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Geofísica Geral
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Prof. Marcelo Rocha
marcelorocha @ unb.br
blog:
my.opera.com/marcelorocha
Brasília/DF – 1° Semestre/2011
Eletrorresistividade – Fundamentos
(Baseado nas aulas do Prof. Welitom Borges)
HISTÓRIAHISTÓRIA
WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics,
45(11):1659 – 1666.pp.
Os métodos elétricos possuem sua
origem no século XVIII, com a
descoberta sobre a resistividade das
rochas por Gray e Wheeler (1720 apud
ORELLANA, 1972) e sobre a
condutividade do solo por Watson, em
1746 (apud ORELLANA, op. cit.).
Os primeiros trabalhos de aplicação
deste método, em prospecção
mineral, datam do início do século XX. http://media-2.web.britannica.com/eb-media/27/8427-004-1D9C6161.jpg
Benjamin Franklin
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HISTÓRIAHISTÓRIA
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Entre os diversos pesquisadores que
contribuíram para o desenvolvimento do
método da eletrorresistividade, destacam-
se Conrad Schlumberger, da "Escola
Francesa" e Frank Wenner, da "Escola
Americana". Eles foram responsáveis pela
introdução do arranjo de quatro eletrodos
para medidas de resistividade em
superfície.
http://www.annales.org/archives/images/conrad1912.jpg
Conrad Schlumberger
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A prospecção elétrica envolve a detecção de
efeitos em superfície produzidos pelo fluxo de
corrente elétrica em subsuperfície.
Por intermédio de métodos elétricos é
possível medir potenciais, correntes, e campos
eletromagnéticos que ocorrem naturalmente,
ou são induzidos, na Terra.
http://i135.photobucket.com/albums/q145/Keile1111/electricstorm.jpg
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Os principais fatores que influenciam o fluxo de
corrente no subsolo são suas propriedades elétricas:
1. condutividade elétrica; Capacidade de um
material conduzir eletricidade.
2. permissividade dielétrica; Capacidade de um
material polarizar-se em respota a um campo
elétrico aplicado.
3. permeabilidade magnética. Medida do CM
induzido como resposta a um CM externo.
http://www.cartoonstock.com/lowres/amc0313l.jpg
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45(11):1659 – 1666.pp.
Os principais fatores que influenciam o fluxo de
corrente no subsolo são suas propriedades elétricas:
Dentre elas, a condutividade elétrica é a mais
importante para o método da eletrorresistividade
(KELLER; FRISCHKNECHT, 1966).
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A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos:
Eletrônica – ocorre principalmente em materiais
com estrutura homogênea, com alta
concentração de portadores de carga (elétrons
livres) com elevada mobilidade.
Ex.: cobre, grafita e alguns sulfetos.
http://z.about.com/d/chemistry/1/0/j/c/copper.jpg
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Eletrolítica ou Iônica – principal tipo de condução elétrica nas rochas, tendo
lugar nos espaços porosos e de maneira secundária entre grãos minerais. A
concentração dos íons presentes, valência, mobilidade, e temperatura são as
principais variáveis que controlam o fluxo de corrente, através da solução
presente nos poros. No arcabouço sólido das rochas, a condução tem lugar de
acordo com as propriedades dos minerais que o formam (KELLER;
FRISCHKNECHT, 1966).
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS
A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos:
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Dielétrica – ocorre em meios isolantes ou fracos condutores, onde existam
pouco ou nenhum elétron livre. Sobre a influência de um campo elétrico
externo, os elétrons são deslocados rapidamente do núcleo; esta rápida
separação de cargas positivas e negativas é conhecida como polarização
dielétrica do material e ela produz uma corrente conhecida como corrente
de deslocamento (TELFORD et al., 1990).
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A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos:
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WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics,
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Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da
umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A
resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
Porosidade: forma e
tamanho dos poros,
número, tamanho e
forma das passagens de
interconexão.
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Quantidade de poros
preenchidos por água,
isto é, quantidade de
água.
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Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da
umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A
resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
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Concentração de Sólidos Totais Dissolvidos –
STD, na água: influencia nas características
elétricas do meio, tornando-o mais ou
menos condutivo.
SALINIDADE
CONDUTIVIDADE
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS
Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da
umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A
resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics,
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Temperatura e estado
físico da água nos poros.
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS
Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da
umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A
resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics,
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Concentração e composição dos colóides [Colóides – partículas, com diâmetros médios
entre 1 nm (10-9
m) a 1000 nm, que constituem as fronteiras gerais para uma
classificação das misturas. Assim, partículas com diâmetro inferior a 1 nm encontram-se
em solução e devem ser chamadas de soluto. Por outro lado, partículas com diâmetro
superior a 1000 nm estariam dispersas em misturas denominadas suspensões]
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS
Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da
umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A
resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
A eletrorresistividade é um método elétrico que consiste na verificação dos
potenciais desenvolvidos nos materiais, a partir da propagação de uma
corrente injetada nos mesmos.
I
VΔ
=R
V
A
I
Va
Vb
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
∆V = Vb – Va∆V = Vb – Va
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Geofísica GeralGeofísica Geral
Para um simples eletrodo de corrente
implantado na superfície de um meio
homogêneo de resistividade ρ, a corrente
flui radialmente. A voltagem entre dois
pontos na superfície pode ser descrita
como a diferença de potencial na direção
do fluxo de corrente. As linhas de
equipotenciais (igual voltagem)
intersectam as linhas de igual corrente
nos ângulos retos (90°). A densidade de
corrente (J) é a corrente (I) dividida pela
área (A) em que a corrente está
distribuída em uma semi-esfera
(A=2πr2
), e a densidade de corrente
diminui com o aumento da distância da
fonte de corrente. Deste modo, é possível
calcular o potencial elétrico na distância
(r) de um simples ponto de injeção de
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A diferença de potencial (δV) ao longo de uma estrutura semi-esférica de
incremento de espessura δr é dada pela Equação 01.
2
2
.
r
I
J
r
V
π
ρρ
δ
δ
−=−= Equação 01
Desse modo a voltagem Vr em um ponto r distante do ponto de corrente é
dada pela Equação 02.
∫ ∫ =−==
r
I
r
r
I
VVr
1
.
22 2
π
ρ
δ
π
ρδ Equação 02
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Geofísica GeralGeofísica Geral
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Se um novo eletrodo de corrente é
adicionado no esquema, uma nova
distribuição de potencial ocorre.
Nesta nova configuração, o
potencial Vp em algum ponto P
no solo é igual à soma das
voltagens dos dois eletrodos, de
modo que: Vp = VA + VB, sendo que
VA e VB são as contribuições
potenciais dos dois eletrodos, A
(+I) e B (-I).
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os potenciais nos eletrodos M e N são fornecidos pelas equações 03 e 04.
Equação 03





−=
MBAM
I
VM
11
2π
ρ
Equação 04





−=
NBAN
I
VN
11
2π
ρ
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Contudo, é mais fácil medir a diferença de potencial, δVMN (Equação 05):
Equação 05












−−





−=−=
NBANMBAM
I
VVV NMMN
1111
2π
ρ
δ
Reescrevendo a Equação 05 para que fique em função da resistividade
elétrica (Equação 06), tem-se:
Equação 06
1
11112
−












−−





−=
NBANMBAMI
VMNδπ
ρ
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando se realiza uma investigação elétrica por injeção de corrente no solo,
têm-se as seguintes variáveis:
a) as dimensões do material, por onde
passa a corrente, varia com a
localização dos pontos de injeção; e
b) o meio não é homogêneo, pois
engloba o solo, a rocha subjacente,
a influência do nível freático e de
outras rochas intercaladas.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Num meio heterogêneo, os valores de área e comprimento já não podem
ser definidos a priori porque dependem da geometria, do arranjo dos
eletrodos no terreno e são, portanto, substituídos na fórmula da
resistividade por uma constante K, que será diferente para cada arranjo
eletródico. A resistividade medida desta forma não será mais a resistividade
de uma rocha ou de uma camada e sim uma resistividade média do pacote
de rochas (incluindo o solo) abaixo dos pontos de medidas e, por isso,
denomina-se resistividade aparente (ρa), que é uma expressão da
resistividade que o meio teria se fosse homogêneo e não guarda nenhuma
relação quantitativa absoluta com o valor da resistividade verdadeira. Ela
reflete apenas as propriedades médias do meio pelo qual a corrente passou.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Deste modo, rearranjando a Equação 06, tem-se a Equação 07:
Equação 07K
I
VMN
a .
δ
ρ =
sendo o fator geométrico (K) dado pela Equação 08:
Equação 08






+





−





−





=
NBANMBAM
K
1111
2π
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No método da eletrorresistividade, existem várias técnicas de aquisições de
dados de campo e uma grande variedade de configurações de eletrodos, o
que confere ao método grande versatilidade.
As técnicas mais comuns são:
1. Sondagem Elétrica Vertical (SEV);
2. Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE); e
3. Perfilagem Elétrica de Poços (PEP)
TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
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Geofísica GeralGeofísica Geral
Sondagem Elétrica Vertical (SEV) - A SEV é aplicada quando se deseja uma
informação pontual, com observação da variação vertical da resistividade.
M1 N1
A1 B1A2 B2M1 N1A3 B3M1 N1
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TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
Sondagem Elétrica Vertical (SEV) - A SEV é aplicada quando se deseja uma
informação pontual, com observação da variação vertical da
resistividade.
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TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
A interpretação
destas curvas é
baseada em
gabaritos que
representam
valores de
resistividade
padrão. A curva
ao lado se refere
a um modelo ρ1 >
ρ2 < ρ3
Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do
estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da
resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como
Caminhamento Elétrico.
M1 N1
A1 B1M2 N2
A2 B2M3 N3
A3 B3M4 N4
A4 B4M5 N5
A5 B5M6 N6
A6 B6M7 N7
A7 B7
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TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
profundidade
Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do
estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da
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TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
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estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da
resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como
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Perfilagem Elétrica de Poços (PEP) -
Já a perfilagem elétrica de poço,
como o próprio nome diz, é utilizada,
tradicionalmente, em investigações
dentro de poços, onde há presença
de fluido e necessidade de
verificação da resistividade elétrica
real do meio.
TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
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  • 1. Geofísica Geral Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral Prof. Marcelo Rocha marcelorocha @ unb.br blog: my.opera.com/marcelorocha Brasília/DF – 1° Semestre/2011 Eletrorresistividade – Fundamentos (Baseado nas aulas do Prof. Welitom Borges)
  • 2. HISTÓRIAHISTÓRIA WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Os métodos elétricos possuem sua origem no século XVIII, com a descoberta sobre a resistividade das rochas por Gray e Wheeler (1720 apud ORELLANA, 1972) e sobre a condutividade do solo por Watson, em 1746 (apud ORELLANA, op. cit.). Os primeiros trabalhos de aplicação deste método, em prospecção mineral, datam do início do século XX. http://media-2.web.britannica.com/eb-media/27/8427-004-1D9C6161.jpg Benjamin Franklin Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 3. HISTÓRIAHISTÓRIA WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Entre os diversos pesquisadores que contribuíram para o desenvolvimento do método da eletrorresistividade, destacam- se Conrad Schlumberger, da "Escola Francesa" e Frank Wenner, da "Escola Americana". Eles foram responsáveis pela introdução do arranjo de quatro eletrodos para medidas de resistividade em superfície. http://www.annales.org/archives/images/conrad1912.jpg Conrad Schlumberger Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 4. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. A prospecção elétrica envolve a detecção de efeitos em superfície produzidos pelo fluxo de corrente elétrica em subsuperfície. Por intermédio de métodos elétricos é possível medir potenciais, correntes, e campos eletromagnéticos que ocorrem naturalmente, ou são induzidos, na Terra. http://i135.photobucket.com/albums/q145/Keile1111/electricstorm.jpg Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 5. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Os principais fatores que influenciam o fluxo de corrente no subsolo são suas propriedades elétricas: 1. condutividade elétrica; Capacidade de um material conduzir eletricidade. 2. permissividade dielétrica; Capacidade de um material polarizar-se em respota a um campo elétrico aplicado. 3. permeabilidade magnética. Medida do CM induzido como resposta a um CM externo. http://www.cartoonstock.com/lowres/amc0313l.jpg Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 6. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Os principais fatores que influenciam o fluxo de corrente no subsolo são suas propriedades elétricas: Dentre elas, a condutividade elétrica é a mais importante para o método da eletrorresistividade (KELLER; FRISCHKNECHT, 1966). http://www.cartoonstock.com/lowres/amc0313l.jpg Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 7. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 8. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos: Eletrônica – ocorre principalmente em materiais com estrutura homogênea, com alta concentração de portadores de carga (elétrons livres) com elevada mobilidade. Ex.: cobre, grafita e alguns sulfetos. http://z.about.com/d/chemistry/1/0/j/c/copper.jpg Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 9. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Eletrolítica ou Iônica – principal tipo de condução elétrica nas rochas, tendo lugar nos espaços porosos e de maneira secundária entre grãos minerais. A concentração dos íons presentes, valência, mobilidade, e temperatura são as principais variáveis que controlam o fluxo de corrente, através da solução presente nos poros. No arcabouço sólido das rochas, a condução tem lugar de acordo com as propriedades dos minerais que o formam (KELLER; FRISCHKNECHT, 1966). Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos:
  • 10. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Dielétrica – ocorre em meios isolantes ou fracos condutores, onde existam pouco ou nenhum elétron livre. Sobre a influência de um campo elétrico externo, os elétrons são deslocados rapidamente do núcleo; esta rápida separação de cargas positivas e negativas é conhecida como polarização dielétrica do material e ela produz uma corrente conhecida como corrente de deslocamento (TELFORD et al., 1990). Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS A corrente elétrica pode ser propagada no meio de três modos:
  • 11. PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por: Porosidade: forma e tamanho dos poros, número, tamanho e forma das passagens de interconexão. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 12. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Quantidade de poros preenchidos por água, isto é, quantidade de água. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
  • 13. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Concentração de Sólidos Totais Dissolvidos – STD, na água: influencia nas características elétricas do meio, tornando-o mais ou menos condutivo. SALINIDADE CONDUTIVIDADE Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
  • 14. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Temperatura e estado físico da água nos poros. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
  • 15. WARD, S.H. 1980. Electrical, electromagnetic, and magnetotelluric methods. Geophysics, 45(11):1659 – 1666.pp. Concentração e composição dos colóides [Colóides – partículas, com diâmetros médios entre 1 nm (10-9 m) a 1000 nm, que constituem as fronteiras gerais para uma classificação das misturas. Assim, partículas com diâmetro inferior a 1 nm encontram-se em solução e devem ser chamadas de soluto. Por outro lado, partículas com diâmetro superior a 1000 nm estariam dispersas em misturas denominadas suspensões] Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAISPROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Em geral, o fluxo de corrente elétrica no solo/rocha é eletrolítico e acontece ao longo da umidade e porosidade contidas dentro da matriz isolante (McNEIL, 1980). A resistividade é, então, influenciada em solos e rochas por:
  • 16. A eletrorresistividade é um método elétrico que consiste na verificação dos potenciais desenvolvidos nos materiais, a partir da propagação de uma corrente injetada nos mesmos. I VΔ =R V A I Va Vb FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ∆V = Vb – Va∆V = Vb – Va Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 17. Para um simples eletrodo de corrente implantado na superfície de um meio homogêneo de resistividade ρ, a corrente flui radialmente. A voltagem entre dois pontos na superfície pode ser descrita como a diferença de potencial na direção do fluxo de corrente. As linhas de equipotenciais (igual voltagem) intersectam as linhas de igual corrente nos ângulos retos (90°). A densidade de corrente (J) é a corrente (I) dividida pela área (A) em que a corrente está distribuída em uma semi-esfera (A=2πr2 ), e a densidade de corrente diminui com o aumento da distância da fonte de corrente. Deste modo, é possível calcular o potencial elétrico na distância (r) de um simples ponto de injeção de Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 18. A diferença de potencial (δV) ao longo de uma estrutura semi-esférica de incremento de espessura δr é dada pela Equação 01. 2 2 . r I J r V π ρρ δ δ −=−= Equação 01 Desse modo a voltagem Vr em um ponto r distante do ponto de corrente é dada pela Equação 02. ∫ ∫ =−== r I r r I VVr 1 . 22 2 π ρ δ π ρδ Equação 02 Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 19. Se um novo eletrodo de corrente é adicionado no esquema, uma nova distribuição de potencial ocorre. Nesta nova configuração, o potencial Vp em algum ponto P no solo é igual à soma das voltagens dos dois eletrodos, de modo que: Vp = VA + VB, sendo que VA e VB são as contribuições potenciais dos dois eletrodos, A (+I) e B (-I). Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 20. Os potenciais nos eletrodos M e N são fornecidos pelas equações 03 e 04. Equação 03      −= MBAM I VM 11 2π ρ Equação 04      −= NBAN I VN 11 2π ρ Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 21. Contudo, é mais fácil medir a diferença de potencial, δVMN (Equação 05): Equação 05             −−      −=−= NBANMBAM I VVV NMMN 1111 2π ρ δ Reescrevendo a Equação 05 para que fique em função da resistividade elétrica (Equação 06), tem-se: Equação 06 1 11112 −             −−      −= NBANMBAMI VMNδπ ρ Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 22. Quando se realiza uma investigação elétrica por injeção de corrente no solo, têm-se as seguintes variáveis: a) as dimensões do material, por onde passa a corrente, varia com a localização dos pontos de injeção; e b) o meio não é homogêneo, pois engloba o solo, a rocha subjacente, a influência do nível freático e de outras rochas intercaladas. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 23. Num meio heterogêneo, os valores de área e comprimento já não podem ser definidos a priori porque dependem da geometria, do arranjo dos eletrodos no terreno e são, portanto, substituídos na fórmula da resistividade por uma constante K, que será diferente para cada arranjo eletródico. A resistividade medida desta forma não será mais a resistividade de uma rocha ou de uma camada e sim uma resistividade média do pacote de rochas (incluindo o solo) abaixo dos pontos de medidas e, por isso, denomina-se resistividade aparente (ρa), que é uma expressão da resistividade que o meio teria se fosse homogêneo e não guarda nenhuma relação quantitativa absoluta com o valor da resistividade verdadeira. Ela reflete apenas as propriedades médias do meio pelo qual a corrente passou. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 24. Deste modo, rearranjando a Equação 06, tem-se a Equação 07: Equação 07K I VMN a . δ ρ = sendo o fator geométrico (K) dado pela Equação 08: Equação 08       +      −      −      = NBANMBAM K 1111 2π Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAFUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 25. No método da eletrorresistividade, existem várias técnicas de aquisições de dados de campo e uma grande variedade de configurações de eletrodos, o que confere ao método grande versatilidade. As técnicas mais comuns são: 1. Sondagem Elétrica Vertical (SEV); 2. Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE); e 3. Perfilagem Elétrica de Poços (PEP) TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral
  • 26. Sondagem Elétrica Vertical (SEV) - A SEV é aplicada quando se deseja uma informação pontual, com observação da variação vertical da resistividade. M1 N1 A1 B1A2 B2M1 N1A3 B3M1 N1 Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
  • 27. Sondagem Elétrica Vertical (SEV) - A SEV é aplicada quando se deseja uma informação pontual, com observação da variação vertical da resistividade. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS A interpretação destas curvas é baseada em gabaritos que representam valores de resistividade padrão. A curva ao lado se refere a um modelo ρ1 > ρ2 < ρ3
  • 28. Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como Caminhamento Elétrico. M1 N1 A1 B1M2 N2 A2 B2M3 N3 A3 B3M4 N4 A4 B4M5 N5 A5 B5M6 N6 A6 B6M7 N7 A7 B7 Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
  • 29. profundidade Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como Caminhamento Elétrico. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
  • 30. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como Caminhamento Elétrico. TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
  • 31. Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral Caminhamento Elétrico (CE) ou Tomografia Elétrica (TE) - Quando o interesse do estudo é investigar estruturas em 2D, ou seja, identificar variações laterais da resistividade, utiliza-se a técnica da TE, amplamente conhecida no Brasil como Caminhamento Elétrico. TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
  • 32. Perfilagem Elétrica de Poços (PEP) - Já a perfilagem elétrica de poço, como o próprio nome diz, é utilizada, tradicionalmente, em investigações dentro de poços, onde há presença de fluido e necessidade de verificação da resistividade elétrica real do meio. TÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOSTÉCNICAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS Universidade de Brasília – Instituto de GeociênciasUniversidade de Brasília – Instituto de Geociências Curso de Graduação em GeologiaCurso de Graduação em Geologia Geofísica GeralGeofísica Geral