Lubrificação e esterilização de instrumentos rotatórios: desmistificando mitos
1. e os mitos da
lubrificação|esterilização
de instrumentos rotatórios
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VERDADE
SOBRE ESSE TEMA
2. APRESENTAÇÃO
Conheça o Agente K,
o revelador de mitos dos
processos de lubrificação e
esterilização dos instrumentos
rotatórios.
Ele desvendará nas próximas
páginas, mitos e também
apresentará as verdades
sobre este assunto.
Boa leitura e
grandes descobertas!
3. MITO Limpeza, desinfecção
e esterilização têm a mesma
finalidade.
Limpeza é o processo
que garante a eficácia
da desinfecção e
esterilização.
A limpeza remove
fisicamente a sujidade e matérias
orgânicas das peças de mão.
Desinfecção é o processo que
reduz o número de
microorganismos patogênicos,
mas pode não eliminar todos eles.
Esterilização é o processo de
extinção completa de todos os
microorganismos, inclusive esporos,
através de processo de
autoclavagem.
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4. A desinfecção com MITO
álcool etílico a 70% é
suficiente para livrar os instrumentos
rotatórios de focos de contaminação
e microorganismos.
O álcool etílico a 70%
limpa, mas não
elimina microorganismos
potencialmente infecciosos em sua
superfície. Somente após o processo
de esterilização, as peças de mão
estarão completamente livres do
risco de contaminação por doenças
como Hepatite tipo A, B e C,
Herpes ou até mesmo o vírus
transmissor da AIDS.
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5. MITO Esterilizar os
instrumentos rotatórios
uma vez ao dia é o suficiente.
Esterilizar instrumentos
rotatórios uma vez ao
dia é um risco para o
paciente, para o dentista
e sua equipe. O recomendado
é lubrificar e esterilizar o
instrumento a cada troca
de paciente.
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6. Autoclavar danifica MITO
os instrumentos.
Há um desgaste natural
das partes internas dos
instrumentos rotatórios
devido aos sucessivos ciclos de
esterilização. Porém, se houver a
manutenção preventiva através de
limpeza externa e lubrificação
adequada dos instrumentos, a vida
útil será maior.
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7. TO
MIparte daSó é preciso lubrificar
a conexão do
instrumento com a mangueira.
É necessária a
lubrificação tanto da
parte da conexão do
instrumento como na
cabeça, na pinça de fixação da
broca. A cabeça deverá ser
lubrificada uma vez ao dia.
Somente lubrificando por completo
seu instrumento você terá a
eliminação dos resíduos
não-acessíveis na assepsia manual
e a garantia de uma manutenção
eficaz.
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8. Um rápido jato
MITO
de spray basta para a
lubrificação dos instrumentos.
O jato de spray deve durar de
2 a 3 segundos, para que haja uma
lubrificação eficiente no corpo e na
cabeça do instrumento.
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9. MITO
É necessário
lubrificar os instrumentos
rotatórios KaVo após a
Autoclavagem.
O correto é lubrificar
os instrumentos antes de
autoclavá-los, para que
haja uma maior proteção
dos mecanismos internos da peça
durante o processo de esterilização.
A lubrificação após a esterilização
pode ocasionar nova contaminação
antes mesmo de o produto ser
utilizado para o procedimento
clínico.
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10. MITO Todos os são iguais.
lubrificantes
Só o KaVo UNIspray
possui ação detergente
e bactericida, além
do óleo que garante
a vida útil dos
componentes
mecânicos
internos das
peças de mão.
A garantia dos
instrumentos KaVo
está vinculada à
correta lubrificação
com UNIspray.
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11. O processo de
esterilizar
MITO
instrumentos em autoclave
ou estufa é o mesmo.
Os instrumentos
rotatórios, mesmo que
tenham sido previamente
lubrificados, não podem ser
esterilizados na estufa, já que o
calor seco chega a 180º, podendo
ressecar e danificar os componentes
internos e reduzir a sua vida útil.
Na autoclave, desde que os
instrumentos sejam lubrificados
antes da esterilização, isto não
acontece, pois o calor úmido chega
a 135º, que é o ideal para
esterilização das peças de mão.
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12. MITO
A lubrificação pode
ser feita submergindo
o instrumento rotatório
em um copo com óleo.
Este processo não
lubrifica. O que pode
ocorrer é a oxidação do
instrumento, além da
contaminação da peça.
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13. A esterilização dos
instrumentos
MITO
somente deve ser realizada
após procedimentos que envolvam
secreções sanguíneas.
O risco de contágio
está presente mesmo
na saliva do paciente.
Independente do
procedimento realizado,
para que não haja a transmissão
de agentes infecciosos entre sua
equipe e pacientes, é preciso
esterilizar os instrumentos a cada
atendimento.
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14. Fique Ligado!
A constatação da
falta de higiene
ou cuidados com o
paciente, como a comprovada
transmissão de doenças ou danos
à saúde, pode acarretar ao dentista
responsabilidade penal por erro de
exercício profissional.*
*Penalidade preceituada pelo Código Civil
Brasileiro, nos artigos 927, de 931 a 935, e
de 942 a 951, pelo Código de Defesa do
Consumidor no artigo 14, e pelo Código
de Ética Odontológica.
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15. Dicas para lubrificação e
conservação dos seus instrumentos.
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Limpar o instrumento externamente com
álcool etílico.
2
Lubrificar o instrumento com UNIspray,
acionando-o por 1 a 2 segundos.
Lembre-se que o UNIspray deve estar na
posição vertical e o instrumento na posição
horizontal. Lubrificar sempre o instrumento
conforme orientado no frasco.
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16. 2A
Bico aplicador para
encaixe Borden (com
ponteira). Encaixar
sempre no furo maior.
2B
Bico aplicador para
encaixe INTRA (sem
ponteira).
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17. 2C
Bico aplicador para
encaixe MULTIflex
(sem ponteira).
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Uma vez ao dia, lubrificar a pinça
com UNIspray, acionando-o de 1 a 2
segundos. Utilize sempre o bico aplicador
para encaixe Borden.
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18. Após todos esses cuidados, os
4 instrumentos estão prontos para
esterilização na autoclave.
Após a esterilização, retirar
5 imediatamente o instrumento da
autoclave e armazená-lo em local
apropriado.
Antes de colocar o instrumento em uso,
6 acoplá-lo na mangueira e acioná-lo
durante alguns segundos, eliminando
o possível excesso de óleo.
IMPORTANTE
• Não submergir o instrumento em
banho de desinfecção.
• O UNIspray vem acompanhado de
1 bico aplicador para 2 encaixes -
Sistema Borden e INTRA.
• O bico aplicador para sistema
MULTIflex acompanha a turbina 603B
em sua embalagem.
• Lubrificar os instrumentos,
impreterivelmente, antes de cada
ciclo de esterilização e a cada turno
de trabalho (no mínimo duas vezes
ao dia). Antes de realizar a
lubrificação, identifique o tipo de
encaixe correto.
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19. REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA. Serviços Odontológicos:
Prevenção e Controle de Riscos. Brasília:
Editora Anvisa, 2006. 152 p.
JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de
biossegurança em odontologia. Disponível em
<http://periodicos.unitau.br/ojs-
2.2/index.php/biociencias/article/viewFile/60/3
8>. Acesso em 3 de Novembro de 2008.
PEREIRA, R.S. Descontaminação de Canetas
Odontológicas de Alta Rotação. 2006.100 f.
Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical na
área de Concentração de Microbiologia)-
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública,
Universidade Federal de Góias. Goiânia 2006.
PRADO, Maria Emiliana Magalhães; SANTOS,
Silvana Soléo Ferreira dos. Avaliação das
condições de esterilização de Materiais
odontológicos em consultórios na Cidade de
Taubaté. Disponível em <http://periodicos.
unitau.unitau.br/ojs-2.2/index.php/biociencias/
article/view/51/29. Acesso em 3 de Novembro
de 2008.
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20. e os mitos da
lubrificação|esterilização
de instrumentos rotatórios
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