1. A LEITURA PROTOCOLADA COMO ESTRATÉGIA NA COMPREENSÃO DE
GÊNEROS TEXTUAIS
Kleiman (2002) revela que: “Muitos professores afirmam que seus alunos não gostam
de ler e, ao terminarem de ler um texto, não conseguem compreendê-lo”. Tal situação
ocorre, a nosso ver, em função da falta de estratégias de leitura. É decorrente também da
maneira pela qual é apresentada a leitura para esses alunos por muitas vezes superficial,
sem definição de objetivos. Nesse processo, o papel do professor é motivar, orientar o
aluno na busca de compreensão de um texto para a formação de um leitor autônomo
(Solé, 1998). O presente trabalho é vinculado ao Programa PIBID/CAPES, subprojeto
Letras Língua Materna, da UNIPAMPA/Jaguarão, tem como objetivo auxiliar o aluno
no acionamento dos conhecimentos prévios; orientá-lo na busca de estratégias para
compreensão de textos; bem como contribuir na formação de um leitor proficiente. Para
isso sugerimos a técnica da leitura protocolada (Coscarelli, 2009), atividade que envolve
a produção de inferências, fazendo com que haja uma interação entre aluno, texto e
autor. Elaboramos um estudo piloto para uma turma do 8º ano de uma escola municipal
da cidade de Jaguarão, composta por quinze alunos. A crônica foi o gênero escolhido
porque possui uma linguagem acessiva e trata de assuntos cotidianos. O procedimento
durou duas aulas: primeiro fizemos perguntas sobre o autor, suas obras e apresentamos
um documentário sobre sua biografia; no segundo momento, segmentamos o texto, a
fim de que os alunos pudessem criar hipóteses. Podemos observar através da atividade a
motivação dos alunos para continuar a leitura a fim de saber se suas hipóteses
levantadas se confirmavam. Acreditamos que o resultado foi significativo,
principalmente porque a produção textual decorrente da atividade demonstrou que os
alunos compreenderam a ideia central do texto.
Palavras-chave: leitura, gêneros textuais, crônica.
2. Esse resumo ficou mais claro e melhor.
Acho que esse será aceito, o outro acho um pouco difícil;
abraços, Luís