2. Publicação elaborada por Carlos Seabra,
consultor e coordenador de projetos de
tecnologia educacional e redes sociais.
Distribuição gratuita para os Professores
da rede publica de Porto Alegre e
disponível em download no Portal.
Objetivo: ajudar os educadores a
repensarem o formato tradicional de
educação nas ferramentas digitais; dar
uma noção geral de que a tecnologia é
uma ferramenta facilitadora do trabalho
em sala de aula.
“Para um professor ensinar a ler, ele
precisa saber ler. Para ensinar a escrever
também. Com a tecnologia não é
diferente”, afirma Seabra.
Traz exemplos práticos e dicas de
aplicativos a serem usados no dia a dia.
16/03/2012
3. O que se tem presenciado na maioria das
escolas é uma insatisfação quanto aos
benefícios dessa prática;
Gastou-se muito e efetivamente os resultados
obtidos ficaram de forma desejável;
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação
nacional propões uma prática educacional
adequada à realidade do mundo, ao mercado de
trabalho e à integração do conhecimento;
Tais recursos devem constituir-se em
ferramentas para apoio e desenvolvimento da
aprendizagem acadêmica;
Os alunos têm disposição e interesse por
projetos e atividades que utilize tecnologia
Tecnologia nas salas de aulas
4. Muitos educadores já percebem o
potencial dessas ferramentas e
procuram levar novidade para a
sala.
O uso dessas tecnologias podem
aproximar alunos e professores,
além de ser muito útil na
exploração de conteúdos.
O aluno passa de mero receptor
para um sujeito mais ativo e
participativo.
O ideal seria testar as novas
tecnologias e identificar quais se
enquadram na realidade da escola.
Hoje, existe a necessidade de
adequação, de abertura para o fim
de tornar as aulas mais atraentes. A
ideia não é abandonar o quadro,
mas usar das novas tecnologias.
7. Sala de aula seja esquipada com
bons conhecimentos do
professor; que o espaço seja
aberto para a circulação do
conhecimento;
Os estudantes de hoje são mais
exigentes no que diz respeito aos
recursos didáticos; sentem-se
motivados quando encontram
aulas dinâmicas;
A escola precisa investir em
tecnologias;
Se abordarem o tema
sustentabilidade, por exemplo,
possam ampliar os horizontes
percorrendo os caminhos
virtuais.
8. Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura
ideal para o ensino.
Já 44% das instituições de educação básica contam apenas
com água encanada, sanitários, energia elétrica, esgoto e
cozinha.
Esta pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de
194.932 escolas.
Para definir uma escala para a situação da infraestrutura, os
pesquisadores selecionaram 24 itens para checar se há sua
disponibilidade nos colégios públicos.
A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram
distribuídas em 4 categorias.
10. Das 24.079 unidades de ensino
da Região Norte, 71% podem ser
consideradas no nível elementar,
o mais precário.
No Nordeste, este índice cai para
65%.
No Sudeste, Sul e Centro-Oeste
o percentual localiza-se no nível
básico.
A taxa de colégios públicos
classificados com de
infraestrutura avançada não
excede os 2%.
Computador está na sala de aula
em 21% das escolas particulares.
11. Em 72,5% das escolas brasileiras não há biblioteca, na
rede pública 113.269 escolas sem biblioteca.
Algumas escolas em Pernambuco ganha apenas 1.200
para sustentar a escola inteira. (dado de 2009)
De 210 mil escolas, 13,5 mil não tem banheiros. (dado de 2009)
Apenas a metade dos alunos frequentam as aulas e
aprendem a ler, já que não tem transporte para levar
até a escola.
12. Ainda tem 13.134 escolas
sem luz: 99% das
unidades no “escuro” são
rurais e 429.805 alunos
prejudicados.
13. Acredite;
Entenda;
Conheça;
Planeje;
Pense;
Incentive a pesquisar na internet;
Permita;
Estimule;
Motive os alunos;
Crie
Incentive os alunos;
Valorize;
Permita diferentes formas; de manifestação
Engaje os alunos
14. A Tecnologia digital é uma
estratégia pedagógica
adicional, não é necessário
que esteja em todas as
aulas.
O que não pode ocorrer é o
professor ignorar o fato de
a tecnologia faz parte do
dia-a-dia do aluno.
Os recursos tecnológicos
são armas fundamentais
para tornar as aulas mais
instigantes e apreciadas.
15. Investimento e infraestrutura;
Contato real versus virtual;
Distração;
Excesso de facilidade;
Avaliação dos alunos.
18. Possíveis pontos
negativos:
Muitos estudantes não sabem
lidar com a informação
disponível;
O jovem de hoje faz tudo ao
mesmo tempo;
O excesso pode ser arriscado;
Criaram novas maneiras de
escrever e falar;
Muitos estudantes não
pensam antes de postar
algum conteúdo na internet.
Aumentaram a
interatividade;
Redes sociais ensinam os
jovens importantes
situações do mundo real;
O jovem domina a
tecnologia;
Proporciona a
flexibilidade;
A internet abre um mundo
favorável à critividade.
Possíveis pontos
positivos:
19. Projeto do Governo
Federal;
Busca o melhor
aproveitamento dos
ambientes de
informática.
Garantindo melhoria de
ensino, inserção
tecnológica e social.
20. O professor da USP e da Fipecafi Edgard Cornachine é
um grande defensor do uso da tecnologia na
aprendizagem.
“ Não só acredito como existem evidências empíricas
disso. Está na literatura sobre o assunto, nas pesquisas.
O efeito é visível especialmente no ensino superior.”
21. Diante deste novo cenário
surge a necessidade dos
professores adequarem suas
metodologia de ensino.
O grupo do Programa de
Educação Tutorial (PET)
Letras-Bagé da UNIPAMPA
pesquisou e experimentou
durante dois anos em busca
de formas de aproveitar essas
tecnologias.
Livro Multimídia Digital na
Escola busca refletir sobre a
importância do uso da
tecnologia
22. Faça uma viagem virtual;
Todos devem interagir;
Colabore com a sala;
Brainstorm com as ferramentas certas;
Use mais de um monitor;
Conheça novos aplicativos;
Eduque-se;
Se organize
23. “Na minha escola, a possibilidade de
utilizar a tecnologia como ferramenta
educacional para estimular as práticas
pedagógicas inovadoras ainda é um
sonho, uma vez que há uma distorção
muito grande no comprometimento da
gestão para colaborar com as iniciativas
dos professores. Trabalhamos,
praticamente, sós. Há laboratório de
Informática - quase não se usa -. Há
laboratório de matemática - não saiu
das caixas ainda -. Há laboratório de
robótica - caminhando lentamente. Os
alunos usam o tablet para conectar as
redes sociais. A gente tem enfrentado
muito dificuldade para implementar
tais recursos”. – Eny Lopes Fernandes
24. “A tecnologia precisa estar
à mão para a produção de
conhecimento dos alunos à
medida que surja a
necessidade", diz a
professora Maria Elizabeth
Bianconcini de Almeida.