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Pesquisa Qualitativa
Prof. Doutor Marco Conejero
Análise de Conteúdo Clássica
( Bauer, 2004)
Cap VIII do livro: Pesquisa qualitativa com texto,
imagem e som: um manual prático
Jesus Alexsandro Alves Rosa
Antonio João de Oliveira Vianna Junior
Análise de Conteúdo Clássica:
Uma Revisão ( Bauer, 2004)
Martin W. Bauer
Professor de Psicologia Social na LSE
London School Of Economics and Political
Science
Análise de Conteúdo
Método objetivo e sistemático de análise de texto,
desenvolvido dentro das ciências sociais empíricas
Dados codificados através de tratamento estatístico
das unidades e trazem nova informação do texto
( irreversibilidade )
Objetiva a subjetividade
Reduz a complexidade de uma coleção de textos
Análise de Conteúdo
Reconstrução em duas dimensões:
Sintática: foco nos transmissores de sinais – escolhas
gramaticais e estilísticas trazem indicações do autor e do
público.
Semântica: foco na relação entre sinais e o sentido
(denotativo / conotativo)
6 Delineamentos de Pesquisa
(Krippendorff)
Descritiva: frequência das características codificadas
no texto
Normativa: comparações com padrões
Trans-seccionais: comparação empírica de textos de
diferentes contextos
Longitudinais: mesmo contexto por mais tempo
Indicadores Culturais: muitos contextos por muitos anos
Paralelas: análises longitudinais combinadas com outros
dados longitudinais, como a pesquisa de opinião
Tipos de unidades de amostragem e
registro:
Unidades Físicas: livros, cartas, programas de TV
Unidades Sintáticas: blocos sólidos de texto
Unidades Proposicionais: núcleos lógicos de frases
Unidades temáticas ou semânticas: textos sujeitos
a juízo humano
Representatividade, Tamanho da Amostragem e
Unidade da Amostragem
Fases da Análise de Conteúdo:
Categorização
Cada unidade deve se ajustar a um código
Cada código, no referencial, possui um único
número finito de valores de código
O processo de codificação pode ser feito à mão
ou de forma computadorizada
CAPI/CATI , NUD*IST/ATLAS.ti
Vídeo
Qualidade na análise de conteúdo:
Uma boa análise de corpus de texto deve ser
julgada pelo resultado, mas não somente isso.
Preocupações-chave: Fidedignidade e validade
( psicometria )
Coerência e Transparência ( Bauer )
Coerência:
É a beleza de um referencial de codificação
( valor estético )
Referencial de codificação gracioso é
internamente coerente e simples, onde os códigos
fluem de um único princípio
Provém de idéias superiores, que trazem ordem ao
referencial de codificação
Transparência:
Referencial de codificação, apresentado como um
folheto ( guia p/ codificadores / documento de
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entre codificadores em uma escala de 0 (não
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inclusive históricos
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unidades de análise ( citações for a de contexto podem
ser enganadoras )
Inexistência de arquivo de dados para armazenar e
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Conexão Prática
Fonte: Trabalho apresentado por Marcellus Henrique Rodrigues Bastos e Ualison Rebula
de Oliveira no XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia com título: “Análise
de discurso e análise de conteúdo: Um breve levantamento bibliométrico de suas
aplicações nas ciências sociais aplicadas”
Fonte: Trabalho apresentado por Marcellus Henrique Rodrigues Bastos e Ualison Rebula
de Oliveira no XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia com título: “Análise
de discurso e análise de conteúdo: Um breve levantamento bibliométrico de suas
aplicações nas ciências sociais aplicadas”
Artigo Científico
IRIGARAY, Hélio Arthur Reis; VERGARA, Sylvia Constant; ARAUJO, Rafaela
Garcia. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O QUE REVELAM
OS RELATÓRIOS SOCIAIS DAS EMPRESAS. Organ. Soc., Salvador , v. 24, n.
80, p. 73-88, mar. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1984-92302017000100073&lng=pt&nrm=iso>. acessos
em 22 abr. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1984-9230804.
Qualis Capes: A2
Publicação: Mar/2017
Hélio Arthur Reis Irigaray - Doutor pela FGV/EAESP. Professor-adjunto na
FGV/EBAPE
Sylvia Constant Vergara - Doutora em Educação pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro – Faculdade de Educação. Professora titular na FGV/EBAPE
Rafaela Garcia Araujo - Mestre em Gestão Empresarial pela FGV/EBAPE.
Professora convidada na FGV/IDE
Objetivo: Análise de empresas listadas na bolsa de valores brasileira, de
forma a interpretar o que estas empresas entendem por Responsabilidade
Social Corportativa (RSC).
Dados: Foram coletadas informações sobre os discursos oficiais dessas
organizações nos documentos publicados em relatórios anuais disponíveis
ao público, nomeadamente, os Relatórios de Sustentabilidade, os Sociais,
os Balanços Sociais, os Relatórios Anuais e, finalmente, os da
Administração.
100 Empresas analisadas ( maior valor de mercado na Bolsa de Valores)
1º Categorização Aplicada
Com relação ao entendimento acerca da Responsabilidade Social
Corporativa:
Entendimento Amplo
Entendimento Restrito
Entendimento Confuso
2º Categorização Aplicada
Com relação ao entendimento acerca da amplitude das práticas com RSC:
Amplitude das Práticas Alta
Amplitude das Práticas Média
Amplitude das Práticas Baixa
A categoria Amplitude das Práticas Alta = empresas que investem em
ações e projetos externos e internos;
Amplitude das Práticas Média = são aquelas cujo foco dos investimentos
de RSC é nas ações internas, com algumas iniciativas em projetos externos.
Amplitude das Práticas Baixa = composta pelas organizações que
apresentaram somente investimentos em práticas e ações internas.
Referências:
ANDREN, X. (1981). Reliability and Content Analysis. In: K.E. RO- SENGREN
(ed.). Advances in Content Analysis. Beverly Hills, CA: Sage, p. 43-67.
BAUER, M.W. (1998a). Guidelines for Sampling and Content Analysis. In: J.
BASTOS,M.H.R. & DE OLIVEIRA, U.R. Análise de discurso e análise de conteúdo:
Um breve levantamento bibliométrico de suas aplicações nas ciências sociais
aplicadas In XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2015, Resende-RJ.
DURANT, M.W. BAUER & G. GASKELL (eds.). Biotechnology in the Public
Sphere. London: Science Museum, p. 276-98.
BAUER, M. (1998b). The Medicalisation of Science News- from the Rocket-scalpel
to the Gene-meteorite Complex, Social Science Infor- mation, 37: 731-51.
BAUER M.W. & GASKELL, G. (1999). Towards a Paradigm for Social
Representations Research,journal for the Themy of Social Behavior, 29 (2): p. 63-86.
BAUER, M. et al. (1995). Science and Technology in the British Press, 1946-1990,
Referências:
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Stuttgart: Gustav Fischer.
DURANT, J., BAUER, M.W. & GASKELL, G. (eds.) (1 998). Biotechno- logy in
the Public Sphere. London: Science Museum.
ECO, U. (1994). Apocalypse Postponed: Does the Audience have Bad Effects on
Television? Bloomington. In: Indiana University Press, p. 87-102.
FIELDING, N.G. & LEE, R.M. (1 998). Computer Analysis and Qualitative
Research. London: Sage.
FRANKS, B. (1999). Types ofCategories in the Analysis ofContent. In:
BAUER, M. (ed.). Papers in Social Research Methods- Qualitative Series,
vol. 6, London: LSE Methodology Institute.
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Developments zn Sczentific Theories and Computer Techniques. New York, NY:
Wiley, p.123-32.
GROSS, A. (1990). The Rhetoric of Science. Cambridge, MA: Harvard University
Press.
HOLSTI, O.R. (1968). Content Analysis. In: G. LINDZEY & E. ARONSON (eds.),
Handbook ofSocial Psychology. Reading, MA: Addi- son-Wesley, p. 596-692.
- (1 969). Content Analysis for the Social Sciences and Humanities. Reading, MA:
Addison-Wesley.
IRIGARAY, Hélio Arthur Reis; VERGARA, Sylvia Constant; ARAUJO, Rafaela
Garcia. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O QUE REVELAM
OS RELATÓRIOS SOCIAIS DAS EMPRESAS. Organ. Soc., Salvador , v. 24, n.
80, p. 73-88, mar. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1984-92302017000100073&lng=pt&nrm=iso>. acessos
em 22 abr. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1984-9230804.
Referências:
JANOWITZ, M. (1976). Content Analysis and the Study ofSocio-politi- cal
Change,journal ofCmnmunication, 26: 10-21.
KAPLAN, A. (1 943). Content Analysis and the Theory of Signs, Philo- sophy
ofScience, 10: 230-247.
K R A C A U E R , S. (1 9 5 2 ) . T h e C h a l l e n g e o f Q u a l i t a t i v e C o n t e
n t A n a l y s i s , Public Opinion Quarterly, 16: 631-42.
KRIPPENDORFF, K. (1980). Content Analysis: an Introduction to its Me-
thodology. London: Sage.
- (1994). On Reliability of Unitizing Continuous Data, Sociological Methodology,
25: 47-76.
LINDKVIST, K. (1981). Approaches to Textual Analysis. In: K.E. ROSEN- GREN
(ed.),Advances in Content Analysis. London: Sage, p. 23-41.
McQUAIL, D. (1977). Analysis ofNewspaper Content. Royal Commission on the
Press, Research series 4. London: HMSO.
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MERTEN, K. (1995). Inhaltsanalyse, 2nd erweiterte Auflage. Opladen:
Westdeutscher.
MARKOFF]., SHAPIRO, G. & WEITMAN, S.R. (1974). Toward the Integration of
Content Analysis and General Methodology. In: D.R.
HEISE (ed.). Sociological Methodology 1975. San Francisco, CA: Jos- sey-Bass, p.
1-58.
NAMENWIRTH, J.Z. & WEBER, R.P. (1987). Cultural Dynamics. Win- chester
MA: Allen & Unwin.
NEISBITT, J. (1976). The Trend Report: A Quarterly Forecast and Evaluati- on
ofBusiness and Social Developments. Washington DC: Center for Po- licy Process.
NEUMANN, W.R. (1989). Parallel Content Analysis: Old Paradigms and New
Proposals, Public Communication and Behavior, 2: 205-89.
Referências:
NISSAN, E. & SCHMIDT, K. (eds.) (1995). Frorn Information to Knowled- ge:
Conceptual and Content Analysis by Computer. Oxford: Intellect.
NORTH, R.C. et al. (1963). Content Analysis: a Handbook with Applications for the
Study ofInternational Crisis. Evanston, IL: Northwestern Univer-
sity Press.
PAISLEY, W.J. (1969). Title of the Paisley Chapter. In: G. GERBNER, O.R. et al.
(eds.). The Analysis ofCommunication Contents: Developments in Scientific Theories
and Computer Techniques. New York, NY: Wiley.
SCOTT, W.A. (1955). The Reliability of Content Analysis: the Case of Nominal
Scale Coding, Public Opinion Quarterly, 19: 321-2.
SPEED, G. (1893). Do Newspapers Now Give the News?, Forum, 15: 705-11.
STEMPEL, G.H. (1952). Sample Size for Classifying Subject Matter in Dailies:
Research in Brief,journalism Quarterly, 29: 333-4.
STONE, P.J. et al. (1966). The General Inquirer: a Computer Approach to
Content Analysis. Cambridge, MA: MIT Press.
Referências:
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University Press.
WEBB, E.J., CAMPBELL, D.T., et al. (1966). Unobtrusive Measures: Non-
reactive Research in Social Sciences. Chicago: Rand-McNally.
WEBER, M. (1965 [1911]). Sociologie des Zeitungswesen. In: A. SIL-
VERMANN (ed.). Reader Massen Komunikation, Band I Bielefeld, p. 34-41.
WEBER, R.P. (1985). Basic Content Analysis. Beverly Hills, CA: Sage.

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  • 1. Pesquisa Qualitativa Prof. Doutor Marco Conejero Análise de Conteúdo Clássica ( Bauer, 2004) Cap VIII do livro: Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático Jesus Alexsandro Alves Rosa Antonio João de Oliveira Vianna Junior
  • 2. Análise de Conteúdo Clássica: Uma Revisão ( Bauer, 2004) Martin W. Bauer Professor de Psicologia Social na LSE London School Of Economics and Political Science
  • 3. Análise de Conteúdo Método objetivo e sistemático de análise de texto, desenvolvido dentro das ciências sociais empíricas Dados codificados através de tratamento estatístico das unidades e trazem nova informação do texto ( irreversibilidade ) Objetiva a subjetividade Reduz a complexidade de uma coleção de textos
  • 4. Análise de Conteúdo Reconstrução em duas dimensões: Sintática: foco nos transmissores de sinais – escolhas gramaticais e estilísticas trazem indicações do autor e do público. Semântica: foco na relação entre sinais e o sentido (denotativo / conotativo)
  • 5. 6 Delineamentos de Pesquisa (Krippendorff) Descritiva: frequência das características codificadas no texto Normativa: comparações com padrões Trans-seccionais: comparação empírica de textos de diferentes contextos Longitudinais: mesmo contexto por mais tempo Indicadores Culturais: muitos contextos por muitos anos Paralelas: análises longitudinais combinadas com outros dados longitudinais, como a pesquisa de opinião
  • 6. Tipos de unidades de amostragem e registro: Unidades Físicas: livros, cartas, programas de TV Unidades Sintáticas: blocos sólidos de texto Unidades Proposicionais: núcleos lógicos de frases Unidades temáticas ou semânticas: textos sujeitos a juízo humano Representatividade, Tamanho da Amostragem e Unidade da Amostragem
  • 7. Fases da Análise de Conteúdo:
  • 8. Categorização Cada unidade deve se ajustar a um código Cada código, no referencial, possui um único número finito de valores de código O processo de codificação pode ser feito à mão ou de forma computadorizada CAPI/CATI , NUD*IST/ATLAS.ti
  • 10. Qualidade na análise de conteúdo: Uma boa análise de corpus de texto deve ser julgada pelo resultado, mas não somente isso. Preocupações-chave: Fidedignidade e validade ( psicometria ) Coerência e Transparência ( Bauer )
  • 11. Coerência: É a beleza de um referencial de codificação ( valor estético ) Referencial de codificação gracioso é internamente coerente e simples, onde os códigos fluem de um único princípio Provém de idéias superiores, que trazem ordem ao referencial de codificação
  • 12. Transparência: Referencial de codificação, apresentado como um folheto ( guia p/ codificadores / documento de pesquisa ) Inclui: Lista sumária de todos os códigos Distribuição de frequência para cada código Explicação com respeito ao problema da fidedignidade do codificador
  • 13. Fidedignidade Concordância entre intérpretes Apresenta índices que medem a concordância entre codificadores em uma escala de 0 (não concordância) a 1 (plena concordância) , ponderados com relação à probabilidade  ≠ Perfeita fidedignidade ( Julgamento humano ) Dependência com a Qtd de treinamento, da definição das categorias, da complexidade do ref de codificação e dos materiais
  • 14. Validação Se refere até que grau o resultado representa corretamente o texto, ou seu contexto Tipos: Validade semântica Validade da amostragem Validade preditiva Validade de constructo
  • 15. Forças da AC Sistemática e pública Utiliza dados brutos Pode lidar com grande quantidades de dados, inclusive históricos Conjunto de procedimentos maduros e bem documentados
  • 16. Fraquezas da AC Inexatidões de interpretação, devido à separação de unidades de análise ( citações for a de contexto podem ser enganadoras ) Inexistência de arquivo de dados para armazenar e tornar acessível os dados brutos para análise secundária.
  • 17.
  • 19. Fonte: Trabalho apresentado por Marcellus Henrique Rodrigues Bastos e Ualison Rebula de Oliveira no XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia com título: “Análise de discurso e análise de conteúdo: Um breve levantamento bibliométrico de suas aplicações nas ciências sociais aplicadas”
  • 20. Fonte: Trabalho apresentado por Marcellus Henrique Rodrigues Bastos e Ualison Rebula de Oliveira no XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia com título: “Análise de discurso e análise de conteúdo: Um breve levantamento bibliométrico de suas aplicações nas ciências sociais aplicadas”
  • 21. Artigo Científico IRIGARAY, Hélio Arthur Reis; VERGARA, Sylvia Constant; ARAUJO, Rafaela Garcia. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O QUE REVELAM OS RELATÓRIOS SOCIAIS DAS EMPRESAS. Organ. Soc., Salvador , v. 24, n. 80, p. 73-88, mar. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1984-92302017000100073&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 abr. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1984-9230804. Qualis Capes: A2 Publicação: Mar/2017 Hélio Arthur Reis Irigaray - Doutor pela FGV/EAESP. Professor-adjunto na FGV/EBAPE Sylvia Constant Vergara - Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – Faculdade de Educação. Professora titular na FGV/EBAPE Rafaela Garcia Araujo - Mestre em Gestão Empresarial pela FGV/EBAPE. Professora convidada na FGV/IDE
  • 22. Objetivo: Análise de empresas listadas na bolsa de valores brasileira, de forma a interpretar o que estas empresas entendem por Responsabilidade Social Corportativa (RSC). Dados: Foram coletadas informações sobre os discursos oficiais dessas organizações nos documentos publicados em relatórios anuais disponíveis ao público, nomeadamente, os Relatórios de Sustentabilidade, os Sociais, os Balanços Sociais, os Relatórios Anuais e, finalmente, os da Administração.
  • 23. 100 Empresas analisadas ( maior valor de mercado na Bolsa de Valores) 1º Categorização Aplicada Com relação ao entendimento acerca da Responsabilidade Social Corporativa: Entendimento Amplo Entendimento Restrito Entendimento Confuso
  • 24.
  • 25.
  • 26. 2º Categorização Aplicada Com relação ao entendimento acerca da amplitude das práticas com RSC: Amplitude das Práticas Alta Amplitude das Práticas Média Amplitude das Práticas Baixa A categoria Amplitude das Práticas Alta = empresas que investem em ações e projetos externos e internos; Amplitude das Práticas Média = são aquelas cujo foco dos investimentos de RSC é nas ações internas, com algumas iniciativas em projetos externos. Amplitude das Práticas Baixa = composta pelas organizações que apresentaram somente investimentos em práticas e ações internas.
  • 27.
  • 28. Referências: ANDREN, X. (1981). Reliability and Content Analysis. In: K.E. RO- SENGREN (ed.). Advances in Content Analysis. Beverly Hills, CA: Sage, p. 43-67. BAUER, M.W. (1998a). Guidelines for Sampling and Content Analysis. In: J. BASTOS,M.H.R. & DE OLIVEIRA, U.R. Análise de discurso e análise de conteúdo: Um breve levantamento bibliométrico de suas aplicações nas ciências sociais aplicadas In XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2015, Resende-RJ. DURANT, M.W. BAUER & G. GASKELL (eds.). Biotechnology in the Public Sphere. London: Science Museum, p. 276-98. BAUER, M. (1998b). The Medicalisation of Science News- from the Rocket-scalpel to the Gene-meteorite Complex, Social Science Infor- mation, 37: 731-51. BAUER M.W. & GASKELL, G. (1999). Towards a Paradigm for Social Representations Research,journal for the Themy of Social Behavior, 29 (2): p. 63-86. BAUER, M. et al. (1995). Science and Technology in the British Press, 1946-1990,
  • 29. Referências: BUEHLER, K. (1 934). Sprachtheorie. Die Darstellungsfunktion der Spra- che. Stuttgart: Gustav Fischer. DURANT, J., BAUER, M.W. & GASKELL, G. (eds.) (1 998). Biotechno- logy in the Public Sphere. London: Science Museum. ECO, U. (1994). Apocalypse Postponed: Does the Audience have Bad Effects on Television? Bloomington. In: Indiana University Press, p. 87-102. FIELDING, N.G. & LEE, R.M. (1 998). Computer Analysis and Qualitative Research. London: Sage. FRANKS, B. (1999). Types ofCategories in the Analysis ofContent. In: BAUER, M. (ed.). Papers in Social Research Methods- Qualitative Series, vol. 6, London: LSE Methodology Institute.
  • 30. Referências: GERBNER, G. ~tal._(ed~.)(1969). The Analysis ofCommunication Contents: Developments zn Sczentific Theories and Computer Techniques. New York, NY: Wiley, p.123-32. GROSS, A. (1990). The Rhetoric of Science. Cambridge, MA: Harvard University Press. HOLSTI, O.R. (1968). Content Analysis. In: G. LINDZEY & E. ARONSON (eds.), Handbook ofSocial Psychology. Reading, MA: Addi- son-Wesley, p. 596-692. - (1 969). Content Analysis for the Social Sciences and Humanities. Reading, MA: Addison-Wesley. IRIGARAY, Hélio Arthur Reis; VERGARA, Sylvia Constant; ARAUJO, Rafaela Garcia. RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: O QUE REVELAM OS RELATÓRIOS SOCIAIS DAS EMPRESAS. Organ. Soc., Salvador , v. 24, n. 80, p. 73-88, mar. 2017 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1984-92302017000100073&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 22 abr. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1984-9230804.
  • 31. Referências: JANOWITZ, M. (1976). Content Analysis and the Study ofSocio-politi- cal Change,journal ofCmnmunication, 26: 10-21. KAPLAN, A. (1 943). Content Analysis and the Theory of Signs, Philo- sophy ofScience, 10: 230-247. K R A C A U E R , S. (1 9 5 2 ) . T h e C h a l l e n g e o f Q u a l i t a t i v e C o n t e n t A n a l y s i s , Public Opinion Quarterly, 16: 631-42. KRIPPENDORFF, K. (1980). Content Analysis: an Introduction to its Me- thodology. London: Sage. - (1994). On Reliability of Unitizing Continuous Data, Sociological Methodology, 25: 47-76. LINDKVIST, K. (1981). Approaches to Textual Analysis. In: K.E. ROSEN- GREN (ed.),Advances in Content Analysis. London: Sage, p. 23-41. McQUAIL, D. (1977). Analysis ofNewspaper Content. Royal Commission on the Press, Research series 4. London: HMSO.
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  • 33. Referências: NISSAN, E. & SCHMIDT, K. (eds.) (1995). Frorn Information to Knowled- ge: Conceptual and Content Analysis by Computer. Oxford: Intellect. NORTH, R.C. et al. (1963). Content Analysis: a Handbook with Applications for the Study ofInternational Crisis. Evanston, IL: Northwestern Univer- sity Press. PAISLEY, W.J. (1969). Title of the Paisley Chapter. In: G. GERBNER, O.R. et al. (eds.). The Analysis ofCommunication Contents: Developments in Scientific Theories and Computer Techniques. New York, NY: Wiley. SCOTT, W.A. (1955). The Reliability of Content Analysis: the Case of Nominal Scale Coding, Public Opinion Quarterly, 19: 321-2. SPEED, G. (1893). Do Newspapers Now Give the News?, Forum, 15: 705-11. STEMPEL, G.H. (1952). Sample Size for Classifying Subject Matter in Dailies: Research in Brief,journalism Quarterly, 29: 333-4. STONE, P.J. et al. (1966). The General Inquirer: a Computer Approach to Content Analysis. Cambridge, MA: MIT Press.
  • 34. Referências: TOULMIN, S. (1957). The Uses ofArguments. Cambridge: Cambridge University Press. WEBB, E.J., CAMPBELL, D.T., et al. (1966). Unobtrusive Measures: Non- reactive Research in Social Sciences. Chicago: Rand-McNally. WEBER, M. (1965 [1911]). Sociologie des Zeitungswesen. In: A. SIL- VERMANN (ed.). Reader Massen Komunikation, Band I Bielefeld, p. 34-41. WEBER, R.P. (1985). Basic Content Analysis. Beverly Hills, CA: Sage.