O documento discute a inserção de Portugal nas redes transeuropeias de transporte. Aborda os objetivos do programa de redes transeuropeias de considerar infraestruturas rodoviárias e ferroviárias de alta velocidade. Também descreve os benefícios para Portugal de estar conectado às redes, como aumento do comércio e mobilidade e estímulo econômico.
3. INSERÇÃO DE PORTUGAL NAS
REDES TRANSEUROPEIAS
• Com a entrada de Portugal na CEE e a
posterior abertura das fronteiras, o
tráfego internacional tornou-se cada
vez mais importante.
• O Programa das Redes Transeuropeias
tem em conta os seguintes aspectos:
4. INSERÇÃO DE PORTUGAL NAS
REDES TRANSEUROPEIAS
a) Infraestruturas de transporte rodoviário,
com interconexões de estradas ou auto-
estradas, independentemente das
fronteiras;
b) A construção de uma rede ferroviária de
alta velocidade, com melhoria de ligações
entre redes próximas das regiões
fronteiriças e a concretização de grandes
eixos ferroviários transeuropeus.
5. QUAIS SÃO OS GRANDES OBJECTIVOS DA
ESTRATÉGIA EUROPEIA DOS
TRANSPORTES?
• 1 – Reequilibrar os diferentes modos de
transporte;
• 2 – Fomentar a Intermodalidade.
O Transporte Intermodal ou Combinado
surge nos dias de hoje, como uma
forma indispensável de rentabilização
dos vários modos de transporte.
7. QUAIS OS BENEFÍCIOS PARA PORTUGAL DA
APOSTA DA UE NAS REDES
TRANSEUROPEIAS?
• 1 – Diminuição das disparidades de
desenvolvimento entre Portugal e os
restantes países das UE.
• 2 – Maior mobilidade de pessoas e
mercadorias;
8. QUAIS OS BENEFÍCIOS PARA PORTUGAL DA
APOSTA DA UE NAS REDES
TRANSEUROPEIAS?
• 3 – Maior estímulo para a economia
nacional ( as trocas efectuam-se com
mais rapidez e com custos
relativamente baixos);
• 4 – Aumento das trocas comerciais
com os países europeus, com especial
relevância para a Alemanha e para a
Espanha.
9. INSERÇÃO DE PORTUGAL NAS REDES
TRANSEUROPEIAS - CONCLUSÃO
• O TRATADO DE ROMA visava a livre
circulação de pessoas e mercadorias, como
um dos pilares básicos do Mercado Comum.
• Essa liberdade era um elemento fundamental
para o desenvolvimento dos mercados e da
economia e ajudava à Coesão Económica e
social das regiões.
10. INSERÇÃO DE PORTUGAL NAS REDES
TRANSEUROPEIAS - CONCLUSÃO
• Como consequência desta realidade surgiu
a 3ª Política Comum chamada POLÍTICA
COMUM DOS TRANSPORTES - PCT
11. A POLÍTICA COMUM DOS
TRANSPORTES - PCT
• O programa da PCT prevê um conjunto
de medidas:
• 1 – REVITALIZAR o caminho de ferro;
• 2 – REFORÇAR a qualidade do transporte
rodoviário;
• 3 – PROMOVER o maior uso do
transporte marítimo e fluvial.
12. A POLÍTICA COMUM DOS
TRANSPORTES - PCT
• 4 – CONCILIAR o previsto crescimento do
transporte aéreo com o ambiente;
• 5 – CRIAR a Rede Transeuropeia de
transportes;
• 6 – PROMOVER o Transporte Intermodal;
13. A POLÍTICA COMUM DOS
TRANSPORTES - PCT
• 7 – REFORÇAR a segurança rodoviária;
• 8 – LEVAR a cabo uma política eficaz de
tarifas sobre os transportes;
• 9 – DESENVOLVER transportes urbanos
de qualidade;
14. A POLÍTICA COMUM DOS
TRANSPORTES - PCT
• 10 – DESENVOLVER investigação
dirigida à tecnologia do transporte.
• 11- ESTABELECER um enquadramento
legislativo compatível com a Globalização;
• 12 – DESENVOLVER objectivos
ambientais de médio e longo prazos para
um sistema de transportes durável.
15. OS OBJECTIVOS DA PCT
• CRIAÇÃO DE UMA REDE
TRANSEUROPEIA que integre as redes
de transporte rodoviários, ferroviários,
aéreos e marítimos.
• ARTICULAÇÃO das várias redes que
constituem a rede transeuropeia, evitando
estrangulamentos existentes em cada
uma delas.
16. OS OBJECTIVOS DA PCT
• CRIAÇÃO de UM ESPAÇO SEM
FRONTEIRAS;
• MELHORIA das LIGAÇÕES entre as
REGIÕES MAIS PERIFÉRICAS e as
REGIÕES CENTRAIS MAIS
DESENVOLVIDAS.
17. A PCT deu atenção a …
• 1 – Rede Rodoviária, para se ligarem
estradas e auto-estradas;
• 2 – Um aumento da interconexão com
outros modos de transporte,
promovendo o Transporte Intermodal.
18. A PCT deu atenção a …
• 3 – Rede Ferroviária, com a construção
de grandes eixos transeuropeus, como
a construção da rede de alta
velocidade;
• 4 – Transporte Aéreo, com a unificação
dos sistemas de controlo da navegação
aérea.
19. EM CONCLUSÃO …
• SÓ COM UMA REDE TRANSEUROPEIA:
• A UE será um espaço sem fronteiras,
onde todos os países se interligam
facilmente;
• Haverá um desenvolvimento mais
equilibrado e harmonioso das várias
regiões, com a eliminação e correcção
das assimetrias existentes.
20. QUANTO AOS TRANSPORTES
TERRESTRES…
• PORTUGAL e ESPANHA projectam a
construção de 4 corredores
rodoviários, ferroviários e
rodoferroviários de ligação à Europa.
22. QUANTO AO TRANSPORTE
MARÍTIMO …
• A utilização da via marítima no transporte
de mercadorias, é para a UE , uma
alternativa ao transporte rodoviário,
através das “Auto-estradas do Mar”.
23. AS AUTO-ESTRADAS DO MAR
SÃO:
• Corredores onde se efectua o transporte
de mercadorias intracomunitárias,
envolvendo pelo menos duas “áreas
costeiras marítimas” na Europa,
permitindo ultrapassar barreiras
geográficas como por exemplo os
Pirenéus, usando o transporte marítimo
a curta distância, como principal modo
de transporte.