O documento discute os períodos literários no Brasil, definindo-os como fases histórico-culturais marcadas por valores estéticos e ideológicos comuns que resultam em obras semelhantes no estilo e visão de mundo. Apresenta características dos períodos Literatura Informativa, Barroco, Arcadismo e Romantismo no Brasil, incluindo principais autores dos séculos XVI-XIX.
2. PERÍODOS LITERÁRIOS
Também conhecidos como escolas,
correntes ou movimentos, os períodos literários
correspondem a fases histórico-culturais em que
determinados valores estéticos e ideológicos
resultam na criação de obras mais ou menos
próximas no estilo e na visão de mundo.
Diferenciam-se do estilo de época por terem uma
abrangência maior, englobando circunstâncias
como as condições do meio, as influências
filosóficas e políticas, etc.
3. Assim, qualquer período literário (ou artístico) pressupõe:
· momento histórico delimitado (normalmente algumas
décadas), onde se dá a adesão de vários escritores à normas e
princípios comuns;
· conjunto similar de influências sociais, culturais e ideológicas
agindo sobre as mentalidades;
· elaboração estética semelhante, seja nas técnicas de
construção literária, no estilo, na temática e nos pontos de vista
sobre o ser humano e a vida.
A ascensão, predominância e decadência de uma escola
ou de um movimento não ocorrem arbitrariamente, apenas pela
vontade dos artistas, mas resultam de um processo complexo
de influências do espírito de cada época sobre os indivíduos.
4. Em certas circunstâncias históricas - crises políticas,
mudanças violentas ou condições opressivas - a
criação de uma arte nova, de um estilo novo e de
uma nova maneira de registrar as coisas torna-se
urgente para os escritores e os artistas em geral.
Entretanto, a vitória de uma nova corrente não apaga
de todo o prestígio e a força da antiga. Podemos
assistir à coexistência de movimentos opostos numa
mesma faixa temporal. Logo as datas de início e fim
de um período não implicam o predomínio automático
de um período sobre outro, mas a tentativa de
ordenação e simplificação pedagógica dos
fenômenos literários.
5. Período Época Características
Literatura Informativa Séc. XVI • Visão documental e
paradisíaca da nova terra
• Textos com estrutura
descritiva
• Literatura de viagem
• Literatura de catequese
Barroco Séc. XVII • Expressão ideológica
da Contra-Reforma
• Conflito entre corpo e
alma – sagrado/profano;
luzes/sombras;
•Temática do desengano;
reflexão sobre a
fragilidade humana
• Linguagem conflituosa
e ornamentada
6. O conjunto de textos produzidos no Brasil ou que
apresentam a Colônia como tema nos permitiu o
conhecimento de diversos fatos históricos da época. Em
sua totalidade, as obras documentam os vários aspectos da
implantação do processo colonial em território brasileiro.
Nesse sentido, sua importância histórica é indiscutível:
trata-se do relato dos acontecimentos pela perspectiva
privilegiada de participantes ou testemunhas oculares.
Dada sua finalidade principalmente informativa, a
linguagem dos textos do século 16, em geral, não admite
metáforas nem outros artifícios estéticos. Entretanto, o
caráter narrativo da maioria das obras e a capacidade
imaginativa dos autores contribuem para fazê-los superar o
caráter utilitário dos relatórios burocráticos ou científicos.
7. Evangelho nas Selvas (Padre Anchieta),
por Benedito Calixto (1893). Pinacoteca
do Estado de São Paulo
8. “Toda essa costa marítima, de Pernambuco até além de
São Vicente, é habitada por índios que, sem exceção,
comem carne humana; nisso sentem tanto prazer e
doçura que frequentemente percorrem mais de 300
milhas quando vão à guerra.
E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos,
regressam com grandes vozearias, festas e
copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes e os
comem de maneira que não perdem nem sequer a
menor unha".
"... as mulheres andam nuas e não sabem negarem-se a
ninguém, mas até elas mesmas cometem e importunam
os homens, jogando-se com eles nas redes, porque têm
por honra dormir com os cristãos".
9. Influências
Sentimento nativista
Consiste em um sentimento de afeto pelo território que veio a se
desenvolver em seus habitantes e manifestou-se gradualmente ao longo do
século 16, até se transformar num modo de pensar. Esse nativismo
valorizava a Colônia, chegando mesmo a considerá-la como o futuro do
Reino de Portugal. O Nativismo representou o estabelecimento dos
conflitos de visão de mundo que permitiram diferenciar a mentalidade dos
habitantes e nativos do Brasil, do pensamento dos reinóis, isto é, dos
naturais do reino lusitano. Nesse sentido, foi um dos primeiros passos do
povo do Brasil em direção à Independência e à construção da
nacionalidade.
Apresentando-se de forma embrionária nos textos do século 16, o
Nativismo tornou-se uma característica essencial das obras do Barroco e
do Arcadismo, nossas primeiras escolas literárias, que se manifestaram
respectivamente nos século 17 e 18, Vistos por essa ótica, a compreensão
do desenvolvimento histórico da literatura brasileira no período colonial tem
como pré-requisito o conhecimento dos textos informativos produzidos
entre 1500 e 1600.
10. Seus textos também repercutiram em muitos autores brasileiros dos
séculos posteriores. Em meados do século 19, num momento
histórico marcado pela necessidade de afirmar a nacionalidade
recém-adquirida, os escritores do Romantismo, como Gonçalves
Dias e José de Alencar vão pesquisar as origens do país nos textos
quinhentistas. Deles extraem a imagem do índio que utilizarão como
personagem-símbolo da nacionalidade.
A primeira geração do Modernismo vai se debruçar sobre os textos
do século 16 para propor uma nova noção de nacionalismo, que
questionava satiricamente os padrões culturais europeus seguidos
no Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha é ironizada no capítulo 9
(Carta prás Icamiabas) do "Macunaíma", de Mário de Andrade.
No livro "Pau-Brasil", Oswald de Andrade compôs vários poemas
com frases extraídas dos autores do século 16, de modo a criar uma
versão paródica do modo tradicional de narrar a história do Brasil.
11. Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
- Ouvi-me, Guerreiros.
- Ouvi meu cantar.
Valente na guerra
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
- Guerreiros, ouvi-me;
- Quem há, como eu sou?
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12. Às mui queridas súbditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio
de Mil Novecentos e Vinte e Seis, São Paulo.
Senhoras:
Não pouco vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta
missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudades e
muito amor, com desagradável nova. É bem verdade que na boa cidade
de São Paulo a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes
não sois conhecidas por "icamiabas", voz espúria, sinão que pelo
apelativo de Amazonas; e de vós, se afirma, cavalgar desginetes
belígeros e virdes da Hélade clássica; e assim sois chamadas.Muito
nos pesou a nós, Imperator vosso, tais dislates da erudição porém heis
de convir conosco que, assim, ficais mais heroicas e mais conspícuas,
tocadas por essa platina respeitável da tradição e da pureza antiga.
Mas não devemos esperdiçarmos vosso tempo fero, e muito menos
conturbarmos vosso entendimento, com notícias de mau calibre;
passemos pois, imediato, ao relato dos nossos feitos por cá.
Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a
mais temerosa desdita pesou sobre Nós. Por uma bela noite dos idos
de maio do ano translato, perdíamos a muiraquitã; que ou trem grafara
muraquitã, e, alguns doutos, ciosos de etimologias esdrúxulas,
ortografam muyrakitan e até mesmo muraquéitã, não sorriais!
13. As meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem
gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
14. Principais autores
Pero Vaz de Caminha, "Carta do Achamento do Brasil" (1500);
Pero Lopes de Sousa, "Diário da Navegação" (1530);
Pero de Magalhães Gândavo, "Tratado da Terra do Brasil" e
"História da Província de Santa Cruz, a que Vulgarmente Chamamos
Brasil" (1576);
Fernão Cardim, "Narrativa Epistolar" (1583) e os "Tratados da Terra
e da Gente do Brasil" (data incerta);
Gabriel Soares de Sousa, "Tratado Descritivo do Brasil em 1587".
Para completar o quadro da literatura brasileira no século 16, porém,
não se pode deixar de olhar com mais atenção para a obra do padre
José de Anchieta que, paralelamente ao trabalho religioso,
desenvolveu uma constante atividade literária. Escreveu numerosos
autos teatrais com finalidade de catequese, e uma grande
quantidade de poemas, em português, espanhol, tupi e latim, cujos
méritos artísticos são reconhecidos pela crítica literária. Além disso,
publicou um estudo linguístico intitulado "Arte da Gramática da
Língua Mais Usada na Costa do Brasil" (1595).
15. PERÍODO ÉPOCA CARACTERÍSTICAS
Arcadismo
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Séc. XVIII · Ligação com o Iluminismo
· Celebração do racionalismo
· Razão = verdade =
simplicidade
· Imitação dos clássicos
· Imitação da natureza
(campestre)
· Canto da vida pastoril
. Simplicidade na linguagem
. Ideal burguês de vida
. Fugere urbem, aurea
mediocritas, locus
amoenus,inutilia truncat,
carpe diem
Romantismo
(prosa e poesia)
Poesia – 1ª geração
Primeira metade do séc.
XIX
· Individualismo e
subjetivismo
· Sentimentalismo
· Culto da natureza
· Imaginação e fantasia
· Liberdade de expressão
· Valorização do passado
. Divulgação dos valores
burgueses: trabalho, esforço,
sacrifício
. nacionalismo
16. Quem deixa o trato pastoril amado
Pela ingrata, civil correspondência,
Ou desconhece o rosto da violência,
Ou do retiro a paz não tem provado.
Que bem é ver nos campos transladado
No gênio do pastor, o da inocência!
E que mal é no trato, e na aparência
Ver sempre o cortesão dissimulado!
Ali respira amor sinceridade;
Aqui sempre a traição seu rosto encobre;
Um só trata a mentira, outro a verdade.
Ali não há fortuna, que soçobre;
Aqui quanto se observa, é variedade:
Oh ventura do rico! Oh bem do pobre!
Cláudio Manuel da Costa
17. Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Mar flua bela,
graças à minha estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte:
dos anos inda não está cortado;
Os pastores que habitam este monte
respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
que inveja até me tem o próprio Alceste
ao som dela concerto a voz celeste,
nem canto letra que não seja minha.
graças, Marília bela,
graças à minha estrela!
Tomás Antônio Gonzaga
19. Poesia – 1ª geração
Poemas indianistas
1- afirmação da identidade brasileira
2- resgate do índio e da natureza exuberante como símbolos da nacionalidade
3- versos marcados pela métrica e pela escolha de rimas
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Poemas líricos
1- abordam-se os encantos da mulher amada, a natureza e os sentimentos mais
arrebatados da vida, o amor, a solidão e a morte
2- natureza transfigurada: espaço que abriga e acolhe o sujeito que sofre, dando
expressão concreta ao seu estado de espírito
3- nacionalismo
20. Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
21. Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
“Leito de folhas verdes” – Gonçalves Dias
22. Poesia – 2ª geração
1- expressão de sentimentos arrebatados por meio de
imagens como a solidão e a natureza sombria (locus
horrendus)
2- amor totalmente idealizado - frustração
3- o “mal do século” e a sedução da morte, o término da
agonia de viver
4- maneira pessimista de encarar a própria existência
5- mulheres lânguidas, pálidas, etéreas
6- liberdade formal
7-imagens de anjos macilentos, leitos pavorosos, virgens
frias, pesadelos
8- Casimiro de Abreu: infância perdida, idealização da
pátria; Álvares de Azevedo: angústia amorosa, ironia;
Fagundes Varela: ultrarromântico, sinais de preocupação
social – escravidão como injustiça social
25. Poesia - 3ª geração
1- poesia engajada: composta para ser declamada,
faz uso de vocativos internos e exclamações
2-tom característico da oratória – poeta-orador
3- gosto pelas imagens exageradas, que provocam
impacto
4-intenção de atingir um público maior
5- poesia que clama por liberdade – condoreira
6- poesia lírica – erotização feminina
6- Castro Alves
7- Sousândre: identidade representativa de toda a
América – “Guesa errante”: poema épico,
oposição entre a velha ordem (incas) e a nova
(espanhóis)
26. Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar..
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
28. O romance urbano
1- representação dos costumes da elite brasileira
2- divulgação dos valores morais
3- consolidação da identidade nacional:
identificação com comportamentos, desejos
4- entrelaçamento da realidade com a ficção:
elementos que o leitor pode reconhecer na vida
real
5- linguagem acessível; diálogo com um leitor
específico ou parente: tom de confidência
6- Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar,
Manuel Antônio de Almeida
29. O romance indianista
1- apresenta um herói associado a um passado
histórico e pintado com as cores dos valores
burgueses – Idade Média
2- índio como representante do povo americano
3- protagonistas apresentam características da
natureza exuberante
4- exotismo
5- preocupação com uma “língua nacional” – palavras
de origem tupi
6- elementos nacionais: natureza tem a dimensão do
espaço paradisíaco original
7- Iracema: formação do povo brasileiro – Martim e
Moacir
30. O romance regionalista
1- formação de uma identidade nacional
2- revelação do Brasil para os brasileiros
3- apresentação de tipos e costumes regionais:
vastidão dos pampas gaúchos, aspectos exóticos do
interior de Minas e Mato Grosso, natureza única do
sertão nordestino
4- Visconde de Taunay – Inocência (Mato Grosso)
5- José de Alencar – O gaúcho, O sertanejo (Ceará)
6- Franklin Távora – O cabeleira (Norte – separatista)
7- Bernardo Guimarães – Escrava Isaura, O
garimpeiro
31. Carles Landseer , Sertanejo ou vaqueiro do sertão de Pernambuco, 1830
32. O teatro romântico
1- Antônio Gonçalves Dias – temas históricos, dramas
de caráter universal: Leonor de Mendonça –
duquesa de Bragança, destino, traição
2- José de Alencar – Mãe: escrava que tudo faz pelo
seu senhor (este era seu filho)
3- Álvares de Azevedo – Macário: vida dos jovens
possuídos pelo “mal do século” – tavernas,
prostitutas, degradação pessoal confundida com os
prazeres físicos, diálogo entre Macário e Satã
4- Martins Pena – O juiz de paz da roça: comédia de
costumes, enfoque nas diferenças entre o sertão e a
metrópole, safadeza, mau caratismo no poder público
33. Período Época Características
Realismo
(prosa)
Segunda metade do
século XIX
· Objetividade
· Verossimilhança
· Racionalismo (análise
psicológica e social)
· Predomínio do urbano
· Busca da perfeição
formal
Naturalismo
(prosa)
Segunda metade do
século XIX
Todas as
características do
Realismo mais:
· Cientificismo (adoção
de "leis científicas" que
determinam os
personagens)
34. Estilo Época Características
Parnasianismo (poesia) Duas últimas décadas
do século XIX
· Objetividade e
impassibilidade
· Teoria da Arte pela Arte
(Verdade = Beleza =
Forma)
· Perfeição formal:
métrica e rima
· Temática (descrição de
objetos e Antigüidade
greco-romana)
Simbolismo (poesia) Última década do século
XIX
· Subjetivismo
· Nova linguagem
poética (sugestão,
musicalidade,
vaguidade)
· Utilização de símbolos
e metáforas
· Culto do mistério
· Religiosidade mística
35. Estilo Época Características
Pré-Modernismo
(prosa e poesia)
Duas primeiras décadas
do século XX
· Mescla de estilos e
temas
· Preocupação social
Modernismo
(prosa e poesia)
1922 - ? · Liberdade absoluta de
expressão
· Valorização do
cotidiano
· Linguagem coloquial
· Paródia e verso livre
· Ausência de fronteira
entre os gêneros
· Nacionalismo crítico e
irônico