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A POLÍTICA AGRÍCOLA
COMUM

P.A.C.
A FORMAÇÃO DA C.E.E.
 Procurar construir a paz na Europa;
 Unir forças por um projecto comum de
  desenvolvimento – um mercado único;
 Voltar a conseguir protagonismo no
  cenário político e económico a nível
  mundial...
Com o trado de Roma:
 Em Janeiro de 1958, uma Europa a
  seis:
 França;
 Alemanha;
 Itália;
 Bélgica;
 Luxemburgo;
 Holanda
A CRIAÇÃO DA PAC
 EM 1962, NO GRUPO DOS 6 PAÍSES
  DA CEE;
 Porque:
 Havia graves carências alimentares;
 Não eram auto-suficientes e
  dependiam de terceiros, no
  fornecimento de recursos alimentares;
 No mundo rural vivia-se mal e estava
  a verificar-se o abandono para as
  cidades.
PRINCIPAIS OBJECTIVOS:
   INCENTIVO À PRODUÇÃO;
   MELHORAR OS RENDIMENTOS DOS
    AGRICULTORES;
   CRIAR UM MERCADO COMUM;
   TORNAR OS PAÍSES AUTOSUFICIENTES;
   MELHORAR OS PREÇOS AO
    CONSUMIDOR.
A CRIAÇÃO DO MERCADO
AGRÍCOLA COMUM - OCM
Princípios ou fundamentos deste
  mercado:
- Um mercado único nos seis países;


-   A preferência dos produtos
    comunitários;

-   Solidariedade financeira e unicidade
    dos preços
Medidas levadas a cabo:
   O incentivo à produção através do
    desenvolvimento de técnicas agrícolas e da
    investigação científica;
   Incentivo aos agricultores com ajudas
    directas à produção (subsídios à produção)
   Garantias no escoamento dos produtos;
   Financiamento para a exportação;
   Protecção aduaneira.
Criação de um instrumento
financeiro
 FEOGA – Fundo Europeu de
  Orientação e Garantia Agrícola:
 Subdividido em:
 Feoga GARANTIA – financia a
  orgânica das OCM;
 Feoga ORIENTAÇÃO – financia as
  reformas estruturais da agricultura e
  desenvolvimento rural.
Objectivos alcançados e
superados
 No decorrer dos anos 70 os objectivos
  são atingidos.
 A continuação das políticas e a
  superação dos objectivos desemboca
  em problemas:
- Produção excedentária em vários produtos;
- Mercados desiquilibrados e desajustados
  da realidade mundial;
- Problemas ambientais;
- Problemas ao nível da segurança e
  qualidade dos alimentos...
Os alargamentos da C.E.E.
Em 1973:
- Reino Unido; Irlanda e Dinamarca
 Em 1981 – A Grécia

Em 1986 – Espanha e Portugal


         A C.E.E a 12
As reformas da PAC
   A primeira reforma em 1992 sob o
    lema: REDUZIR...

 A reforma de 1999 - integra as
  recomendações da agenda 2000 e as
  alterações necessárias ao pós
  Uruguai – round.
 A reforma de 2003 – A NOVA PAC
A Reforma da PAC 1992
 REDUZIR:
 a produção excedentária;
 Os encargos com a PAC;
 os preços dos produtos ao
  consumidor;
 as assimetrias entre estados
  membros;
 a agricultura fortemente intensiva;
Do GATT à OMC
Pouco depois da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas definiram um programa onde se
incluía, entre outras medidas, a criação de uma organização de âmbito comercial, cujo objectivo
seria o de regular o comércio internacional. Em 1947, iniciaram-se as negociações sobre barreiras
aduaneiras, tendo resultado um Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio – GATT
(General Agreement on Tariffs and Trade), com o objectivo de assegurar a previsibilidade
nas relações comerciais internacionais e um processo contínuo de liberalização do comércio.
Após a entrada em vigor do GATT, desenvolveram-se vários ciclos de negociações comerciais
(Genebra, Annecy, Torquay, Genebra, Dillon, Kennedy, Tóquio) onde foram reduzidas as
barreiras pautais e criados vários acordos disciplinadores do comércio internacional, como é
exemplo o Código Anti-dumping. O último ciclo de negociações do GATT, denominado
«Uruguay Round», iniciado em 1986 em Punta Del Este eformalmente concluído em 1994 em
Marraquexe, foi o mais ambicioso de sempre. Os seus resultados incidiram não apenas sobre o
clássico comércio de mercadorias, mas levaram à adopção de regras e disciplinas aplicáveis ao
comércio de serviços (Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços – GATS) e aos aspectos do
direito de propriedade relacionados com o comércio (Acordo sobre os Direitos de Propriedade
Intelectual ligados ao Comércio – TRIPS). Criou ainda um Órgão de Resolução de Litígios
(incluindo uma instância de apelo), bem como um mecanismo de exame regular das políticas
comerciais nacionais dos seus membros, que permite acompanhar a evolução e fazer
recomendações.
Um dos principais resultados desta negociação foi a criação da Organização Mundial de
Comércio – OMC – que se substitui ao GATT na gestão e administração dos acordos
multilaterais sobre comércio internacional resultantes do Uruguai Round.
Adaptado de A Organização Mundial de Comércio e a Dimensão do Desenvolvimento,
Direcção-Geral das Relações Económicas Internacionais, 2002.
Do GATT à OMC
 O GATT é criado após a 2ª Guerra Mundial.
 Os mercados mundiais evoluem e
  necessitam de desenvolver novos acordos
  que facilitem as trocas comerciais.
 Com o Uruguai Round, desenvolvem-se
  longas negociações ao longo de quase 10
  anos, entre mais de 100 países.
 Em Janeiro de 1995, entra em
  funcionamento a OMC – Organização do
  Comércio Mundial, hoje já conta com 153
  membros.
Novo alargamento da C.E.
 Suécia
 Finlândia
 Austria


   Europa a 15
A AGENDA 2000
 Em 26 de Março de 1999, no final do
  Conselho Europeu de Berlim, os Chefes de
  Estado e de Governo concluíram um
  acordo político sobre a Agenda 2000.
 Agenda 2000 designa um programa de
  acção cujos principais objectivos consistem
  em reforçar as políticas comunitárias e
  dotar a União Europeia de um novo quadro
  financeiro para o período de 2000-
  2006, tendo em conta a perspectiva do
  alargamento. Este programa de acção foi
  concretizado em 1999
A AGENDA 2000 e a PAC
   a prossecução das reformas agrícolas
    na via traçada pelas mudanças de
    1988 e 1992, com vista a estimular a
    competitividade europeia, integrar
    mais as considerações de ordem
    ambiental,     garantir    rendimentos
    equitativos aos agricultores, simplificar
    a legislação e descentralizar a
    respectiva aplicação
1999 – SEGUNDA REFORMA DA PAC
   integra as recomendações da agenda
    2000 e as alterações necessárias ao
    pós Uruguai – round.
 promover uma agricultura sustentável e a
  qualidade ambiental;
 melhorar a segurança e qualidade dos
  produtos;
 aumentar a competitividade dos produtos;
 reforçar a posição da U.E. no âmbito da
  OMC.
Reforma de 2003 – A NOVA PAC
 reforço das medidas que visam
  melhorar a qualidade dos
  alimentos;
 reforço das medidas ambientais;
 redução nos subsídios (preparação
  para o alargamento);
 mais apoios ao desenvolvimento
  rural.
 Aperfeiçoamento dos mercados
Desenvolvimento rural – o 2º Pilar da PAC

   Pretende:
-   O decréscimo do êxodo rural;

-   O combate à pobreza;

-   A criação de emprego;

-   A igualdade de oportunidades e a melhoria
    do bem estar da população.

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A política agrícola comum

  • 2. A FORMAÇÃO DA C.E.E.  Procurar construir a paz na Europa;  Unir forças por um projecto comum de desenvolvimento – um mercado único;  Voltar a conseguir protagonismo no cenário político e económico a nível mundial...
  • 3. Com o trado de Roma:  Em Janeiro de 1958, uma Europa a seis:  França;  Alemanha;  Itália;  Bélgica;  Luxemburgo;  Holanda
  • 4. A CRIAÇÃO DA PAC  EM 1962, NO GRUPO DOS 6 PAÍSES DA CEE;  Porque:  Havia graves carências alimentares;  Não eram auto-suficientes e dependiam de terceiros, no fornecimento de recursos alimentares;  No mundo rural vivia-se mal e estava a verificar-se o abandono para as cidades.
  • 5. PRINCIPAIS OBJECTIVOS:  INCENTIVO À PRODUÇÃO;  MELHORAR OS RENDIMENTOS DOS AGRICULTORES;  CRIAR UM MERCADO COMUM;  TORNAR OS PAÍSES AUTOSUFICIENTES;  MELHORAR OS PREÇOS AO CONSUMIDOR.
  • 6. A CRIAÇÃO DO MERCADO AGRÍCOLA COMUM - OCM Princípios ou fundamentos deste mercado: - Um mercado único nos seis países; - A preferência dos produtos comunitários; - Solidariedade financeira e unicidade dos preços
  • 7. Medidas levadas a cabo:  O incentivo à produção através do desenvolvimento de técnicas agrícolas e da investigação científica;  Incentivo aos agricultores com ajudas directas à produção (subsídios à produção)  Garantias no escoamento dos produtos;  Financiamento para a exportação;  Protecção aduaneira.
  • 8. Criação de um instrumento financeiro  FEOGA – Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola:  Subdividido em:  Feoga GARANTIA – financia a orgânica das OCM;  Feoga ORIENTAÇÃO – financia as reformas estruturais da agricultura e desenvolvimento rural.
  • 9. Objectivos alcançados e superados  No decorrer dos anos 70 os objectivos são atingidos.  A continuação das políticas e a superação dos objectivos desemboca em problemas: - Produção excedentária em vários produtos; - Mercados desiquilibrados e desajustados da realidade mundial; - Problemas ambientais; - Problemas ao nível da segurança e qualidade dos alimentos...
  • 10. Os alargamentos da C.E.E. Em 1973: - Reino Unido; Irlanda e Dinamarca Em 1981 – A Grécia Em 1986 – Espanha e Portugal A C.E.E a 12
  • 11. As reformas da PAC  A primeira reforma em 1992 sob o lema: REDUZIR...  A reforma de 1999 - integra as recomendações da agenda 2000 e as alterações necessárias ao pós Uruguai – round.  A reforma de 2003 – A NOVA PAC
  • 12. A Reforma da PAC 1992  REDUZIR:  a produção excedentária;  Os encargos com a PAC;  os preços dos produtos ao consumidor;  as assimetrias entre estados membros;  a agricultura fortemente intensiva;
  • 13. Do GATT à OMC Pouco depois da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas definiram um programa onde se incluía, entre outras medidas, a criação de uma organização de âmbito comercial, cujo objectivo seria o de regular o comércio internacional. Em 1947, iniciaram-se as negociações sobre barreiras aduaneiras, tendo resultado um Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio – GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), com o objectivo de assegurar a previsibilidade nas relações comerciais internacionais e um processo contínuo de liberalização do comércio. Após a entrada em vigor do GATT, desenvolveram-se vários ciclos de negociações comerciais (Genebra, Annecy, Torquay, Genebra, Dillon, Kennedy, Tóquio) onde foram reduzidas as barreiras pautais e criados vários acordos disciplinadores do comércio internacional, como é exemplo o Código Anti-dumping. O último ciclo de negociações do GATT, denominado «Uruguay Round», iniciado em 1986 em Punta Del Este eformalmente concluído em 1994 em Marraquexe, foi o mais ambicioso de sempre. Os seus resultados incidiram não apenas sobre o clássico comércio de mercadorias, mas levaram à adopção de regras e disciplinas aplicáveis ao comércio de serviços (Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços – GATS) e aos aspectos do direito de propriedade relacionados com o comércio (Acordo sobre os Direitos de Propriedade Intelectual ligados ao Comércio – TRIPS). Criou ainda um Órgão de Resolução de Litígios (incluindo uma instância de apelo), bem como um mecanismo de exame regular das políticas comerciais nacionais dos seus membros, que permite acompanhar a evolução e fazer recomendações. Um dos principais resultados desta negociação foi a criação da Organização Mundial de Comércio – OMC – que se substitui ao GATT na gestão e administração dos acordos multilaterais sobre comércio internacional resultantes do Uruguai Round. Adaptado de A Organização Mundial de Comércio e a Dimensão do Desenvolvimento, Direcção-Geral das Relações Económicas Internacionais, 2002.
  • 14. Do GATT à OMC  O GATT é criado após a 2ª Guerra Mundial.  Os mercados mundiais evoluem e necessitam de desenvolver novos acordos que facilitem as trocas comerciais.  Com o Uruguai Round, desenvolvem-se longas negociações ao longo de quase 10 anos, entre mais de 100 países.  Em Janeiro de 1995, entra em funcionamento a OMC – Organização do Comércio Mundial, hoje já conta com 153 membros.
  • 15. Novo alargamento da C.E.  Suécia  Finlândia  Austria  Europa a 15
  • 16. A AGENDA 2000  Em 26 de Março de 1999, no final do Conselho Europeu de Berlim, os Chefes de Estado e de Governo concluíram um acordo político sobre a Agenda 2000.  Agenda 2000 designa um programa de acção cujos principais objectivos consistem em reforçar as políticas comunitárias e dotar a União Europeia de um novo quadro financeiro para o período de 2000- 2006, tendo em conta a perspectiva do alargamento. Este programa de acção foi concretizado em 1999
  • 17. A AGENDA 2000 e a PAC  a prossecução das reformas agrícolas na via traçada pelas mudanças de 1988 e 1992, com vista a estimular a competitividade europeia, integrar mais as considerações de ordem ambiental, garantir rendimentos equitativos aos agricultores, simplificar a legislação e descentralizar a respectiva aplicação
  • 18. 1999 – SEGUNDA REFORMA DA PAC  integra as recomendações da agenda 2000 e as alterações necessárias ao pós Uruguai – round.  promover uma agricultura sustentável e a qualidade ambiental;  melhorar a segurança e qualidade dos produtos;  aumentar a competitividade dos produtos;  reforçar a posição da U.E. no âmbito da OMC.
  • 19. Reforma de 2003 – A NOVA PAC  reforço das medidas que visam melhorar a qualidade dos alimentos;  reforço das medidas ambientais;  redução nos subsídios (preparação para o alargamento);  mais apoios ao desenvolvimento rural.  Aperfeiçoamento dos mercados
  • 20. Desenvolvimento rural – o 2º Pilar da PAC  Pretende: - O decréscimo do êxodo rural; - O combate à pobreza; - A criação de emprego; - A igualdade de oportunidades e a melhoria do bem estar da população.