SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
CARACTERÍSTICAS DOS
                         PROCESSOS INDUSTRIAIS



                         PARÂMETROS FIXOS;
                         -



                         TIPOS DE COMPORTAMENTO.
                         -




                                                                          Autor: José Lamartine de A. L. Neto
Atualização 12-10-2008                         Professor das disciplinas “Controle de Variáveis Industriais” e
                                                              “Controle Avançado de Processos Industriais”
                                                     do curso técnico de Automação Industrial do CEFET-BA




          Parâmetros Fixos do Processo
                             -Resistência

                             -Capacitância

                             -Tempo Morto

                              José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




                                 Resistência
Resistência – São as partes do processo que resistem
a uma transferência de energia ou de material.

Exemplos:

- A inclusão de um poço aumenta em muito o atraso de tempo do elemento
primário (sensor). Sempre que possível, recomenda-se evitar a utilização de
qualquer dispositivo que diminua a velocidade de resposta do elemento
primário.

No medidor de temperatura tipo Bourdon, a resistência ao fluxo de fluído no
tubo capilar provoca um atraso de tempo. Por essa razão se deve evitar
grandes comprimentos de tubo capilar.
                              José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Resistência
Exemplos:

-Nos sistemas de comando/controle hidráulico ou pneumático também
temos um atraso de tempo, provocado pela resistência ao fluxo de
fluído na tubulação entre o elemento primário e o transmissor. Por essa
razão, entre esses elementos a tubulação deve ser a mais curta
possível.

-Nas válvulas de controle a inércia física e os atritos da haste, obturador
e sede provocam atraso de tempo. Para diminuir esse problema é
necessário manter o elemento final de controle em ótimas condições
por meio de uma manutenção cuidadosa e utilizar posicionador.

                            José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




                               Resistência
          É igual a relação entre saída sobre entrada, ou
          seja, Variável Principal sobre Variável Manipulada;

          Na resistência elétrica R=ddp/Coulombs/seg, ou
          seja, como C/s=I, então R=V/I

          A resistência hidráulica fica sendo a relação entre a
          pressão diferencial no ponto de resistência dividido
          pela vazão que passa pelo local a resistência, ou
          seja: R=∆P/Q (m/m3/s)

                            José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




                            Capacitância
       ... é a medida de habilidade de um processo reter
           uma quantidade de energia ou material, por
          unidade de quantidade de alguma variável de
                           referência.


      -A capacitância atenua os distúrbios do processo.

      -A capacitância é uma característica dinâmica do
      processo e capacidade é uma característica
      volumétrica do processo.

                            José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Capacitância
                Na figura, os dois tanques de formatos
                diferentes, mas com a mesma
                capacidade volumétrica (160 m3). Cada
                tanque possui uma capacitância
                diferente, baseada na altura do líquido.
                O tanque com oito metros (8 m) de
                altura possui uma capacitância
                volumétrica de líquido de 20 m3 por
                metro de altura (160/8); ao passo que o
                tanque com quatro metros (4 m) de
                altura apresenta uma capacitância de 40
                m3 por metro de altura (160/4).
                Deve-se, portanto, identificar sempre a
                capacitância com o tipo de energia ou
                com o tipo dos materiais envolvidos.

José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




                    Tempo Morto




Quanto maior o tempo morto, mais difícil é o controle.


                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Tempo Morto
          ... também chamado tempo de transporte – é o atraso verificado
          entre a ocorrência de uma alteração no processo e a sua
          percepção pelo elemento de medição.

                                               O tempo morto ocorre no
                                               transporte de massa ou energia
                                               através de um dado percurso.
                                               O comprimento do percurso e a
                                               velocidade de propagação da massa
                                               ou da energia definem o tempo
                                               morto.



                           José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




             Tipos Básicos de Processo
-Quanto a capacidade de se controlar sem auxílio externo
-Quanto a habilidade de amortecer os distúrbios que aparece

  1) AUTO REGULANTE

  2) INTEGRANTE

  3) RUN AWAY (muito instável)



                           José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




             Tipos Básicos de Processo

   AUTO REGULANTE

   -   Possui uma espécie de controle interno, inerente a ele.

   -   Possui um amortecimento, de modo que ele se regula
       automaticamente.

   -   Fácil de ser controlado.


                           José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Auto-regulante - estável




                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




         Auto-regulante - exemplo




                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




         Tipos Básicos de Processo
INTEGRANTE

-Não atinge um valor limite estável, quando se aplica um
degrau unitário na sua entrada.

-Sua saída varia conforme uma rampa ascendente;

-Não pode ser deixado sem controle por um longo tempo.

-Existe um único ponto de equilíbrio entre entrada e saída.
                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Integrante - instável




                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




              Integrante - instável




                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




         Tipos Básicos de Processo
RUN AWAY (muito instável)

- Até um certo ponto da Variável Principal, seu comporta-
mento se assemelha a um processo Auto-regulante.
Daí em diante vai se tornando cada vez mais instável.

-Não pode ser deixado sem controle.

- Existe um único ponto de equilíbrio entre entrada e saída.

-Apresenta uma curva com mudança de concavidade (tem
ponto de inflexão)   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Run Away – muito instável




      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2




      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
Obrigado pela atenção !!!
Contatos
   joselamartine@yahoo.com.br
   lamartine@cefetba.br


Visite nosso grupo
http://br.groups.yahoo.com/group/joselamartine/
http://www.4shared.com/dir/3388205/2d4b017f/Instrumentacao.html



                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2

Mais conteúdo relacionado

Destaque

NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochure
NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochureNSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochure
NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochureRachel Benbrook
 
Precentacion de españa
Precentacion de españaPrecentacion de españa
Precentacion de españaMaraCalderon7A
 
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º D
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º DUso responsável da Internet - Luisa - 5º D
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º DJean Carvalho
 
O palacio de schonbrunn - viena - austria
O palacio de schonbrunn - viena - austriaO palacio de schonbrunn - viena - austria
O palacio de schonbrunn - viena - austriaPupi Crystel
 
Pra Fazer Com Os Amigos
Pra Fazer Com Os AmigosPra Fazer Com Os Amigos
Pra Fazer Com Os AmigosJean Carvalho
 
Cost classification solution
Cost classification solutionCost classification solution
Cost classification solutionChaku
 
Presentacion biodiversidad
Presentacion  biodiversidadPresentacion  biodiversidad
Presentacion biodiversidadNini Torres
 
Una bella casita
Una bella casitaUna bella casita
Una bella casitakmbiaso
 
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011Pedro Caramez
 
Brote nosocomial varicela
Brote nosocomial varicelaBrote nosocomial varicela
Brote nosocomial varicelaAnna Yeah
 
Gestión G.
Gestión G.Gestión G.
Gestión G.oni83
 

Destaque (13)

La comunicacion carlos olier
La comunicacion carlos olierLa comunicacion carlos olier
La comunicacion carlos olier
 
NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochure
NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochureNSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochure
NSEA FINAL SalmonInTheNearshore brochure
 
Precentacion de españa
Precentacion de españaPrecentacion de españa
Precentacion de españa
 
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º D
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º DUso responsável da Internet - Luisa - 5º D
Uso responsável da Internet - Luisa - 5º D
 
O palacio de schonbrunn - viena - austria
O palacio de schonbrunn - viena - austriaO palacio de schonbrunn - viena - austria
O palacio de schonbrunn - viena - austria
 
Pra Fazer Com Os Amigos
Pra Fazer Com Os AmigosPra Fazer Com Os Amigos
Pra Fazer Com Os Amigos
 
Cost classification solution
Cost classification solutionCost classification solution
Cost classification solution
 
Presentacion biodiversidad
Presentacion  biodiversidadPresentacion  biodiversidad
Presentacion biodiversidad
 
Trabajo de tecnologia
Trabajo de tecnologiaTrabajo de tecnologia
Trabajo de tecnologia
 
Una bella casita
Una bella casitaUna bella casita
Una bella casita
 
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011
Webinar Linkedin Series 3 - Linkedin Empresas - 9 junho 2011
 
Brote nosocomial varicela
Brote nosocomial varicelaBrote nosocomial varicela
Brote nosocomial varicela
 
Gestión G.
Gestión G.Gestión G.
Gestión G.
 

Semelhante a 2 parametros fixos-lamartine(ppt3) (11)

7 controle multivariavel (ppt3) - em construcao
7 controle multivariavel (ppt3) - em construcao7 controle multivariavel (ppt3) - em construcao
7 controle multivariavel (ppt3) - em construcao
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
4 acoes de controle pid-lamartine(ppt3)
4 acoes de controle pid-lamartine(ppt3)4 acoes de controle pid-lamartine(ppt3)
4 acoes de controle pid-lamartine(ppt3)
 
Introdução ao Controle Automático.ppt
Introdução ao Controle Automático.pptIntrodução ao Controle Automático.ppt
Introdução ao Controle Automático.ppt
 
3 malhas de controle-lamartine(ppt3)
3 malhas de controle-lamartine(ppt3)3 malhas de controle-lamartine(ppt3)
3 malhas de controle-lamartine(ppt3)
 
Asep1 2016.1
Asep1 2016.1Asep1 2016.1
Asep1 2016.1
 
Instrumentação em Controle de processos
 Instrumentação em Controle de processos  Instrumentação em Controle de processos
Instrumentação em Controle de processos
 
Juntas de Expansão - Tubulações Industriais - Rio Oil & Gas 2008
Juntas de Expansão - Tubulações Industriais - Rio Oil & Gas 2008Juntas de Expansão - Tubulações Industriais - Rio Oil & Gas 2008
Juntas de Expansão - Tubulações Industriais - Rio Oil & Gas 2008
 
Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17
 
Elementos Finais de Controle
Elementos Finais de ControleElementos Finais de Controle
Elementos Finais de Controle
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 

Último

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

2 parametros fixos-lamartine(ppt3)

  • 1. CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS PARÂMETROS FIXOS; - TIPOS DE COMPORTAMENTO. - Autor: José Lamartine de A. L. Neto Atualização 12-10-2008 Professor das disciplinas “Controle de Variáveis Industriais” e “Controle Avançado de Processos Industriais” do curso técnico de Automação Industrial do CEFET-BA Parâmetros Fixos do Processo -Resistência -Capacitância -Tempo Morto José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Resistência Resistência – São as partes do processo que resistem a uma transferência de energia ou de material. Exemplos: - A inclusão de um poço aumenta em muito o atraso de tempo do elemento primário (sensor). Sempre que possível, recomenda-se evitar a utilização de qualquer dispositivo que diminua a velocidade de resposta do elemento primário. No medidor de temperatura tipo Bourdon, a resistência ao fluxo de fluído no tubo capilar provoca um atraso de tempo. Por essa razão se deve evitar grandes comprimentos de tubo capilar. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 2. Resistência Exemplos: -Nos sistemas de comando/controle hidráulico ou pneumático também temos um atraso de tempo, provocado pela resistência ao fluxo de fluído na tubulação entre o elemento primário e o transmissor. Por essa razão, entre esses elementos a tubulação deve ser a mais curta possível. -Nas válvulas de controle a inércia física e os atritos da haste, obturador e sede provocam atraso de tempo. Para diminuir esse problema é necessário manter o elemento final de controle em ótimas condições por meio de uma manutenção cuidadosa e utilizar posicionador. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Resistência É igual a relação entre saída sobre entrada, ou seja, Variável Principal sobre Variável Manipulada; Na resistência elétrica R=ddp/Coulombs/seg, ou seja, como C/s=I, então R=V/I A resistência hidráulica fica sendo a relação entre a pressão diferencial no ponto de resistência dividido pela vazão que passa pelo local a resistência, ou seja: R=∆P/Q (m/m3/s) José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Capacitância ... é a medida de habilidade de um processo reter uma quantidade de energia ou material, por unidade de quantidade de alguma variável de referência. -A capacitância atenua os distúrbios do processo. -A capacitância é uma característica dinâmica do processo e capacidade é uma característica volumétrica do processo. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 3. Capacitância Na figura, os dois tanques de formatos diferentes, mas com a mesma capacidade volumétrica (160 m3). Cada tanque possui uma capacitância diferente, baseada na altura do líquido. O tanque com oito metros (8 m) de altura possui uma capacitância volumétrica de líquido de 20 m3 por metro de altura (160/8); ao passo que o tanque com quatro metros (4 m) de altura apresenta uma capacitância de 40 m3 por metro de altura (160/4). Deve-se, portanto, identificar sempre a capacitância com o tipo de energia ou com o tipo dos materiais envolvidos. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 4. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Tempo Morto Quanto maior o tempo morto, mais difícil é o controle. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 5. Tempo Morto ... também chamado tempo de transporte – é o atraso verificado entre a ocorrência de uma alteração no processo e a sua percepção pelo elemento de medição. O tempo morto ocorre no transporte de massa ou energia através de um dado percurso. O comprimento do percurso e a velocidade de propagação da massa ou da energia definem o tempo morto. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Tipos Básicos de Processo -Quanto a capacidade de se controlar sem auxílio externo -Quanto a habilidade de amortecer os distúrbios que aparece 1) AUTO REGULANTE 2) INTEGRANTE 3) RUN AWAY (muito instável) José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Tipos Básicos de Processo AUTO REGULANTE - Possui uma espécie de controle interno, inerente a ele. - Possui um amortecimento, de modo que ele se regula automaticamente. - Fácil de ser controlado. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 6. Auto-regulante - estável José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Auto-regulante - exemplo José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Tipos Básicos de Processo INTEGRANTE -Não atinge um valor limite estável, quando se aplica um degrau unitário na sua entrada. -Sua saída varia conforme uma rampa ascendente; -Não pode ser deixado sem controle por um longo tempo. -Existe um único ponto de equilíbrio entre entrada e saída. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 7. Integrante - instável José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Integrante - instável José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 Tipos Básicos de Processo RUN AWAY (muito instável) - Até um certo ponto da Variável Principal, seu comporta- mento se assemelha a um processo Auto-regulante. Daí em diante vai se tornando cada vez mais instável. -Não pode ser deixado sem controle. - Existe um único ponto de equilíbrio entre entrada e saída. -Apresenta uma curva com mudança de concavidade (tem ponto de inflexão) José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 8. Run Away – muito instável José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
  • 9. Obrigado pela atenção !!! Contatos joselamartine@yahoo.com.br lamartine@cefetba.br Visite nosso grupo http://br.groups.yahoo.com/group/joselamartine/ http://www.4shared.com/dir/3388205/2d4b017f/Instrumentacao.html José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2