvo-Bem-Vindo ao inferno, que fala sobre anjos caídos e nefilins. Então, hoje resolvi fazer um
artigo explicando um pouco sobre esses seres que tanto intrigam a nossa mente.
Na teologia protestante e católica, o Anjo Caído ou Anjo Decaído é um anjo que cobiçando um maior poder, acaba se
entregando "às trevas e ao pecado". O termo "anjo caído" indica que é um anjo que caiu do Paraíso. O Anjo Caído mais
famoso é o próprio Lúcifer, também conhecido por interpretações erradas como Satanás ou Diabo. A idéia de anjos
caídos fornece a falsa explicação para a existência do inferno e de demônio na religião católica, já que segundo algumas
escrituras o inferno, o mal e o demônio existem antes dos Anjos Caídos.
Os Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflitos entre o bem e o mal.
Junto com Lúcifer, vários anjos caídos se instalaram na terra, pois tinham livre acesso ao inferno e a Terra. Segundo a
Bíblia, há textos que afirmam vários deles terem procriado com humanos e dado origem a uma nova raça chamada de
neefilins (ou mais conhecidos como Híbridos). Cogita-se também que eles tenham sumido após o Grande Dilúvio, que
teria sido produzido justamente com essa intenção, porém, por causa de suas passagem diretas inferno-terra, se
salvaram e continuam aqui.
É importante lembrar que são nove os anjos caídos mais conhecidos, e que nem todos são malignos como muitos
dizem. Dos nove anjos caídos:
Três dos anjos foram expulsos por grandes ambições;
Dois por amar;
Um por ter ajudado Lúcifer a conseguir o poder: Azazel
Um não se sabe a razão, acredita-se que ele foi expulso simplesmente por ter ajudado Lúcifer no início da
revolta.
Lúcifer
Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, ;רחש ןב לליהem grego na Septuaginta, heosphoros) representa a estrela da
manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus, mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem
dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28. Nos dias de hoje, numa nova
interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que
significa simplesmente adversário). Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da
Babilônia.
O nome Lúcifer ocorre uma vez nas Escrituras Sagradas e apenas em algumas Traduções da Bíblia em língua
portuguesa, geralmente usado na "Vulgata" para referir a "Estrela da Manhã", ou um "filho do sol". Por exemplo, a
tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: "Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão
brilhante?"
Lúcifer (do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, ;רחש ןב לליהem grego na Septuaginta,
heosphoros) significa o que leva a luz', representando a estrela da manhã, o planeta Vênus, que é visível antes do
alvorecer. A designação descritiva de Isaías 14:4, 12, provém duma raiz que significa "brilhar" (Jó 29:3), e aplicava -se a
uma metáfora aplicada aos excessos de um "rei de Babilônia", não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador
iconográfico Luther Link,"Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito
cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico"
Conceito da Igreja Católica
Segundo a Igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins. Então, Deus lhe deu uma
posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não
aceitava servir a uma criação de Deus, "O Homem", e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de
Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos revoltosos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do
céu, juntamente com seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de seu lado
Lúcifer e suas legiões tentam corromper o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam
batalhas diárias contra as forças de Lúcifer.
A aparência de Lúcifer pode variar; acredita-se que ele (chamado agora de Diabo), pode assumir a forma que desejar,
podendo passar-se por qualquer pessoa. Seu aspecto físico criado pela Igreja em seus primeiros séculos (e
posteriormente herdado pelas várias religiões cristãs) fora copiado de várias entidades das mitologias e religiões de
diferentes povos antigos (não exatamente ligadas a maldade); Seu reino, os Infernos, sofreu influência do Tártaro da
2. mitologia grega, morada de Hades, local para onde iam as almas dos mortos, cuja porta de entrada era guardada por
Cérbero, o Cão de três cabeças; seus chifres eram de Pã, uma entidade grega protetora da natureza; sua fama de
representar uma força eternamente em conflito com Deus veio do Zoroastrismo. Ainda encontramos coincidências com
as crenças dos antigos Egípcios, quando se acreditava que o Deus Anúbis (o Chacal) carregaria a alma dos mortos cujo
coração ao ser pesado numa balança, seria mais pesado que uma pluma.
Durante a "baixa Idade Média", entretanto, que o "Anjo Decaído" ganhou a hedionda aparência com a qual o
conhecemos hoje; asas de morcego, pés de bode, olhos de fogo, chifres enormes na cabeça, olhar aterrorizante, etc. A
idade das trevas fora um momento fértil para a propagação de crenças nas ações de forças demoníacas agindo sobre o
mundo. Os milhões de mortos nas epidemias de peste negra geraram, juntamente com a ocorrência de guerras
sangrentas, a ideia de que "o Anticristo estaria atuando no mundo". Foi aí que Lúcifer passou a representar a
personificação do mal da forma mais intensa e poderosa que conhecemos hoje. Surge a crença de que para cada ser
humano vivo na Terra, Lúcifer criou um Demônio particular, encarregado de corromper aquele indivíduo; já Deus, não
poderia deixar por menos, e criou para cada ser humano um "Anjo da Guarda" ao qual incumbia da missão de proteger e
zelar pela alma daquela pessoa.
Interessante observar que o próprio Jesus Cristo é a estrela da manhã que ilumina até o fim dos tempos toda escuridão
(trevas), como em Apocalipse 22:16 onde está escrito: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo. Ele atestou para vocês todas
essas coisas a respeito das Igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manhã.". Assim
como em II Pedro 1,19 que diz: "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a
uma luz que alumina em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela D'alva apareça em vossos corações.".
3. A palavra Lúcifer significa "o portador da luz" ou "o portador do archote" (a palavra tem sua origem no latim, lux ou lucis
com o significado de "luz"; ferre com o significado de "carregar"). Ou seja, de acordo com a origem, seu significado é
"aquele que carrega a luz". Apesar de Satanás ser originalmente conhecido como Lúcifer, perdeu seu posto ao desejar
subir a alturas acima de Deus e de Seu Ungido (Jesus Cristo).
Outras opiniões
Muitos exegetas afirmam que não existe fundamentação bíblica para identificar Lúcifer como o Satã tentador. Esta
confusão com Satã foi ocasionada por uma má interpretação de Isaías 14:12-15: "Como caíste desde o céu, ó
estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração:
Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos
lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Seol)
inferno, ao mais profundo do abismo.".
Esta interpretação é geralmente atribuída a São Jerônimo, que ao traduzir a Vulgata atribuiu Lúcifer ao anjo caído, a
serpente tentadora das religiões antigas, embora antes dele esta interpretação não existisse. Oficialmente a Igreja não
atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de "caído" (Petavius, De Angelis, III, iii, 4).
Por exemplo, a enciclopédia Estudo Perspicaz das Escrituras, vol.1, pág, 379, explica que "o termo "brilhante", ou
"Lúcifer", é encontrado na "expressão proverbial contra o rei de Babilônia" que Isaías mandou profeticamente que os
israelitas proferissem. De modo que faz parte duma expressão dirigida à dinastia babilônica.
Que o termo "brilhante" é usado para descrever um homem e não uma criatura espiritual é notado adicionalmente na
declaração: "No Seol serás precipitado." Seol é a sepultura comum da humanidade — não um lugar ocupado por
Satanás, o Diabo. Além disso, os que vêem Lúcifer levado a essa condição perguntam: "É este o homem que agitava a
terra?" É evidente que "Lúcifer" se refere a um humano, não a uma criatura espiritual. — Isaías 14:4, 15, 16."
Por que se dá tal ilustre descrição à dinastia babilônica? Temos de dar-nos conta de que o rei de Babilônia seria
chamado de brilhante apenas depois da sua queda e de forma escarnecedora. (Isaías 14:3)
O orgulho egoísta induziu os reis de Babilônia a se elevarem acima daqueles à sua volta. A arrogância da dinastia era
4. tão grande, que ela é retratada fazendo a seguinte declaração jactanciosa: "Subirei aos céus. Enaltecerei o meu trono
acima das estrelas de Deus e assentar-me-ei no monte de reunião, nas partes mais remotas do norte. . . . Assemelharme-ei ao Altíssimo." — Isaías 14:13, 14.
As "estrelas de Deus" são os reis da linhagem real de Davi. (Números 24:17) A partir de Davi, essas "estrelas"
governavam desde o Monte Sião, e com o tempo, o nome Sião passou a ser aplicado a toda a cidade. Por decidir
subjugar os reis judeus e depois removê-los daquele monte, Jerusalém, Nabucodonosor declara sua intenção de se
colocar acima dessas "estrelas".
Em vez de atribuir a Deus o mérito dessa vitória sobre eles, coloca-se arrogantemente no lugar Dele.
Portanto, é depois da sua queda que a dinastia babilônica é chamada zombeteiramente de "brilhante".
Com certeza a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletia a atitude de Satanás, o Diabo também
chamado de o "deus deste sistema de coisas" ou o "deus deste mundo".-(2 Coríntios 4:4)
"Satanás também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus. Mas a Bíblia não atribui claramente o nome
Lúcifer a Satanás".- it-1 379.
Azazel
5. De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus . Nos escritos apocalípticos é o
poder do mal cósmico , identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte . Eles teriam vindo à Terra, para
esposar os humanos e criar uma raça de gigantes . O Livro das Revelações , de Abraão , descreve-o como uma
criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim . No século
II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim . A
maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis . Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em
outros três demônios a saber : RIRITH, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie
de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu . Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria
sido a primeira mulher de Adão , BERGAR , cujo sentido é o de maligno e comparado, por São Paulo, como anticristo ,
e ASMODEU , conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara .
O nome de Azazel (como poder sobrenatural) significa "deus-bode". Na demonologia mulçumana, Azazel é a contraparte
do demônio que refusou a adorar Adão ou reconhecer a supremacia de Deus. Seu nome foi mudado para Iblis (Eblis),
que significa "desespero". Em Paraíso Perdido (I, 534), Milton usa o nome para o porta bandeiras dos anjos rebeldes.
Lilith
6. Lilith é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela
é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida
como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre
igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia
sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as
suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a
rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: „„Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada
por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.‟‟ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele
retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.
Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou
com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi
expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo
abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os
adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi eliminada do velho
testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação
referente na verdade a Lilith no Gênesis.
No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o
nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse,
assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.
Samael
Não sei bem se Samael é um anjo caído que virou demônio ou ainda é um anjo normal. Pois ele se casou com Lillith.
Mas, na dúvida aí vai um pouco sobre o “Veneno de Deus”:
Segundo a etimologia, Samael significa Veneno (sam) de Deus (El). Também é chamado de acusador, sedutor, deuscego e destruidor.
Na Cabala é um dos 7 Anjos que estão diante do Trono de Deus (como mencionados no Apocalipse de São João) são
representações dos Poderes Divinos. Tais poderes cósmicos podem ser polarizados tanto positiva quanto
negativamente dentro do ser humano. A Polaridade negativa da energia cósmica de Samael é simbolizada por um anjo
7. caído, cuja consorte é Lilith.
Nas tradições judaicas é identificado como o Anjo da Morte, o chefe do quinto céu e um dos sete regentes do mundo
material servido por milhões de anjos.
Conta-se que Samael tomou Lilith como sua esposa depois que esta foi repudiada por Adão. Segundo o Rabi Eliezer,
ele foi o encarregado de tentar Eva. Após seduzí-la e copular com ela, engendrou Caim.
Também é considerado o anjo que lutou com Jacó e o anjo que sustentou o braço de Abraão no momento do sacrifício
de Isaque. Segundo a cabala é descrito como a "ira de Deus" e é considerado o quinto arcanjo do mundo de Briah. Foi o
anjo guardião de Esaú e patrono do Império Romano.
Samael está também relacionado a todos os anjos da prostituição e da fornicação tais como: Eisheth Zenunium,
Naamah y Agrat bat Mahlat, etc.
Samael corresponde a Sefirot Hod, significando "o mentiroso". Os demônios associados a ele são descritos como
monstros amarelos com corpo de cachorro e cabeça de demônio. Hod também está associado ao racionalismo, ao
intelectualismo e ao oculto. Assim sendo, Samael se converte no mentiroso, aquele que se utilizando de palavras
inteligentes e racionais nega a existência de Deus e de qualquer ser acima do EU.
Nas tradições cristãs de origem gnóstica (Evangelho Apócrifo de João) encontrado na Biblioteca de Nag Hamadi,
Samael é o terceiro nome do demônio Demiurgo cujos outros nomes são: Yaldabaoth e Saclas. É neste contexto que o
seu nome significa "deus-cego". É retratado por uma serpente com rosto de leão e é filho do Eon Sophia contra a qual se
rebela. No livro intitulado "As Origens do Mundo" que faz parte da mesma biblioteca, Samael também é chamado de
Ariael.
Segundo as tradições cristãs canonicas, Samael era Lúcifer, o Querubim cobridor (Lucifer = Anjo de Luz), o anjo que
estava mais próximo de Deus. Ao querer usurpar o trono de Deus fazendo-se igual a ELE, reuniu um terço das milicias
celestes e travou uma batalha com as hostes angélicas fiéis, sendo precipitado pelo arcanjo Miguel (c ujo nome no
original é Mikha'El e significa "Quem é como Deus" [uma afirmação e não uma pergunta]) no Hades (Inferno). Enquanto
caia no Tártaro, Miguel e os anjos fiéis bradaram: Samael! Samael! Samael! aludindo-o a queda daquele que desejava
ser como Deus mas havia se transformado em Satanás. Todavia nem uma referencia Biblica justificaria essa afirmação
de que Satanás fora lançado no Inferno. Muito pelo contrário, no livro de Jó encontra-se a afirmativa de que satanás
estava a rodear a terra.(A.F.D 2010)
Referências Bíblicas
"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu
dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregaç ão
me assentarei, nas extremidades do Norte;subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." ( Isaías
14:12à14)
"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus
anjos;todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.E foi expulso o grande dragão, a antiga
serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus
anjos." (Apocalipse 12:7à9)
Nefilins
Na Bíblia esta palavra refere-se aos heróis da antigüidade, que eram homens perversos que viveram na mesma época
do relacionamento entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos Homens". É por isso que foram por muitas vezes
8. considerados como sendo o resultado dessas relações, mas as Escrituras apenas dizem que eles habitavam a terra na
mesma época. A maior testemunha disso é Flávio Josefo, que faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações
entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra: "... e os grandes da terra, que se haviam
casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confianç a que depositavam
na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos." (Antiguidades
Judaicas). Aparece pela primeira vez em Gênesis 6 traduzido como Gigantes, na maioria das versões bíblicas.
Os Nefilins são chamados filhos dos "filhos de Deus [ou "anjos", na LXX]". Na tradução Almeida (ALA),"filhos de Deus"
se refere aos descendentes de Sete, como podemos ver em Deuteronômio 14,1 e Oséias 1,10. Nessa mesma tradução
o hebraico nefilím é vertido por "gigantes". Os Nefilins são descritos como "os poderosos [em hebr. hag gibborím] da
Antiguidade" e os "homens de fama [ou "heróis", MC]". Segundo o relato de Gênesis 6,2, os filhos de Deus [ou
descendentes de Sete] tiveram filhos com as filhas dos homens [ou descendentes de Caim]. Esse acontecimento era
completamente contrário ao Propósito Divino.
Diz a narrativa que Deus teria decretado um dilúvio, após a ocorrência do mesmo toda aquela sociedade humana seria
destruída e o homem passaria a viver, no máximo, um período de 120 anos. Naquele momento, Deus se "arrependeu de
ter criado a humanidade", somente Noé e sua família, tinha aprovação de Deus. (6:3,5-11) O relato termina com dilúvio
bíblico a eliminar toda aquela sociedade humana juntamente com os Nefilins, os filhos dos filhos de Deus. Por fim,
recomeça uma nova humanidade e Deus renova o Seu Propósito para com a humanidade. (1:28-30; 9:1-17) Segundo a
tradição judaico-cristã, os genitores dos Nefilins terão desmaterializado-se, tornando-se novamente seres espirituais.
São identificados ao longo da Bíblia "anjos decaídos", "espíritos impuros" ou "demônios", os quais diferem dos nephilins
por referirem-se aos chamados vigilantes, uma espécie inferior de 'anjos' (segundo o Livro de Enoch), sendo tais os
anjos que copularam com as filhas dos homens e engendraram esta raça híbrida.
Similariedades com os sumérios
Alguns estudiosos sustentam a teoria da associação dos Anunnaki a estes bíblicos Nephilin, enquanto que outros, como
Zecharia Sitchin vão mais além, ligando-os a todos os mitos pagãos da Antiguidade.
De acordo com Sitchin, os Nefilim (gênesis 6, salmo 82) supostamente seriam os habitantes de Nibiru/Marduk, hipotético
9º planeta do sistema solar. Os sumérios tinham grandes conhecimentos de astronomia para sua época.
Conceito cristão bíblico-judaico
Os téologos e estudiosos da Bíblia até hoje divergem sobre a natureza dos Nephilim e dos "Filhos de Deus",
mencionados em Gn 6. Há duas possíveis interpretações:
G. H. Pember argumenta em favor da teoria que diz que os "Filhos de Deus" de Gn 6 são na verdade anjos que
vieram a Terra para terem intercurso com mulheres, tiveram filhos, sendo por isso punidos e lançados no inferno,
segundo a Segunda Epístola de Pedro 2:4 (é interessante notar que no original a palavra não é "inferno", e sim
"tártaro" o que pode implicar um lugar diferente), e seus filhos se tornaram pessoas híbridas, metade humano,
metade angélico (ver As Eras Mais Primitivas da Terra). Essa teoria é defendida por teólogos como John
Fleming, S. R. Maitland, Caio Fábio (idéia advogada no seu livro de ficção Nephilim), Charles Ryrie, em sua
Bíblia de estudo e pela maioria dos primeiros cristãos. Esteve em voga na Idade Média É também o ponto de
vista de Fílon de Alexandria e dos apócrifos de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcas.
Teoria de que não eram anjos, mas sim descendentes de Sete, que ainda seguiam a Deus. As "filhas dos
homens" eram filhas de Caim, afastadas de Deus, e seus filhos foram heróis posteriormente, mas a Bíblia
considera-os caídos, porque se afastaram de Deus. Argumenta-se que os anjos não podem procriar e que "filhos
de Deus" referia-se aos seguidores de Deus. Essa teoria foi propagada por Agostinho, C. I. Scofield, Gordon
Lindsay, entre outros, sendo a mais aceita. (ver uma defesa desta teoria).
Há outras teorias mais estranhas como a de pano de fundo evolucionista que diz que os "filhos de Deus" eram
descendentes de Adão e as "filhas dos homens" de uma raça inferior, como, por exemplo, a Neandertal.
Fontes: Wikipédia e Morte Súbita.
Outra teoria diz que os Nefilins existem até hoje. Aparentemente são pessoas comuns que nem sabe de sua estranha e
complexa origem. Poderia eu ser um Nefelin? Ou que sabe você, caro leitor?